Resenhas - Enraizados

Carolina1093 13/05/2024

Bateu uma vontade de ler um livro de fantasia e esse foi o escolhido. História interessante e que prende nossa atenção. Apesar disso, senti que em alguns momentos o texto fica confuso e eu precisei ler algumas vezes para reencontrar o fio da meada (as vezes não encontrei, só segui). Achei que o fim poderia ser mais trabalhado mas a minha curiosidade não foi suprida (risos). Enfim, uma fantasia legal mas nada muito impressionante.

belless 09/05/2024

Enraizados
O livro começou legal mas com o decorrer da leitura foi se tornando chato. Odiei o fato da personagem ser o alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado e não ter estudado um NADA pra fazer feitiço, inúmeras vezes que eu desejei que algo desse errado só pra ela quebrar a cara um pouco.

Tinha muito potencial mas senti que a autora não soube usar ele. Enfim chato com leitura que não anda, demorei horrores lendo. Mas pelo começo valeu as estrelas e pelo plot da floresta.

Virgínia 27/04/2024

Eu com 17 anos tomava Natasha com Sprite
?Escute, sua criatura impossível, tenho mais de um século a mais que... ? Ah, cale a boca ? falei impaciente; qualquer desculpa teria sido melhor do que aquela.?

Na verdade querida, essa é uma desculpa excelente.

Qual é o problema dos escritores de fantasia e a maioridade?

Por que, Oh Deus, as meninas super lindas, sensatas, sábias, mega corajosas e com poder saindo do ?? são sempre adolescentes? E eu ainda sou obrigada a ?torcer? pro casal síndrome de Estocolmo/pedofilia pq ela é diferente das outras meninas de 17 anos. Ah pq ela tem magia, ela nem precisa estudar pq ela canta e as coisas acontecem no poder da imaginação pq ela é muito vibes e anda descalça na floresta.

Sério mesmo, eu ia sentir uns 70% menos de raiva desse livros se :

- a menina capturada tivesse pelo menos mais de 20 anos. Eu nem tô pedindo muito. Com uns 20 ela já ia sair da torre com 30 e tava tudo certo. Muito mais crível do que a menina de 17 anos super mega power que resolve todos os problemas do reino. No mínimo a relação dela com o sequestrador ia ser menos bizarra

- o tempo de treinamento dela fosse maior, Ela ia ficar 10 anos na torre, e parece que as coisas no livro acontecem em menos de um ano, não custava nada fazer uma passagem de tempo pra mostrar que ela se empenhou em aprender alguma coisa. O poder dela vem de graça, e do mais absoluto nada ela tá lá sendo fodona e melhor do que todo mundo. Tipo aquele seu amigo que tirou 10 sem estudar. E, de novo, se ela passasse mais tempo com o sequestrador eu acho que a relação deles também ia ser menos bizarra.

- O livro fosse escrito em 3 pessoa. Também não sei qual o problema dos escritores de fantasia com 1 pessoa. A escrita em 1 pessoa limita o mundo da fantasia e você precisa ter uma personagem principal muito boa pra segurar. Nesse caso a autora enfiou cena de ação até o talo que a pobre da menina só ficava narrando quem matava e quem morria. E, mais uma vez, se você soubesse oq tava passando na cabeça do sequestrador a relação ia ser menos bizarra.

- se o interesse amoroso dela fosse a amiga. Pq, afinal, a relação dela com o sequestrador é muito bizarra. Se ela tivesse pelo menos uma relação de amizade mais bem desenvolvida eu já tava mais feliz. Qualquer menina de 17 anos ia chegar pra amiga contando: AMIGA NÃO SURTA, MAS EU ACABEI DE PEGAR O MEU SEQUESTRADOR LÁ NA BIBLIOTECA DEPOIS DE UMA MAGIA TOP QUE A GENTE FEZ. EU SEI QUE É BIZARRO!!! NÃO ME JULGA, TO CARENTE, PELO MENOS ELE É GOSTOSO. Mas as duas mal conversam no livro.

