Bom dia camaradas

Bom dia camaradas Ondjaki




Resenhas - Bom Dia Camaradas


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liz 13/12/2023

Queria abraçar o camarada Antônio
Me apeguei, por mais curto que a história seja, aos personagens, suas vivências e costumes. Com ponto de vista infantil, como resgate de memórias afetivas, retrata uma guerra civil em Luanda. Através de relatos, disputas e ideologias, acima de tudo, a igualdade e a cumplicidade são sinônimos na vida do menino angolano, tão alheio a situação, mas tão complacente a suas relações.
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valentina 07/12/2023

Leitura rápida e muito interessante, é um livro bastante político, e acho que esse aspecto frequentemente se sobressai a outros, com alguns momentos de diálogos ou reflexões do protagonista parecendo um pouco forçados. mesmo assim, não acho que isso tira o mérito de uma história que nos faz sentir habitantes da cidade de luanda e camaradas do protagonista, sua família, amigos e professores.

em relação ao contexto político de angola que é retratado no texto, certas informações específicas precisam sim serem pesquisadas se quiser compreender melhor algumas situações, mas não é algo frequente que interrompe o fluxo e leitura, e na grande maioria das vezes mesmo não sabendo os fatos reais a narrativa contextualiza o suficiente para seguir com a leitura. a mesma coisa acontece com a linguagem, o português angolano não é muito parecido com o brasileiro, mas no geral é possível compreender o que está sendo dito apenas com o contexto das frases.
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Nicoledmoraes 02/11/2023

Muito bom,
Muito bom,
Muito bom,
Parece que vc realmente está lá com eles
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Clebinhu 02/10/2023

Muito bom
O livro com uma escrita simples e fluida. Transmite os pensamentos dos personagens de forma nada complexa e a história é simples, mas com aquele sentimento que nos faz recordar de nossa infância. Ri e fiquei triste em momentos desse livro. Quanto mais reflito mais creio que esse livro é mais triste que alegre e mais esperançador que triste. Ele lembra que o fim das coisas chegam, inclusive aquelas que sempre foram do jeito que são. O livro retrata sobre despedidas, meu ponto fraco, provavelmente por isso me tocou mais que eu imaginaria que teria me tocado. Finalizando, recomendo esse livro para quem quer se lembrar das coisas simples da infância, com um pouco de comédia e tragédia, além de fazer agente voltar para o momento em que tivemos que deixar as coisas irem.
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__Brenno 22/09/2023

"BOM DIA, CAMARADAS" - ONDJAKI
O menino (protagonista do livro, cujo nome não é citado) é um jovem estudante que mora em Luanda, na Angola.

O protagonista prossegue com sua vida normalmente, pelo menos até onde a guerra e o governo com traços autoritários permitem.

Vai a escola, conversa com os amigos, brinca e conversa com seu camarada Antônio.

Ao mesmo tempo, ao longo da narrativa, percebe-se que a guerra que acontece no país se infiltra na vida de toda a população.

De forma dosada e humana Ondjaki traduz o sentimento do que é se viver em meio a um conflito, as notícias no rádio, as "estórias" de um tio ou primo que agem nos combates e, o mais impactante, a aflição de ser recrutado em umas das incursões (invasões em escolas com o sequestro de "soldados" e a violação das professoras) do Caixão Vazio.

Assim, a obra é um resgate da parte que não foi corrompida pela guerra, a parte que é ignorada quase sempre, a parte que resta, a parte que importa.
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Maria 27/08/2023

Bom dia, camaradas.
Minha primeira leitura africana. eu adorei a história, me prendeu bastante e me fez querer ler mais livros como este. tem um contexto histórico bem pesado de guerra, mas narrado pela visão de uma criança, oque torna o livro tão sensível e impactante. gostei bastante!!
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Bianca 26/08/2023

Breve comentário
O livro aborda um cenário de guerra na perspectiva de um narrador que é uma criança, e com isso consegue transmitir as sutilezas desse contexto de uma forma muito poética
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Coisas de Mineira 18/08/2023

O livro Bom dia, Camaradas narrado por uma criança de classe média em um mundo pós colonização mostra como momentos do dia a dia podem ser.

