Vida e Proezas de Aléxis Zorbás

Vida e Proezas de Aléxis Zorbás Nikos Kazantzakis




Resenhas - Zorba, o grego


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Mariza Matheus 20/03/2017

Achei uma leitura difícil, mas com um final delicioso
Confesso que demorei para ler esse livro. A história de uma grande amizade que, infelizmente, estava cheia de diálogos machista (o que me fez achar a leitura cansativa). Mas, por outro lado, os dois últimos capítulos eu me diverti muito. A escrita é boa, fiquei com "raiva" do Zorbás, na verdade o achei um "idiota", mas percebi que achei o personagem assim, portanto o escritor soube, na sua maneira, trazer emoções em mim. Sinal de ser um bom escritor, na minha opinião. Eu daria 3 estrelas, mas pelo final mereceu uma estrela a mais. Só não entendi por que o curador escolheu esse livro para o clube de leitura. Diálogos denegrindo as mulheres e os idosos (isso me fez desanimar várias vezes do livro). A partir do capítulo 21 a história ficou melhor, e do 25, ficou muito boa de ler, do tipo não querer parar. Pena que só me apguei ao livro já para o final.
Gi 05/04/2017minha estante
Também demorei muito para ler esse livro. Porém gostei muito das questões existencialistas abordadas.




Renata.Mieko 30/09/2023

Não é pra mim.
Achei o livro chato, a história não me prendeu.
Só terminei para não abandonar mesmo.
Achei bem chato.
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*Si* 28/01/2017

Leitura concluída. Esperei até o fim para emitir uma opinião bastante pessoal sobre o livro de Janeiro. Comecei como que enfrentando um desafio de ler um clássico. Uma literatura com a qual não estou acostumada. Era preciso deixar a zona de conforto. E foi bem arrastado pra mim, por vezes tropeçava, me perdia e voltava na estória. Na medida em que fui avançando senti um pouco de raiva do machismo, de certa falta de objetivo na trama, e me questionei o porquê da importância desse livro, o porquê ele ter sido indicado. Contextualizei, me pus no presente, e segui em frente. E concluindo a leitura percebi que o encanto está no desapego, na busca do não entender, do sentir mais. E me vi como um ensinamento de Zorbás, estava repleta da estória, podia transformá-la e exteriorizar. Pronto! Libertei-me. O livro é simples, como a amizade desses seres tão distintos. A linguagem repleta de poesia e encanto nos mostra a sabedoria arquetípica, Zorbás pode ser identificado como o grande sábio, não o que detém a sabedoria racional, mas sim o que domina a consciência primitiva, a grande sabedoria do começo dos tempos, poderia ser um Nagual, poderia ser mitológico ainda que seja inspirado num homem de verdade. Muito mais que uma experiência literária, toda leitura foi um mergulho numa verdadeira literatura, a que nos sacode, nos emociona para o bem ou para o mal, nos desperta. E é a loucura o grande segredo, a lição maior, só ela nos torna capazes de transubstanciar a nossa matéria e sermos completamente espíritos libertos.
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Marcos Toledo 29/04/2023

Hoje que reparei que não fiz resenha pra esse livro!

Bom, o livro me perdeu em alguns momentos, teve momento que pensei realmente em parar de ler.

Mas agora, olhando em retrospecto, penso que me marcou muito de certa forma.

A obra toca muito em questões como amizade, a vida, o tempo, aproveitar as coisas, viver o aqui, parar de preocupar com o passado e parar de viver no futuro.

Então, são questões que me pega muito.

Eu amei o final! E curti muito o começo também.
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lilianebello 27/03/2017