Mas no final foi divertido

mari.rsp 10/04/2024

Quando comecei a ler eu não sabia o que esperar (nunca leio sinopse), mas achei a leitura muito prazerosa.

Maria Bia 19/03/2024

Que delícia de fantasia, não sei o que esperava, mas definitivamente não era isso.
A história é boa e me prendeu do início ao fim.

Gabi 13/03/2024

Mais ou menos
A premissa da história é boa, mas o livro poderia ter 150 páginas facilmente, muito prolongado sem necessidade, chega no meio do livro você já tá cansado, entediado e empurrando com a barriga só porque quer descobrir o final

Rafa 29/02/2024

Esse livro me trouxe tanto aconchego, tensão e alegria durante a leitura, eu devorei esse livro tão rápido (mesmo eu sendo uma lesma para ler) porque você sempre quer saber mais e mais sobre o que vai acontecer e como as coisas iram se finalizar.
Os capítulos finais são simplesmente lindos, a forma como se desenrola o fim e a cura da floresta é reconfortante! Muito bom

Rafaela 28/02/2024

Pena que acabou repentinamente
Tenho uma certa aversão a livros de fantasia ~adultos ~ ou voltados pro público adolescente, eu adoro fantasia infantil, tipo conto de fadas mesmo. Mas quando são voltados pro público mais adulto e adolescente eu sempre acho um porre. Não foi o que aconteceu com Enraizados, eu gostei muito do livro, a protagonista é carismática mas é também verdadeira. Num primeiro momento achei até que ela seria meio sem graça, mas ela logo se mostrou corajosa e teimosa, mas sem ser de um jeito irritante. Ela tem os motivos dela. O Dragão também é um querido ao modo dele, muita gente fala da dinâmica grumpy X sunshine e eu não sou muito fã. Prefiro a dinâmica grumpy X grumpy e eu senti que teve um pouco disso entre Agnieszka e o Dragão, ela não é exatamente mal humorada mas sabe ser uma erva daninha quando quer. Dito isso, eu realmente acho que o livro acabou de uma forma repentina demais, eu não espero muito desenvolvimento de romance em livros assim, até porque eu mesma não gosto. Mas admito que esperava só um pouquinho mais no final.

