Para onde vão os suicidas

Para onde vão os suicidas Felipe Saraiça




Resenhas - Para Onde Vão Os Suicidas?


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whoscarol 26/05/2020

Para onde vão os suicidas?
No começo do livro eu já estava envolvida, a leitura flui rapidamente, apesar do tema, o livro em si é até que leve e gostoso do ler, no entanto, mais para o final do livro eu senti como se a história se arrastasse, talvez intencionalmente, pois o autor evidência o cansaço da personagem após a longa jornada em busca da paz. No geral, o livro é maravilhoso.
Felipe Saraiça 07/09/2020minha estante
Muito obrigado pelos comentários sobre a história, whoscarol. Fico imensamente feliz de saber o que achou. Caso queira conhecer outros livros meus, eu também sou autor de Palavras de rua, Descolorindo Eloáh e do ebook O amor é um plágio.




Bells 19/02/2021

Para onde vão os suicidas?
Bom, li a obra inteira me perguntando como uma pessoa que pensa em suicídio se sentiria lendo esse livro. Eu tive a sensação de que muitas coisas voltadas para o tema foram romantizadas, e que faltou responsabilidade na hora de desenvolver o assunto em um livro nesse formato. Entretanto, dá para perceber que o autor tinha boas intenções na hora de escrever a obra, mas ainda assim, me fez questionar o impacto que ela poderia ter em alguém.

Por se tratar de uma obra que fala sobre o suicídio dentro de um universo fantástico/sobrenatural, pode ser que algumas passagens sirva de gatilho.

O que achei do livro? Bom, nele temos a nossa protagonista, cuja mãe morreu durante o seu parto, e isso foi levando a outras coisas em suas relações interpessoais, na sua visão de mundo, até que ela tenta suicídio e vai para um plano entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Lá, a deusa do suicídio dá a ela a missão de tentar impedir outras pessoas de cometer suicídio e que só após ela concluir sua missão vai ser decidido o seu destino (mundo dos vivos ou dos mortos).

Achei os casos muito corriqueiro, ou seja, não temos o aprofundamento em relação a nenhum dos motivos dos personagens quererem tentar o suicídio, nos é colocado como se fosse algo especifico, mas quem conhece a literatura sobre o assunto, sabe que geralmente existem diversos fatores envolvendo o suicídio. Outra coisa, é que apesar da personagem poder ser vista apenas apenas pela pessoa que ia tentar suicídio, que ela tinha sido enviada para conhecer e tentar impedir, ela podia tocar nas coisas, atravessar parece, e outras pessoas eram capazes de ouvir os barulhos que ela causava. Assim, fiquei me perguntando, quando ela encontrava os objetos pelos quais as pessoas iriam tentar suicídio, porque não removeu esses objetos do ambiente?

Outra coisa, é o final do livro. Não vou falar o que acontece, mas fiquei meio assim ???. No sentido, que parecia muito que estava sendo romantizado o suicídio naquele momento, dando uma a protagonista aquilo que ela desejava, mas que não teria encontrado de outra forma, mas talvez seja doideira da minha cabeça kkkk

Enfim, é uma leitura que pode ser interessante, ao meu ver, para aqueles que não tem pensamentos ou atitudes suicidas, caso contrário, acho que o livro pode servi como gatilho para isso, mas eu apenas acho isso. Outra coisa, é que acho que o livro deveria ter um alerta de gatilho na capa, pela temática que trabalha. Para mim, foi uma leitura leve, mas acho que ela pode servi de gatilho para pessoas mais sensíveis quanto a essa temática.
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Rayane 28/08/2023

Tocante
Eu terminei esse livro com uma lágrima no olho e o coração quentinho.
A escrita é maravilhosa e traz a perspectiva do suicídio de uma forma maravilhosa, precisamos de pessoas que vejam que em pequenos detalhes que podemos salvar alguém.
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Bruna 17/04/2021

Interessante
Eu achei esse livro por acaso e o título me chamou atenção.
Acompanhar o desenrolar da morte de Angelina nos deixa bem pensativos, a mensagem do livro é uma grande: OLHE AO REDOR, NEM TODO SORRISO É VERDADEIRO.

Mas mesmo com tudo, achei o livro muito vago em relação a Deusa que guia seu caminho e o porque que ela realmente tinha que salvar essas pessoas, porque tinha que preencher esses vazios que a levou a cometer suicídio.