Bom dia, Camaradas, do poeta angolano, Ondjack, é uma história envolvente que apresenta um mundo pós-colonização. Medo, romance, violência, cotidiano, humor são temas presentes na narrativa contada na perspectiva de um garoto. Uma leitura envolvente que vai te prender do início ao fim e, é claro, uma das minhas leituras preferidas das literaturas africanas de língua portuguesa. Uma história que mistura ficção com a realidade na perspectiva de uma criança de classe média em um contexto social divido entre classes.

Para entender o contexto do livro, é importante saber que a Angola teve sua independência apenas em 1975. Como a história se passa poucos anos depois, muitos pensamentos ainda não foram desconstruídos, principalmente em relação às pessoas mais velhas. O Leitor nota essa questão no primeiro diálogo entre os personagens, uma vez que um deles comenta que na época que Portugal ainda administrava Angola, eles não passavam fome, tinham o que comer, etc.

Resenha do livro Bom dia, Camaradas, de Ondjack

De forma muito simples, o autor transforma o livro Bom dia, Camaradas em algo bom de se ler. Episódios muito engraçados, discussões políticas e o medo das crianças transformam a narrativa uma obra cheia de momentos que vão marcando cada página.

Não, não pense que esse é um livro infantil, pois, o conteúdo enriquecedor que você vai encontrar na obra, é surpreendente. A forma como o Ondjack vai construindo a narrativa abordando como o período colonial foi doloroso, quanto as suas consequências após o fim, deixando o país largado.


Lembro-me de quando o livro foi discutido em sala de aula em sala e eu fiquei indagando o porquê de o título ser Bom dia, Camaradas. Mas, logo no início da leitura, nota-se que o “camaradas” é uma forma de tratamento entre os personagens no decorrer da narraria. Deixo avisado que você vai se surpreender do início ao fim e não esqueça dos lenços, pois, esta obra vai te fazer chorar do início ao fim.

Gostei bastante de como o Ondjack foi minucioso em cada palavra, pois, apesar da linguagem ser bem simples, o conteúdo existente por trás é enorme. Assim como outros escritores de países de língua portuguesa: Abdulai Sila, Noemia de Souza, a escrita do Ondjack é muito bem elaborada e aborda, mesmo que de forma indireta, a resistência.


“Mas, câmara Antônio, tu não preferes que o país seja assim livre?”

A vinda tia de Portugal e a visão do comunismo e capitalismo

Outra parte importante que é bem marcante no livro é a vinda da tia de Portugal e como ela age em determinadas situações em Angola. Essa, com certeza, foi a parte que mais me deixou pensativo sobre mudar para outro lugar e não conhecer bem suas culturas, leis, tradições e pensar que pode fazer o que quiser, como se estivesse em seu país de origem.

Interessante perceber também a construção do pensamento de uma criança sobre política. Há no livro discussão do personagem com sua tia a respeito de capitalismo e comunismo. Por isso, o leitor tem que se atentar muito a escrita do Ondjack em Bom dia, Camaradas, porque ele é muito sagaz na hora de escolher palavras.


Também é notável a curiosidade do garoto em relação como é a vida em Portugal e o que há na cidade. Tanto que em um determinado momento, o mesmo até questiona se lá existe foguetão.

Não vou dar spoiler, mas eu jamais poderia deixar de mencionar o momento que a tia do personagem chega de viagem no país e tenta utilizar a câmera fotográfica para fazer alguns registros. Foi uma das partes que mais me tocou, sem dúvidas, uma vez que por razões de segurança do Estado, não é permitido fotografar.

Apesar do teor infantil, Bom dia, Camaradas tem uma narrativa envolvente e um história surpreendente

Outro momento marcante durante a narrativa, é uma passeata e o comportamento da tia Dada em relação a uma situação de que ela tinha de sair do carro e que gerou uma tensão durante a narrativa. Resumindo: aquele momento de segurar a respiração para saber o que pode acontecer com ela.

