Como conversar com um fascista

Como conversar com um fascista Marcia Tiburi




Resenhas - Como Conversar Com Um Fascista


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KarlaRocha 30/07/2017

Este livro aborda de uma forma muito inteligente e viva as diversas formas como o fascismo, enquanto ausência de pensamento e de abertura ao outro, pode se manifestar no cotidiano e vêm se manifestando desde o princípio da construção da nossa cultura.
Isto afeta todos que são denominados de outro e de alguma forma rotulados dentro de uma nomenclatura previamente conhecida, mas que nem sempre, aliás na maior parte das vezes, não corresponde a realidade.
Acredito que é um livro cujo o foco é levar o leitor a uma reflexão sobre a sua visão de mundo, sobre a sua visão sobre o outro, seus preconceitos e principalmente como isso reflete de modo prejudicial sobre a sociedade e sobre os próprios indivíduos. O livro ainda aponta alguns caminhos para uma nova perspectiva que inclui olhar para o outro como algo novo com curiosidade e livre de rotulagens, procurar a pluralidade de vozes sobre o fato, isto é, não apenas a visão dos meios de comunicação dominantes, mas também a visão de pessoas comuns que estavam presentes e mídias alternativas. Além disso, considerar a alternativa de estar junto com o outro sem interpreta-lo, sem integra-lo, mas se abrindo ao relato do outro a partir de seu ponto de vista e de sua própria experiência.
Ninguem 06/03/2018minha estante
Só se for da pluralidade de definições que ela faz no livro. A "filósofa" que não tem rigor semântico.




Thalyta Viana 29/05/2017

Sua ironia me arrancou risos
Um convite a reflexão. Vivemos muitas das verdades que li nesse livro, o ódio cada dia mais aflorado na sociedade, infiltrado em todas as classes, o que sempre, ou quase sempre, é resultado de uma base defasada - de educação, de conhecimento, de altruísmo -. Porém também li trechos onde a autora se mostrou "facista" quando ataca o outro que se opõe as suas verdades.
A autora por propagar tanto as bandeiras igualitárias, deveria de forma analítica rever alguns de seus conceitos.
Cossetin 27/10/2017minha estante
Eu li trechos q eu me vi como facista, mas acho q cabe a reflexão.




Sandro 29/05/2017

Fascismo x Paranóia
Eu acabei fazendo um paralelo entre o livro da Tiburi com "Clãs da Lua Alfa" do Philip K. Dick e até contando uma experiência pessoal relacionada ao tema.

http://filmes-e-livros-como-eu-vejo.blogspot.com.br/2017/04/fascismo-x-paranoia.html

site: http://filmes-e-livros-como-eu-vejo.blogspot.com.br/2017/04/fascismo-x-paranoia.html
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pedrocipoli 05/05/2017

"Fascista é quem não concorda comigo"
Um livro sobre rótulos, ódio, taxações e ofensas maquiadas, não sobre ideias. Marcia Tiburi incorpora o você-é-fascista-por-não-concordar-comigo típico de uma mentalidade autoritária, fazendo todo o sentido ter uma introdução feita por Jean Wyllys. Pessoas do tipo sempre buscam uma forma de fazer ataques ad hominem quanto seus pontos de vista são questionados, tentando se posicionar como "o portador de todas as virtudes", arautos de "tudo o que é bom, belo, e moral", jamais se preocupando em discutir suas ideias. O importante é atacar: racista, fascista, homofóbico, machista, heteronormativo...
Recomendo dois pontos de partida para ler "Como conversar com um fascista". O primeiro é o próprio conceito de ofensa: se eu quero ofender, chamo meu inimigo (e essa é a expressão correta para quem não concorda com Marcia Tiburi) de algo que ele não se identifica, como Leandro Karnal explica. Será que os nazistas se ofenderiam se alguém os chamasse de nazistas? Ou anti-semita? Acredito que não.
O segundo é a leitura do livro "A imaginação totalitária" de Francisco Razzo, que explora a personalidade de pessoas como Marcia Tiburi. Pessoas que realmente acreditam que seus pontos de vista são corretos (e ponto final!) e que não admitem ideias opostas. Pessoas que tentam, mas não conseguem esconder seu desejo de controle, além do ódio explícito ao diferente, tanto à ideia que não concordam quanto à pessoa que à explicita (não só discordo do que você diz, mas também acredito que você represente tudo o que existe de ruim e deva ser silenciado).
Por fim, vale lembrar que Fascismo ocorreu na Itália no começo do século XX (será que estes se ofenderiam ao ser chamados de fascistas?), significado que foi completamente deturpado, algo que a autora ou esqueceu, ou nunca leu à respeito.
Cossetin 24/10/2017minha estante
Copiou a resenha da onde?


pedrocipoli 25/10/2017minha estante
De lugar nenhum.


