Vida e Proezas de Aléxis Zorbás

Vida e Proezas de Aléxis Zorbás Nikos Kazantzakis




Resenhas - Zorba, o grego


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Patricia.Lima 07/09/2023

O prazer de um verdadeiro clássico!
Ler Kazantzakis não é fácil mas ler Zorba, o grego me fez lembrar duas coisas há muito esquecidas: porque gostava tanto de clássicos e porque Nikos, que não é tão famoso ou tão badalado é um de meus favoritos.
O livro não é fácil, mas vale demais a leitura! Super recomendo!
É um livro para quem gosta de reflexão, nele Nikos fala de a aceitação, de fé, de resiliência e autoconhecimento.
É um livro grego, do início do século 20, por isso, um tanto machista. Leia de espírito aberto, ou nem comece!
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Peleteiro 27/11/2019

Uma das melhores leituras do ano
O pano de fundo da história não é lá muito interessante, porém, isso não torna o livro menos magnífico. Com uma narrativa impecável e diálogos filosóficos transformadores, Nikos Kazantzákis consagra Zorbas como um dos grandes personagens da literatura universal, assim como Raskolnikov ou Lord Henry.

Confesso que li o livro por curiosidade, depois de ver críticas ao machismo do autor, parecidas com as direcionadas a Bukowski, e, de outro lado, defesas a favor da obra... bem, quanto a isto, posso dizer que o livro é, de fato, excessivamente machista, a ponto de incomodar em certos momentos, entretanto, além da escrita impecável, há outro ponto que torna este trabalho essencial e especial: a crítica aos literatos que se apegam à literatura, e se esquecem de viver. Afinal, há algo mais irônico e triste? Vejam só, o protagonista é um escritor que, ao conhecer um sábio e ordinário homem comum, percebe que jogou os anos áureos de sua vida fora, enquanto esteve ?preso? em bibliotecas.

Sem dúvidas, esta obra estabelece uma reflexão necessária para todos os leitores e escritores.
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Victor Vale 03/04/2017

Leve romance que conta a despretensiosa vida de um escritor amante de leituras com profundas questões existenciais e um velho e simples grego que aprendeu a viver a apreciar a vida na prática. o choque dos dois personagens formados em polos tão distantes revela, para nós, leitor, uma complexa humanidade. Livro com uma delicadeza absolutamente linda, crua e cruel como o início do século XX.
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Franciane 16/03/2017

Monotono
Apesar de sempre considerar o tempo em que a obra eh escrita...no inicio...o machismo grosseiro e desrespeitoso me incomodou muito!!!!

O.livro trata de uma historia, na minha opiniao, sem.enredo, em que o narrador (sem nome) fala de sua relacao com Zorbas um velho mulherengo mas trabalhador e que se comporta como bem entende levando o narrador a considera lo um ser livre... diferente dele proprio. Tambem traz relatos de conflitos internos que um homem tem consigo mesmo e o meio em que vive e/ou com Deus e sociedade.

De leitura cansativa e monotona foi dificil terminar e confesso nao conseguir ver a sabedoria tao mencionada em alguns comentarios sobre a obra.
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Gisa 23/08/2021

Um intelectual, escritor, ao ser provocado por um amigo que o chamou de "roedor de papéis" decide ir viver a vida na prática, junto à operários e camponeses, e então conhece Zorbás que o mudará para sempre.

Uma história de amizade, de viver no presente, de valorizar as coisas simples, lembrando que somos todos, afinal, falhos e humanos, com questionamentos existenciais e escrito de maneira envolvente, um bom livro, um livro ok.

Machista e misógino até dizer chega, mas enfim aquela velha história de não retirar texto do contexto.
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Jeane 29/01/2009

Faz tanto tempo...
Emprestei o livro da biblioteca da escola, e faz bastante tempo que li o livro. Não lembro de tudo, mas marcou em mim a descrição da Grécia e seu cotidiano, a liberdade e filosofia de Zorba.As metáforas são bem legais, tais como nos trechos onde somos lagartas comendo folhas em uma árvore gigante, sem saber da existência de outras lagartas em outras folhas... ou quando Zorba da vazão a obsessão de comer uma fruta até passar mal apenas para não se tornar escravo desse desejo.Acho até que deveria reler o livro.Pena que só posso encontrá-lo se garimpar em algum sebo.Muito bom!
Caroline 10/03/2013minha estante
Jeane, eu também li há alguns anos, pude me lembrar dessas passagens agora. Obrigada!