Vanessa 26/02/2024

Mais, mais, mais...
Fantasias em volume único são tudo de bom, né. Uma leitura de um livro só, com começo e fim em si mesmo, sem preocupar o leitor em ter que comprar mais livros, em ter que esperar anos pela continuação, quando ela vem... sem contar no ritmo ágil do livro em si, que acomoda muita coisa, deixando a leitura super fluida... qual leitor não quer ler um livro assim?
Porém, será que toda estória pode ser resumida em um livro solo? Principalmente quando falamos da complexidade e do desenvolvimento que livros de fantasia comumente trazem consigo?
Se me pedissem para descrever "Enraizados" em uma única palavra, esta seria "mais".
Isto, porque, tratamos aqui sobre um livro muito bom, cuja sensação, ao término da leitura, é resumida facilmente em uma sensação de quero mais... só mais uma continuação, uma série derivada, por que não?
Só que, na verdade, essa ânsia vai além de um desejo pessoal do leitor, sendo muito mais, uma necessidade da própria estória, porque, no final, "Enraizados" é um livro que precisava de mais um livro, pelo menos, para contar sua estória.
É complicado fazer esse tipo de observação, em uma época em que estamos tão sedentos por livros de fantasia únicos, e, isso me rendeu uma boa reflexão sobre que tipo de estória o autor está querendo contar, e quanto de páginas ela realmente precisa para ser contada, independente dos desejos do leitor.
"Enraizados", tem um lado muito bom, que se destaca logo de começo: sua agilidade em contar uma estória de fantasia, cuja jornada normalmente vemos ser contada em vários livros.
Aqui temos muitos plots-twists, a narrativa muda radicalmente o tempo todo, um verdadeiro ping-pong de diferentes lugares desse universo. Porém, o que é o seu ponto forte, estranhamente também é um ponto fraco.
Aqui acompanhamos a protagonista desde a descoberta de suas habilidades mágicas, todo seu desenvolvimento, sua participação em guerras, o contato com a realeza, sua aventura solo, o romance e seu final feliz, tudo em um livro muito curto para tantos acontecimentos.
No final parece que nada foi realmente desenvolvido, e, o livro em si, parece mais um resumo de uma estória do que a estória em si.
E, o problema disso é justamente o fato de a estória ser boa pra caramba.
A ambientação, seja da magia em si, das vilas pacatas, mas, principalmente, da floresta em si, é espetacular.
Sabe aquela vibe de filme medieval, meio grotesco em algumas partes, com uma vibe gótica, mas que passa a sensação de que a cada passo que a mocinha dá, pózinho mágico flutua ao seu redor? Eu leria uma quantidade absurda de livros com essa temática, e ainda quereria ler mais.
O que compensa, claro, um dos pontos negativos do livro: o escancarado mal desenvolvimento do sistema mágico da estória.
Primeiro que, o livro já começa estranho quando a protagonista descobre do nada ser uma das maiores Magas de sua geração (sem qualquer explicação), sem NUNCA ANTES TER MANIFESTADO QUALQUER SINAL DISSO, e sem nunca antes ter tido qualquer desconfiança de suas habilidades.
Se sua magia se manifesta do completo nada, do completo nada também nossa protagonista torna-se uma deusa ex-machina, não somente podendo fazer qualquer tipo de magia, como possuindo um extenso dossie de feitiços aprendidos em pouquíssimos meses.
Ademais, que magia é essa hein? Os feiticeiros nesse universo são praticamente invencíveis, eles dominam fogo, ar, poções, criam bois e carroças de gravetos e tem um guarda roupa portátil por onde vão... digo, qual é o limite da magia? Eles podem tudo, são invencíveis? Quais são as regras? Então... não sabemos, eles só são super-híper-mega poderosos e segue o baile.
Mas, mesmo o mal desenvolvimento do sistema mágico desse universo não ofusca o que eu acho ser o pior ponto da estória: as personagens.
A começar pela protagonista, que é absurdamente genérica e sem sal.
Na verdade, a protagonista é tão facilmente suportável, e fica tão desfocada no todo do livro, que o fato de ela ser tão morna quase não faz diferença, de tanto que não nos importamos com ela, em comparação a outras partes do livro.
A Agnieszka só tem seu nome como diferencial, porque sua personalidade é a mesma que qualquer protagonista genérica de livros de fantasia do tipo "boa garota que se sacrifica pela vila", sabe? Só que ela é pior, porque a motivação que a autora escolheu para incentivá-la ao longo dos percalços da estória é simplesmente um clone de si mesma.
A Kasia foi escrita para ser a melhor amiga de Neska, porém entre você dizer que tais personagens são amigos, e você demonstrar isso, e passar a sensação de amizade ao leitor, são coisas muito diferentes.
Falando sério agora, ambas não tiveram UMA ÚNICA CONVERSA DE MAIS DE DUAS PALAVRAS ENTRE SI O LIVRO INTEIRO. De verdade.
A Kasia mais parece um manequim a estória inteira, acompanhando a protagonista como uma sombra, sem agir, sem ter motivações, sem ter vida própria... é horrível. E quando ela faz algo minimamente perceptível é para se comportar como um clone da amiga.
As palavras que saem da boca das duas, ou as ações que ambas fazem, podem muito bem ser invertidas uma com a outra, que não faria diferença para a personalidade de ambas, eis que parecem ser a mesma personagem.
E eu posso dizer o mesmo do Dragão e do Falcão, parece que o que os difere é somente o lado que cada um está, porque de personalidade? Não daria para diferenciar, se não fosse explicado quem fazia o que, em cada momento.
É muito triste um livro tão bom, com tanto potencial, ter personagens tão, tão rasos e mal desenvolvidos.
E é analisando tudo isso que me incomodou nesse livro que eu chego a conclusão do meu pensamento inicial, eis que estes problemas, talvez, não existissem se a autora seguisse a formulinha das séries de fantasia e distribuísse tudo que acontece aqui em mais livros, para ter tempo de desenvolver melhor a estória, e criar mais vínculos entre os personagens em si, e entre estes e o leitor.
Então, não, tem estória fantásticas que não foram feitas para ser um livro só. E este é um deles.
Por fim, posso dizer que fiquei surpresa em saber que esse livro foi inspirado no folclore eslavo, do qual eu não tenho nenhum conhecimento, infelizmente, mas do qual, eu, definitivamente, planejo ir atrás, em busca de, quem sabe, mais uma sementinha dessa Floresta incrível.

