Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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Agnaldo 02/10/2021

A competição contra seu melhor eu
Foi uma leitura boa, tem bastante aspectos filosóficos, mas não vi nada diferente dos demais. Um dos grandes pontos é a questão da positividade e da individualidade. Ambos são bons se feitos de forma correta, caso contrário vai nos levar a exaustão, pressão, negatividade e outros pequenos detalhes que acumulados de forma errada vai fazer a gente se tornar um vulcão preste a entrar em erupção. Para mim todo conhecimento é bem vindo e esse livro foi muito interessante por mostrar a forma como o mundo mudou nesse século XXI.
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letssissio 24/03/2021

Ele repete umas 200 vezes a mesma coisa, dava pra resumir o livro em 50 pags. Mas mesmo assim é um livro ótimo pra quem quer refletir sobre a sociedade atual.
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DeniseSC 23/08/2022

Não devemos viver sempre tão cansados...
O livro me pegou desprevenida por apresentar uma escrita muito técnica e embasada sobre o assunto, o autor apresenta diversas fontes e pesquisar para colaborar com sua escrita, deixando o livro extremamente denso.
A sociedade do desenvolvimento é apresentada como ela é, sem atenuantes, como nos auto cobramos uma produtividade e flexibilidade que não é de forma alguma saudável. Nos venderam a imagem de que quanto mais capital tivermos, mais vida teríamos, de fato uma grande mentira.
A falsa sensação de liberdade, empreendedorismo econômico, nos faz trabalhar no limite, provocando burnout e depressão por não sermos "produtivos".
Além disso um ponto que me chamou atenção foi de como estamos exaustos, não apenas um cansaço passageiro ao fim de uma tarefa cumprida, estamos verdadeiramente esgotados.
No fim foi um tapa na cara para mim que tento ser produtiva e útil o máximo possível, por sentir que "estou perdendo tempo descansando", acredito que irei rever alguns hábitos graças a essa leitura e passar a me cobrar menos, aproveitando os momentos presentes.
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diennifercb 03/07/2023

Contemporaneidade narcisista e cansada
Fiz essa leitura para uma matéria da faculdade, e confesso que gostei, apesar de não ser um livro fluido e/ou que tem o estilo de construção narrativa que eu costumo gostar de consumir. Faz uma crítica bem pertinente ao sistema capitalista, tem uma boa carga filosófica, e traz inclusive articulações teóricas com a psicologia, então pode ser uma leitura de difícil acesso para quem não tem tanta familiaridade com essas áreas, mas eu diria que vale a pena a tentativa. Reflete muito sobre os modos de vida da contemporaneidade e o quanto isso tem colaborado para o nosso adoecimento individual e social, visto que são tantas as demandas a serem atendidas, que não cabem no nosso dia a dia, que acabam sendo geradoras de esgotamento e exaustão. Viramos máquinas e vivemos automatizados, e não temos tempo nem de procurar se existe um botão que nos faça desligar temporariamente. Como relatei no início, não é uma escrita fluida e leve, muito menos fácil, acredito que não seja um livro possível de sentar e ler de uma vez até o final, apesar de curto, porque se torna muito maçante. Também acho que o autor não desenvolve muitas questões e temáticas levantadas, o que dificulta uma reflexão um pouco mais profunda, e por vezes acaba repetindo várias coisas, o que até faz sentido se pensarmos sob a perspectiva de que o nosso sofrimento social está, de diversas formas, interligado em si.
Fabio 13/08/2023minha estante
Adorei a resenha Diennifer!
Parabéns!???




Yasmim Blackthorn 17/10/2021

Que livro!
"O mundo perdeu sua alma e sua fala, se tornou desprovido de qualquer som. O alarido da co municação sufoca o silêncio. A proliferação e massificação das coisas expulsa o vazio. As coisas superpovoam céu e terra. Esse univer so-mercadoria não é mais apropriado para se morar. Ele perdeu toda relação para com o divino, para com o sagrado, com o mistério, com o infinito, com o supremo, com o eleva do. Perdemos toda capacidade de admiração. Vivemos numa loja mercantil transparente, onde nós próprios, enquanto clientes transpa rentes, somos supervisionados e governados. Já é tempo de rompermos com essa casa mercan til. Já é hora de transformar essa casa mercantil novamente numa moradia, numa casa de fes tas, onde valha mesmo a pena viver."

