Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Rafael723 23/02/2023

O livro tem seus altos e baixos, faz muitos comentários desnecessário e prolonga ações irrelevantes, fora que o Marcelo, a todo instante faz comentários se enaltecendo, comentando como ele é bom com mulheres, como ele toca violão bem, como ele tem um sorriso bonito, como ele tem muitos amigos, entre muitas outras coisas.
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Braguinha 03/01/2021

Muito interessante
Um rapaz pula de uma ponte, só não imaginava que o rio lá embaixo tivesse apenas um metro e meio de profundidade e lesiona para sempre sua coluna vertebral, ficado tetraplégico. Neste livro, ele narra sua experiência e aprendizados, mostrando o quão dura a vida pode ser. Lembra bastante “Longo Caminho De Volta”.
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Laura.Friedrich 16/10/2020

Gostei
Gostei do livro, achei meio complicada a leitura, e esperava um final totalmente diferente de como ocorreu. Vale a leitura.
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Rafa 08/02/2015

Do pulo ao luto
Marcelo Rubens Paiva, nos conta a sua história, um jovem paulista de classe média alta, música, com muitas namoradas, muita farra e pouca responsabilidade, especialmente em dar um mergulho no lago em estilo "Tio Patinhas". Resultado? O lago tinha meio metro de profundidade e o autor lesionou a quinta vértebra cervical e comprimiu a medula.

O autor nos conta seu drama a partir desse trágico momento, e relata a força que seus amigos lhe passavam dia após dia do acidente, e a força de sua mãe. Sua mãe de personalidade forte, teve sua casa invadida na época da ditadura militar e levaram seu marido Rubens Paiva(Pai de Marcelo), e nunca mais voltaram a vê-lo, e nem tiveram informações de sua morte e/ou o porque ... Sua mãe foi torturada na época da ditadura, sempre com as mesmas perguntas sobre ideais políticos de seu marido. Depois de solta, foi questionar onde estava seu marido, mais ninguém lhe dava respostas, e até hoje ninguém noticiou onde e como foi sua morte(não precisa ser muito inteligente para adivinhar)


Marcelo Rubens Paiva nos relata o seu drama de sobrevivência, onde a todo momento queria voltar segundos antes de dar aquele pulo estilo patinhas, com um pouco de sarcasmo e bom humor o autor nos faz pensar e remediar todas as nossas atitudes, pelo menos no meu ponto de vista a dar valor a pequenas coisas que não se podem perceber quando se tem tudo ao seu alcance até um acontecimento mudar tudo.

Nas noites de insônia o autor lembra-se de um garoto normal que subia em uma pedra e gritava: "Aí Gregor, vou descobrir o tesouro que você escondeu aqui embaixo, seu milionário disfarçado"

Feliz Ano Velho!

Frase que gostei.
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"O amor não é eterno, mas sim infinito enquanto dure"
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De Cara Nas Letras 16/03/2015

Feliz Ano Velho - Marcelo Rubens Paiva
Marcelo é um jovem paulista de classe média alta, que leva uma vida tranquila, no auge dos seus vinte anos. Estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, tem muitas namoradas, até que a poucos dias do Natal de 1979 vê sua vida mudar completamente, após mergulhar num lago com meio metro de profundidade com a pose do Tio Patinhas. Após o acidente, Marcelo acorda na UTI, sem fazer ideia do que tenha acontecido. Quebrara a quinta vértebra cervical e comprimiu a medula. Em outras palavras, Marcelo agora era um tetraplégico.

Então, o narrador que é o próprio Marcelo começa a contar pro leitor o lento processo de recuperação. Foram longos meses na UTI, onde enfrentou dias e noites intermináveis. Como ele mesmo denominou: é “a ante-sala do céu e do inferno”. Fez cirurgias, usou um colete de ferro, fisioterapia e cadeira de rodas. Foram 12 meses de recuperação onde o único intuito era sair do hospital andando. Marcelo não se conformava com pequenos sinais de melhora, ele queria ficar curado. Em muitos momentos ele se revoltou por aquilo ter acontecido justo com ele, e quis desistir, e muitas vezes Marcelo pensou em suicídio. Para ele morrer seria mais fácil que encarar aquilo tudo.

Mas, apesar de se tratar de um tema trágico, o drama não toma conta do livro, muito pelo contrário. Marcelo tem um bom humor incrível, e deixa isso registrado nas páginas de sua história. Em vários momentos ele intercala seus momentos no hospital com lembranças da sua infância e adolescência. Podemos conhecer o Marcelo antes do acidente, suas conquistas amorosas e decepções, sua relação divertida com os amigos, família, aventuras na música e na política. Uma das partes mais impactantes é, sem dúvida, quando ele fala da relação de amizade que tinha com o pai: Rubens Paiva foi levado da própria casa por militares, e nunca mais foi encontrado.