Cossetin 27/10/2017minha estante
Se você vc escreveu, vc se encaixa direitinho no perfil de facista q a autora demonstra no livro e isso se agrava quando vc cita o deputado Jean Wyllys.
Tem coisas q não se deve discutir, apenas combater, e o facismo é uma delas, citando Karnal, vc tb peca, pois não exiate pessoa com opinião q fique em cima de muro, ou vc concorda ou discorda, e Karnal quis poupar de isentão, até aparecer almoçando com o tucano Moro, ele é um exemplo de capitalista, "vou usar o meu dom da palavra pra ganhar dinheiro e pronto, vou observar a que povo dou a palestra e falar o q eles querem ouvir" , mas eu era fã de Karnal, até abrir os olhos, não vou desmerecer todos os pensamentia dele, mas vou tomar cuidado e tentar perceber p a quem ele está falando.


Cossetin 27/10/2017minha estante
Teve um errinho de português no início, e como aqui não consigo corrigir, vai agora a correção : "Se foi você quem escreveu"...


Alex 27/10/2017minha estante
Paola, você faz parte de alguma militância virtual? Por que está atacando todo mundo que não concorda com o seu ponto de vista?
Sua atitude é meio coisa de 5ª série C, coisa de quem não tem boleto pra pagar. Recomendo refletir a própria vida. E, por favor, permita as pessoas terem opiniões que divergem das suas, porque do mesmo jeito que você pensa que as pessoas são idiotas por pensarem diferente de você, pode ter certeza que tem muita gente que te acha bastante idiota por apoiar as causas que você apoia, como por exemplo, um condenado pela justiça ser presidente do Brasil em 2018. Continue com a sua crença, mas não seja autoritária, senão cairá em contradição.


pedrocipoli 05/11/2017minha estante
Vamos por partes, desconsiderando os erros de português:
"Se você vc escreveu" ou, como você prefere, "Se foi você quem escreveu"... - Não haveria motivo para ter copiado. Se você acha que as pessoas copiam resenhas no Skoob, não sei o que você está fazendo aqui. Se eu tivesse concordado com a autora, provavelmente você não questionaria se a resenha era minha.
"vc se encaixa direitinho no perfil de facista...deputado Jean Wyllys" - Não sei se o fato de eu "ser encaixado" no perfil da autora, segundo você, é um problema. Acredito que seja até uma qualidade. Cito Jean Wyllys exatamente por ver o pensamento absolutamente autoritário que eu sempre combati.
"Tem coisas q não se deve discutir, apenas combater, e o facismo é uma delas" - Infelizmente o mundo está cheio de pessoas como você. Assim como a autora, você se outorga o poder de decidir o que se deve ser discutido ou não, como se fosse o portador de alguma moral superior, considerando "fascista" todos que discordam de você. Na maioria das vezes, fica apenas repetindo chavões e palavras de ordem em uma tentativa de parecer mais nobre que os demais, geralmente lendo pouco e opinando muito. Basta ler um pouco para entender que "Fascismo" não significa "não concorda comigo" ou "não concorda com a agenda progressista". Mas ler dá trabalho.
"citando Karnal, vc tb peca,... p a quem ele está falando", em especial "almoçando com o tucano Moro, ele é um exemplo de capitalista" - Aqui você já denuncia seu viés ideológico. Moro agora é tucano por condenar Lula, é isso? Já sei: você também considera que os tucanos sejam "extrema-direita, privatistas, conservadores, vendidos para os EUA financiado pela CIA, não gosta de pobre andando de avião..." e blá blá, aquela ladainha de sempre? Peco em citar Karnal por que, exatamente? Ele está no seu index prohibitorum de autores censurados pelos "pensadores progressistas"? Quem você "autoriza" citar? Stalin? Mao? Lula? Ou você mesmo, que acredita ter poder de decidir o que pode e o que não pode ser discutido? Karnal, que escreveu "Todos contra todos", com resenha minha no Skoob onde eu comparei exatamente com esse livro, não pode? Quem você autoriza citar?