Priscila385 20/02/2024

É bom mas é ruim
A ideia da história é bem legal, esse lance da coadjuvante de repente de tornar a protagonista, a amizade e o seu poder, uma dragão que tranca meninas em torre, muito bacana. Porém falha muito na execução, a amizade forte que vemos no início é enfraquecida por falta de diálogos entre os personagens, ficamos com um monte de pontas soltas sem resposta. Quem era a pessoa anterior? Quem era a feiticeira java? Onde eles foram morar no final? Entre outras questões que me deixaram com uma sensação ruim.

Leticia 12/02/2024

Síndrome de Estocolmo
Não sou da turma do mi-mi-mi, mas esse nível de romantização da violência é nojento. Só perde pra Tudo é rio.

VictolR 11/02/2024

Uma Fantasia Aconchegante
Amei "Enraizados" do início ao fim, uma leitura leve e fluída, uma boa história com protagonistas muito carismáticos e divertidos, cheios de sarcasmo, amei a relação da Agnieszka com o Dragão. Um ponto muito forte na minha opinião é a magia desse mundo, é muito interessante como ela se manifesta e funciona em cada um ali. Recomendo enraizados para qualquer um que queria uma leitura rápida e apaixonante.

Matheus.Correa 11/02/2024

Isso aqui exigiu mais energia do que eu estava disposto a dar
Enredo forçado, personagens enfadonhos, má utilização da floresta como personagem e algumas passadas de pano para ações que não houveram consequência alguma me fizeram abandonar esse livro, se você gostou, tudo bem. Eu não irei deduzir nada, mas é complicado seguir uma historia sem carisma. Espero que em algum momento eu possa ter a mente suficientemente aberta para entender o que autora quis dizer, ou não.

Lanna Vieira 11/02/2024

Que livro mais chato. Nada me prendeu nessa história. E que romance ruim pelo amor de Deus. Parece uma mistura de acotar com after, ou seja, uma bomba

Erika 09/02/2024

Bom o suficiente !
O começo foi bem dinâmico, apesar da postura horrível do Dragão em relação a Agnieszka assim que ela chega à Torre fica claro que a autora queria demonstrar a interação da nobreza (Dragão) em relação aos camponeses e a escolha de uma garota do povoado com magia era como uma obrigação para o mago, assim ele tirava uma pessoa com magia do alcance da Floresta que aqui é uma entidade maléfica.
No meio da leitura o ritmo cai muito quando a protagonista é levada ao castelo do rei, ela meio que fica jogada lá, percebi que o que mais gostava era a interacao do Dragao com Agnieszka e torci sim para que ficassem juntos no final.
O final foi adequado, gostei da forma como a autora nos mostrou os motivos da rainha da floresta ser tão malvada, a mágoa, raiva ... os sentimentos negativos podem sim contaminar um ambiente, quem nunca sentiu uma energia negativa em alguém ?
Dito isto, com certeza vou ler mais obras da autora, até já comprei o primeiro volume de The Temeraire que é uma série de dragões.