A leitura é fluida e agradável, cheia de humor e irreverência. Marcelo Rubens Paiva consegue misturar tragédia e humor de forma incrível, ele se revela um jovem autor muito talentoso, e consegue nos prender ao livro. Eu, particularmente, já reli o livro inúmeras vezes, e em todas às vezes me emociono. É um livro que todos deveriam ler, para contemplar essa maravilhosa obra brasileira.

Ao ler Feliz Ano Velho, nós sofremos com Marcelo, lutamos com ele, nos divertimos, e nos emocionamos. Mas apesar de tudo, assim como Marcelo, não perdemos a paixão pela vida.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Alexia.Cristina 10/05/2021

Superação e humor aqui tem
Muitos vão dizer que o livro é de um autor que defende um lado da política brasileira, mas não quero falar disso. O que importa é que o livro é sensacional, é incrível como as doses de humor agregaram ainda mais valor na história real. do autor do livro. É sagaz e muito criativo a forma de como o autor lidou com o maior problema da vida dele, sem spoilers.

Eu amei esta obra e super indico a leitura por conta da narrativa e do modo como é retratado os capítulos. Com uma riqueza de detalhes principalmente nos acontecimentos reais, que parece a uma autobiografia. Enfim se você tiver a oportunidade de ler, por favor leia este livro.
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@letravermelha 24/06/2023

Leitura gostosinha !
Uma obra excepcional da literatura nacional contemporânea ótimo pra ser lido em um dia e perfeito pra sair de uma ressaca literária braba, porque ele apesar do seu tema forte é incrívelmente cômico com uma leitura hiper fluída. .

Aqui temos a história do escritor, jornalista e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva. Livro Lançado em 1982 logo após o acidente do autor que lesionou ( esmigalhou) sua vértebra o deixando tetraplegico aos 20 anos de idade, mudando completamente toda a sua vida. .

Ele narra sua própria história desde o momento em que ele pula de cabeça em um lago com meio metro de profundidade até todos os processos que tem que passar para a sua reabilitação total, com a possibilidade de nunca mais voltar a andar. Ele conta também um pouco dos efeitos da didatura naquela época, com seu pai militar sendo torturado e assassinado por falsos pretextos. .

Depois de lesionado, ele vai parar numa UTI onde só consegue olhar para o teto e nada mais em seu corpo se move. Nesses momentos ele conta suas experiências amorosas, seus roles com os parças regado a maconha , e mais experiências amorosas, Tudo isso com um tom tão divertido que é impossível parar de ler. Ele nos mostra sua luta contra a inanição e deixa claro que mesmo em seu estado não perdeu seu notório humor que fica registrado em cada página lida. A narrativa alterna entre o seu estado atual e suas experiências no passado. .

Qualquer que for a fase da vida de alguém, ela com certeza iria amar esse livro cheio de superação e altas risadas.
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ClAudia 07/03/2021

Interessante
As reflexões sobre acessibilidade, sobre pessoas com deficiência são muito interessantes. Numa época onde ainda estavam começando a falar sobre o assunto, esse livro deve ter sido muito pontual. Porém eu DETESTEI o narrador. Ele mesmo admite seus preconceitos, mas outros ficam claros ali, inclusive o capacitismo. Foi difícil ler toda a baboseira sobre suas peripécias sexuais e etc, eu simplesmente não poderia ligar menos.
adrianlendo 07/03/2021minha estante
eu ODEIO como ele admite que é preconceituoso mas não faz NADA pra mudar isso, só segue sendo




anna 24/07/2021

Em "Feliz Ano Velho", o Marcelo Rubens Paiva conta pra gente sobre um acidente que ele sofreu aos vinte anos, que o deixou tetraplégico e mudou completamente sua vida.
Durante essa leitura, observei pontos altos e pontos baixos. Foi bem interessante acompanhar as situações pelas quais o Marcelo passa depois do acidente, ainda mais com essa escrita crua e direta, cheia de oralidade e que consegue aproximar muito o leitor do narrador. Mas chegou uma hora em que tudo ficou meio maçante, tanto o seu dia a dia, quanto as suas memórias. Às vezes eu me divertia muito com a personalidade do Marcelo e a leveza com a qual ele levava a vida; às vezes achava ele bem babaca, e era impossível não revirar os olhos sempre que ele fazia qualquer coisa ser sobre sexo. Em suma, o começo e o fim da história fluiram muito bem, só o meio que foi difícil de encarar.
No geral, foi uma leitura boa, que me entreteu bastante e me trouxe certa reflexão sobre as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam no Brasil e sua pouquíssima visibilidade. Mas a história em si não me despertou muita emoção, acho que só não é o meu tipo de livro.
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Babi 30/06/2021

