Resenhas - Untitled Panem

Karla.Marisa 30/01/2024

Eu esperava mais. Que livro leeeeeento, devagaaaaar. Eu sei que a construção do personagem é importante, aliás, o livro é sobre isso, mas eu não estava realmente me importando com o livro, principalmente após os jogos. Só terminei porque estava ouvindo o audiobook, infelizmente não me empolgou como a saga principal. PS.: o filme é legal.

yas :) 29/01/2024

O fim de uma era
Uma tentativa midiática de continuar tirando dinheiro de uma saga que já acabou e precisa continuar assim. Tudo que eu mais gosto nos livros anteriores simplesmente não aparece aqui e esse livro foi na verdade uma graaande decepção.

Acredito que dois fatores são essenciais para compor uma boa história: uma narrativa bem estruturada e personagens complexos e bem aproveitados. Mas o que enxerguei nessa obra foram capítulos gigantes e sem sentido, plots apressados e mal explicados, terminando com personagens razos e distantes.

O Snow e a Lucy Grey são um dos casais mais sem sal que já vi. O romance surge do nada e não há nada que sustente ele além da própria vontade da autora de tentar vender isso. O Snow é um personagem quadrado e definido desde o começo por quem ele é, sem jornadas, sem reviravoltas, sem momentos de redenção. Já a sua querida Lucy Grey é completamente esvaziada de personalidade, vendida como uma alusão à Katniss, mas simplesmente chata e desinteressante, passando muuuito longe da protagonista incrível que a Suzanne criou em The Hunger Games.

A leitura é arrastada e monótona. Demorada em momentos inúteis e que não acrescentam nada para o desenvolver, ao mesmo tempo em que corre sem pausas nos momentos de fato importantes, os quais são jogados no meio do livro sem explorar suas repercussões e todo o sentimento possível.

Enfim, foi uma péssima experiência e um grande balde de água fria para quem é fã da saga!

Indria 28/01/2024

Lucy gray
Muito bom, gostei muito, o filme foi super fiel ao livro. Snow um psicopata desde o princípio. Lucy gray icônica.

Angel 24/01/2024

Suzanne Collins não dá ponto sem nó
Eu tinha um pé atrás com esse livro pois eu não queria uma perspectiva de pena do Snow - e que bom que resolvi ler depois de ver o filme. As conexões com a trilogia original são feitas muito bem, não parece só fanservice barato, e como sempre, a leitura é empolgante. Terminei e já quis engatar numa releitura de Jogos Vorazes, pra depois voltar pra TBOSAS e entrar num loop sem fim.

William.Camara 24/01/2024

Interessante ver os jogos nos seus primórdios. As duas primeiras partes são as melhores, enquanto a terceira é cansativa e chata. Gostaria de ter mais livros da franquia. Poder ler os acontecimentos dos dois primeiros Massacrea Quartenários seria incrível.

fatimaria 22/01/2024

Eu juro que tentei. procurei, li, ouvi pessoas que gostaram desse livro falando sobre, prometo que estava com a mente aberta e pronta pra gostar. não teve jeito.

acima de tudo, essa história me cai como desnecessária. eu não precisava saber de nada disso, eu já odiava o Snow o suficiente. se você quer que o vilão seja o protagonista, inclusive, pelo menos me dê alguma outra coisa para me apegar que não seja esse personagem horrendo e cruel e outros tão rasos quanto tábuas de corte. ou meudeus, que não seja uma das personagens mais chatas e forçadas que já li na minha vida.

eu entendo e enxergo muito bem as mensagens e discussões que a suzanne collins quis trazer com esse livro, e admiro muito ela por isso. simplesmente acho que ela não soube fazer direito, como fez antes com a sua trilogia. o ritmo é esquisito, com nada acontecendo no inicio e tudo no final. o arco dos personagens é esquisito, com motivações atravessadas e absurdas e ações e reações piores ainda. a escrita é esquisita, nos colocando a distância dos pensamentos do protagonista com uma escrita em terceira pessoa e ao mesmo tempo achando que vou me importar o suficiente a ponto de ler até o final (li de fato até o final, mas por outros motivos). enfim.

vejo os méritos da história e respeito o que a autora tentou fazer, mas mesmo me esforçando não consigo gostar do resultado final.

.avi0 22/01/2024

O livro, de modo eficiente e interessante, desenvolve os componentes psicológicos do protagonista até o ponto dele se tornar a já conhecida figura autoritária e vilanesca.

nesse ínterim, a autora não só cria um plano de fundo inteligente para que isso ocorra, sendo o snow um indivíduo em formação, vulnerabilidade social e com um suposto legado a guardar, como vai dispondo os elementos certos, até o momento em que se acentuam ou irrompem de vez no protagonista. o desprezo pelo colega que vem dos distritos; por formas subjetivas (e, portanto, libertárias) de expressão, como a música e a literatura; ou pela natureza que não pode controlar (e contraditoriamente, por aquilo que é artificial também, já que o que mais incomoda é a ingovernabilidade, vide os mockingjays).

mas não só de um excelente estudo de personagem vive a obra, como todo o desenvolvimento do universo também chama atenção. aprofundar-se no cenário dos primeiros jogos, nas histórias de seus envolvidos e, particularmente, perceber como mesmo na capital responsável por criá-los existia uma gama distinta de opiniões acerca do projeto, empolga e tece uma reflexão sobre os horrores que são aceitos em qualquer sociedade.