Sem tempero, sem razão
Me arrastei para terminar de ler Zorba. Não pela suposta misoginia explícita em suas páginas, mas mais pela narrativa em si, que achei monótona e cansativa. A cada página, uma batalha para vencer o sono - apesar das muitas passagens sensíveis que sublinhei. Sim, é interessante ver como surgiu uma amizade sincera entre duas figuras bastante diversas, e como isso foi sendo construído aos pouquinhos, como um bordado em um tecido simples. Mas é uma leitura arrastada, para ser apreciada com calma, nos levando à reflexão de nossas próprias relações pessoais. Não acho que o aspecto da misoginia deva ser um obstáculo - primeiro porque não acho que haja ódio ou aversão às mulheres no texto (como o termo misoginia sugere em sua literalidade). O que há, de fato, é uma diminuição e uma objetificação da mulher, o que é um pouco diferente de ódio ou aversão, mas que vai ao encontro exato de um pensamento machista que ainda hoje é visto por aí. Não deixamos de ler livros sobre atrocidades porque elas nos incomodam. Ao contrário, devemos ler para conhecê-las e repudiá-las - não para ratificá-las. Independentemente desses pontos, achei o livro sem sal. É isso, sem sal, sem tempero, sem quê nem por quê.
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kathy86 19/02/2024

Livro Interessante
Não é o tipo de livro que você tem vontade de virar a noite lendo sem conseguir parar. O autor tem uma escrita fluida, mas a história é um pouco parada e filosófica. No geral, eu gostei da narrativa e fiquei muito satisfeita por terminá-la. Da metade em diante, o livro se torna mais interessante. Embora tenha um pensamento misógino, e isso, te deixa realmente incomodado ao longo da leitura, o personagem é carismático e mais interessante que o próprio narrador. De certa forma, aspectos negativos da personalidade de Zorbás estão relacionados a um pensamento do início do século XX, contexto em que se passa a história.
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Mateus 15/01/2019

Em tempos de histórias vazias e reflexões escassas, encontrar um livro com tanta alma como “Zorba, O Grego” é um aconchego para o coração. A obra traz um jovem escritor que decide explorar uma mina de linhita em Creta e conhece Alexis Zorba, a qual contrata para chefiar os trabalhos. De forma sensível e reflexiva, a narrativa se desenvolve a partir da personalidade de Zorba, uma alma livre que desperta um misto de fascínio e estranhamento.

O livro trata principalmente da capacidade ímpar do personagem em encarar a vida – vivendo um dia de cada vez, aproveitando cada segundo enquanto sua mente e corpo permanecem sãos, desfrutando de pequenos prazeres como comida, bebida e mulheres. Não entrarei no machismo e nos estereótipos femininos declarados, pois mesmo que sejam incompatíveis com a sociedade atual, refletem o mundo conservador dos anos 1940 e seria hipocrisia retratar um cenário diferente. Precisamos ler sobre isso, refletir e evitar que volte a ocorrer.

Mais do que a mensagem sobre quão belo é viver, “Zorba, O Grego” é marcado por páginas que revelam a crueldade do mundo e o sofrimento da existência. Em um primeiro momento, tudo isso está na ambientação da história em uma aldeia povoada por pessoas mesquinhas, cruéis e egoístas, que acreditam na justiça com as próprias mãos e que qualquer ação é necessária para saciar seus desejos. Uma crítica à sociedade dos anos 1940, mas que mostra-se assustadoramente atual mais de 70 anos depois.

Em segundo, Zorba e o jovem escritor discutem continuamente os principais questionamentos existenciais do homem, como por que as pessoas morrem, qual o motivo da existência, para onde vamos e de onde viemos – sem respostas, o que sobra é o medo e a vontade de dançar, pois Zorba sempre dança quando não sabe o que dizer. A religião cristã e a antiga mitologia grega também se mesclam à narrativa, tornando os questionamentos ainda mais plurais.

É interessante perceber ainda os próprios questionamentos do autor, Níkos Kazantzákis, em relação ao seu trabalho e sua ocupação como escritor. Isso porque o personagem escritor de “Zorba, O Grego” decide ingressar em uma atividade braçal quando é chamado de “roedor de papéis” por um amigo. Quem se dedica aos livros está perdendo seu tempo e deixando de viver a vida? É melhor viver todos os dias tendo novas aventuras do que se dedicar à escrita? Para Zorba, há verdade em todas essas sentenças, mas Kazantzákis mostra que também é possível viver e transformar o mundo através das palavras.

“Zorba, o Grego” está entre as obras que mais me fizeram refletir nos últimos anos, sobre diferentes assuntos (mais negativos do que positivos, pois a sociedade muitas vezes é nauseante). Por ser um livro que estimula a reflexão, pode ser que não agrade a todos os públicos, mas é um delicioso, angustiante e necessário convite ao pensamento por meio de uma história bela e sensível.
Pedro Ivo 20/02/2019minha estante
Um dos meus livros favoritos :)


Cleuzita 01/03/2020minha estante
Vida e proezas... é o mesmo livro que zorba o grego?


