Retalhos e Prefácios 13/04/2023
Decepcionante
Resolvi ler esse livro por ter gostado demais de outro livro da autora (A gente mira no amor e acerta na solidão) e, também, gostar do trabalho dela.
Ana Suy é psicanalista e democratiza o assunto nas redes sociais.
Infelizmente, minha experiência com essa segunda leitura não foi boa como a primeira.
Talvez eu tenha criado altas expectativas, não sei.
Acontece que, em meu ponto de vista, um livro tem que ser bom por si só. A gente pode até buscar leituras de apoio e, assim, melhorar a experiência, mas, o que faz um livro bom ou ruim, pra mim, tem que ser a obra por ela mesma.
Sendo assim, esse livro traz poemas que, na maioria das vezes, são rasos e repetitivos.
Essa repetitividade deixa-o bastante cansativo. O que torna a leitura arrastada.
Outro ponto é que, sem conhecimento prévio da autora e de seu trabalho, os poemas passam a única impressão de um eu-lírico totalmente dependente emocional e, em alguns momentos, traz certa romantização de relacionamentos destrutivos.
Daí, a questão que apontei sobre o livro se valer por ele mesmo. Já que, conhecendo a autora, é possível ir mais a fundo e interpretar seus poemas como a representação de pessoas que se deixam destruir por relacionamentos tóxicos e muito mais.
Mas, ainda que tenha sido essa a intenção, os poemas não cativam, já que se assemelham a algo que um adolescente escreveria...
Enfim, decepcionei um tanto!