Tá Todo Mundo Mal

Tá Todo Mundo Mal Jout Jout




Resenhas - Tá Todo Mundo Mal


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Roberto 06/07/2016

Quem quer uma boa amiga aí?!
Julia Tolezano provavelmente nem tinha em mente um público-alvo bem definido quando decidiu criar o canal Jout Jout Prazer no YouTube, ela só queria falar livremente do que quisesse. As opiniões espontâneas e bem-humoradas de Julia, por responderem muitas questões embaraçosas dos jovens-adultos de seu tempo, encontraram um eco estrondoso e catapultaram seu nome para o hall de grandes celebridades youtubers no Brasil. Como tem sido comum nos últimos anos, essas personalidades muitas vezes acabam sendo convidadas para lançarem livros – e cá estamos nós com a versão Jout Jout dessa nova espécie que chega ao mercado editorial.

O público-alvo desse livro, entretanto, não me parece tão amplo quanto o do canal no YouTube. Não que algo tenha mudado de uma mídia para outra – pelo contrário, a Jout escritora é tão a mesma que a Jout vloger que por si só isso já cria uns problemas e nos faz pensar sobre a diferença entre essas mídias, e como elas não são equivalentes. Se você não conhece o Jout Jout Prazer, então provavelmente não lerá esse livro; e se você conhece, então vai lê-lo do início ao fim com a narração quase auditiva de Julia dentro da sua cabeça. A voz dela acompanha cada linha, graças às marcas de coloquialidade. Nos vídeos, isso cria uma conexão que lembra a amizade; no livro, isso cria a noção de que temos todos muito pouca idade. A tirar a linguagem, temos vários aspectos mesmo estéticos que poderiam facilmente justificar porque esse livro nem chega ao jovem-adulto, mas é mesmo uma obra juvenil: os capítulos curtíssimos que fazem a felicidade do adolescente que não consegue mais engatar sequer um capítulo de 20 páginas sem um esforço descomunal, os primeiros parágrafos de cada um deles num tamanho de fonte bem grande a ponto de um parágrafo curto ou médio tomar o espaço de mais de 1 página, capítulos que não dizem coisa alguma.

Um problema latente na atual febre dos livros de youtubers é que, para as editoras, eles são nada mais que um enlatado de uma personalidade seguida por muitas pessoas. Julia nos conta que as empresas de marketing chamam essas celebridades de “influenciadores” – isso porque elas têm o poder de levar grande parte de seu público a comprar marcas apoiadas por elas ou produtos assinados por elas mesmas, como – tcharam!!! – um livro. É uma arte antiga na indústria cultural de massa: cantoras lançam fragâncias, atores arriscam-se na música, e por aí vai. Por essa ótica, “Tá todo mundo mal” está pronto para satisfazer o adolescente que almeja desesperadamente passar o máximo de tempo possível dialogando com essa jovem maravilhosa que é a Julia, um tempo ainda maior do que os muitos minutos de vídeos vistos e revistos (que eu inclusive acompanho e adoro!) no YouTube. A Jout autora desse livro é tão a mesma do vlog que quem o acompanha vai reconhecer várias histórias já ouvidas, afinal tudo que ela faz com seu espaço nas duas mídias é bem simples: contar suas próprias histórias – que, como podemos imaginar, é um universo limitado. Várias crises que ela nos conta aqui funcionariam melhor em vídeo, isso para não mencionar algumas que nem sustentariam um bom vídeo.

O melhor lado de ter lido “Tá todo mundo mal” foi entender melhor por que afinal Jout Jout é (merecidamente!) um sucesso. Como a própria relata, “a questão é que, enquanto todo mundo parecia ter uma verdadeira vocação, (...) eu não tinha vocações. Não tinha talentos. (...) Pelo menos nada que pudesse ser traduzido em emprego. Eu era uma boa amiga.” E quem não quer uma boa amiga?! Se tem algo que fica provado com esse livro é que ela é gente como a gente, e que passa fazendo graça por crises, paranoias que muitos de nós – jovens – passamos.

Jout Jout não funcionou muito bem como escritora porque, na verdade, ela foi vlogueira até na hora de escrever. No YouTube, ela é uma personalidade fenomenal: certeira nos temas, carismática na expressão, firme nos posicionamentos. No livro, temas e questões se repetem e surge uma sensação incômoda de infantilidade – afinal, um livro não é um vídeo. E é uma boa coisa que sejam coisas diferentes e funcionem como tais.
raonypimentel 09/07/2016minha estante
Pelo fato de a escrita não diferir tanto da vlogueira, achei o livro arrastado algumas vezes. Porém, há quem se identifica com algumas crises ou outras... Eu não.


