O nariz

O nariz Nikolai Gógol




Resenhas - O Nariz


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Juli 06/03/2024

NÃO META O NARIZ ONDE NÃO É CHAMADO!
Um história curiosa, por assim dizer.

Um dos maiores escritores russo, Nikolai Gogol, nos apresenta um narrativa cômica, trágica e que nos prende pela curiosidade e irreverência.

Ambientada na cidade de São Petersburgo, conta a história de Kovaliov que perde seu nariz e a sua saga para resgatá-lo em busca de sua dignidade.

Há desdobramentos curiosos no desenrolar da história que traz como pano de fundo uma mensagem/crítica ao cenário político de São Petersburgo do século 19.
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skuser02844 29/02/2024

?É que o senhor é o meu próprio nariz!?
A ideia de um nariz andando por aí e ganhando vida própria é bizarra e engraçada, de certa forma. O livro é curtinho e nos faz refletir sobre a sociedade.

É uma leitura rapidinha e super leve, recomendo!
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Lady Zulis 28/02/2024

"É que o senhor é o meu próprio nariz!"
Primeira obra que leio do universo gogoliano, depois de tanto encontrar nas menções de Dostoiévski, em que, nunca escondeu seu fascínio e admiração pelo seu precursor. Confesso que, numa primeira instância, senti que uma das obras de Salvador Dalí estava sendo descrita, devido ao aspecto surreal, cômico e um pouco bizarro.

Nikolai Gógol é considerado como um dos fundadores da literatura russa, e, a meu ver, não é por menos. Em 'O Nariz', uma narrativa curta, cômica e satírica, apresenta inúmeras críticas à São Petersburgo e sua eterna busca pela perfeição ? não muito diferente da nossa sociedade atual ?, sua gestão voltada para infinitos cargos públicos, as características fúteis e alienação dos personagens, pois, o primeiro pensamento do protagonista ao acordar sem nariz, é como iria se apresentar perante a sociedade sem algo completamente indispensável a sua aparência, e não a questionar o absurdo e irreal daquela situação.

"Gógol escreve com a maestria do cômico e com a destreza do dramático, mas é justamente o riso que leva o leitor ao entorpecimento, nesse confronto com uma escrita nada sútil, que a cada linha penaliza o personagem e busca ainda mais seu rebaixamento social."
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madu.zi 28/02/2024

"E parafraseando o velho ditado russo, não se deve culpar o espelho se a cara é torta."
É a minha primeira vez lendo Gógol, logo após concluir Crime e Castigo de Dostoiévski. É surpreendente como uma obra nos leva a outra dentro da literatura russa. O Nariz, para mim, foi uma experiência bastante engraçada e intrigante, muitas coisas foram esclarecidas para mim nos textos finais explicando todo o cenário de São Petersburgo e a ironia intrínseca na crítica social feita pelo livro, e ainda expandiu a minha mente para como os grandes escritores russos enxergam a cidade de diferentes formas e tons em suas respectivas obras.
O Nariz é uma obra recheada de críticas sobre a alienação burocrática e aristocrática da população da cidade no século XIX, onde um tapa na cara é mais aceito do que um erro de identificação nas "castas políticas" do local.
Agora um fato mais pessoal, a literatura russa é um grande esquema de pirâmide, é impossível parar em um só autor, um vai levando ao outro e assim por diante.
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Daniele591 28/02/2024

Esse foi meu primeiro contato com algo do autor. Apesar de ser bem curtinho, gostei do conto e da escrita dele, fluiu muito bem. Gostei da forma como o autor utiliza do humor e de fatos inusitados para te prender na narrativas e fazer análises da sociedade e de vários valores. Com certeza vou procurar mais obras dele depois
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Iarine 27/02/2024

Não gostei muito. Não senti afinidade nem com os personagens, nem com a narrativa. Para a época em que foi escrito acho que foi ótimo, trouxe novos aspectos literários que seriam copiados por outros autores. Mas para mim, como leitora, não funcionou.
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Yasmin.Filetti 26/02/2024

Li praticamente em uma sentada! O livro é muito bom, a história é muito boa, e a ilustração é muito linda. É incrível como o Gógol utiliza o carnavalesco na história. As análises de estudiosos no final são muito bem feitas e explicadas.
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ezziemetal 26/02/2024

Então é possível perder o nariz se for vaidoso demais. Ou se não for, pode exibir seu rosto sem nariz por aí, como o Voldemort.
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AdriLittig 25/02/2024

O Nariz
De repente vc acorda e percebe que no lugar do Nariz tem uma pele lisa como panqueca ?, meio aturdido percorre as ruas de São Petersburgo e se depara com o seu Nariz ? vestido e caminhando, rezando, escondendo o rosto numa sobrecasaca e tentando fugir da cidade ?? que loucura essa aventura fantástica ao meio do cotidiano da cidade? uma aventura breve, mais curiosa ?
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lannalzi 23/02/2024

