A terra dos meninos pelados

A terra dos meninos pelados Graciliano Ramos




Resenhas - A Terra dos Meninos Pelados


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Vivis.Faria 08/01/2024

Mais um livro do autor Graciliano Ramos
Graciliano Ramos é conhecido pelo livro clássico Vidas Secas. Nesse livro que é um infanto-juvenil o autor usa da fantasia e das reflexões,as ilustrações do livro são fiéis a história. Gostei bastante. Ameiii.
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Bruna.Adenice 15/01/2024

Muito mais que uma simples obra infantil
Estava a procura de um audiolivro rápido, mas que fosse interessante. Pois bem, em meio a procurar na Audible me veio essa obra.

A obra é de Graciliano Ramos, estão dispensa maiores comentários, né? Nesse texto, o autor traz uma abordagem um pouco diferente do habitual: um enredo infanto-junenil.

Por ora, a obra pode parecer simples, ingênua. Porém, sua essência é de uma genialidade, marca registrada do autor.

O garoto Raimundo se imagina em um mundo em que suas diferenças tornam-se algo comum. O personagem principal era tratado com indiferença diante de sua aparência física, por não se encaixar no padrão do ambiente em que vivia. Daí passa a vislumbrar um mundo em que todos são tais quais como ele. Nesse mundo todos se respeitam, são amigos e felizes.

Embora seja uma obra de leitura rápida, é imprescindível destacar suas nuances que vão além do universo infantil. Aqui somos levados a nos questionar do porquê da sociedade exigir um padrão ideal para as pessoas, rejeitando aqueles que não se adequam a determinados perfis.

Podemos também observar o mal que a rejeição pode acarretar na mente das pessoas. Aqui, o garoto é rechaçado pela ausência de cabelos e pelas cores de seus olhos, o que o inibe diante dos demais.

Ao atravessar esse universo imaginário em que ele é, enfim, aceito tal qual como ele é, vemos um garoto feliz.

A obra tem leitura fácil e rápida, mas nada que diminua sua qualidade. Pelo contrário. O livro enfatiza de uma forma lúdica a importância do respeito entre pessoas, independente de padrões ou estereótipos.

Também destaca que a rejeição pode acarretar em males psicológicos.

Tal livro também fomenta a imaginação e, pode ser tranquilamente usado como recurso pedagógico dentro de sala de aula, para trabalhar temas atuais e de grande valia para a sociedade, tais como: o bullying, diferenças sociais, aceitação, bem como a imaginação, dentre outros.

Quando volta a sua realidade, podemos entender que Raimundo trabalha com sua autoaceitação, o que também nos leva a pensar na importância de nos aceitarmos como realmente somos, não nos preocupando em adequar a padrões idealizados por outras pessoas.

De modo geral, é uma leitura simples, mas que exige do leitor captar as mensagens implícitas para que sua mensagem faça, de fato, sentido. Do contrário, poderá até parecer um texto "bobinho", insosso, o que não condiz com a realidade.
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frnclzntt 16/01/2024

Na minha visão o autor acerta nos pontos lúdicos do livro, observado que é destinado ao público infantil. Talvez eu quando criança ficasse um pouco perdida na viagem que é esse livro, mas nos meus 30 anos consigo saborear a doçura e inocência do diálogo e cenários construídos.
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Cachamorra 28/01/2024

Um conto infantil (!) com cara de Brasil
Aqui temos um Graciliano falando, que acabou de sair da prisão, escrevendo um conto infanto juvenil.

O conto traz temas muito atuais para a fase da adolescência, entre eles a questão da aceitação e do reconhecimento da própria identidade. Conseguimos aqui fazer facilmente uma ponte com a descoberta do corpo e do próprio ser.

Graciliano foi um mestre aqui.
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amorime_ 05/02/2024

Me surpreendeu
Comecei o livro esperando uma leitura difícil ou cansativa e me surpreendi. A leitura é super rápida e fluida, a história acontece de uma maneira leve e ao mesmo tempo, profunda: consegue trazer reflexões e transmitir a ideia do autor. Os personagens são cativantes, do tipo que te faz sentir falta quando a leitura acaba.

Esse livro foi um achado, super vale a leitura.
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Katharina.Pedrosa 11/02/2024

Interessante
Graciliano Ramos me surpreendeu com a sutileza desta obra. O livro enfatiza de uma forma lúdica a importância do respeito entre pessoas, independente de padrões ou estereótipos.
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livia1418 12/02/2024

Achei fofo, mas esse livro infelizmente não foi marcante para mim?
adoro graciliano ramos e acho que as outras obras dele são melhores
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Ceci 29/02/2024

Tenho uma memória muito boa desse livro porque foi minha mãe quem me deu. Na primeira página como sempre ela fez uma dedicatória.
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Jadgy 16/04/2024

Raimundo fecha os olhos e espia para dentro de si
Raimundo é um menino que sofre bulling por ter um olho de cada cor e ser careca; oaea fugir das suas dores, ele cria um país chamado Tatipirum, onde as personagens são parecidas com ele, um lugar onde ele é aceito, tudo é acolhedor e harmônico. Para entrar nesse mundo, ele faz algo comum das histórias infantis, como em Alice no país das maravilhas ou como em o Mágico de Oz, o fato de fechar os olhos e olhar para dentro de si mesmos e reconhecer um mundo fantástico.
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Gustavo.Morsch 20/04/2024

Imaginação e respeito
Livro sensacional! Podemos refletir e debater tanto com o texto. Respeitas as diferenças não é fácil, mesmo para aqueles que sofrem com ela.
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Matheus 26/05/2024

Engraçadinho.
Como eu já havia dito em outro comentário, eu não sabia que Graciliano escrevia histórias infantis. Meu único (e incompleto) contato com suas obras foi quando eu quase terminei "Vidas secas". Na época, minha rotina estava uma loucura e eu não consegui me conectar com o livro. Na verdade eu não estava lendo nada naquele momento.
Mas enfim.

Esse aqui tem uma história curiosa, desse menino com um olho azul e o outro preto, e uma careca. Ele sofre na escola e na rua onde mora, já que as outras crianças tiram sarro dele por sua aparência. Uma aparência muito diferente, aliás. Até o belo dia em que ele sobe o morro atrás do seu quintal e vai parar em um país diferente com um nome diferente que agora não me lembro.

É bem bonito ver como ele se finge de desentendido e se deixa levar pelo próprio devaneio. Uma mistura entre brincadeira de faz-de-conta e fuga da realidade que, de mal gosto, brinca com a sua aparência. Afinal, todo mundo nesse país estranho convenientemente tem a mesma aparência que ele.

Lá, os rios se abrem para que você os atravesse e se fecham depois que você passa. As árvores de laranja, que não têm espinhos, oferecem elas mesmas um fruto pra você. As cigarras não voam e nem cantam, elas flutuam sobre discos de vinil voadores (muito irônica a comparação que Graciliano fez desses animais com o objeto kkkk). Nesse país estranho (eu realmente deveria ter guardado o nome, perdão) não existe noite, o Sol simplesmente fica lá parado. As pessoas não envelhecem, são eternas crianças, e tiram soneca sob a sombra das árvores.

É tudo muito bonitinho e encantador, e foi isso o que mais me encantou nessa história. Porém, apesar das qualidades, às vezes o texto parece confuso, como se ele se perdesse na cabeça do menino protagonista. Se isso foi intencional da parte de Graciliano, foi genial, mas eu não curti tanto.
De qualquer forma, recomendo muito a leitura. É bem curta e gostosa.
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