Roberto 19/07/2016minha estante
Mas eu me identifico com algumas crises... O problema não foi falta de identificação. Tanto que acompanho, e adoro o vlog.


Antonio Maluco 29/08/2020minha estante
Não sou fã dela mas gostei de algumas histórias mas algumas histórias parece arrastada




Beatriz 22/06/2016

rapidinho
Eu estava em uma crise de não conseguir ler livros e me peguei lendo o livro todo da Jout Jout em menos de 10h (sério, é bem possível). E não faz nem 5 minutos que terminei de le-lo e ca estou eu escrevendo sobre o livro.

“Nada mais reconfortante para quem está numa crise do que saber das crises dos outros e ficar medindo em silêncio sobre se a deles é pior ou mais branda que a nossa própria. Então aqui estou. Enumerando gentilmente meus piores momentos. Para você avaliar se os seus foram um pouquinho melhores e ter um sono mais tranquilo.”

Esse livro não é uma biografia, não foi escrito por algum escritor fantasma nem é uma perda de tempo, ele é curto, curtíssimo. Porem isso não quer dizer que não possui profundidade. Você que assiste os videos vai entender quando eu digo que Julia tem a capacidade de manter o bom humor em todas as horas. E ler seu livro foi como ler os vídeos, de uma forma mais aprofundada. E eu gostei.

“A gente tem essa impressão às vezes de que tem uma hora que a gente vai crescer. Tipo um dia, com hora marcada na agenda. Sexta que vem eu cresço. Quando na verdade a gente já cresceu faz tempo, mas é tão insuportável crescer, que a gente fica jogando lá para a frente.”

Como você deve ter lido no titulo, nesse livro Jout Jout fala sobre suas crises, de uma forma não linear ela conta desde como ficava triste por seu tamagotchi morrer até como lidar com os merchans de seu canal. Com conhecimentos e filosofias de te dar um grande tapão na cara, ela vai refletindo sobre a vida, crescer, trabalhar e como lidar com escolhas. Você vai encontrar temas sobre puns, sexo no namoro, amizade, sarna, como ser uma influenciadora, morar sozinha etc.

Alguns capítulos tem o titulo maior do que seu conteúdo, o que eu achei muito engraçado. O prefacio de Caio foi espetacular também. Julia escreve muito bem e sabe disso, o que faz eu ficar me perguntando “e se” ela lançasse um livro de histórias inventadas para ilustrar cada pensamento. Eu iria, completamente, adorar.

“Todos os youtubers brasileiros do mundo lançaram livros. Para cada semana em que eu não sabia sobre o que escrever, um novo livro escrito por um youtuber era lançado, e comecei a achar que fazia parte de uma seita mas que ninguém se lembrou de me avisar. Quando assinei o contrato, achei que estava sendo diferentona, um jovem prodígio, uma realizadora precoce de sonhos. Nada disso. Apenas mais um livro de uma youtuber famosinha. Comecei a escrever sobre a minha vida, testei várias formas diferentes e tudo me parecia ridículo porque lembrei tardiamente de um pequeno detalhe: tenho 25 anos e nada do que fiz até agora é importante o bastante para colocar em um livro. Não protagonizei grandes feitos, não tive ideias revolucionárias. Sou o que chamam de uma pessoa como outra qualquer. De que importa como perdi minha virgindade? Como isso pode ser interessante para alguém no mundo? Escrever este livro foi uma grande crise generalizada.”