É muito simples: em vez de ficar emocionado com resenhas negativas, leia. Simplesmente leia. Quando você conseguir cultura o suficiente talvez entenda a infantilidade autoritária que é afirmar que "Tem coisas q não se deve discutir, apenas combater", assim como um viés ideológico que, para variar, deturpa sua visão de mundo e faz com que você fique "ideologicamente pré-ofendido" com qualquer opinião que não concorde com a sua. Pode começar aprendendo que "facismo", como você escreve, não existe (está na capa do livro que você provavelmente não leu).




fenguel 26/04/2017

Um livro difícil de ler, pelo menos pra mim, porque é bem filosófico, e eu geralmente tenho dificuldades com textos de filosofia. Porém, pra quem também tem esse problema, não desanime - tem muita coisa indispensável nesse livro e muitas reflexões de cair o c* da bunda, hahaha

Márcia Tiburi acerta em cheio em provocar sempre a reflexão e não em tentar achar respostas. Talvez seja esse o nosso maior objetivo ao conversar com um fascista.

E incrível como o livro pode ser tão assertivo sobre a falta de reflexão, quando temos um comentário bem claro aqui de uma pessoa que obviamente não leu o livro.
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Mariana.Silva 21/03/2017

Opinião desimportante
Achei o livro ótimo, porém um pouco assustador porque consegui identificar vários tipos de facista que vivem entre nós. Leitura fluída e produtiva. A autora é bastante ágil. Recomendo!
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Aldo Jr. 27/01/2017

Refletir...
O mais importante neste volume é entender que, por mais que não pareça, o comportamento fascista não é exclusividade da direita.
Todos nós, a cada momento, nos comportamos indevidamente tentando impor nossos pontos de vida. Esse livro ensina a refletir a respeito de nossas opiniões e, mais que isso, nos obriga a olhar para nós mesmos e a rever nosso comportamento para com os demais.
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Ademar.Albuquerque 26/12/2016

Se o diálogo não respeitar o adverso, não é diálogo, mas sim um discurso perverso que assina o atestado de óbito do diálogo.
Um conjunto de ensaios altamente instigantes e puramente reflexivos sem descuidar da escrita acessível. Marcia Tiburi escreve o Como Conversar Com Um Fascista, como ela mesma diz em sua palestra, "como um livro de auto ajuda política", onde não encontraremos uma solução cem por cento eficiente de como lidar com pessoas e situações autoritárias no cotidiano, porém ela divide suas reflexões desencadeadas a partir de um jantar de família que a levou a escrever um artigo precedente ao livro e de mesmo nome. Nesta obra, encontraremos caminhos apontados pela autora para se combater o autoritarismo, em suas "many forms", no cotidiano; somos levados a refletir sobre suas motivações e a importância da linguagem neste cenário político, conflituoso e contraditório que é conversar com um fascista.
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Hannah 11/12/2016

Ainda que não tenha sido escrito e/ou publicado em 2016, o livro é sobre todos os assuntos que foram importantes neste ano: a virada política, a ascensão dos políticos fascistas, as consequências manifestas do afeto, a depressão enquanto espaço de resistência, a violência contra a mulher (física e simbólica), o debate sobre o aborto, a ética das coletividades, as possibilidades de gerar mudança. Em uns tantos momentos a filosofia desacelera a leitura, mas o conteúdo é tão fascinantemente verdadeiro e realista que simplesmente não dá pra parar.
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Luísa 21/10/2016

A leitura dos ensaios da filósofa Marcia Tiburi, reunidos em Como conversar com um fascista – reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro (Editora Record, 194 páginas), publicado em 2015, permanece imprescindível, sobretudo no cenário da atual política brasileira, em que vivenciamos um golpe travestido de impeachment onde as regras da democracia não são respeitadas.

O fascismo, que Hannah Arendt definiu como “vazio de pensamento”, vem do latim fascis, que designava antigas autoridades romanas. Infelizmente, o fascismo não se limitou à Itália nem a Mussolini; verdade é que existem fascismos. Marcia Tiburi o explica como um ódio ao saber, o medo da liberdade e, sobretudo, a falta de empatia e alteridade.

Segundo a autora, esse ódio, esse medo – ou, utilizando uma expressão dela, “med’ódio” -, é um afeto aprendido, e não instintivo, como poderíamos supor. É um sentimento experimentado e imitado irrefletidamente, gerando o que é sentido. Esse ódio fomenta a morte do diálogo, causando um empobrecimento político no sujeito que, por vezes, se orgulha de sua própria ignorância. Porém, não podemos escapar à política, pois “antes de ser uma categoria médica ou biológica, a vida é uma categoria política. Como categoria política, a vida implica a nossa potência para a relação simbólica com o outro que é sempre uma relação de reconhecimento. Aquele que não reconhece a alteridade está morto. Está politicamente morto”. (p. 85)

Mais em:

site: http://prosamirante.com.br/como-conversar-com-um-fascista-marcia-tiburi/
Naninha 21/10/2016minha estante
Pre-ci-so. Adorei a resenha ;*


Luísa 22/10/2016minha estante
tô levando pro brasil em dezembro, se quiser te empresto :D


Naninha 23/10/2016minha estante
Eu quero!


