Como conversar com um fascista

Como conversar com um fascista Marcia Tiburi




Resenhas - Como Conversar Com Um Fascista


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Jailin 16/05/2024

El título es un engaño
Me hizo esperar un manual para lograr debatir con personas de extrema derecha lo cual me parece súper útil y necesario pero lo que encontré fue un tratado filosófico de por qué las personas con pensamiento autoritario son como son y la amenaza que representan, lo cual puede ser útil para entender pero no para lograr persuadir al otro de que esa forma de ver al mundo no nos ha llevado nunca a nada bueno. Al contrario, desde el principio hasta el fin la autora me dió a entender que nos jodimos, no hay nada que podamos hacer con esa gente, a los que incluso llama de idiotas.

El libro comienza, si mal no recuerdo, con 3 prólogos extremamente largos que dan a entender que el texto NO ES un tratado filosófico y por ende está escrito para que un público amplio lo entienda... Pues, da para ver que los que escribieron los prólogos son filósofos y no tienen la más mínima idea de quién es el "público amplio".

El libro está escrito en decenas de capítulos de unas pocas páginas cada uno, creo que la autora intentó tocar varios temas y relacionarlos con la personalidad autoritaria pero hay unos demasiado jalados por los pelos. Otros son repetitivos, y otros son totalmente coherentes.

Entonces, si quieres leer un tratado filosófico más bien pesimista (¿o realista?) de la personalidad autoritaria, y el disfraz de democracia en la que vivimos, el libro está bien, pero para mí fue hasta aburrido.
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Flavoca 16/05/2024

Quem deveria ler, não lê....
Esse livro é um apanhado geral do crescimento do movimento fascista no Brasil. Todas aquelas camadas que os fazem rejeitar a lógica em prol do "tradicional".

Vale muito a pena essa leitura, que em alguns momentos é muito engraçada! Queria poder obrigar todos a ler, mas isso também nem é garantia de muita coisa...
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Lu_Augusto 26/02/2024

Eu adoro a frase de que "chapéu de fascista é marreta e suástica tem que bater até virar catavento", mas numa sociedade onde durante quatro anos predominou fake news e muita desinformação, o discurso de ódio se tornou algo comum. Junto com isso, líderes que possuíam características fascistas em seus discursos e atos pautaram a política e influenciaram muita gente.
Entretanto, não podemos chamar essa massa utilizada como "exército político" de fascistas também, são apenas pessoas que foram dominadas ideologicamente. Essa é uma linha tênue, mas que deve ser levada em consideração e a autora faz muito bem isso.
Uma das características do fascista é a negação do outro e por consequência a negação do diálogo, por isso, não é possível dialogar com um porque ele nega tudo aquilo que foge do seu dogma e do seu entendimento; assim, resolvendo com violência todos os problemas que encontra pela frente.
Além desse tema, a autora passa por inúmeras discussões que são relevantes no nosso cotidiano, desde o vazio dos discursos no dia de hoje até temas como a objetificação da mulher, do seu corpo e a negação da sociedade para sua autonomia.
É um livro complexo em algumas partes, mas que vale muito a leitura.
Agatha193 05/03/2024minha estante
vc faz parecer interessante


Lu_Augusto 05/03/2024minha estante
Pra quem gosta de ciências humanas e principalmente as obras de Adorno, esse livro é muito interessante, super recomendo




Luis952 25/02/2024

(Não aprenda) como conversar com um fascista, não é algo possível
Segundo livro do ano no campo das ciências sociais.

Foram muitos aprendizados, muitas pauladas e não, o livro não ficou datado numa suposta era pós Bozo (até porque, ainda há um longo caminho pela frente).

Achei o livro interessante e bastante abrangente, visto que não se limita ao título. A autora vai desde a discussão sobre o que de fato foi e é o fascismo a brasileira, nossas origens, a questão indígena, a negra e a contemporânea. Aborda a dialética de Adorno no que diz respeito ao sujeito e o objeto, a visão crítica de Jessé Sousa sobre a literatura brasileira, a comunicação para idiotas (ou cabeças de papelão) e muitos outros tópicos que, num determinado ponto, acaba se distanciando bastante da proposta de nos ensinar a conversar com alguém.