Mas de qualquer forma, esse é um livro para quem gosta de Jout Jout e do que ela representa. Nele você não vai encontrar nada muito fantástico ou confissões picantes, porque não é o estilo dela. Eu posso dizer que conheci mais quem é a Julia por traz da Jout Jout.
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xflva 13/08/2021

JoutJout, prazer!
Não é só mais um livro de YouTuber, mas também não é o melhor livro, é leve, engraçado e fim. Júlia é uma mulher incrível e foi bom me sentir ?próxima?. Gostei como ela fala sobre os ?perrengues? da vida. Gente como a gente.
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Maya 30/12/2020

É aquela coisa né
A gente pensa que todo livro de YouTuber tem a chance de ser mais ou menos só pra aproveitar que a pessoa está fazendo sucesso e vender livros sem graça. Não é o caso deste livro. Gostei bastante e cada história da vida da Julia é uma conexão com milhares de outras histórias mundo a fora.
Esse livro representa nossa geração que compartilha com medo ou sem medo dezenas de histórias pessoais, humilhantes ou não, depende do ponto de vista.
É através dessa coragem de contar e recontar seus erros e acertos que nos conectamos todos os dias.
Recomendo demais a leitura ?.
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Patrick 19/04/2017

A Crise da Falta de Conteúdo

Nos últimos anos as livrarias têm sido invadidas por uma enxurrada de livros de youtubers. Seguindo a moda, o livro de Julia Tolezano, também conhecida por Jout Jout devido ao seu canal bastante popular no YouTube, chega às lojas no que parece ser uma tentativa de aderir à tendência.

O livro é dividido em episódios, cada um deles relatando sobre uma determinada crise vivida pela autora. Essas crises são bastante curtas e podem ser lidas em poucos minutos, apresentando temas bastante diversificados. São exploradas reflexões acerca do excesso de liberdade, o medo por parte da autora de receber críticas, experiências vividas por Jout Jout no que diz respeito à relacionamentos e interações sociais, etc.

Um aspecto positivo do livro está na escrita afiada da autora. As crises são relatadas de maneira instigante, ao passo que um tom descontraído e leve permeia todas as páginas das histórias. Isso torna a leitura casual, descompromissada e muito palpável, fato que, levando em consideração a proposta do livro, deve ser encarado como um acerto.

Por outro lado, a qualidade de cada história relatada por Jout Jout é muito oscilante. As crises variam de "socialmente relevantes" a "completamente descartáveis" num intervalo de poucas páginas. A reflexão sobre como a estética é um aspecto a ser revisto na sociedade dá lugar a um relato totalmente fútil de uma "crise" relacionada a um Tamagotchi (brinquedo eletrônico em que o usuário deveria tomar conta de um bichinho eletrônico). A experiência ainda cai do fútil à vergonha alheia quando Jout Jout decide expor uma "crise" relacionada a puns quentinhos.

Infelizmente, há uma grande preponderância de histórias rasas e dispensáveis no livro. São muitos os capítulos em que crises insossas são expostas de maneira excessivamente dramatizada. Esse fato evidencia o principal problema de Tá Todo Mundo Mal: a falta de conteúdo. O público-alvo, ou seja, as pessoas que assistem aos vídeos de Jout Jout, pode achar suficiente, mas a abordagem da autora não convence qualquer um que busca um mínimo de essência em um livro.

Tá Todo Mundo Mal é um livro dispensável, repleto de crises que frequentemente parecem mais exageros forçados do que problemas reais e, em geral, não apresenta conteúdo relevante. O público-alvo deverá ficar satisfeito, mas a crise final de Jout Jout parece ser a mais realista: "Por que foi que eu assinei um contrato que diz que vou escrever um livro, se eu não tenho absolutamente nada sobre o que escrever?". Ao menos o livro é autoconsciente de sua banalidade, embora isso não o salve do esquecimento.
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Nath 16/10/2020

se uma palmeira demonstrar algum interesse por julia, ela se apaixona pela palmeira
eu amo muito o canal da jout jout, mas nem tinha passado pela minha cabeça ler o livro que ela escreveu, aí vi que o livro dela tava 7.47, fiquei com receio pq vi muita gente falando que o livro era ruim, mas arrisquei e comprei e gostei :)
me identifiquei mto com algumas coisas ksksksksm
Becca Miller 16/10/2020minha estante
Eu tenho esse livro! Ameiiii de mais. Talvez eu devesse reler, já faz uma tempo já




gaby 01/12/2021

O LIVRO DAS CRISES :)
Essa é a segunda vez que li esse livro só esse ano.
É um livro super gostosinho e rápido de ler.
Do começo ao fim você vai se identificando com as crises que a autora descreve no livro e isso torna a leitura ainda melhor.
É aquele tipo de livro que você pega pra ler e não quer mais parar, aquele tipo de livro que você consegue devorar em um único dia.
APENAS LEIAM!!!!!
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Natália 16/06/2020

