O Sonho dos Heróis

O Sonho dos Heróis Adolfo Bioy Casares




Resenhas - O sonho dos heróis


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Nado 04/05/2020

Abra a mente
Para ler essa obra é preciso abrir a mente e se desfazer de alguns preconceitos literários que o leitor possa ter. Não é uma leitura fácil, mas nem por isso ruim. Gauna e Clara formam um casal imperfeito que se completam em suas adversidades. O destino deles se cumpre de uma maneira inesperada, mas ao mesmo tempo que estava prestes a acontecer. Achou confuso? Leia e se surpreenda.
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Brulosekann 28/04/2020

Um martírio
Não tenho como resumir melhor como foi ler esse livro, não desenrolava a história, voltava sempre para a mesma obsessão do protagonista e não valeu o tempo empregado.
O final ainda foi clichê.
Elinara 26/08/2022minha estante
Tô nas últimas páginas, 194... E concordo plenamente. E que personagem sem sal nem açúcar é esse Gauna?! E porque homem tem mania de se chamar de herói por absolutamente nada feito...




Layla 21/04/2020

Bom!
Comecei a ler a obra um pouco desconfiada porque tenho o péssimo hábito de conferir as avaliações antes de escolher um livro. Em todas as plataformas que procurei, incluindo o próprio app da TAG, as avaliações eram baixas e vários comentários apontavam o machismo do protagonista, assunto que, particularmente, me incomoda demais. Sim, é um livro com várias passagens sexistas, mas traz uma reflexão bacana sobre masculinidade tóxica e sobre como ela pode ser destrutiva. Essa construção machista foi até importante pro desenvolvimento do enredo, então não me incomodou da forma que eu pensava. Achei a obra muito bem escrita e, apesar do início arrastado, não demora a engatar. Um elogio especial pra formatação da edição enviada pela TAG, porque ficou impecável! Enfim, uma ótima leitura sobre destino, inevitabilidade, amizade, amor, passado e futuro. Recomendo!
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Thaise @realidadeliteral 16/03/2020

Livro injustiçado! Quem não gostou leu errado...
Comecei a ler “O Sonho dos Heróis” com as expectativas muito baixas devido às avaliações negativas referente ao livro no app da TAG. Pra quem não é assinante a @taglivros tem um app no qual os assinantes podem interagir, discutir e avaliar suas leituras dos livros enviados por eles.
Pois bem, e lá fui eu ser surpreendida novamente pela minha capacidade de ser do contra. Eu simplesmente amei esse livro, que só não foi 5 estrelas (nota máxima) porque tem o começo meio arrastado e não me prendeu de cara (mas dei 4,5 gente, então amei real).
No livro acompanhamos a história de Emílio Gauna, que no carnaval de 1927 ganha um bom dinheiro numa aposta de corridas de cavalos e decide gastar todo o dinheiro na farra com seus amigos. No último dia, regado a muito álcool ele encontra uma misteriosa mascarada que virá a se tornar uma obsessão em sua vida. Como se lembra pouco daquela noite ele vive intrigado, querendo descobrir o que realmente aconteceu naquela noite e quem era a misteriosa moça que dançou com ele no baile de máscaras. Nesse meio tempo, Gauna conhece Clara, filha de Taboada e os dois engatam um romance, porém Gauna não esquece sua obsessão, o que pode o levar por caminhos inesperados.
Gente do céu, quando li na revista da TAG, que aliás sempre me ajuda muito a compreender a leitura (valeu TAG) que Bioy era um dos grandes escritores do seu tempo e que teve seu brilho ofuscado por Borges, não tinha noção de como isso era fato. A escrita dele te envolve numa trama que parece inocente, mais do mesmo, uma historinha mais ou menos, quando de repente, do nada, você percebe que foi enganado e que nada era tão simples e supérfluo como parecia. Aquele final, MEL DELS, meu queixo não voltou pro lugar até agora, um dos melhores que já li.
Gente, agora vamos a uma questão que foi o motivo de muitas avaliações negativas a esse livro, nosso personagem, um jovem, homem, do início do século 20 é machista, mas vamos lá, era meio óbvio né? A literatura costuma ser um reflexo de uma época, e mesmo assim o próprio personagem se pega questionando o que lhe foi ensinado sobre como tratar uma mulher. E o fato de o personagem ser machista não quer dizer que o Autor é. Gente, então quer dizer que King é um espírito, um demônio? Que Nabukov é pedófilo, que Thomas Harris (que criou Hannibal) era psicopata? Sério leitores, melhorem, sejam mais questionadores, afinal a gente lê pra isso né?
Por último, vale ressaltar que no livro temos realismo fantástico puro e claroo, dos melhores, aquele bem sutil que você compra na hora e depois fala “pera, mas isso aqui não tem como...” ahaha como eu amo! Em suma, eu amei o livro e indico a todos que gostam de livros que surpreendem e que te tiram da zona de conforto de uma forma muito boa, mas leiam de mente aberta né, por favorzinho, vem com a tia Thaise que é sucesso!
Ruth Roland 16/03/2020minha estante
Kkkkkkkk concordo !