O livro em geral é intrigante e fala sobre um tema muito importante. É muito legal ler sobre o processo de reabilitação do escritor e também sobre suas vivências de vida. O ponto que mais chamou minha atenção são os trechos que falam sobre a vida política e social no Brasil durante a ditadura. Mesmo a ditadura não sendo o foco do livro, foi o aspecto que eu mais me interessei. Fora isso fiquei desconfortável com algumas falas, escritas e pensamentos do personagem - o livro tem uns comentários desnecessários e que eu não concordo com. Mesmo com os pontos negativos, recomendo a leitura do livro pra quem tem um olhar crítico e pra quem tem curiosidade de descobrir um pouco mais dos pensamentos do autor durante sua recuperação do acidente.
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albert4 10/02/2017

Me envolvi tanto com a história que em pensamento assumi o papel de um enfermeiro. Nas últimas páginas senti que estava empurrando a cadeira de rodas do Marcelo.
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aline577 26/12/2023

Então?
Sinceramente alguns momentos do livro tive dificuldade de me afeiçoar com o autor, muito em questão do período que foi escrito, a idade do autor e a classe social dele. Por causa disso acabei achando alguns momentos do livro cansativos e desnecessários, mas sei que é um livro autobiográfico. Cada ser humano vê a vida de sua própria maneira e naquela época era assim que Marcelo via.
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Gabi 03/05/2017

Rico, burguês com relatos machistas e preconceituosos.
Autobiografia de um rico, burguês que durante uma bebedeira saltou numa piscina de cabeça e perdeu os movimentos de parte do corpo. Com o discurso bem humorado mascara uma personalidade duvidosa, em que demonstra ser extremamente:

Preconceituoso: ''Até hoje não sei por que comecei a chamar esse crioulo de Ding Dong. Era o nome do percussionista do meu conjunto. só que era branco. Acho que foi uma forma CARINHOSA de chamar um crioulo de KING KONG sem RACISMO." (pág. 19).

''Essa visão me lembra um pouco os ESCRAVOCRATAS que consideravam os crioulos como máquinas. PODE SER ATÉ QUE TENHA RESSUSCITADO UM ESCRAVAGISTA, mas não sou muito de ficar encanado com as coisas que penso. DESCOBRI QUE A LOIROSA ERA MEU CORPO SEM O CÉREBRO, PONTO FINAL.” (pág. 194)

Machista: “Foi paixão à primeira vista, mas dizem que ela tinha um namorado pianista em Recife. MEU INSTINTO MACHISTA RESPEITOU O COLEGA HOMEM. Fiquei apaixonado a distância. Tempos depois, brigou com o namorado. Tchan-tchan-tchan-tchan. HOMENS de Campinas preparem-se para um novo ATAQUE. NOVINHA SOLTA NO PASTO. Montem seus cavalos e avante! (Tenho nojo do meu machismo)." (pág. 91)
Descriminação com deficiente: “Desfilando pela passarela, menino que amputou a perna por algum motivo desconhecido. Altura, 1 e 12, peso 57 quilos, busto, não tem (era uma ala masculina), PERNA, NO LIXO, SITUAÇÃO DA VIDA, PRETA (ERA PRETO), estado emocional, infantil.(pág. 124)

Entre vários outros trechos de discurso de ódio e muito machismo, o autor se mostra um péssimo escritor.
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jamine 14/02/2021

Na edição que que li, havia a palavra "romance" escrita abaixo do título, isso me desanimou. Acabou que foi algo bom, pois durante a leitura, me surpreendi positivamente. Bom para eu diminuir meu preconceito com o gênero. O livro conta a história de Marcelo Rubens Paiva, estudante da Unicamp durante o período da ditadura militar. Ao mergulhar de cabeça num lago raso, o garoto sofre danos na medula espinhal, que acabam por deixá-lo tetraplégico. Contém suas memórias de antes do acidente, sua recuperação, críticas ao regime em vigor.
É interessante de se ler, o ritmo flui bem, narrando de forma precisa os pensamentos de um jovem cuja vida acaba de mudar.
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Hellen Reis 22/06/2012

O Futuro é uma quantidade infinita de incertezas
Simples.Pop. Uma delícia de leitura. Catarse. Lição de vida. Com muito bom humor, tiradas inteligentes e erotismo, Marcelo Rubens Paiva conta a história de sua própria vida.Adorei!
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