Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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anna 17/09/2021

Sintetizo todos os meus sentimentos em relação ao livro nas palavras de Matthew Arnold (1887), que Janet Malcolm cita no posfácio da história: "Não se deve tomar Anna Kariênina como uma obra de arte; deve-se tomá-lo como um fragmento de vida".
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Carol 01/07/2020

Esse livro foi diferente de tudo que já li. Em alguns momentos adorei, em outros já não aguentava mais. A forma de escrita da autor é excelente, te faz ver os personagens sob diferentes perspectivas, sob o olhar de vários outros integrantes da trama, com isso, cada personagem se torna extremamente humano, pois podemos ver seus defeitos e qualidades sendo detalhadamente descritos diversas vezes ao longo da história.
Algumas passagens do livro se tornam massantes pela excessiva descrição do autor. Existem trechos enormes de personagens divagando sobre questões da agricultura russa, vida no campo, religião, posição da mulher na sociedade russa...
É excelente pra vera perspectiva da sociedade russa da época, podemos ver como eram diferentes os papéis dos homens e das mulheres, como eram tratadas as questões do casamento, como divórcio, traições e relacionamentos sem amor.
É um bom livro para refletir sobre diversas questões das sociedades antigas, ao mesmo tempo que se é entretido por uma história leve da vida dos personagens da trama.
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Paula.Moreira 07/07/2021

Meu primeiro tijolão
Minha experiência teve altos e baixos. Porém, uma coisa que permaneceu constante foi a dó que eu senti da personagem Anna. Acho que Tolstoi foi um pouco injusto e moralista em muitas partes... Outra coisa que permaneceu na minha cabeça foi o do porquê da escolha do título! O livro é muito mais sobre o Liévin e suas questões existências, do que sobre Anna, mas enfim. Minha relação com o Liévin também foi meio cheia de altos e baixos... Achei ele muito chato e as idealizações dele me irritaram em muitos momentos, MAS acho que tiveram mais momentos bons, principalmente no fechamento do livro.
Gostei, acho que talvez seja um livro que vai crescer em mim com o tempo...
Carol 08/07/2021minha estante
Um tijolão de respeito! Parabéns por ter conseguido finalizar essa meta! :D


Paula.Moreira 08/07/2021minha estante
Obrigada, Carol! Acho que se não fosse em grupo, talvez eu não tivesse conseguido.... Mas independente fiquei muito feliz com a experiência de conclusão


Carol 08/07/2021minha estante
Com certeza! Dá um tempinho que daqui a pouco vc já tá pronta pro próximo tijolão! Hahahha


Guilherme 10/07/2021minha estante
Arrasou! ??????




Luiz Gustavo 08/11/2020

Escrito entre 1873 e 1877, "Anna Kariênina" (ou Karenina, dependendo da tradução) impressiona pela construção dos personagens e composição da trama, e assusta pela atualidade dos temas. Rubens Figueiredo, tradutor da edição que tenho, enumera em uma breve apresentação alguns deles: "A administração agrícola, o regime da propriedade da terra, a relação com os trabalhadores, a decadência da nobreza, a educação das crianças, o casamento, a religião, o serviço militar compulsório, as teorias de Spencer, Lasalle, Darwin e Schopenhauer", entre outros. A narrativa, portanto, vai muito além da famosa relação adúltera da protagonista que dá título à obra e da célebre frase de abertura: "Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira". Algo que chama a atenção no romance é o paralelismo entre opostos; que é, inclusive, retratado na capa da minha edição do livro. Na narrativa, temos dois protagonistas: Anna e Liévin; duas cidades: Moscou e São Petersburgo; dois casais: o legítimo e o adúltero; além de outros pares contrários: a cidade e o campo, a nobreza e o campesinato, o capitalismo e o socialismo, a Europa e a Rússia, a vida e a morte, etc. Há ainda, nos personagens, muitos conflitos internos marcados por sentimentos antagônicos. Tudo contribui para engrandecer ainda mais essa obra que é, para além do número de páginas, monumental. É estarrecedor como muitas questões da época – lembrando que estamos falando da Rússia de fins do século 19 – nos parecem extremamente familiares, mesmo que estejamos no Brasil do início do século 21. É um livro que recomendo a todos para lerem algum dia, mesmo que a passos de tartaruga, pois há muitos temas interessantes e discussões que são ainda hoje de extrema relevância.
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Debora 08/07/2021

