As bruxas da noite

As bruxas da noite Ritanna Armeni




Resenhas - Bruxas da Noite


189 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Giu Ventura 01/07/2020

Uma mulher é capaz de tudo!
Não sei o que dizer desse livro além de que é uma leitura necessária. Conhecer a coragem e força dessas mulheres que lutaram bravamente durante a 2° Guerra Mundial é inspirador.
comentários(0)comente



Jaque @blogmalucadoslivros 08/05/2020

Essa história não é só deles.
Quando falamos em segunda guerra, dificilmente alguém pensa ou acredita que mulheres foram para linha de frente contra o terceiro Reich. Estas mulheres foram apagadas da história, mas elas existiram.


A PREMISSA:
Durante a segunda guerra mundial, um grupo de jovens moças, queriam lutar pelo seu país. Não queriam ficar apenas nos bastidores e sim, lutar na linha de frente contra o exército alemão. Depois que a coronel Marina Raskova, conseguiu convencer Stalin que as mulheres podiam lutar na guerra e que "as mulheres podem tudo", estas jovens que foram apelidadas de "As bruxas da noite" pelos nazistas ganharam forças.

Escreveram que também havia homens no nosso regimento. Não é verdade, éramos todas mulheres e assim permanecemos até o final. Não deem ouvidos a quem diz o contrário.


Elas enfrentavam a escuridão da noite em biplanos para atacar, jogando bombas no exército nazista que aos poucos conseguia invadir a Rússia. E neste livro através da jornalista Ritanna Armeni, conhecemos a verdade desta mulheres que a história insistiu em apagar, com a última bruxa viva, Irina Rakobolskaja. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O QUE EU ACHEI:
As bruxas da noite foi uma leitura emocionante pra mim. É um livro que eu acredito que todos deveriam ler. Estas mulheres lutaram por seu país com uma força inimaginável para época, além disso, é óbvio que lutaram contra o machismo que sofriam dentro do 588° regimento de bombardeio aéreo noturno Soviético.

Mas elas não deixaram se abalar por isso, e gostei muito do fato da autora ter escrito esta obra, do jeito que elas mereciam, mostrando que havia sim mulheres na linha de frente, e que lutaram sozinhas, não existia homens ao lado delas.

Foi uma leitura enriquecedora. As bruxas da noite mostra a história destas mulheres fortes, que enfrentaram o frio, o medo e a guerra, com muita coragem. A guerra acabou, muitos homens lutaram pelo seu país, mas essa história não é só deles.

site: https://www.malucadoslivros.com.br/2020/04/resenha-as-bruxas-da-noite-ritannna.html
joana 08/05/2020minha estante
Lista




Patricia Souza 27/11/2021

História de sentir na pele.
A autora reconstrói a história do 588º Regimento Russo de bombardeio aéreo composto apenas de mulheres, apelidadas pelos alemães de Nachthexen, Bruxas da Noite. Pelas memórias da última Bruxa viva, Irina Rakobolskaja, que concedeu entrevista aos 96 anos e, claro, com todo o apoio escasso da literatura histórica sobre essas heroicas aviadoras.
A história nos é apresentada de modo geral, sem muitos detalhes e sem ficar preso aos pormenores, o que é ótimo, pois o modo que estamos acostumados a ler sobre guerras acaba afastando o leitor das personagens atuantes nos fatos,por melhor e mais preciso que seja. Na narrativa de Armeni, temos uma visão geral dos acontecimentos da Segunda Grande Guerra - mais especificamente a Grande Guerra Patriótica, como é reconhecida hoje pelos antigos países Soviéticos - com o foco em alguns acontecimentos e figuras que servem de representação ao que acontecia no regimento de aviadoras. Mesmo assim, podemos ver as dificuldades sofridas por serem mulheres em um mundo machista - por mais que a URSS no período dizia que homens e mulheres soviéticos eram iguais -, em um ambiente onde sempre foi visto e dominado por homens e como foi difícil conquistar o lugar que elas acreditavam ser de direito: defender a pátria. O leitor acompanha a escalada para a conquista desse direito, a vitória e a repentina queda, ao ver essa história cair no esquecimento.
Li alguns bons livros antes desse, mas nenhum me emocionou tanto quanto. Não consigo lembrar da última história que li e senti na pele - literalmente - a emoção vivida nos fatos narrados. Emoção tanta que sento para escrever essa resenha antes de terminá-lo - faltando um capítulo e meio. São muitas as vezes onde me arrepiei, chorei, sorri, senti o coração apertado - de bom e de ruim - ao participar da perpetuação dessa história. Digo perpetuação, pois acredito que cada um que tenha lido o livro pode-se dizer testemunha desse evento incrível onde vemos que “as mulheres podem sim fazer tudo o que quiserem”. Sempre tive um encantamento pela 2ºGM, e poder sentir essa história, saber da existência dessas mulheres e ver o que fizeram com toda a força e capacidade que uma pessoa possa imaginar ter, foi muito gratificante, emocionante e edificante para mim. A delicadeza, leveza com que os fatos - por vezes sombrios - são narrados faz com que a história fique mais próxima do leitor, não são fatos duros da guerra que aprendemos desde sempre na escola e vemos na maioria dos livros sobre o assunto, são pessoas que viveram e vivenciaram a guerra e nessa narrativa conseguimos sentir isso no peito. Não lemos a história como se estivesse vendo o que se passou, lemos como se estivéssemos sentindo o que foi sentido ali por aquelas mulheres. Com toda a certeza, é o mais novo livro que vou recomendar àqueles que sempre me perguntam o que devem ler para adquirir gosto pela leitura. A partir de agora, não consigo entender como uma pessoa pode viver e morrer sem conhecer a história das Nachthexen.
comentários(0)comente



