Leticia @leticiageek 12/01/2024Isto fica feliz em ser útil!Eu definiria essa história em 3 palavras principais: reflexiva, inspiradora e inteligente!
Reflexiva sobre o dever que temos de aproveitar bem nossa vida; sobre como devemos apreciar todos os privilégios, prazeres, conquistas; sobre como temos sorte de ter a oportunidade de VIVER.
Inspiradora no sentido de sempre buscar conhecimento para evoluirmos; de nunca desistir e correr atrás do que realmente queremos, porque a luta e a liberdade valem a pena.
Inteligente por tudo o que mencionei acima; por em apenas 160 páginas, o autor ter conseguido transmitir toda a sensibilidade de Andrew, um personagem que no início é apresentado como um robô, mas que demonstra mais determinação que qualquer outro personagem.
Andrew sempre se sentiu deslocado. Ele busca durante a história inteira ser reconhecido, aprender coisas novas, ser independente e ter a sensação de "viver" e de ser livre de verdade.
De alguma maneira, Andrew tinha esses sentimentos e desejos dentro dele. Ele não tinha medo da morte, já que era imortal, mas de certa forma sofria, pois o preço da imortalidade começou a ser alto demais.
Deus criou o homem a sua imagem e semelhança; o homem cria o robô, que querendo ser a imagem e semelhança do homem (quer amar, sofrer, sonhar) acaba se tornando mais perfeito que ele e, rejeita a imortalidade (que é desejada pelo homem).
Eu sou apaixonada pelo filme com o saudoso Robin Williams no papel de Andrew. O livro não tem aquela parte de romance que o filme tem, mas toda a essência do personagem Andrew, permanece.
"Injusto você poder chorar e eu não.
Estou com uma dor terrível aqui dentro e não consigo demonstrar..."
"Prefiro morrer sabendo que estive com você do que passar toda uma eternidade vivo, mas sem você ao meu lado."