Mateus 01/03/2020minha estante
Sim, é o livro no qual o filme se baseou!


Cleuzita 01/03/2020minha estante
Por que será que alteraram o nome? Fico feliz em saber. Obrigada


Mateus 02/03/2020minha estante
Cleuzita, tanto o livro quanto o filme tem o mesmo nome, "Zorba, O Grego", hehe


Cleuzita 02/03/2020minha estante
Acho que eu te confundi na primeira pergunta não colocando o nome todo. O livro que tenho é o que veio na TAG "Vidas e proezas de Alexis Zorba", que eu gostaria de saber se é o mesmo livro "Zorba o Grego". Muito obrigada pela atenção.


Mateus 02/03/2020minha estante
Hahaha agora está explicado. Procurei aqui e nessa edição da TAG realmente o livro está com o nome diferente, não imagino por qual motivo. Mas pelo visto, é o mesmo livro.


Cleuzita 02/03/2020minha estante
Hehehe, obrigada pela atenção. Desculpa a trabalheira com tantas dúvidas. Tudo de bom pra você. Você aceita ser meu amigo literário?


Mateus 05/03/2020minha estante
Que isso, nada de se desculpar hehe Claro, já está aceita!


Cleuzita 05/03/2020minha estante
Obrigada??
Que venham ótimas leituras pra nós.




Moises Celestino 09/08/2023

"Revisão de Zorba, O Grego"
A presente obra literária de Níkos Kazantzákis é um tanto controversa, não sendo facilmente indicada para qualquer leitor. Em essência, o romance é um embate filosófico entre a espontaneidade visceral de Zorba e a ética mais racional e intelectualizada do jovem narrador", que é o próprio autor. "Quase um livro de memórias, sob muitos aspectos, nele Kazantzákis buscou imortalizar a figura do Giórgis Zorba que conhecera em 1917. Um grande best-seller que obteve impecável adaptação cinematográfica em 1964, com Anthony Quinn compondo de maneira apaixonante o personagem-título.
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Deda 29/04/2018

Chato
Um
Dos livros mais chatos que li ... arrastado ... bons diálogos mas história muito chata ... não encontro outra palavra... chato
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Fernanda T. 30/09/2021

?Nada espero. Nada temo. Sou livre?
Um livro incrível e que nos faz refletir sobre a vida. Não sou capaz de dar ?5 estrelas? devido ao tratamento machista e misógino que encontramos no decorrer da narrativa. Entendo ser esse tratamento fruto de uma época e de um contexto social no qual a história foi criada, mas não deixa de ser incômodo e de muitas vezes nos fazer repudiar Zorbás.

Entretanto, conseguindo ultrapassar todo o desconforto ( e há outras situações que chocam no livro), essa é uma história que celebra a amizade e a liberdade.

Zorbás é imperfeito. Erra ( e muito) e é livre. Despede-se de suas tristezas e angústias a cada pôr-do-sol, e não sofre pelo o amanhã. Zorbás vive o presente (ao máximo) e talvez seja esse seu maior ensinamento.
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Luiza.Thereza 20/03/2018

Vida e Proezas de Aléxis Zorbás
Um dos maiores motivos que me fazem AMAR a TAG - Experiências Literárias, é que nunca se sabe ao certo para onde ela nos levará. Dessa vez (na verdade, em Janeiro do ano passado), esse clube maravilhoso levou seus associados à Grécia.

Vida e Proezas de Aléxis Zorbás é um relato em primeira pessoa de um pensador frustrado por ter passado sua vida limitando-se aos livros e à escrita. Provocado por um amigo e decidido a viver a vida intensamente, ele parte em viagem para explorar uma mina na ilha de Creta.

Enquanto espera o navio que o levará a sua empreitada, ele conhece Aléxis Zorbás, um andarilho que, por algum motivo, aproxima-se do narrador e que é logo contratado para auxiliá-lo na mina.