Um clássico porque ainda atual
Anna Karienina (ou Karenina, a depender da tradução) tem um ritmo de novela da Globo. Sabe aquelas novelas de Manoel Carlos? Às vezes me vi mergulhada em uma delas. Os 2 protagonistas do livro, Liévin e Anna, só se encontram uma vez, no penúltimo capítulo da obra. A leitura deste livro, escrito em fins do século XIX é fluida e, em muitos trechos, te aprisiona. Algumas cenas descritas por Tolstói eu via passando em frente aos meus olhos, pareciam palpáveis.
Claro que não são as mais de 900 páginas assim, porque há trechos em que o autor traz discussões muito relevantes para a Rússia da época: o papel dos mujiques (camponeses) na economia do país, a questão da agricultura, as disputas políticas internas (tem uma descrição de um processo eleitoral que é loucura pura...), as características e disputas entre os 2 grandes centros do país (Moscou e Pertersburgo),a economia política da época (lembremos que poucos anos depois, 1917, ocorrerá a Revolução Russa) e, também, o papel da mulher na sociedade russa daquela época (as posições de Tolstói muito me agradaram neste ponto).
O autor conseguiu prender a minha atenção com todos estes assuntos, nem sempre palatáveis dentro de um livro de literatura, o que considero um grande mérito. E, assim, mais de 1 século depois de ser escrito, este ainda é um livro a ser lido.
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Eva 23/04/2022

Que livro maravilhoso! Já começo dizendo que Tolstói sabe como criar e contar uma boa história. Tem muitas coisas que gostaria de ressaltar sobre o livro e espero conseguir expor algumas delas.

O enredo é basicamente a história de famílias russas que vivem em Moscou e São Petersburgo e a trama se dá nos acontecimentos dessas famílias. Os principais núcleos da história estão entre Anna Kariênina e Konstantin Liévin.
Anna Kariênina é jovem, bonita, casada com Aleksei Aleksándrovitch, um burocrata empregado público que tem um cargo relevante na repartição em que trabalha. A família Cherbástski que tem como membros o princípe a princesa e suas filhas, Dolly, já casada com Oblónski (irmão de Anna), e Kitty, a mais nova, que está no início da história entrando para a vida social. De outro lado temos Liévin, senhor de terras que vive no campo, e já no início aparece com a pretensão de cortejar e pedir Kitty em casamento. Acontece que Kitty já se encontra apaixonada por um jovem oficial do exército russo, chamado Vrónski que vem cortejando-a já há algum tempo.
A história tem início no núcleo de Oblónski quando sua esposa, Dolly, acha uma carta sua para a amante e, assim, começa toda a confusão na casa. Em socorro ao irmão Anna aparece na história vindo de Moscou para apaziguar a situação do irmão com a cunhada. A partir daí tem início uma das melhores histórias já escrita.

Os personagens são muito bem construídos, a trama muito bem desenvolvida com situações banais e também complexas, bem próprio da vida de pessoas comuns que têm altos e baixos. Tolstói se vale dessa história para mostrar toda a hipocrisia que permeava a sociedade russa em que as pessoas mantinham relações e atitudes para causar boa impressão na sociedade e manter status. Ele também faz uma contraposição entre a vida no campo e a vida na cidade, entre Moscou e São Petesburgo. Utiliza seu o personagem Liévin, seu alter ego, para fazer reflexões que estavam começando a se tornar questões cruciais em sua vida e que iria permear suas obras futuras. Além disso, põe em destaque o papel da mulher frente a essa sociedade tendo que seguir os padrões esperados de comportamento e quando ousavam escolher o próprio caminho eram imediatamente jogadas no limbo da sociedade. É esse o papel representado por Anna Kariênina que decide viver uma paixão além do casamento e acaba desafiando as convencões sociais.

Enfim, seus personagens não são nem bons nem ruins, são humanos complexos que podem despertar paixões e também desprezo dependendo do ponto de vista de quem olha.