Já vou logo avisando que na leitura de Bom dia, Camaradas você vai prender muito a respiração com os momentos de tensão. Mas também vai sorrir bastante com as palhaçadas das crianças e a leveza em partes do livro.

“Acordei cedo e muito bem-disposto. Tinha duas coisas maravilhosas para fazer nesse dia: uma é que ia ao aeroporto buscar a tia Dada, a outra é que ia à Rádio Nacional ler minha mensagem para os trabalhadores”

Afinal, quem é o camarada que passa a narrativa toda se referindo assim?

“Bom dia, menino! disse o camarada António quando eu já estava a acabar o matabicho”

Apesar do personagem principal, nosso camarada, não ter seu nome revelado, temos algumas informações sobre ele:


1° ele é de família rica, já que ele tem geladeira, motorista e cozinheiro;

2° seu pai tem um cargo importante;

3° ele frequenta a escola e, em um momento o personagem menciona que um de seus colegas porta objetos de valor, ou seja, o meio social que ele pertence diz muito sobre sua situação econômica.

Por isso, analisando todo o contexto, nota-se que ele é bem de vida. Devo admitir que muitas vezes durante a narrativa me questionei se o autor estava falando de si próprio em Bom dia, Camaradas. A narrativa ao redor dele e visão de mundo é muito bem desenvolvida. Apesar de eu achar que se o nome dele fosse revelado, seria mais interessante. Gosto de quando o livro quebra as minhas expectativas e faz algo diferente.

A construção do personagem é muito boa e fico impressionado em como ele tinha ao seu redor pessoas com visões de mundo completamente diferentes, mas que mesmo assim o orientaram para que ele pudesse enxergar o mundo com outros olhos. Sua família, seus professores, a tia Dada e até mesmo o camarada Antônio foram importantes para a sua inserção na sociedade.

A escola marcada pelos camaradas, colegas, amigos e pelo terror que os perseguem em Bom dia, Camaradas

Na escola, ele é uma criança como qualquer outra. Tem amigos, lancha com eles, se diverte, faz travessuras e nos mostra a visão de um mundo que vem mudando com o tempo. E, durante a narrativa surge um boato de que nas escolas ao redor há um grupo assaltando as crianças. Isso vai deixando-as todas assustadas e o medo vai se desenrolando junto da narrativa. O pavor das crianças vai aumentado e eles começam a pensar em possíveis estratégias de fugas para fazer quando os assaltantes aparecerem na sua escola. O momento da fuga deles da escola, é uma das cenas mais marcantes e risonhas que há em Bom dia, camaradas.

Já se prepara que temos o plot twist no fim do livro, apesar de que, se você for o tipo de leitor atento a tudo na leitura, você vai perceber de cara o que está acontecendo. Devo admitir que eu já desconfiava o que poderia está acontecendo.


Vale mencionar que as crianças estão no último ano do colegial e todos estão animados e muitos tristes com o fim de ano, afinal, eles não vão ter mais contato, já que os meios de comunicação não são tão avançados como hoje em dia.

Aproveito o tópico para mencionar sobre a linguagem do livro, é muito legal ler um livro de outro país escrito em língua portuguesa. As variações existentes são muito boas.

“A conversa estava boa. O Bruno veio a dizer, com aquela cara que só ele sabe fazer e toda a gente acredita mesmo, que havia um grupo de gregos que estava a assaltar escolas”

Uma história além da visão do personagem

Apesar de se tratar de uma história com teor infantil, e eu super entendi a proposta do autor, me veio à mente uma questão que às vezes deparo no Twitter, Skoob e outras mídias sociais: o personagem secundário ter uma história mais interessante que o personagem principal, mas o autor não aborda profundamente. Eu sei que poderia não ser o foco, mas o Camarada Antônio, tinha muito a acrescentar e contribuir na narrativa e não ser apenas o camarada motorista, cozinheiro que chega cedo na casa de seus chefes. Acredito que poderia, sim, dar uma ênfase a sua vida.

