spoiler visualizarGabi 11/12/2015
Mt bom, mas não tão fenomenal qt "Se Houver Amanhã".
Mais um bom livro que a Tilly Bagshawe criou e a referência às nuances do Sidney Sheldon quanto a escritor é realmente impressionante, não parece que estamos lendo um livro que ele não escreveu.
Quanto a estória em si, estava super empolgada pra lê-lo, comprei rapidamente o livro e o devorei em dois dias, já que se tratava da continuação do Se Houver Amanhã, um livro de cabeceira para mim com um tema tão humano (vingança) - da querida e amável heroína Tracy Whitney. Mas aqui ela vira uma trambiqueira que só dá golpes em quem não vale nada e tenta se redimir de seus pecados com seu amor e, quem sabe, com seu futuro filho com Jeff. Sinceramente, esperava mais de Tracy após os acontecimentos do primeiro livro, que ela tivesse uma vida bacana, em algum lugar com seu amado Jeff e conseguisse se redimir de todas as coisas ruins que houveram com ela. E ela até fez isso, mas passando trambiques e roubando pessoas más. Bom, aqui o meu senso de valor é um pouco afetado pq dá uma má sensação saber que ela rouba, mas isso fica menos ruim ao saber que pelo menos é de pessoas ruins, sem vergonhas e tão trambiqueiras qt ela. É um 6 por meia dúzia de moral e bons princípios, mas o livro não tira o encanto que tem-se sobre ela, de uma mulher incrível, guerreira, que não se deixou esmorecer por todas as dificuldades que a vida lhe trouxe e isso é mt admirável, é a qualidade que mais prezo nela. De resto, o enredo se desenvolve em um romance policial típico com assassinatos e uma dose de Daniel Silva e Dan Brown quanto às menções a obras de arte, arte sacra e antiguidades. E o final, bem, não achei tão óbvio assim. Blake era um cara mais rude, do campo, simples, justo e bom, mas severo de pensamento, que amava a ela e a seu filho como ninguém. Jeff era o trambiqueiro, bon vivant e amante que aprendemos a desenvolver uma empatia por ele, que gostaríamos de ver com Tracy, só que a Tilly teve essa sacada que fez com que a Tracy, mais uma vez, fosse mais nobre: pensar no futuro de seu filho. E isso, Jeff não estava tão propenso a dar pro Nick qt o velho Blake podia. No fim, ao meu coração, a autora deixou entender que Tracy teria o amor dos dois, um (Blake) mais paternal, zeloso e seguro, o outro (Jeff) talvez um bom segundo pai ao menino e um futuro amante à Tracy.
Eu gostei, como sempre, ela tem meu respeito como 'continuísta' do Sheldon, mas nada supera a trama de Se Houver Amanhã. ;)