spoiler visualizarDoth 21/01/2024
Livro marcado por sofrimento. E imaginar que há tantas vidas iguais às de Adah. O que mais me revoltou foi a informação de que uma das filhas, depois, ESCOLHEU ficar com o pai. Não posso opinar sobre isso, pois eu seria processada, mas uma criatura dessas é tão ingrata. Deve ter puxado ao pai. Enfim, Francis é um homem horrível, frio, narcisista, não tinha o mínimo senso de responsabilidade, coletividade e, muito menos, de família. É como diz o ditado: "homem que trata a mãe como merda, tratará a esposa como merda". Concordei com este e com inúmeros outros que Adah ensina. Adah conseguiu ser escritora, não consigo desassociar a personagem de Emecheta. Acredito que ela conseguiu o que queria individualmente, mas sinto que morreu com o vazio de não ter podido experimentar ter uma família. Espero que os outros filhos tenham dado amor a essa mulher. Forte, não desistiu. Profunda admiração. Mesclo essa resenha com minha impressão sobre a vida pessoal da autora, depois do que li sobre ela, que de toda forma, é Adah, somente posso imaginar que foi sofreu, mas venceu. Pra mim, ela venceu!