Tirando esse detalhe, a leitura de Bom dia, Camaradas é realmente muito encantadora e envolvente. O conto “A confissão do acendedor de candeeiros” foi o primeiro contato que eu tive com a escrita do Ondjack, e, devo admitir que ele é muito bom quando o assunto é escrever. Assim como o conto, o livro é simplesmente encantador e te prende de um jeito que você não quer mais largar. Ele merece todo o reconhecimento que vem tendo e mal posso esperar para ler mais de suas obras.

Sobre o angolano, Ondjack

O escritor e poeta angolano, Ondjack, nasceu em 1977, em Angola, um dos países africanos de Língua Portuguesa. O autor ganhou o prêmio literário José Saramargo, é formado pela Universidade de Lisboa e vem ganhando espaço na literatura. Espero poder ver o autor ganhando cada vez mais reconhecimento com os seus trabalhos, porque ele merece. Sua escrita deve ser conhecida e lida por crianças, jovens e adultos. Uma figura para a literatura.

Por: Dalyson Oliveira
Site: www.coisasdemineira.com/2023/08/bom-dia-camaradas-resenha-do-livro-ondjack/
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Karina599 15/08/2023

Fala sobre um garoto e a visão dele sobre a vida em angola. Onde passa a guerra civil, pós independência de angola e a vinda dos cubanos para angola.
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Ana Lu 25/07/2023

Uma criança contando relatos sobre sua vida. parece ser algo bobo, mas de forma sutil o autor traz mtas reflexões acerca da política e da sociedade, sensacional
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Ingridy38 16/07/2023

Hm...
Apesar de achar bastante interessante o livro ter vindo da Angola e retratar algo que eu não vivenciei e não tinha tanta ideia sobre, percebi que se não fosse por causa disso (ou seja, se eu fosse angolana, acharia o livro bem mais ou menos). Não acontece muita coisa e o que ocorre, é bem bobo na maioria do tempo (apenas aventuras de crianças).
Apesar disso, achei interessante ver o que eu não tinha visto anteriormente e compreender mais sobre um país durante a época da descolonização tardia.
Sendo assim, a parte que eu mais gostei mesmo, foi o início que a tia Dada veio, depois disso, parece que desandou
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Luna Souza 09/07/2023

A linguagem é meio difícil, mas não impossível. Achei a crítica meio difícil de entender, minha professora teve q dar uma luz. Achei muito louco o quanto um boato pode fazer uma confusão, no caso do Caixão Vazio.
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isabela1177 01/07/2023

Maravilhoso
Mais uma leitura da ufu?
que delícia de livro mis amigos, aproveito muito essa literatura! a história e os personagens super cativantes e de cortar o coração certas partes! uma ótima reflexão sobre o sistema e outras perspectivas que nao a capitalista ?
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mwahgeo 01/07/2023

Bom dia camaradas
Foi muito bom passar um tempinho com esse livro. a dor insuportável do narrador fica até leve em sua perspectiva infantil, o final tão triste, o cotidiano com sofrimentos.
apenas as expressões da Angola que foram mais difíceis de compreender, mas encontrei seus significados no final do livro e fui me acostumando.
uma ótima leitura e -1 pro vest :)
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Maju 28/06/2023

Bom dia, camarada
Um livro excelente, realmente me prendeu muito. Enrolei de,ais para ler esse por ser para um vestibular, mas agora que li gostei muito da história (passei o dia lendo por não conseguir ir dormir sem acabar hoje). O jeito que a história é construída, a forma como é narrada, toda a questão da guerra civil, dos mitos na escola, da política, das amizades, dos professores cubanos, isso tudo fez o livro ficar impecável. Outra coisa que eu gostei muito foi a editora ter mantido palavras no português angolano, deu outra perspectiva para a leitura.
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