Barbara.Luiza 25/01/2017minha estante
Jeane, a TAG enviou esse livro aos assinantes em janeiro, talvez você consiga um kit ainda. De qualquer modo, em sua releitura, preste atenção no modo como as mulheres são tratadas por Zorba, o que ele fala delas. Repare também na construção das personagens femininas: choronas, pedintes, sangue-sugas, etc.. Foi algo que me impediu de gostar desse livro. Sempre que o autor escrevia algo belo era seguido por algo grotesco. Como quando eles salvam a viuva da morte e Zorbas diz algo como 'tantos anos pra um corpo desses se formar, e eles a mataram.'


Jeane 24/04/2017minha estante
Realmente faz tempo que li este livro e esqueci de muitos trechos. Acredito que uma releitura me fará reconsiderar o quanto eu gostei do livro (prestarei mais atenção na próxima leitura). Obrigada pela dica Babs.




Breno130 31/01/2017

Uma ode à amizade!
Livro simplesmente maravilhoso!! Como é gostoso de ler o crescimento de uma amizade entre duas pessoas imperfeitas, mas que extraem ensinamentos essenciais para a vida, o pensar sobre a existência e o porquê da coisas serem como são!!
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Altieres 30/01/2017

Zorbás, uma alma livre
Comecei a leitura com uma certa expectativa que, inicialmente, foi sendo frustrada pelo enredo simples e pelas passagens machistas. PORÉM, em certo momento compreendi quem de fato era Zorbás: uma alma livre!

Apesar da depreciação feminina, fica evidente que ele ama as mulheres; não consegue vê-las sofrer (tenho certeza de que até se casaria com Bubulina para fazê-la MAIS feliz). Da metade do livro para frente fui novamente envolvido. Compreendi as almas não só de Zorbás como também de seu inominado "patrão".

"Não são santos, são combatentes. Não são blocos de egoísmomo ou altruísmo: os bons e valentes podem tornar-se covardes e malvados; os malvados e covardes também são capazes de atos de bondade e de coragem".
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Duda Bañolas 05/08/2020

Zorbás
Uma leitura que cativa pela beleza nas palavras que tão bem descrevem o espírito do personagem Zorbás, símbolo da natureza instintiva do homem. Emociona o relacionamento construído por aqueles 2 homens tão diferentes, Zorbás e o "patrão", um razão e o outro emoção.

Senti do "patrão" o sofrimento por se ver preso em suas próprias amarras de como viver e acho que me encantei assim como ele pela forma como vive Zorbás; por seus ensinamentos, que embasbacavam o narrador ao resolver questões para ele tão indecifráveis; e pela forma como se comunicava, preferencialmente através da dança ou do santír. Não pude conter as lágrimas quando ele diz ao narrador, quando esse pede para Zorbás ensiná-lo a dançar, o quanto tem para lhe falar, agora que falava também a sua língua.

Como mulher, sinto-me no dever de alertar quanto à perspectiva machista da época também retratada na obra - porém, com certo esforço, é possível fechar os olhos para tais passagens visando mergulhar nessa história que se provou tão linda.
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Lima Neto 21/10/2009

