Não pise no meu vazio

Não pise no meu vazio Ana Suy Sesarino Kuss




Resenhas - Não pise no meu vazio


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geovana 13/03/2024

Uma leitura tecnicamente leve que é boa para passar o tempo e fazer reflexões sobre como nós somos e sobre como nós amamos, não é um livro difícil e nem cheio de coisas mirabolantes e elaboradas mas eu acho que vale a pena a leitura.
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Paola394 19/02/2024

"viver não tem cura, o amor é paliativo"
Gostaria começar essa resenha elogiando a escrita da Ana Suy. A escrita dela além de cativante, também é mais do que capaz do que tocar na alma de quem lê.

Acredito ser um dos livros mais humanos que ia li, ele foi singelo e verdadeiro, mas também teve momentos que foi dolorido. Consegui me ver nos textos que li, e não existe algo mais surreal do que isso. Ela expressou tão bem seus sentimentos que também me atingiram.

Poderia facilmente passar horas falando deste livro e sobre cada texto que foi escrito. Estou verdadeiramente encantada com esse livro.
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Samantha173 07/02/2024

Poesia contemporânea
Ana Suy provoca sentimentos de pertencimento e nos convida a refletir sobre a importância da nossa individualidade.
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yas :) 31/01/2024

Vazio, vazio e vazio.
Eu adoro a Ana Suy! Acho ela uma psicanalista inteligentissima e típica em seu meio, cheia de reflexões à serem levadas a sério. Meu primeiro contato com ela foi através de uma entrevista um tempo atrás e confesso que de vez em quando retorno às suas respostas para reafirmar algumas coisas comigo mesma. Além disso, meu ex-analista me recomendou esse livro aqui uns 5 anos atrás, estou lendo atrasada mas vejo o porquê da recomendação agora.

Dito tudo isso, tenho que dizer que não foi muito o que eu queria ter lido. Ainda acho a Ana genial, mas da metade pro final os textos parecem dar voltas e mais voltas nas mesmas palavras, no mesmo sentimento, na mesma coisa o tempo todo. E aí parece que li esse livro umas 20x de uma só vez, meio chato. Não que a premissa original não seja cativante e verdadeira, mas ficar gritando a mesma coisa várias e várias vezes pra mim esvazia um pouco a mensagem.

Além disso, tenho que admitir que há um quê de poesia de instagram clichê, o que pra mim é um grande mais do mesmo. Mas quem sabe né? Talvez eu só seja muito chata e não consegui manter a pose emotiva até o final da leitura.

Uma pena o encontro meio desequilibrado aqui, mas continuo com um carinho enorme pelas palavras da Ana!
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Carla.Parreira 29/01/2024

Não pise no meu vazio (Ana Suy). Melhores trechos: "...Odeio sentir dor, mas odeio ainda mais não sentir. Sentir nada é a própria loucura. Prefiro o desespero das cócegas do que a agonia do silêncio do corpo. Mas sentir só é bom se tiver intervalos. Qualquer coisa só é boa ou ruim quando nasce de um intervalo. Entre eu e mim existe um intervalo. Um intervalo enorme, parece um precipício. E esse precipício é mais do que eu, é mais do que mim. Pertenço a esse precipício... Ela reclamava da falta de amor dele (ou da falta do amor que ela achava que deveria receber, pois não podia receber o amor como era, só como achava que deveria ser); e porque pensava que não era suficientemente amada (nunca se sabe pelo que se é amado e nunca se é amado por aquilo que se pensa merecer amor)..."
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Mih 27/01/2024

Relendo pela 4° vez
?O amor é paliativo.? A escrita da Ana é cativante e também muito cirúrgica.
Eu sempre fico abismada com o dom que ela tem de tocar a gente e expôr os nossos sentimentos de uma forma tão explícita e poética.
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Cindy.Brilhante 06/12/2023

Há um tempo atrás vi um vídeo de uma menina falando sobre a importância de marcar os livros, pois não sabemos quem será a próxima pessoa a ficar com eles quando não estiverem mais conosco ou não estivemos mais aqui. no vídeo ela diz que começou uma leitura e queria poder conversar sobre com alguém, mas nenhum dos seus amigos e ninguém de sua família lia, até que ela encontra o mesmo livro, cheio de anotações, desenhos e marcações, que pertencia a sua avó, que hoje sofre com mal de alzheimer. então, de alguma maneira, ler esse livro e tudo o que a senhora pensou ao ler, é conversar com ela, entender seus pensamentos e opiniões.

acho que marcamos em um livro algo que de alguma forma já está marcado em nosso corpo, nossa alma, nossa história. para mim, ler isso vindo das palavras de outra pessoa é ver fora de mim o que não sei dizer. e por isso eu grifo.

para mim, dar um livro marcado a alguém é abrir mão da exclusividade dos meus pensamentos, e de um jeito bem contraditório, eu gosto disso.

terminei a leitura de ?não pise no meu vazio? no final de setembro e ainda penso muito nela. chorei bastante e fui tocada em lugares que nem sabia ser possível. muito bom saber que posso revisitar minhas marcações e chorar mais um pouco rs.

muito obrigada, mais uma vez, Ana Suy, por dizer exatamente aquilo que estava na minha cabeça há anos mas que eu não conseguia elaborar. Obrigada por me esvaziar e preencher, obrigada por nos presentear com a dádiva do seu pensar.