Estava muito interessada na leitura e assim que comprei pesquisei um pouco mais. Acho que fiquei presa desde o início, mas a partir do capítulo 3 (Que virou o meu favorito) me prendi mais ainda. O final(a parte dos Anexos) também foi um parte bem importante do livro, na minha visão, e consegui compreender muito mais sobre o que foi mostrado no livro. Recomendo a quem quiser ler e estiver com dificuldade para começar que leia com auxílio de um Audiobook, na metade eu estava me perdendo no que o autor estava dizendo e começei o Audiobook e a leitura ficou mais fluida e mais apreciativa.
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Emmily 06/11/2023

"É uma sociedade dos cansados em sentido específico. Se a ?sociedade pentecostal? fosse sinônimo de sociedade futura, a sociedade por vir poderia chamar-se então sociedade do cansaço."
Esse livro tem a ver com a psicologia e muita filosofia, retrata o pre-moderno, e nos entender intencionalmente.
Carolina2406 06/11/2023minha estante
esse livro é muito bom




lu 25/06/2022

Minha primeira leitura desse livro que inicialmente fiz para ter mais argumentos na minha redação mas acabei aprendendo muito mais. Não entendi tudo, teve partes que realmente eu achei difícil entender por conta da variedade de nomes e conceitos que o autor usa mas a maioria eu entendi e fiquei até assustada por entender essa culpa que eu sinto por tá descansando um pouco com minha família invés de tá produzindo, estudando ou algo do tipo em pleno feriado. Muito boa a leitura!
Mendonça 25/06/2022minha estante
Concordo com vc. Entendi o redemoinho q a tecnologia nos envolve.


Mendonça 25/06/2022minha estante
Tem um documentário no YouTube em q o autor,vai exemplificando na vida cotidiana.




Aline.Zancani 07/08/2021

Reflexão sobre nossa sociedade
Este livro, apesar da linguagem às vezes rebuscada, provoca uma grande reflexão sobre nossa sociedade atual e sobre porque nos tornamos tão sucetíveis à doenças neuronais como depressão e síndrome de burnout.
Durante toda a narrativa faz comparações entre nossa atual sociedade de desempenho versus outros momentos da história.
Excelente livro!
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Gustavo 22/01/2022

Finalmente
Eu fui ler esse livro (que eu estava enrolando desde o ano passado) por conta de uma recomendação do meu professor de sociologia.
E assim, cara. Que livro maravilhoso. Eu realmente reconheço que muitas vezes há uma repetição de uma mesma ideia, talvez para que o leitor fixe essa informação, mas, isso acaba não atrapalhando para o primor da obra completa.

É um livro que eu vou deixar na minha biblioteca para ler mais e mais vezes, no decorrer do tempo. Porque uma vez só não é suficiente. O autor acaba propondo discussões e reflexões super interessantes acerca da nossa realidade.
E uma das coisas que eu achei super interessante é a metáfora com a doença que ele faz. E a maneira com que ele explica é bastante didática e compreensível. Então, eu realmente gostei bastante.

Para Sociedade do Cansaço, eu dou quatro estrelas e meia.
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Guilherme 26/09/2023

Perfeito
Primeiro quero falar da forma como Byung-Chul Han escreve: clara, direta, simples, de fácil entendimento, e mesmo quando exemplifica ou faz referências usa autores populares, e quando não, amacia para nosso entendimento. Dito isso, quero falar agora da tese desse livro que o autor apresenta a transição do tempo/mundo e nos mostra, não, nos alerta que nos tornamos "zumbis". O capitalismo venceu (independente de opinião política), mas junto com ele nos tornamos pessoas de "alto nível", não só profissionalmente mas pessoalmente, buscamos todo dia a excelência e assim nos tornamos "A sociedade do cansaço". Vale muito a pena a leitura.
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Cris 03/07/2021

Um tapa na cara pra quem trabalha com comunicação
Burnout? Essa palavra já era bastante conhecida por mim que estou há poucos 3 anos trabalhando nas agências de publicidade. Já vi profissionais sofrendo com Burnout e talvez até já fui vítima mas antes de saber de fato o que era (até porque só comecei a pesquisar sobre isso quando sofri com excesso de trabalho).
Além de criativa dentro de uma agência eu também sou criadora de conteúdo. O livro descreve perfeitamente o que os criadores de conteúdos, influencers e aqueles que empreendem na internet passam constantemente. Sem contar que também descreve sobre a positividade excessiva de alguns e de como isso afeta tanta gente.