um livro de rara beleza e sensibilidade, com um personagem, Zorba, intenso e carismático.
Nikos Kazantzakis é um escritor genial, com uma escrita simples e direta e ao mesmo tempo forte e marcante. em "Zorba, o Grego", ele construiu uma trama na qual toda a história está inteiramente centrada no personagem Zorba, um homem que não conhece adversidades, que tem lembranças saudosas de um passado longínquo, com o qual não se preocupa, da mesma forma que não vive por um futuro que pode estar tão longe quanto o passado. Zorba vive intensamente o presente, aquilo que vive naquele só e unicamente naquele momento, como se aquele instante fosse o último de sua vida.
na história, deparamo-nos com um personagem forte e intenso, de raro caráter e carísma na literatura mundial.
a simplicidade da escrita e das situações pode nos levar a ter uma interpretação errada do livro, achando-o, por vezes, até simplório. mas não devemos nos enganar, pois o livro é inteiramente recheado de uma forte carta psicológica, com muitos questionamentos e visões de cunho teológico e muita filosofia.
um livro simples e magnífico, que não deve ser lido, mas sim degustado.
Barbara.Luiza 25/01/2017minha estante
Você descreveria o modo como Zórba fala de/com e trata as mulheres como sensivel e belo? O que você acha dos esteriotipos femininos do livro?


Eloiza Cirne 19/05/2017minha estante
Perfeitamente compreensíveis em um livro que foi escrito em 1940. O papel da mulher, na sociedade, principalmente na Grécia, era de submissão. Acho que isso não compromete a beleza da obra.


Rita Neta 28/03/2022minha estante
Comecei agora e já estou apaixonada. Que livraço!




lilianebello 27/03/2017

Sem tempero, sem razão
Me arrastei para terminar de ler Zorba. Não pela suposta misoginia explícita em suas páginas, mas mais pela narrativa em si, que achei monótona e cansativa. A cada página, uma batalha para vencer o sono - apesar das muitas passagens sensíveis que sublinhei. Sim, é interessante ver como surgiu uma amizade sincera entre duas figuras bastante diversas, e como isso foi sendo construído aos pouquinhos, como um bordado em um tecido simples. Mas é uma leitura arrastada, para ser apreciada com calma, nos levando à reflexão de nossas próprias relações pessoais. Não acho que o aspecto da misoginia deva ser um obstáculo - primeiro porque não acho que haja ódio ou aversão às mulheres no texto (como o termo misoginia sugere em sua literalidade). O que há, de fato, é uma diminuição e uma objetificação da mulher, o que é um pouco diferente de ódio ou aversão, mas que vai ao encontro exato de um pensamento machista que ainda hoje é visto por aí. Não deixamos de ler livros sobre atrocidades porque elas nos incomodam. Ao contrário, devemos ler para conhecê-las e repudiá-las - não para ratificá-las. Independentemente desses pontos, achei o livro sem sal. É isso, sem sal, sem tempero, sem quê nem por quê.
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Mariza Matheus 20/03/2017

Achei uma leitura difícil, mas com um final delicioso
Confesso que demorei para ler esse livro. A história de uma grande amizade que, infelizmente, estava cheia de diálogos machista (o que me fez achar a leitura cansativa). Mas, por outro lado, os dois últimos capítulos eu me diverti muito. A escrita é boa, fiquei com "raiva" do Zorbás, na verdade o achei um "idiota", mas percebi que achei o personagem assim, portanto o escritor soube, na sua maneira, trazer emoções em mim. Sinal de ser um bom escritor, na minha opinião. Eu daria 3 estrelas, mas pelo final mereceu uma estrela a mais. Só não entendi por que o curador escolheu esse livro para o clube de leitura. Diálogos denegrindo as mulheres e os idosos (isso me fez desanimar várias vezes do livro). A partir do capítulo 21 a história ficou melhor, e do 25, ficou muito boa de ler, do tipo não querer parar. Pena que só me apguei ao livro já para o final.
Gi 05/04/2017minha estante
Também demorei muito para ler esse livro. Porém gostei muito das questões existencialistas abordadas.




Gabriela 27/02/2017

Uma decepção
1.5 estrela

Fiquei bem desapontada com este livro. Ele é tido como um clássico do século XX, uma obra cheia de lições de vida, etc. Na própria sinopse diz "...consegue ser ao mesmo tempo um romance de aventura, que se lê com febre, e um romance de formação, que transforma.", só que não foi nada disso para mim. Sim, ele é bem escrito, com um estilo que alterna entre os pensamentos do narrador (que não sabemos o nome) e o que está acontecendo a sua volta. Só que é o conteúdo, e não a forma, o que mais me interessa em um livro.