Minha conclusão é que, por tudo que o livro aborda, não há como dialogar com quem foge do diálogo e do pensamento crítico, quem só quer saber de discursar (quase um monólogo), quem possui verdades absolutas sobre tudo e todos, quem evoca a todo momentos suas crenças, versículos e afins para justificar o injustificável, quem se fecha ao externo, ao diferente e ao outro. De nega a aceito tudo que este outro, este estranho um dia possa representar.

O fascismo, em especial o nosso, é uma constante ao modelo de sociedade que construímos até aqui. É o reflexo permanente do modo que nos relacionamos com o mundo, com nossos semelhantes - desde um simples olhar até o desejo de seu extermínio.

Não indico a leitura para quem quer de fato aprender a dialogar com alguém. Mas indico A INDICAÇÃO do livro para os próprios fascistas, apesar de saber que não passarão da contracapa - dado tudo que a autora se esforçou para escrever.
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Lucy 10/09/2023

Já li isso
Quando vc termina de ler o livro e tem a impressão de já ter lido o livro, fica que nem o tiozão de narcos pensando e se toca: ah, é duna.
Se n fosse por esse livro, mesmo antes de ler, eu nem sei onde eu estaria hj, obrigada, Marcia Tiburi.
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Leila267 09/04/2023

Você não vai aprender a conversar com um facista
O livro não cumpre o que promete. É um copilado de textos, textos interessantes, mas que certamente foram escritos de forma individual. O título acaba sendo o único atrativo, falta contextualização, um livro de 190 páginas com quase 70 capítulos, com vários temas diferentes abordados de forma bem superficial.
Não é um livro que eu recomendaria.
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Rosana 10/11/2022

Que baita livre que a Márcia Tiburi nos presenteia. Além de nos trazer grandes reflexões, nos faz pensar o quanto estamos vazios de sentimentos, de reflexões. E, este esvaziamento, onde deixamos de questionar e passamos a acreditar em tudo, como em uma "civilização de massas", vamos aos poucos deixando de sentir a dor do outro, deixando de ser sensíveis ao que realmente importa. Vale muito a pena.
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Camis 05/04/2022

Resenha: Como Conversar com um Facista
Em primeiro lugar, preciso destacar que amei ler um livro de uma filosófa brasileira. Foi bom ver o contexto do nosso país sendo abordado de uma forma clara e didática.

É uma excelente leitura para quem não é da área, me permitiu boas reflexões sobre o meu contexto e o meu posicionamento no ambiente.

Com capítulos cursos e uma linguagem clara, o livro trata-se de uma ótima leitura
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Dimas Lins 21/03/2022

Um manual de sobrevivência no Brasil atual
O crescimento do fascismo no Brasil começou a tomar corpo a partir das manifestações de 2013 e chegaram ao ápice com a eleição de Bolsonaro em 2018.

O título traz em si um sarcasmo, uma vez que o fascista tem como objetivo a destruição do outro, do o pensamento contrário. É fácil perceber que, na maioria dos casos, não ocorre a prevalência do argumento. Para vender é preciso desacreditar o oponente, porque na visão do fascista, não existe a possibilidade do diálogo. Como diz a autora ?O diálogo é uma prática de não violência. A violência surge quando o diálogo não entra em cena.?. E continua: ?O núcleo de toda violência contra a diferença é o ódio, que, no extremo de sua expressão, se apressa em aniquilar o outro.? É por esse caminho que atua o fascismo.

Por fim, cito a autora novamente ao enfatizar o discurso do ódio: ?No Brasil e no restante da América Latina, o discurso de ódio é manipulado nos meios de comunicação de massa e golpes de Estado se tornam prática comum de uma extrema direita capaz de devorar o adversário político desrespeitando limites constitucionais básicos. O fascismo nos trópicos surge renovando o espírito capitalista da colonização que vem de longe.?.
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Sâm 09/02/2022

Um livro contemporâneo
"Aquela bondade que, na verdade, acoberta uma maldade sem igual. A bondade entre aspas, que causa efeitos maléficos e que não se responsabiliza pelo que faz."

Não é um passo a passo é um livro com base científica, são artigos e estudos sobre a sociedade num todo e em vários tópicos com assuntos polêmicos nos dias de hoje. O foco principal é na política e suas diretrizes.
Um bom livro, me deu um norte e abriu os horizontes me fazendo questionar sobre várias coisas, Márcia nunca me decepciona na sua escrita.
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Cynthia.Vila 14/01/2022

democracia e diálogo andam lado a lado!
filosofia pura!!Recomendo!