Zorbás não é um homem instruído, ao menos não quando o assunto são as letras e os números. primitivo e bruto, ele se expressa com seus pés e com a música de seu precioso santir quando palavras não lhe faltam. E não o subestime, Aléxis Zorbás é mais sábio que muito letrado que já andou por esse mundo.

A narração, tal como Zorbás, tem seus momentos de bom humor e de drama, assim como, a exemplo de seu narrador, possui a mente como guia, e é interessante como essa mistura resultou em uma narrativa divertida, suave e, tal como o objetivo do escrivinhador, procura se libertar de uma vida antiga e ingressar em uma nova.

A experiência de conhecer Aléxis Zorbás é libertadora (embora eu ainda me identifique bastante com o narrador hahahaha)

site: http://www.oslivrosdebela.com/2018/03/vida-e-proezas-de-alexis-zorbas-nikos-kazantzakis.html
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/06/2023

O livro trata de um narrador em busca da plena experimentação da vida e chegou ao Brasil em 1951. Ao comprar uma mina de carvão na ilha de Creta, o narrador conhece Aléxis Zorbás, personagem vivido e pitoresco, e busca entregar-se à apreciação e à vivência da vida.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788561578602
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Ju Andrade 30/12/2017

É uma obra que envelheceu muito mal.
Rose.Agra 26/12/2018minha estante
Concordo!




Rub.88 26/11/2017

Santuri
A curta existência humana vivenciada completamente. Solta das amarras sociais e religiosas. Ser, apesar e por causa de tudo que é. Poucos arrependimentos e muitas alegrias. Aproveitar o agora intensivamente. Planejar se preciso for, mas não se demorar muito na teoria. Praticar, errar, fazer de novo, aproveitar. Usufruir o que é bom e despreza o duvidoso, o complicado. Simples é comer, beber e amar. Ver o mundo com cores vivas, cheirar o odor das estações no vento, sentir as diferentes composições do solo com a sola do pé. Existir sem racionalizar a cada passo.
Ao escrever o romance Zorba, o Grego, Nikos Kazantzakis usou de base à vida de um amigo que conheceu num monastério na Montanha Sagrada, que fica no nordeste da Grécia.
Um intelectual com a mente mergulhada na filosofia budista esta de partida para Creta. Vai investir em minas de lenhite, que uma espécie de carvão mineral de baixo poder calórico. Num bar, esperando o barco, é abordado pelo personagem titulo da estória. Um homem que viveu todos os dias dos seus mais de 60 anos. O intelectual, que sente falta de um amigo, aceita que o velho vá com ele mesmo não tendo nenhuma habilidade especial além de fazer sopa de peixe e tocar santuri, um instrumento de cordas estranho.
Na temporada que passam juntos na praia cretense, Zorba vai contando sua vida e filosofia, que constitui simplesmente de viver enquanto está vivo. Trabalhe quando tiver trabalho. Durma com as mulheres, coitadinhas, que quiserem dormi com você. Encha a barriga de carneiro e de vinho. Não pense muito em Deus, no Diabo e nos seus intermediários. Cada pessoa tem o seu demônio interno que merecem mais atenção. Ter pensamentos grandes distrai do que esta na frente dos olhos. O mar não precisa de explicação. O céu não precisa ser decifrado. O chão não se importa em lhe carregar. A humanidade é um animal que vive livre nos campos do Nosso Senhor. Se existe algo ou alguém anotando tudo que cada um faz é melhor lhe dar assunto para encher a linhas do livro da vida. Senão o todo poderoso pode na cair ociosidade divina e no desinteresse por nos criaturas de barro e desejos...
Nikos Kazantzakis viveu mais no estrangeiro do que no seu próprio país. Morou e visitou França, Alemanha, Itália, Rússia, Espanha, Chipre, Egito, na antiga Checoslováquia, China e Japão. O homem peregrinou pelo mundo tentando aplacar a angustia e inquietação que sentia no espirito. Morreu no final de 1957 e no seu tumulo esta escrito:
“Não espero nada. Não temo nada. Estou livre."
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Bárbara 18/12/2022

"o aviso terrível de que esta vida é a única para o homem, não há nenhuma outra, e tudo o que pudermos desfrutar, será aqui mesmo, Nenhuma outra chance nos serà dada na eternidade."
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