Thaise @realidadeliteral 16/03/2020minha estante
???


Ruth Roland 16/03/2020minha estante
Eu até abandonei na primeira leitura. Mas dei uma segunda chance e foi uma boa surpresa. Também gostei demais. E o final me surpreendeu. Ótimo livro sim. Que não gostou leu errado. Kkkkk


Thaise @realidadeliteral 16/03/2020minha estante
To falando! O começo é meio arrastado mas do meio pro final, socorro


Tatiane.Paolucci 17/02/2023minha estante
Ansiosa para ler agora, eu comprei tem uns meses, mas li outros na frente... agora que é Carnaval, tem super a ver. Vou ler !!!




Pê Reck 13/02/2020

Carnaval em Buenos Aires dos anos 20
Com esse livro, cai no Carnaval dos anos 20 em Buenos Aires. Adoro o modo que Casou cria um ambiente ... Fluído?!?
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Ruth Roland 07/02/2020

No final das contas, até gostei da história
"Que ideia a de que no Carnaval as pessoas se mascaram. No Carnaval desmascaram-se." Frase da revistinha que acompanha o livro enviado pela Tag, e que só agora depois de terminada a leitura, fez bastante sentido, ao descobrir o que Gauna e seus "amigos" fizeram no carnaval de 27. Já havia abandonado esse livro antes, mas resolvi dar uma segunda chance agora, e fluiu. Depois de anos querendo descobrir e relembrar, reviver o que aconteceu em 27, Emílio Gauna apenas persegue seu trágico destino. E fica o questionamento: é possível controlar o destino? Ou tudo acintece como tem que acontecer mais cedo ou mais tarde? Gostei da escrita do autor e apesar de sentir uma raiva de Gauna um monte de vezes durante a leitura, acabei surpresa com o final e até gostando da história.
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Lusia.Nicolino 09/01/2020

E você, ganhará ou perderá vidas nesse jogo?
Dos livros que li esse ano acredito que esse seja, até agora, o mais difícil para fazer essa notinha.
3 razões: Bioy conviveu com Jorge Luis Borges e há quem se atreva a dizer que ele foi maior que Borges – meu primeiro desconforto.
Não alcanço a profundidade que liga o nome da obra ao conteúdo da mesma – meu segundo desconforto.
Não gosto de Emilio Gauna, o personagem principal. Meu terceiro desconforto.
Mas, justamente esses desconfortos me fazem refletir sobre como o texto é maior que as minhas expectativas e que eu devo olhar para ele com outra perspectiva.
Pelos fatos históricos, lugares reais e personagens com quem poderíamos cruzar, exceto pelo fato de estarem em 1927, o realismo fantástico de Bioy e Borges (!), pauta a história e seu desfecho.
A fantasia se disfarça de realidade? Ou a realidade deve ser encarada como fantasia já que a crueza dos fatos nos atropela sem dó nem piedade?
Gauna, o protagonista, resolve gastar um dinheiro que ganhou em uma aposta nas corridas de cavalo com um grupo de amigos, durante os três dias de carnaval.
E depois, entre sabores, amores e lembranças nebulosas é preciso reencontrar-se e encarar o seu destino.
O que esse desconforto, do personagem e, em muitos casos, dos leitores, reserva?
É preciso encarar essa leitura para avançar na fase desse fantástico game que é ser um leitor.
E você, ganhará ou perderá vidas nesse jogo?