Um homem lendo este livro certamente fica menos irritado do que uma mulher. Isso porque ele é extremamente, repugnantemente machista. Aí o pessoal diz que é para relevar, que é por causa da época em que foi escrito, por causa da época que é retratada, blá blá blá. Sim, eu sei que foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial, publicado em 1946 e que se passa em algum ano por volta da Primeira Guerra Mundial. O problema é que não são momentos pontuais em que se fala mal de mulher, é no livro inteiro!

Toda vez que Zorbás abre a boca para falar de algum "causo" da sua vida, tem mulher sendo depreciada no meio. E pior ainda, Zorbás é o mentor, o cara de quem nós deveríamos supostamente absorver a sabedoria. Então, como tolerar esse desrespeito às mulheres quando ele vem travestido de "grande lição de vida"??

Além de aprendermos que as mulheres não passam de criaturas fracas e lamurientas, que outros ensinamentos temos? Primeiro, o grande clichê de que você não precisa de muito (dinheiro) para ser feliz. Hoje em dia, qualquer livro de auto-ajuda que você pegar vai lhe dizer isso, mas mesmo 70 anos atrás isso não era novidade: abra o Novo Testamento em uma página aleatória e você vai ler que os pobres estão mais perto da salvação (que é a felicidade suprema para o cristão).

Depois, a gente chega à verdadeira "aflição existencial" de Zorbás: ele está na crise da terceira idade. Está com 65 anos, mas no seu íntimo se acha um garanhão de 20 e poucos e fica revoltado quando uma prostituta novinha chama-o de "vovô". Sim, o medo da velhice, de deixar de pegar mulher é um tema recorrente no livro, afinal, naquele tempo não existia Viagra. Volta e meia Zorbás se refere ao próprio avô que era atormentado pelo mesmo "drama". Francamente, também não tem nenhuma novidade nisso.

Não entendo como dizem que é um "romance de aventura, que se lê com febre", quando o livro é um marasmo só, sem grandes acontecimentos até a parte final. E maior acontecimento é um crime hediondo contra uma mulher inocente, mas que fica impune, pois Deus os livre do mal que é se indispor com um patrício por conta de uma ninharia como a vida de uma mulher.

Os únicos momentos de questionamento dignos de nota são dois. Um na página 37, quando Zorbás diz:

"É um mistério! Um grande mistério! Então para que a liberdade venha ao mundo são necessários tantos assassinatos e tantas infâmias? Isso porque, se eu me puser a enumerar as infâmias e os assassinatos que cometemos, seus cabelos vão ficar em pé. E, no entanto, qual foi o resultado? A liberdade! Em vez de jogar um raio para nos fulminar, Deus nos dá a liberdade! Não entendo nada!"

O que é um questionamento sobre essas guerras em nome da liberdade. O outro momento é já na página 274 quando ele diz:

"Certa época, eu dizia: 'Esse é turco ou búlgaro, esse é grego.' Pela pátria, andei fazendo coisas de lhe arrepiar os cabelos, patrão; matei, roubei, incendei aldeias, desonrei mulheres, devastei lares... Por quê? Porque eram búlgaros, turcos. [...] agora olho para os homens e digo: 'Esse é um bom homem, aquele é mau.' Não interessa se é búlgaro ou grego, para mim dá no mesmo."

Essa fala continua atual com toda essa crise dos imigrantes que vivemos agora. Pronto, como eu já coloquei aqui essas duas citações, você não precisa passar pelo tormento que é ler este livro para saber delas.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
Lemos Luan 02/03/2017minha estante
Com toda licença, apesar de ser homem, e na sua fala diz que para nós soaria normal a leitura, sinto, humildemente, discordar da sua fala. Seria talvez deprimente para nós ver é reconhecer como nós, homens, machos, heteros, alfas, agíamos como animais, puro instinto e egocentrismo. (É de sentir vergonha)
Sim, de fato há um extremo machismo na obra e o viés de que é da cultura da época também pode ser não válido. Contudo reduzir e desmerecer a obra por esse argumento não vejo com bons olhos. Dos poucos livros que li, aprecio a imaginação do autor e a facilidade em conseguir transparecer num livro uma narrativa tão simples, e apesar da simplicidade ser tão grande e elegante. Compararia o autor com Machado de Assis, sem culpa.
Sua resenha devia ser desafiadora para lerem a obra e tirarem suas próprias conclusões, não para desencoraja-los de lê-la.