Luísa 24/10/2016minha estante
já separei ^_^




Cristiano 17/09/2016

Como conversar com um fascista - VALE A LEITURA
É um livro que possibilita reflexões do início ao fim, sem dúvidas é interessante a leitura. Ele aborta temas que precisam ser dialogados. Deixa claro o quão forte estão as ideologias fascistas na nossa sociedade.
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Jocélia 13/09/2016

Como não se tornar um fascista ...
Como conversar com um fascista? É um livro para pessoas inabordáveis. Para pessoas que não estão abertas a outras pessoas, outro ponto de vista, outro tipo de pensamento...

Conduzindo o leitor a um processo de reflexão e descoberta dos valores democráticos, a autora procura tornar claro as contradições, os preconceitos e as práticas que caracterizam os movimentos autoritários em plena época da dita, democracia formal.
Iniciando o livro com uma breve explicação do que seria um fascista, caracterizando-os como aqueles que se recusam a perceber e aceitar o outro em sua totalidade, Márcia Tiburi afirma que dialogar com um fascista é antes de tudo, procurar firmar uma relação com um sujeito incapaz de suportar a diferença que o dialogo proporciona desconstruindo suas certezas e levando-o a perceber que seu conhecimento é limitado.
Para a autora os fascistas não suportam a democracia, até então entendida como concretização dos direitos fundamentais de todos, ou seja, como processo de educação para a liberdade.
Outra característica marcante é o fato do fascismo se apresentar como um fenômeno natural, um fascista seria um paranoico contemporâneo, fazendo uso das diversas formas de exercícios de poder, tendo sempre como foco principal “negar o outro”.
As práticas fascistas aparecem para os seus adeptos como consequências necessárias do Estado ou da vida em sociedade, dessa relação entre homens que dominam outros homens através do recurso à violência. O fascista tem ódio de quem demonstra saber algo que afronte ou se revele capaz de abalar suas crenças, o que o faz com que ele evite o dialogo, visto que o dialogo não é uma troca de semelhança e sim uma conversa com o diferente, sempre se dá com a diferença.
Partindo desse pressuposto, é importante salientar que, levando em consideração que se há uma tradição autoritária, uma cultura denominada pela autora como segunda natureza, isso coloca cada individuo na posição de fascista em algum momento da sua vida, o que faz com que praticas fascistas sejam facilmente tidas como naturais.
Enfim, na leitura do livro não vi dicas de como conversar com um fascista, mas de como NÃO SE TORNAR UM FASCISTA.


Vitor Pitta 14/09/2016minha estante
Quero muito ler esse livro, adoro a Marcia Tiburi


Jocélia 22/09/2016minha estante
Também gosto muito da Márcia. Aprecio bastante seus escritos como também as palestras.
Só achei ela um pouco ''fascista'' nesse livro...rsrsrs




Thiago.Pereira 12/08/2016

Anti clímax
O livro inicia ágil, coeso, corajoso e parece ter um grande potencial até começar a patinar e não concluir em algo construtivo.
Talvez seja uma colagem de textos que juntos não tiveram unidade.
lanegrao 25/11/2016minha estante
mas é isso. união de textos da autora.




@moniquebonomini 15/07/2016

Resistir é preciso
O que a autora propõe pareceu-me um grande exercício, pois, para conversar com um fascista, ela sugere que sejamos quase que indulgentes com aqueles que apoiam o conservadorismo. Sugerindo que nos coloquemos em dúvida para abrir ao debate fazendo dessa técnica porta para início do diálogo. De forma bem suscinta e em vários capítulos curtos a autora usa uma linguagem bem simples e metafórica pra facilitar a compreensão do exercício filosófico que ela sugere. É uma ótima leitura para amainar o sentimento de inconformismo que sentimos quando vemos tantas abobrinhas sendo proferidas por aí.
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Cezar 17/06/2016

Um livro necessário
Excelente reflexão sobre o eu e o outro. Necessário para entender algo do Brasil atual. Pena que é improvável que o livro chegue naquelas pessoas que deveriam refletir sobre ele.
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