Ana Suy é aquele grilo falante, a consciência do Pinóquio.
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shuhua 24/11/2023

"Tenho confundido amor com culpa, mas sempre confundo amor com tudo: amor com comida, amor com neurose, amor com bebida, amor com sexo, amor com vontade de amar."
"Não sei amar de forma saudável, só sei engolir a sua existência ou te fazer vomitar a minha."
"O dia está cinza ou foi você que me ignorou? O céu está azul ou foi você que sorriu para mim?"
"Emagreço quase quarenta quilos para recuperar o meu amor próprio, pois não posso viver do seu amor."
"Mas tudo o que desejo é cortar a minha pele pra salvar a minha pele, pra salvar a minha alma da morte. É preciso causar dor quando não se sente prazer para saber que se está vivo. Sei que estou vivo porque a minha solidão me agride. E eu me permito ser rabiscada por ela."
"E assim uso você para me machucar, com a desculpa de que estou tentando me curar."

O livro é dividido em três partes, a primeira foi a que eu mais gostei e mais marquei trechos, as outras duas senti que deu uma recaída.
Uma coisa difícil de se fazer em poesia é escrever sobre amor e dor, muitas vezes as pessoas pensam que é fácil por ser algo que todos sentem e, inevitavelmente, vai rolar uma identificação, mas é justamente por isso que é tão difícil. Todo mundo escreve sobre isso, todo mundo pensa e vive sobre isso, ser original falando de algo que todos têm uma opinião sobre é muito complicado, essa autora começou escrevendo sobre isso de uma boa forma, mas não soube finalizar do mesmo jeito.
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Beatriz 05/11/2023

Vazios
Ana sempre bate na tecla dos vazios.
Somos seres esburacados vivendo em busca de algo que ocupe esses buracos.
Ao ler não pise no meu vazio sinto cada buraquinho que ainda vive em mim.
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le.soulluna 26/10/2023

Sobre o Amor e seus sintomas
Uma coletânea de pequenas histórias e recortes sobre a experiência do amor e seus tantos modos de senti-lo, na sua intimidade carregada de beleza, fantasmas, medos, inseguranças, dependência, abusos, fantasias de fusão e desejo de separação, necessidade de distância e de algum esvaziamento, pra que o excesso do outro não se torne tóxico ou nos leve a ser menos do que somos.
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giovanasilvx 23/10/2023

A escrita da Ana é não só cativante como também muito cirúrgica.
Eu sempre fico abismada com o dom que ela tem de tocar a gente e expôr os nossos sentimentos de uma forma tão explícita e poética.
Te amo, Ana Suy ??
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Avyla 18/09/2023

Brilhante.
Não tenho palavras pra descrever esse livro.
Obra belíssima.
Faz a gente refletir sobre o amor de tantas formas diferentes.
Senti um misto de emoções durante a leitura.
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deborajournal 09/09/2023

Pesado e profundo
É uma leitura curta, a princípio leve, mas vai criando suas raízes e de repente é pesado e profundo. Ao terminar de ler, tive que lembrar que se tratam de poemas, já que por vezes parecia uma sequência de histórias e de repente não era mais. É o tipo de obra que você se identifica tanto que pode e quer tirar várias citações.
Tudo se encaixa no vazio que você sente e de repente nada parece você. Horas parece que a autora conversou com você e depois escreveu sobre, horas parece que não há nada que você se identifique.
Senti que haviam vazios tão maiores que eu e que os meus. Isso até me assustou. Já no fim ela descreve um vazio que claramente seria um diálogo de um narcisista em psicanálise. Vazios profundos e doentios em que a pessoa só se sente feliz vendo o outro se decompor e quando não, é ele quem se decompõe.
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Mariazinha 16/08/2023

? Escrevo porque me sinto claustrofóbica nos meus pensamentos, porque tenho mini crises de ansiedade que parecem um excesso de mim dentro de mim.
Escrevo porque escrever piora, ao invés de aliviar. Escrevo porque há certo masoquismo morando em mim?

Leitura muito interessante, certamente não é para engolir tudo de uma vez, mas degustar aos poucos cada acontecimento.

Ana Suy, novamente fazendo eu me ver em seus livros. Não consigo ser alheia de mim lendo seus textos, me sinto tão dentro da minha cabeça que seria capaz de me engolir.
Obrigada pela experiência incrível que é ler ?não pise no meu vazio?.

Recomendo essa leitura quando estiver agim de algo para refletir e com tempo, porque não dá pra esquecer essa leitura.
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