"A diferença entre discurso e dialógo importa aqui. Na primeira a escuta serve à fala, no segundo, a fala serve à escuta"
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Pamylla.Souza 08/10/2021

Leitura agradável.
Um livro de fácil leitura com um tema pesado.
Houve momentos que tornou a leitura um pouco arrastada, mas nada que impedisse findar.

Valeu a leitura.
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@entre.as.paginas 09/09/2021

O livro tem muita informação interessante. Fala principalmente de como as pessoas se sentem donas na razão sem ao menos entender de fato sobre o que estão falando. É muito fácil apenas reproduzir discursos prontos, ter uma resposta pronta e sem base para tudo. O discurso tomou conta, não há mais diálogo, as pessoas conversam sem ao menos ouvir o outro. Todo mundo reproduz, é muito necessário refletir sobre o que estamos discursando e o que estamos verdadeiramente dialogando.
"Precisamos tentar intensamente o diálogo que está tão esquecido e faz muita falta entre nós. O diálogo é uma prática na escala miúda que poderia esperar escalas maiores"
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CrisMartins 13/07/2021

Fiquei interessada em ler este livro pelo título: "Como Conversar com um Facista". De fato eu queria aprender como fazer isso, pois todo mundo conhece um não é mesmo? E enfim a filósofa Marcia Tiburi me ajudaria nesta tarefa.
Mas o que aprendi neste livro dividido por ensaios é que o facismo nada mais é do que uma ideologia da negação. Nega-se tudo (as diferenças, a qualidade dos opositores, conquistas históricas, luta de classes etc).
O facismo não suporta a democracia que pensa em direitos e a educação para liberdade. O discurso facista é vazio de reflexão e cheio de ódio. Livro faz referencias a Hannah Arendt na expressão "banalidade do mal" que é quando o ser humano não se responsabiliza pelo que faz de ruim por que acha que não está fazendo nada de ruim. Mas respondendo?Como conversar com facista? Não tem conversa, pois não existe dialogo, só o discurso. Porque o cerne do pensamento autoritário é ter a certeza de que sua visão de verdade é a única possível. Sabe aquela pessoa que pergunta e responde ao seu próprio pensamento?
Em algum momento ela pergunta: mas o que gera um facista? (spoiler: ódio). Sabemos que a construção de afetos se dá na medida em que vivenciamos eles, amor se alimenta de amor, ódio de ódio, etc. Para Tiburi essa construção é um processo: repetir, aderir, copiar e imitar. O problema é que estamos falando de pessoas que repetem, aderem, copiam e imitam o que sua rede de comunicação manipuladora propaga, uma industria que é paga pra te vender felicidade a partir da inveja, medo e fake news. Não existe a análise, pensamento critico e nem de longe a busca pela verdade.
Como que podemos criar uma visão que quebre a corrente do ódio? Uma das primeiras lições é: Crie situações em que o outro seja visto, compreendido e não tolerado. Em outras palavras: pratique a democracia diariamente, pois não existe democracia sem respeito a singularidade e reflexão.
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Adrienne 24/06/2021

Título sensacionalista
Decepcionada. O que eu esperava? Aprender a conversar com um fascista. O que eu recebi? Vários artigos apensados para virar em um livro que recebeu um título sensacionalista.
A autora não cumpre com a proposta temática.
Mas os artigos são tão ruins assim? NÃO! Grande parte são, inclusive, muito bons (o capítulo que mais gostei foi a correlação que ela faz entre o ódio e o autoritarismo), e foi só por isso que me forcei a terminar a leitura. Mas, a sensação de ter sido enganada também deixou um gosto amargo na boca. Forcei para terminar mesmo!
Outro ponto, a linguagem é academicista sim! Usa e abusa de termos acadêmicos. Tem um artigo (quase no final do livro) que fala sobre HERMENÊUTICA! Pelo amor de Deus, eu fui aprender lá para a metade da minha graduação...
Isso me decepcionou profundamente porque o próprio prefácio do livro chama atenção para a quantidade de universitários que recebem o diploma sendo analfabetos funcionais, então, imaginei que seria uma leitura fluída e acessível para todos.
Apesar de todas essas críticas (realmente não gostei do livro, fazer o que?!), admiro muito a filósofa que a Márcia Tiburi é e sigo acompanhando-a nas redes sociais.
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