Gih 22/01/2024

Primeiramente
Snow tem uma mente perversa desde o início eu entendo sim, todos o chamarem de monstro mas por mais dos comentários eu também vejo um menino assustado que foi construindo aquele monstro que a gente conhece nos jogos vorazes.
Além disso, ler esse livro te faz lembrar como tudo é um grande tapa na cara do snow, tudo que acontece na trilogia o lembra do que um dia o trouxe a aquele lugar e eu acredito que ele não vê a Lucy na Katniss, mas sim o Sejanus.
O livro é muito bem construído mas acho que a parte da arena deixa a desejar e foi bem confusa sinceramente, tirando isso, foi uma ótima leitura e muito nostálgica também.

Bruninha 22/01/2024

Apenas: You'll never get away from the sound of the woman that loves you
I'll follow you down til' the sound of my voice will haunt you

Andre Fiks 17/01/2024

YA cresceu
Uma ficção engajante que quedtiona a filosofia contratualista, que é a base do capitalismo, com sucesso. Se você quer só um romance ou ação, não é dos melhores. Se você quer começar a pensar sobre os pilares da nossa política e economia, esse é um bom livro de amadurecimento.

Jess_Merco 14/01/2024

Perfeita descrição da ascensão de um vilão
A escritora nos conduz por todas as circunstâncias que moldaram Coriolanus Snow e os Jogos Vorazes, estabelecendo o cenário que encontramos na trilogia inicial.

lubzwp 11/01/2024

?Man is born free; and everywhere he is in chains.?
The Ballad of Songbirds and Snakes é uma prequela da trilogia Jogos Vorazes, escrita por Suzanne Collins. Nela, a história se passa na décima temporada dos jogos, vista pela visão de Coriolanus Snow.
Coriolanus passou por várias dificuldades durante a guerra quando garoto. Questões de miséria, problemas financeiros e o constante medo da morte. Ele tenta manter a aparência na frente de seus colegas, mas ele sabe que não teria condições de pagar para a Universidade. Mas, ao ser convocado para ser um dos mentores dos jogos, ele tem a chance de ganhar uma bolsa de estudos.
Quando anunciaram que ele seria responsável pela garota do Distrito 12, Lucy Gray Baird, ele já assumira derrota. Mas sua entrada chamou atenção de todos com sua voz doce ao cantar e fazer uma cobra atacar a filha do prefeito. Ela foi marcante.

?She managed to blow a kiss before they were on her. ?My friends call me Lucy Gray ? I hope you will, too!? she called out.
????
Daí em diante, ele faz o máximo possível para que Lucy Gray conquiste o público, mas ele não esperava que ela iria conquistá-lo também. Um jovem da Capital vindo de uma família nobre e uma garota residente do Distrito 12 basicamente sentenciada à morte, um romance fadado a tragédia.

?She gave him a wistful smile. ?Sure would've been nice to meet you under different circumstances.?
?Like how?? It was a dangerous line of questioning, but he couldn't help himself.
?Oh, like you came to one of my shows and heard me sing,? she said. ?And afterwards you came up to chat, and maybe we had a drink and a dance or two.?
He could imagine it, her singing somewhere like Pluribus?s nightclub, him catching her eye, connecting before they'd ever even met. ?And I'd come back the next night.?
?Like we had all the time in the world,? she said.?

Esse livro foi de longe um dos melhores que eu já li. O final não foi agradável, mas sabemos que a vida pode ser tudo menos piedosa.

?Snow lands on top.?

Lapique 09/01/2024

E a Mockingjay era a Suzanne
Antes de tudo, foi ótimo revisitar o mundo HG, com um personagem que queria de fato conhecer. Gosto da escrita da Suzanne, apesar de ter sido um livro um pouco mais arrastado, mas acredito que ela usou muitos subterfúgios para resgatar assuntos da trilogia e isso me deixou um pouco mais triste, porque parece que grande parte das justificativas, tanto do formato dos jogos, quanto por exemplo das músicas da época da Katniss, que foi 65 anos após este livro, ocorreram em um único ano, sendo o inicial do Snow.

Após a etapa dos jogos, perdi um pouco o interesse pelo livro, mas depois quando volta a se tornar interessante, a autora agiliza o processo para que termine rápido.
E durante os jogos, não existem personagens secundários com profundidade. Até mesmo a Lucy gray é alguém não tão interessante.

Achei preguiçosa, mas estou ansioso para mais histórias dentro do universo HG, mesmo que "induza a Capital" a fazer mais jogos vorazrs rsrs

Camilla 07/01/2024

Maravilhoso
Quis ler antes do filme sair e achei a estória maravilhosa, explica muito como o snow se tornou o que ele é e eu amei cada pedacinho da transformação dele.
Fiquei chocada com o final, todos sabíamos que não ia acabar bem, até porque a gente conhece o presidente snow ! Enfim, vale muito a pena se você gosta de jogos vorazes.

Julia508 07/01/2024

Nunca pensei que ia ser tão maluco
Coriolanus Snow um dos protagonistas mais sem noção que eu já li e isso é incrível! Acho que em todas as boas histórias o mais importante é ter um bom vilão. E quando o vilão é o protagonista? Saber seus pensamentos é algo que enriquece totalmente o universo, tornando compreensível até a parte da história futura.
Lucy Gray é uma ótima adição, a parte foi a que melhor fluiu inclusive. A parte 3 foi bem devagar mas o último capítulo e ler a loucura na cabeça dele foi bem feita, eu adorei