Mas esse livro com certeza se encaixa em diversas áreas. Citei a minha porque é a que convivo, conheço e sei que passa por tudo isso. Muita coisa romantizada que de normal não tem nada! Mas seguimos?

São muitas questões que nem consigo explicar tudo aqui, mas deixo alguns trechos do livro que explicam um pouco esse pensamento:

?A autoexploração é muito mais eficiente que a exploração estranha, pois caminha de mãos dadas com o sentimento de liberdade.?

?A característica específica desse campo de trabalho é que cada um é ao mesmo tempo detento e guarda, vítima e algoz, senhor e escravo. Nós exploramos a nos mesmos.?

?A sociedade do desempenho é uma sociedade de autoexploração. O sujeito de desempenho exploda a si mesmo, até consumir-se completamente (burnout)?
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Csbarreto 17/05/2022

Para refletir...
Apesar de ser curto não é um livro tão fácil de assimilar, o autor usa uma linguagem carregada e traz uma teoria filosófica e psicanalítica, tentando explicar o porquê estamos vivendo nesse ciclo de hiperproducao, hiperpositividade que tem levado à exaustão e diversas neuroses. Fiquei esperando até 2/3 do livro pra que se chegasse ao cerne da questão, ao problema estrutural da sociedade e achei que a crítica foi feita superficialmente, mas vale a leitura.
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Paulo Henrique 29/06/2022

Manifesto anticapitalista? Ou apenas fatos?
"Sociedade do Cansaço" não é propriamente aquele tipo de leitura fluida, "gostosa". Escrito de maneira mais técnica, com palavras e conceitos muitas vezes complexos, tem uma aparência daquelas teses de faculdade. Isso não impede a leitura, mas fica restrito a um público que realmente venha a gostar do assunto tratado no livro.
Independente do amontoado de teoria filosófica que o livro traz, a idea é mostrar que saimos de uma sociedade da disciplina para uma do cansaço. Ao longo de poucas páginas o autor vai mostrando o porque dessa mudança e o porque dos nomes dados a essas sociedades.
A sociedade do cansaço é a do desempenho, a do marketing pessoal, a da meta imposta todo ano e cada vez mais alta, requerendo mais performance, foco, treinamento, tempo de dedicação e necessidade de se vender. Esse ciclo de mais e mais, que impregnou as pessoas de que eleas mesmas tem de se superar, criou seres que não mais precisam do "chefe" cobrando o tempo todo, somos nossos próprios carrascos. O final é depressão e burnout.
Essa é a abordagem do livro, a concordância fica a cargo de quem lê, no meu caso apesar de parecer um panfleto anticapitalista em muitos pontos terminei por acreditar.
Mai 29/06/2022minha estante
A ferramenta Coach pra qualquer campo da vida representa bem uma geração que não precisa mais de chefe pra pressionar, cobrar e assediar, a própria pessoa se investe do papel de operário e chefe macabro de si mesma.




Fael 08/09/2021

Convite p/ uma vida festiva em contraposição à produtividade
Byung-Chul Han em todo o livro contesta a vida do sujeito de desempenho pós-moderno. Fazendo um contraponto ao sujeito da sociedade disciplinar do século XX, o autor aponta o esgotamento do desempenho como o principal fator das doenças psíquicas da atualidade, como Bornout e a depressão.
No capítulo final, o filósofo contemporâneo nos faz um convite à festa, superando a vida pelo trabalho, o que seria possível apenas numa supressão ao modo de vida liberal que enxerga no capital e na sua acumulação, o único caminho.

A superação do trabalho incessante seria a salvação para a fuga desse desempenho ultra dimensionado por nós mesmos, que nos faz competir com nosso eu interior por mais produção e melhor desempenho. Essa auto-destruição se apresenta como o maior flagelo da humanidade, onde não possuímos mais tempo para contemplar a vida.

Que sejamos mais festa
Que sejamos menos desempenho
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Juliana Civitavecchia 27/05/2021

verdades duras demais para serem lidas rapidamente
vamos de sincericidio: é uma pena que essa leitura dificilmente chegará a quem deveria ter contato com essa obra.
a sociedade seguirá rumo ao bem viver ou não será...
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