Loucura muito bem escrita
A escrita de Nikolai me pegou de jeito, essa mistura de fantasia, humor e loucuras com alguma crítica por trás de tudo é um jeito único de misturar realismo e fantasia. A história conta a vida de um homem comum que, ao acordar, descobre que seu nariz simplesmente desapareceu. O conto explora bastante a alienação e a busca por identidade em uma sociedade que rejeita quem age diferente do "normal", mas afinal, o que é "normal"? Cada ser humano tem uma maneira única de pensar e agir, por isso somos seres individuais.
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mottacarols 21/02/2024

Divertido!
Um pequeno conto para acompanhar um homem que perde seu nariz em um dia qualquer.

Quando comprei o livro, pensei que era uma premissa interessante, e foi mesmo! É uma leitura tranquila, divertida e com um fundo crítico bem apresentado. Os textos de apoio dessa edição também deram um panorama muito bom e trouxe completude à obra, que me permitiu compreender um pouco mais da intenção de Gógol em seu conto carnavalesco.

Sem dúvidas me instigou a conhecer mais do autor, feliz em estar embarcando na literatura russa!
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@letravermelha 19/02/2024

Um Gógol Cômico!
Ao acordar e tomar seu o café, um barbeiro russo se depara com um nariz dentro de seu pão. Ao encontrá-lo, ele se desespera e um pavor crescente o aflinge ao constatar quem seria o dono desse órgão. Longe dali, um Assessor colegial chamado Kovaliov, seu cliente, ao acordar e se olhar no espelho, encontra o mais completo vazio no lugar onde deveria estar seu nariz: está liso como uma panqueca. Agora, oque fazer? Para um homem tremendamente vaidoso e ambicioso, perder algo que afetará sua aparência é inadmissível.

Tomado de um profundo desesperado, ele segue rumo a polícia para relatar o sumisso. Nesse interim ele dá de cara com seu próprio Nariz em pessoa, materializado em um Conselheiro de estado, uma patente muito superiror a sua. Foi até ele afim de, conversando, fazê-lo voltar ao seu devido lugar. Mas a verdade é simples e dura: Alguém de patente superior sempre tem razão e não lhe é permitido questionamentos. Logo, essa conversa não surte o efeito desejado por Kovaliov. Segue então uma sucessão de tentativas para fazer esse nariz voltar ao seu devido lugar.

Aqui o nariz é a posição social de Kovaliov, e para ele, ela tem a mais alta importância. "Ele podia perdoar tudo que dissessem dele mesmo, mas não perdoava de jeito nenhum que se referissem à patente ou ao seu título". Então, quando se vê sem nenhum nem outro ele entra em desespero, pois como irá ascender na sociedade e ser respeitado sem status, se seu nariz saiu andando por aí?

Uma crítica social cômica neste conto fantástico, onde o riso surge na situação grotesca da perda do nariz, e a crítica na transformação deste nariz em alguém de patente superior ao seu dono. Assim, Gógol apresenta uma Rússia aferrada a mesquinhez de patentes infinitas e posições sociais que tem mais importância que a pessoa em si. Critica uma sociedade dotada de valores distorcidos, onde a posição e a patente tem mais valor que a pessoa que a carrega. Sem ela você não é ninguém. Portanto, perdeu-se o nariz, perdeu-se a posição. O futuro de Kovaliov estava ameaçado!

Quem nunca se deparou com alguém que dá valor demais ao status social? Que se importa mais com o título do que com a pessoa si?

Recomendo muito a leitura.
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Rafael Gonçalves 19/02/2024

Andar sem nariz, convenhamos, é indecente.
Comecei a ler sem saber absolutamente nada desse livro e acabei gostando, ao longo da leitura fiquei extremamente curioso pra saber o que aconteceria com os personagens e ainda dei boas risadas das situações inusitadas que acontecem no decorrer. Como sempre a edição da Antofágica é caprichada, com textos de apoio e vídeos para serem vistos antes e depois da leitura que ajudam a entender a obra.
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marcosandrade.e 17/02/2024

Muito criativo e cômico. É uma história que eu jamais teria imaginado e fico muito grato por ter conhecido essa obra por essa edição da Antofágica, que traz textos adicionais muito interessantes.
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Lore 15/02/2024

O Gogol adoraria o twitter
Não é meu estilo favorito de livro, isso não quer dizer que eu não gostei da leitura. Na verdade, a história retrata de um jeito bem cômico os fatos que acontecem, ainda mais por eles serem muito inesperados. É um livro que vale a pena ser lido, ainda mais por ser bem curtinho. Gostei, mas não leria novamente.
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