Tá todo mundo mal!
Foi muito nostálgico eu ler as crises de Jout Jout na adolescência, pois muitas das minhas foram iguais ou parecidas!
Algumas crises eu olhava e pensava: "Olha que crise de burguesa safada!"
Brincadeiras a parte, eu sempre leio ele quando estou na bad, afinal, tá todo mundo mal!
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Laura 11/07/2016

:/
decepcionante... A proposta era um livro descontraido mas acabou virando só mais um livro de youtuber contando historias da vida. As vezes surgia algo interessante, mas passei boa parte do livro pensando em desistir. A diagramaçao tambem me incomodou, e tive a impressao de que foi só para aumentar o numero de paginas e isso me decepcionou um pouco mais. Admiro muito o trabalho dela e ela como pessoa, mas esse livro não rolou.
Clarissa 11/07/2016minha estante
Também me incomodou isso da diagramação. Já é um mini livro, imagina se não tivessem feito isso pra encher mais páginas, né?
Quanto às crônicas, eu até gostei de ler, mas não gostei de ter histórias repetidas dos vídeos. Foi bom pra passar o tempo.


smkdrugs 29/08/2016minha estante
Livros de YouTubers só são publicados para gerar dinheiro :}


smkdrugs 29/08/2016minha estante
Pois os fãs sempre compram pra conhecer sobre a vida deles. pra mim são só biografias de uma pessoa qualquer que ficou famosa na internet.




Douglas 19/08/2022

Não assisti nenhum vídeo, não conhecia a Jout Jout então foi uma surpresa ler esse livro. O texto é rápido, tem algumas partes legais (vários para preencher espaço) embora tenha esquecido quando terminei. Foi uma leitura ok.
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Katarina.Calixto 11/09/2020

o sinal joutjoutvino de que tudo fica bem
Esse livro aquece o coração e aquieta a mente de uma forma linda, eu comecei a ler ontem porque estava estressada, queria algo leve e rápido, o peguei despretensiosamente apenas na intenção de ler por 30 minutos e abandonar assim que me visse leve para seguir em frente com a minha vida. Mas claro, foi impossível. Terminei a leitura confortável, não que eu esteja confortável de estar mal, mas entendi que todo mundo fica mal, faz parte, a vida é chata se as coisas forem sempre boas e tudo der certo, ninguém suporta a monotonia da previsibilidade. Arrisco dizer que esse livro será um daqueles que lerei com grande frequência para eternizar cada palavra e entender que ta todo mundo mal, e tudo bem, porque isso faz parte da vida, ninguém é especial o bastante para ter uma vida perfeita, por mais que algumas pessoas finjam (e fingem muito) todo mundo tem demônios internos (as vezes bobos) mas ainda assim nenhum ser humano é o escolhido por Deus, e é essa a graça de ser humano, e claro, mesmo que eu aceite os problemas, vou continuar reclamando deles, porque também não sou de ferro, mas 'ta' tudo certo.
gvnnrs 14/09/2020minha estante
queria ser amiga da jout jout


Katarina.Calixto 14/09/2020minha estante
eu tbmmm, ela maravilhosa




AmadoThriller 29/11/2021

Me identifiquei com vários acontecimentos contados no livro e me deu até uma enorme saudade do meu Tamagoshi (o bichinho virtual, lembram?). Tem trechos engraçados, é uma leitura leve pra descontrair e dar aquela pausa das leituras mais pesadas!
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@freitas.fff 27/04/2021

Julia escreve muito bem
Duas surpresas, uma boa e outra ruim, pra mim nesse livro foi quanto Julia escreve bem e que eu esperava algo diferente do já formato de roteiro de vídeos no YouTube, só pra conhecer outra faceta, como conheci de Letrux. Mas não se pode julga-la, o formato funciona.

É um livro, leve, rápido, e essencialmente voltado as crises, todas elas, maioria existenciais, a partir de observações simples do nosso cotidiano. Tem textos excelentes que me fizeram dá aquela pausa e pensar sobre, e também outros muito bobos. Mas tem humor de si mesma, aquele ri de si, isso é ótimo. Recomendo!
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Duda Marsiglia 12/03/2024

Tá todo mundo mal
É um livro que ganhei, e tive muita vontade de ler, nunca tinha ouvido falar da Jout Jout, porém gostei demais deste livro.
Foi um livro que me prendeu bem, e acabei rapidinho.
Super leve a leitura.
Gostei bastante!
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