Cidadã de segunda classe

Cidadã de segunda classe Buchi Emecheta




Resenhas -


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Matheus656 03/10/2021

Catastrófico
Achei horrível, odiei a escrita, o livro é cheio de referências à Bíblia na narrativa e tudo soa muito repetitivo. As palavras são simples demais e o tempo todo a autora dispersa para outros temas totalmente alheios ao assunto principal dos capítulos, me deu a sensação de estar lendo um livro escrito por uma autora amadora, infelizmente. A história é extremamente válida, mas a forma que foi contada foi tão ruim na minha opinião que tirou todo o brilho.
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Cleidiane.Oliveira 03/10/2020

Cidadã de segunda classe
Você sabe o que ser de segunda classe? Se não, então nunca foi discriminada, sofreu preconceito, foi maltratada, espancada ou teve seus direitos questionados ou cerceados. Tudo isso foi experimentado por Adah. Uma nigeriana que sobreviveu, apesar do sofrimento. Que transcendeu, apesar das dificuldades. Que aprendeu, apesar de ser mulher, negra , africana. Que não se submeteu, apesar da sociedade pregar a coisificação feminina. Que lutou com uma única arma : a sua mente e a possibilidade de obter o conhecimento de que necessitava para mudar.
Impossível não se emocionar com a história contada no livro. Não se perder nas suas entrelinhas, chorar, aprender e ser tocada por cada cena descrita e escrita com tanta verdade e sentimento.
Assim é ?cidadã de segunda classe?, um livro feito para impressionar e questionar, não o mundo, mas as nossas crenças, os nossos valores e o nosso modus operandi.
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Margallyne 12/02/2020

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Você sente raiva e se inspira ao mesmo tempo. Sempre recomendo a Buchi Emecheta. Sempre.
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Isabela 15/09/2020

Extraordinário
Cidadã de segunda classe foi o segundo romance da escritora nigeriana Buchi Emecheta (1944-2017) publicado em 1974 e de cunho autobiográfico. Adah (que pode muito bem descrever a Buchi) é uma mulher inteligente e forte que sempre acreditou no poder dos livros e da educação, ideal esse que também busca para os filhos ao se mudar para Londres na década de 60. Entretanto vê seus sonhos frustrados ao se deparar com um país racista e xenofóbico e com a verdadeira face do marido, Francis, um homem inútil e misógino, que além de explorá-la financeiramente ainda a violentava de todas as formas possíveis. Os relatos das violências constantes são de deixar qualquer leitor enfurecido e ao mesmo tempo despertou em mim uma admiração enorme pela mulher extraordinária e simples que Adah (ou Buchi?) foi, uma mulher que mesmo num ambiente hostil exerceu a maternagem da forma mais amorosa que poderia conceber, amor este que nunca recebeu. É um livro importantíssimo para se visualizar as engrenagens das opressões sobre a vida de mulheres negras, pois mesmo após os quase 50 anos de sua publicação as mulheres negras ainda são vistas como cidadãs de segunda classe.
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Angie - @livros_libras 28/02/2023

Adah, Adah..
Adah, uma nigeriana que teve a chance de se formar no colégio. Adah pôde o que muitas mulheres neste país não consegue.

Este livro narra a história de Adah, desde a infância até a fase adulta, com todos os (de)sabores que as mulheres têm. É com desprezo, descaso, humilhação, espancamentos e com todos tirando todo o dinheiro que ela consegue que ela tenta cuidar e educar seus filhos. Mas estamos na década de 60. Poucos pensamentos sobre relações foram feitos.

Entre um avanço e vários retrocessos tentei compreender as suas atitudes e comportamentos. Este é um enredo que nos incomoda até a última palavra. Mas, quero saber como que essa personagem continuará no livro "no fundo do poço." Em breve farei a leitura dele também.
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Samueldoprado_ 07/04/2024

No livro "cidadã de segunda classe" vemos a história de Adah, uma moça nigeriana que sonha em visitar o Reino Unido.
Acompanhamos a história dela, e embora seja escrito de forma simples, nós deparamos com uma história de muita dor e sofrimento.
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Fernanda1943 29/03/2020

Sofrimento
Esse livro não vai te trazer felicidade. Ele vai lhe machucar. Ele vai te mostrar como a vida é injusta. Ele vai te mostrar que ser mulher é complicado, mas quando você é mulher, negra e pobre a vida pode ser miserável.
O que resta é que no fim a mulher negra só
tem a si mesma.
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Siane 22/05/2022