Nada contra. Continue criando avaliações. Enriquecem você e os outros. E desculpe as palavras que possam lhe causar alguma, de certa forma, ofensa. É só minha opinião.
Um beijo.


Anabelly 22/03/2017minha estante
Sou bem tranquila em contextualizar romances, autores, filósofos em seu tempo mas sentir o mesmo incômodo que você. A narrativa não foi envolvente e a pretensão de ser um romance de formação foi por água a baixo com um narrador e personagem com pouca profundidade e superficial. Não tem comparação com Machado de Assis e as incursões psicólogicas, como exemplo, de Bentinho em O Dom Casmurro. Bentinho é um narrador bem construído, com ironias devidamente apropriadas ao papel da mulher personificada em Capitu. Zorbas era um escroto que pouco estava se lascando pela morte eminente de sua filha nas mãos de violências doméstica. A única coisa boa foi suscitar o debate sobre os papeis femininos na literarura na voz e vivência de homens.


Xxxxxxxx1 30/09/2017minha estante
Concordo com vc, Gabriela!


Bruna 05/01/2018minha estante
Bom saber, que jamais irei adquirir.


camilaalves 19/05/2018minha estante
Comentário que exprime exatamente o que eu senti durante a leitura! Por pouco não abandonei. A cena da morte de uma personagem foi uma das cenas mais abjetas que já li.


MarydudaLima 12/01/2019minha estante
Muito me decepcionei com esse livro...




*Si* 28/01/2017

Leitura concluída. Esperei até o fim para emitir uma opinião bastante pessoal sobre o livro de Janeiro. Comecei como que enfrentando um desafio de ler um clássico. Uma literatura com a qual não estou acostumada. Era preciso deixar a zona de conforto. E foi bem arrastado pra mim, por vezes tropeçava, me perdia e voltava na estória. Na medida em que fui avançando senti um pouco de raiva do machismo, de certa falta de objetivo na trama, e me questionei o porquê da importância desse livro, o porquê ele ter sido indicado. Contextualizei, me pus no presente, e segui em frente. E concluindo a leitura percebi que o encanto está no desapego, na busca do não entender, do sentir mais. E me vi como um ensinamento de Zorbás, estava repleta da estória, podia transformá-la e exteriorizar. Pronto! Libertei-me. O livro é simples, como a amizade desses seres tão distintos. A linguagem repleta de poesia e encanto nos mostra a sabedoria arquetípica, Zorbás pode ser identificado como o grande sábio, não o que detém a sabedoria racional, mas sim o que domina a consciência primitiva, a grande sabedoria do começo dos tempos, poderia ser um Nagual, poderia ser mitológico ainda que seja inspirado num homem de verdade. Muito mais que uma experiência literária, toda leitura foi um mergulho numa verdadeira literatura, a que nos sacode, nos emociona para o bem ou para o mal, nos desperta. E é a loucura o grande segredo, a lição maior, só ela nos torna capazes de transubstanciar a nossa matéria e sermos completamente espíritos libertos.
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Fernanda T. 30/09/2021

?Nada espero. Nada temo. Sou livre?
Um livro incrível e que nos faz refletir sobre a vida. Não sou capaz de dar ?5 estrelas? devido ao tratamento machista e misógino que encontramos no decorrer da narrativa. Entendo ser esse tratamento fruto de uma época e de um contexto social no qual a história foi criada, mas não deixa de ser incômodo e de muitas vezes nos fazer repudiar Zorbás.

Entretanto, conseguindo ultrapassar todo o desconforto ( e há outras situações que chocam no livro), essa é uma história que celebra a amizade e a liberdade.

Zorbás é imperfeito. Erra ( e muito) e é livre. Despede-se de suas tristezas e angústias a cada pôr-do-sol, e não sofre pelo o amanhã. Zorbás vive o presente (ao máximo) e talvez seja esse seu maior ensinamento.
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