É bem emocionante as histórias dos 5, cada qual com sua dor e seus medos. Se você não tem problemas com gatilhos emocionais é um livro bom e rápido .
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R. K. 06/04/2023

Para onde vão os que decidem ficar?
Acho que é mais sobre isso. Pelo menos, eu senti assim. Fazia tempo que não lia um livro tão rápido; o tamanho influenciou, é claro. Quase um conto. O desenvolvimento das personagens quase que fica para o próprio leitor. Isso pode trazer a sensação delas não terem sido desenvolvidas. Mas não vi assim. Vi como um trabalho de intervenção que não permitia muita elucubração: o autor também precisava ser mais rápido que a Morte. Ao final, o único suicídio era o que já estava posto. Achei bom: não acrescentamos mortes, mas motivos para se viver. Por isso, penso que mais do que se perguntar para onde vão os suicidas- algo posto do livro - eu fiquei me perguntando por que, depois da presença de Angelina, resolveram ficar. Acho que com a morte à espreita, cuidamos mais da vida, resistimos mais. Acho que Angelina não percebeu essa oportunidade, de ter essa morte ao seu lado e, ainda assim, não escolher a vida. Acontece. É isso: nem sempre ouvimos nossos próprios conselhos. Lembrou minha questão: Por que Mrs. Dalloway decidiu ficar e Virgínia não? Qualquer um percebe como a vida da personagem era mais insípida que se sua criadora. No entanto, foi assim que foi. Por que, no fundo, cada um que sabe mesmo a dor e a delícia de ser o que é e como é. Motivações, idades. Otávio e Clarisse que só queriam suas vidas de volta. Heloise que queria apenas sua vida com a filha de volta. Eloah que só queria viver sua vida. Dante que queria não ter sobrevivido. E Angelina que não queria nem ter tido vida nenhuma. Precisamos falar de suicídio mesmo e em todas as idades. A culpa de ficar, do merecimento de ficar pode ser demais para qualquer um.
Já me perguntaram sobre isso: por que você quer ir? Eu não quero ir, respondi, só não quero ficar.
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Bruna | @bru.noslivros 07/06/2021

Chorei horrores!
Encontrei alguém falando sobre esse livro no twitter e o que primeiramente mais me chamou a atenção foi a capa e então, fui procurar a sinopse para ver se me interessava.

Quando comecei a leitura não estava esperando que esse livro fosse me fazer refletir tanto sobre a vida. É uma leitura bem rápida, já que o livro e os capítulos são bem curtos, o que deixa a leitura bem dinâmica também.

É um livro muito bem escrito, eu consegui me conectar com a Angelina e com todos os outro personagens que ela ajuda, o enredo é incrível e bem intenso. Chorei praticamente do ínicio ao fim, me desidratei... foi uma experiência muito intensa para mim.

Recomendo muito esse livro!
isa 07/06/2021minha estante
ai que tudo!!




Alan.Alerrandro 11/08/2021

Um livro para refletir sobre a vida.
Um livro maravilhoso, um tema delicado que o autor soube lidar com maestria. Três coisas me cativaram nesse livro: a empatia de Angelina com as pessoas que estava tentando ajudar, a personalidade sem emoções da Morte e a mensagem por trás da história de que o suicida pode ser quem menos se imagina.
O final é feliz e triste ao mesmo tempo e o discurso fúnebre da irmã mais nova nos faz refletir sobre a brevidade da vida e como aproveitamos ela.
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fabb1998 08/02/2022

Proposta boa, execução nem tanto
"Para onde vão os suicidas?" é um livro que tinha tudo pra dar certo, mas não deu. O suicídio é tratado com muita superficialidade e o texto é feito para ser poético, se fosse um livro de poesias poderia até ser bom, mas como narrativa não é nada agradável de ler.
Suicídio é um tema complexo que deve ser abordado com cautela e profundidade, falar sobre saúde mental é uma responsabilidade muito grande e vai além de frases bonitas.
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Larrosa 14/01/2022

Eu estava com esperanças de que o livro tratasse o tema suicídio com o cuidado que esse assunto merece. Mas n foi o que recebi.

Não vou dizer que não teve sentimento, mas pareceu que o foco estava em frases bonitas ao invés de estar realmente na questão de superar as dificuldades.

E o que mais me chateou, foi como o desejo de suicídio foi abolido pela personagem, como se palavras simples de "seja forte" fizessem com que alguém deixasse de querer cometer suicídio.