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Vivi 20/02/2020

Uma obra apaixonante!
Que obra!! Que clássico!!
Foi tão fascinante para mim a leitura que está sendo triste essa despedida.
Apesar de tantos personagens bacanas os dois personagem ( cada um a seu modo ) são Anna Kariênina e Konstatin Liévin.
Tudo começa com uma traição na vida familiar do irmão de Anna , depois o amor a primeira vista da moça ( já casada) com Vronsk.
E ali começou sua desgraça. Ela foi corajosa na época. Viveu um triângulo amoroso cheio de turbulência mas se colocou em primeiro lugar. Na época a situação em que ela vivia não era vista com bons olhos e ela pagou por isso. O amor que foi sua salvação e sua ruína.
Na realidade sua ruína foi o ciúmes , o medo de perder tudo e ficar jogada no vento entre tantas coisas mais. A situação Karenin ( o marido) foi bem marcante pois seu sentimento de posse , e querer mostrar que vivia um casamento feliz chegou ao ponto de aceitar as piores humilhações até o fim.
A questão de desilusões amorosas também é trabalhada aqui. No caso de Kitty que se apaixonou por Vronsk mas foi bem recompensada depois.
A questão do casamento e tantas coisas da vida são bem trabalhadas aqui através de monólogos dos personagens. Suas expectativas e suas frustrações / ilusões da vida matrimonial.
E o grande carro chefe foi mesmo Konstatin Liévin que era uma pessoa totalmente sem jeito nenhum com pessoas e mulheres por ser bronco ou por ser tímido mas que o destino lhe deu a chance. Mas o que era realmente essa relação que vezes no início foi de grande ilusão. No final ambos se amavam? Ou somente um amava e o outro tinha gratidão por ser aceito ?
A questão religiosa para ele foi extremamente gritante era como se tudo acreditava passou a ser duvidoso e sua busca pela verdade talvez não encontrada. Mas tudo foi bastante pertinente acredite?
Bem de início ao livro e bem a frente é abordado um pouco sobre espiritualidade antes de chegar a esse final.
Falar dessa obra e ter assunto para um dia inteiro e ainda pecar na falta de algo.
Tudo que mencionei aqui é o básico do básico.
Fico contente comigo em viver e poder ter conhecido essa escrita apaixonante
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Sophia442 17/12/2022

Tolstoi né mores
Muito bom como Tolstoi descreve o ser humano e suas emoções, dando ao livro uma riqueza inigualável!! Claro, há partes maçantes e chega uma hora que você fica tipo ?ok vamos acabar logo esse livro?, masssss a história em si é muito boa e inteligentemente construída. Gostei.
Rodrigo 17/12/2022minha estante
#respeitei




Jane.FAlix 17/04/2021

Anna Karienina
Foram 20 dias em companhia de Anna, Vronski, Lievin e Kitty. 20 dias em uma viagem à Rússia em uma época difícil para as mulheres. Onde tive o prazer a alegria e a tristeza de viver nesse universo incrível criado por Tolstoi. Foi lindo, foi dolorido, mas profundamente sincero. Eu ameiiii e indico.
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Thiago275 16/05/2022

Maravilhoso
Como falar de um livro que te pegou literalmente desde a primeira frase? Foi isso que aconteceu comigo lendo Anna Karênina. Fiquei deslumbrado já na primeira página. E meu assombro só foi crescendo conforme avançava na leitura. Não pela trama, que é instigante, mas não mirabolante. Nem pela escrita, que é simples e direta. Mas pela verossimilhança e profundidade dos personagens.

No começo da história, Anna K vai visitar a casa do irmão, Stepan Oblônski, que está passando por uma crise no casamento depois que sua esposa descobre que está sendo traída. A ironia é que Anna, durante a estadia ali, vai conhecer o Conde Vrônski, se apaixonar e, por fim, acabar com o próprio casamento.

Paralelamente, acompanhamos também as desventuras de Lióvin, um senhor de terras que tem pouca paciência para as convenções da sociedade urbana. Ele está apaixonado por Kitty (que está apaixonada por Vrônski), e desconhece totalmente os modos de lidar com a rejeição.

Nas mãos de um autor menos talentoso, Anna K seria apenas uma jovem deslumbrada ou uma heroína contra as regras morais da sociedade; Vrônski e Oblônski seriam canalhas; Kitty seria ingênua e fútil; Lióvin seria um melancólico sofredor.

Mas estamos falando de Tolstói, que conseguiu colocar no papel sentimentos e ações contraditórios que existem em todo ser humano. Seus personagens são ao mesmo tempo racionais e impetuosos; sentimentais e práticos; inocentes e ousados. Como todos nós.

Muitos temas são discutidos nesse livro surpreendentemente moderno: adultério, convenções sociais, guerra, relações de trabalho, política. Tolstói conseguiu elaborar um retrato muito real da sociedade russa em fins do século XIX. Evoluímos de lá pra cá? Acredito que sim. Podemos fazer muito mais? Com certeza. E a leitura de livros como Anna Karênina pode nos ajudar nisso.
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@Estantedelivrosdamylla 18/05/2022

"Todas as famílias são parecidas, cada família infeliz é-o à sua maneira"
Um clássico da literatura mundial, "Anna Karênina" dispensa comentários quanto sua qualidade e importância.