Cidadã de segunda classe
Esse livro carrega um peso cultural enorme, é o primeiro livro que leio que retrata a vida de africanos e algumas questões foram um choque cultural, porque é óbvio que cada local tem suas crenças e ensinamentos, mas ainda questão principalmente que envolvem maus tratos a mulheres nunca deixam de me incomodar. E a Adah que é a personagem principal dessa história é menosprezada desde o seu nascimento pelo fato de ter nascido mulher, saber que esse livro é uma autobiografia tornou tudo ainda mais difícil, pois a jornada de Adah é completamente angustiante e saber que tudo foi vivenciado pela Buchi Emecheta dá um grande nó no estômago. Dizer que sentir raiva de como a Adah foi tratada, principalmente pelo marido é pouco, me deixou extremamente triste pois infelizmente é a realidade de muitas mulheres, sejam elas africanas, inglesas, americanas ou brasileiras. A associação a mulher a um pessoa de segunda classe, infelizmente ainda é algo muito presente na nossa sociedade, obviamente muita coisa evoluiu, mas ainda assim precisamos melhorar muito mais. Acredito que tudo o que a Adah/Buchi queria era que suas filhas pudessem ser tratadas como ser humanos completos, que não nascessem definidas como menos humanas por serem mulheres, é um processo longo e como visto na leitura, é árduo. A Adah casou muito nova e como muitas mulheres viveu muito tempo em um lar e casamento extremamente abusivo, mesmo sendo a maior provedora da casa. Admiro muito a Buchi Emecheta por ter escrito e nos mostrado sua história, incluindo alguns momentos que os pensamentos e ações da própria Adah me incomodaram, mas trago novamente a questão social e cultural que é totalmente oposta a que eu me encontro. Dito isso, acredito que seja leitura essencial e necessária.

Recomendo! ??
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Thayssa 08/01/2022

Devastador
Essa é uma daquelas leituras que a gente já sabe o que esperar, assim como As alegrias da maternidade, terminamos a obra com sentimentos conflitantes.
A obra é praticamente uma autobiografia da autora, não podendo ser mais visceral. Mostrando também que os ditos cidadãos de segunda classe, não tem acesso nem mesmo ao conhecimento dos seus direitos básicos mínimos.
Uma leitura incrível, todos deveriam ler. O retrato da misoginia, do feminismo, e do patriarcado.
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RoSousaAlenc 04/09/2020

Alerta de Boy Lixo
Esse livre tem tantas nuances que não dá pra fazer uma resenha: équase necessário um estudo de caso!
A narrativa é simples mas te prende, a história tem uma identidade cultural única, uma pitada de comédia, altos e baixos durante toda a história, enfim, é cativante do começo ao fim.
Confesso, porém, que o Boy Lixo me causou grande incômodo, principalmente quando a história já ia se encaminhando para o final.
No fim das contas, esse é só mais um dos livros que reafirma como a educação é libertadora e o feminismo é necessário.
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lililu 18/05/2023

Eu amei esse livro
Estava muito ansiosa para ler esse livro e me encantei.
A história de cativou do começo ao fim, uma narrativa muito difícil e de muitos desafios.
Admiro muito Adah, uma mulher guerreira que não merecia ter passado por tudo que passou ?
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Hebert 13/09/2020

Cidadã de segunda classe
Um livro excepcional, que te apresenta uma cultura tribal nigeriana (que consegue ser mais machista que a ocidental) e como ela molda a vida de uma mulher extremamente forte, e mesmo assim não consegue se libertar, mesmo tendo todas as ferramentas para isso.
Um relacionamento abusivo, onde senti vergonha pelo marido Francis, que se diz homem.
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Iza Santos 15/08/2021

Releitura para o clube de livros da Manu e sempre bom voltar a história da Adah
Como ela tem uma força que a ajuda a passar por tanta desventuras.
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Sadraque 21/12/2020

Sobre a opressão no feminino
Buchi Emecheta trata da inconformidade e luta de uma mulher negra que não aceita o sistema machista opressor sobre as mulheres na cultura nigeriana. Mesmo indo para a Inglaterra ela continua vivendo sob o sistema opressor para aquelas que sequer são consideradas como pessoas, as mulheres.

Adam, protagonista da estória, tem de cuidar do marido, sustentá-lo e criar filhos que não param de nascer. Ela é uma mulher forte, inconformada com o destino que se espera para ela. Há ainda o racismo presente na estória, que, curiosamente, é fortemente absorvida pelos nigerianos imigrantes.

Apenas mais uma história fantástica dessa excelente escritora.
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Geórgia 16/06/2020

Esperta como a serpente e nem tão inofensiva como a pomba.
?Aqueles malditos missionários! Haviam ensinado a Adah todas as coisas boas da vida, haviam lhe ensinado a Bíblia, segundo a qual a mulher deve estar disposta a ceder ao seu homem em todas as coisas, e que para o marido ela deve ser mais preciosa que rubis. Tudo bem para o homem que já vira rubis antes e sabia o valor que eles têm. Mas e o homem que jogaria fora os rubis, acreditando que fossem pedras sem valor? O que ela faria agora? Chorar? Tarde demais. E quem era aquela gente afinal? Pais iletrados que achavam que eram grandes conhecedores de um tipo curioso de filosofia que Adah não adotaria na criação dos filhos. Não adiantava discutir com Francis, não era necessário perguntar quem ele achava que era. Ele simplesmente não entenderia. ?Seja esperta como a serpente, mas inofensiva como a pomba?, lembrou a si mesma.?

Um livro sobre dor, resiliência, a força que as mulheres negras são obrigadas à desenvolver e o se descobrir desamparado em uma terra estrangeira. A narrativa é simples, porém cheia de trechos violentos e pesados. Eu queria abraçar Adah e arranca-lá daquela vida e ,enquanto isso, ela me inspirava vivendo. Preciso urgentemente da continuação.
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