Quote: “Nem sempre se pode ser leal. Nosso passado, em geral, é uma vergonha, e não se pode ser leal com o passado ao preço de ser desleal com o presente. Quero dizer que não há calamidade maior que um homem que não escuta seu próprio juízo.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Pri | @biblio.faga 07/12/2019

No futuro, como um rio, corre o nosso destino, conforme o desenhamos aqui embaixo. Tudo está no futuro, porque tudo é possível. (p. 44)
.
Marcado pelo realismo fantástico, a obra conta a história e a obsessão de Emílio Gauna, um jovem mecânico, cujo objetivo é desvendar e reviver (três anos depois) as aventuras vividas no Carnaval portenho de 1927, tempo este em que acredita ter alcançado e realizado o “sonho dos heróis”.

O enredo é interesse e instigante, a despeito de trechos com um ritmo mais lento e atos que podem incomodar; a linguagem não é rebuscada em demasia, o que deixa a leitura fluida.
Trata-se de uma trama onírica, com uma estrutura circular, que questiona o poder e a imutabilidade do destino frente as escolhas que fazemos. O final é simplesmente incrível e encerra com brilhantismo a obra.

O protagonista Gauna é muito bem construído, repleto de nuances, indagações e, me arrisco a dizer, que logra conquistar algumas pequenas evoluções; embora (com razão) não seja um personagem tão bem quisto - ele claramente tem problemas para encarar a vida adulta e é altamente influenciável por amizades questionáveis. No entanto, até seu lado “detestável” tem um claro propósito narrativo, e não deve ser visto como um endeusamento desta postura (ou da própria sociedade), tampouco da opinião do autor, mas sim como uma crítica.

Fato este que fica evidente quando se analisa a personagem Clara, filha do bruxo Taboada, uma moça dada às artes, faz teatro e gosta de ler, decidida, vai atrás do quer - uma mulher à frente do seu tempo, uma verdadeira heroína.


Quotes:
“Nessa viagem nem tudo é bom e nem tudo é ruim. Por você e pelos outros, não a empreenda novamente. É uma bela memória e a memória é a vida. Não a destrua.” (p. 46)
“O presente é único: era isso que ele não tinha percebido, isso que denotava suas pobres tentativas de magia evocatória” (p. 176)

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Victor Vale 03/08/2019

Seria a obsessão o destino ou o destino obcecado guiando os passos de Gauna?
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daniloleitor 31/07/2019

Bom, não ótimo.
A trama toda gira em torno do carnaval de 1927 e dos acontecimentos ocorridos com Emilio Gauna naquelas 3 noites. O protagonista tenta se lembrar do que aconteceu, mas todo o esforço é em vão.

Como o livro tem 215 páginas, a leitura não chega a ser cansativa, mas creio que se tivesse mais 30 páginas já seria demais. A história é meio devagar, apesar de ser bem contada. Achei um pouco sem sal nem açúcar, embora o final surpreenda. Nota 3,5 de 5.
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@rmendes29 14/07/2019

Chato
Achei a leitura chata. No fim ficou a mensagem: Não se procura o que se tem...
Nivia.Oliveira 14/07/2019minha estante
Você é associado Tag? Este livro é de lá não é?


@rmendes29 15/07/2019minha estante
Oi Nivia. Sou sim. Tanto do curadoria quanto do inédito. É sim...?


Nivia.Oliveira 20/07/2019minha estante
Eu iniciei agora. Estou estranhando um pouco. Estou habituada a outros tipos de livros. A ideia era sair um pouco do comodismo e falar sobre livros. Você gosta mais do curadoria ou do inéditos?


@rmendes29 20/07/2019minha estante
Olha Nivia, pergunta difícil. Gosto do trabalho da TAG. Se possível, recomendo os dois. O trabalho deles é bem legal.




Fernando 14/07/2019

O final é interessante e/ou curioso
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RafaelM 13/07/2019

O sonho dos heróis.
Primeira obra que li do Bioy e já fiquei fã do autor. Mesmo sendo um livro de época (1927) traz à luz fatos que permeiam a interação humana, como amor arrebatador, ciúmes, inveja, amizades perigosas... O melhor desse livro é que no decorrer dá história ele te leva por caminhos aparentemente desconhecidos, mas no final te mostra de maneira surpreendente um paralelo vivido até então, com um final original. Por essa já justifica ao autor o por que dele ser um dos maiores escritores argentinos.
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