Um livro sem responsabilidade e sentindo.
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mundo1 06/05/2021

Um tapa bem dado.
Se você tivesse que participar de um desafio, aonde apenas a morte tem acesso à todas as respostas... Você aceitaria? Apenas para ajudar as outras pessoas a não terem o mesmo destino que o seu, e conseguir - finalmente - se livrar da culpa que carrega? Angelina não tem tanta certeza de que vai conseguir... Mas ela precisa!
"Para onde vão os suicidas?" é um livro que sem dúvidas nenhuma acaba te marcando, você se apega na história e fica ansioso para saber como tudo vai acabar... A jornada de Angelina, além de nos mostrar que não existe idade para que as pessoas cometam (ou tentem) suicídio, também nos ensina a olhar mais ao redor e tentar ajudar todos aqueles que pudermos.. Afinal, você nunca sabe se está ou não ao lado de um suicida.
A escrita do livro te prende mais a cada página, os poemas colocados no início de alguns capítulos nos trazem um pouco sobre a história do personagem que tem pensamentos suicidas, para que assim, possamos entender os seus motivos para tentar tal ato, além de que os capítulos são curtos e bem estruturados o que acaba deixando a leitura mais fluida e pouco cansativa, os personagens são extremamente carismáticos e você consegue entender a dor que eles estão passando; O livro é apaixonante desde a primeira linha, e sinceramente? É difícil você o largar até ter acabado.
Admiro muito a forma como o autor abordo alguns assuntos como: homofobia, mutilação, e claro... Suicídio. Acho importante como ele descreveu a mente de um suicida sem tornar a leitura maçante ou extremamente pesada;
Com toda a certeza este é um livro que vale MUITO a pena de ser lido, já que além de rápido ele vai com toda a certeza te marcar de uma forma inesquecível, te dar um tapa na cara, fazer você acordar pra vida e começar a enxergar as coisas de outra forma... Principalmente com o seu final doloroso porém, já esperado.
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Adriana1407 23/05/2020

Emocionante.
Me surpreendi com esse livro. Estava no KU e vi que eram poucas páginas, e fui com a cara do livro rs. Mas ao ler...me deparei com um assunto muito pesado porém tratado de uma maneira tão delicada. Me emocionei diversas vezes e achei lindo demais! Recomendo essa leitura!!!!!
Felipe Saraiça 07/09/2020minha estante
Agradeço demais a recomendação, Dri. Caso queira conhecer outros livros meus, eu também sou autor de Palavras de rua, Descolorindo Eloáh e do ebook O amor é um plágio.




Ana 14/05/2020

Imprevisível
Sim, esse livro tem muito cliches, mas também sua linguagem simples e jovem nos faZ pensar em coisas tão óbvias que deixamos de lado. Recomendo.
Felipe Saraiça 07/09/2020minha estante
Oi, Ana. Muito obrigado pela recomendação. Ela ajuda muito. Caso queira conhecer outros livros meus, eu também sou autor de Palavras de rua, Descolorindo Eloáh e do ebook O amor é um plágio.


Ana 11/10/2020minha estante
Imagina! Obrigada você por tê-lo escrito!




Davi L. 14/01/2021

Uma leitura que vale a pena.
Uma narrativa bem tranquila e fluida que em nenhum momento se torna monótona. Personagens carismáticos e de fácil identificação, que geram empatia em pouco tempo de leitura. Sempre fico grato ao encontrar um livro que trata de assuntos tão delicados e sérios sem a romantização que ocorre por aí em tantas obras que acabam fazendo sucesso ao abordarem essas questões de maneira impertinente e puramente comercial. "Para onde vão os suicidas?" tem seus erros não só de narrativa como de algumas maneiras adequadas de lidarmos com pessoas que tem ideação suicida, porém, são minoria. O livro triunfa em nos causar as mais diversas reflexões acerca de variados assuntos que são importantíssimos e que nos atravessam a todo momento, não só épocas específicas da vida, mas no nosso cotidiano. Sentimos cansaço, apatia, medo, tristeza, indignação e revolta, mas também sentimos alegria, esperança, determinação e paz, tudo isso através dos personagens que nos são apresentados ao longo dessa história, cada passando por um momento completamente diferente da vida, em condições diversas, mas ainda assim, experienciando sentimentos semelhantes que os conectam entre si e entre tantas outras pessoas que nós mal poderíamos imaginar. Enfim, achei uma leitura muito agradável apesar do tema abordado, e acredito que as reflexões propostas consigam agregar bastante aos que estiverem mais sensíveis a questões delicadas e complexas como o suicídio.
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