Escrito no século XIX, por um dos maiores escritores de todos os tempos, Anna K, foi considerado por Tolstói como seu primeiro verdadeiro romance. Para Dostoiévski, Anna Karenina era uma obra de arte :" Anna Karênina é ,como obra de arte, uma perfeição surgida muito oportunamente, e de tal forma o é que nada tem de comparável nas literaturas européias da nossa época."

O Romance toma como panorama a sociedade russa aristocrata em seu cotidiano, tendo como personagens centrais a própria Anna Arkadyevna, Stepan Oblonsky, Conde Vronski, Lióvin, entre outros.

No decorrer da história, nos deparamos com a situação da personagem, cujo nome intitula a obra, que -apesar da condição de casada - se envolve em um romance com o conde Vronski, desencadeando uma série de acontecimentos. Em outro panorama, acompanhamos Lióvin e seus questionamentos pessoais, sua luta para entender seu propósito na vida.

Sem mais delongas, Tolstói conseguiu trazer personagens extramamente humanos, e com isso dificultou a situação do leitor para se decidir se ama ou odeia. No meu caso, tiveram horas que detestei a atitude de alguns, mas por outro lado, me compadeci de suas situações.
Outro aspecto muito forte é a análise geral do comportamento humano, das instituições públicas, da economia, da política e dos aspectos religiosos.

Há momentos interessantíssimos em que há a discussão sobre o papel da mulher na sociedade, o que me fez ficar bem surpresa com posicionamentos atuais frente à da época. Em outro momento, a corrupção no serviço público, a hipocrisia da sociedade que condena a mulher e abraça o homem; além disso, um momento de crítica à devoção cega nas religiões, e a manipulação do caráter do homem através de tais crenças.
Enfim, parecia que estava assistindo a relatos atuais.

Quanto a minha experiência particular com a obra posso dizer que me envolveu muito! Acreditei que fosse demorar muito tempo para terminá-la, mas foi ao contrário. Por mais que pareça apenas acontecimentos cotidianos, nos faz refletir muito sobre o que o autor teve como intenção diante daquelas frases. Houveram momentos que me provocaram lágrimas, outros que tive raiva, alegria, assim como pena e compaixão.

A capacidade do autor de transportar-nos para o interior do personagem, para suas angústias, seus medos e sua realidade é incrível!. Nas partes finais, em que Anna está passando por um turbilhão de sentimentos, me fez sentir aquelas angústias, me tirou da zona de conforto totalmente!. E isso me mostra a genialidade de uma boa escrita.

Poucos foram os momentos que achei enfadonho, apesar de suas quase 900 páginas, mas é algo até natural haverem momentos mais lentos e que parecem menos relevantes. Contudo, por mais que parecessem desnecessários os momentos em que o autor descreve os ambientes e as caçadas, eu achei que foi bem abordado, principalmente para mim, que sou uma leitora que jamais conheceu a Rússia.

Para não prolongar mais ainda, Anna Karênina, com certeza, é uma obra em que cada pessoa terá uma experiência única, pois um bom romance sempre levanta diversos posicionamentos. Acho que tudo que Tolstói já escreveu deve ser sempre apreciado, por mais que não agrade sempre, pois ele foi um grande escritor, e que ainda impacta a literatura mundial de forma única.

Assim, recomendo a apreciação dessa obra excelente.



site: https://www.instagram.com/estantedelivrosdamylla/
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Laís 28/06/2021

Bom, mas eu esperava mais
Anna Karenina conta a história de dois núcleos familiares e mostra as diferenças da vivência na cidade e no campo, bem como os debates políticos que a Rússia do século XIX estava enfrentando. Ele foi o primeiro livro que li no clube do livro e só por isso já criou uma boa memória pra mim. No geral ele é bem lento, mas traz vários debates políticos muito interessantes. Sobre os personagens, os principais são bem desenvolvidos e bem complexos em muitos momentos, mas temos também uma grande quantidade de pessoas que seriam bem dispensáveis e acabaram não sendo desenvolvidos. No que diz respeito a história contada, não sei se foi eu que entrei com expectativas de ler um romance épico ou se não tenho contexto histórico o suficiente pra falar sobre ele, mas esperava mais. Eu provavelmente lerei ele novamente daqui a alguns anos pra conseguir formar uma opinião melhor sobre ele, mas no momento essa foi a impressão que ele deixou em mim.
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