Val Alves 22/02/2021

As mulheres podem tudo!
Essa é a vibrante história das garotas que fizeram parte do regimento 588, o primeiro composto apenas por mulheres e liderados por Marina Raskova, a mulher mais famosa da aeronáutica soviética.
As meninas são muito jovens e destemidas pois, muito antes de enfrentarem sua missão de guerra, precisaram lidar primeiro com um conflito interno: a hostilidade masculina dos soldados. Aparentemente não é uma novidade que os homens se tornem inseguros e hostis ao perceberem que mulheres podem executar com maestria funções que eles consideram estritamente masculinas. Não lhes entregaram roupas apropriadas ao seu tamanho, fizeram piadas e pegadinhas para assustá-las ou desmoralizá-las, eram rudes e não escondiam que acreditavam que o lugar delas eram em suas casas fazendo planos para o casamento e concepção de seus herdeiros. E, mesmo depois de se mostrarem muito competentes como aviadoras, assustarem e matarem nazistas e ajudarem a vencerem a guerra, tentaram silencia-las fazendo com que fossem esquecidas pela história. 
A história desse livro é narrada por uma das Nachthexen ( ou "Bruxas da noite" como rram chamadas pelos alemães) agora já idosa:  Irina Rakobolskaya.
A iniciativa da escritora Ritanna Armeni é louvável e seria muito legal se outros escritores tivessem a mesma atitude resgatando a história dessas maravilhosas bruxas-pilotos.
Se depender da minha indicação do livro elas jamais serão esquecidas!
Livraço!
comentários(0)comente



Thailinne 21/02/2021

"As mulheres são capazes de tudo"
Que história demais! Porém, muito triste. Em resumo, nas palavras da própria autora: "Confirmava-me que as mulheres podem ser traídas pela história, mesmo quando dela participaram ativamente e contribuíram para dar-lhe um rumo."

É isso, não temos um minuto de paz =\
comentários(0)comente



Izabella 27/04/2023

Bruxas da noite
Não sei exatamente o que eu esperava desse livro mas não foi como eu imaginei que seria, o que não significa que foi ruim mas também não acho que eu tenha gostado muito, foi bom de certa forma para saber a história mas não me empolguei e em certos momentos achei muito denso mesmo não sendo um livro longo, enfim achei ok, e acho que eu deveria dar outra chance em outro momento porém recomendo vai que você goste muito mais do que eu gostei.
comentários(0)comente



Lívia 05/01/2021

Ritanna Armeni fez um trabalho fenomenal ao tentar manter viva a história das Nachthexen. A escrita é super envolvente e emocionante. Um dos meus livros favoritos da vida, sem dúvidas.
comentários(0)comente



João 26/01/2022

Nachthexen
O livro acompanha a história das bruxas da noite, um esquadrão soviético da segunda guerra, exclusivamente feminino, que realizava bombardeios noturnos.

Numa narrativa jornalística com um tom de romance, a autora te prende muito bem na história. Facilmente você se apega as personagens e, por um momento, esquece que são figuras reais em um momento brutal da história.

A narrativa sai do presente, enquanto a autora entrevista a última da bruxas - Irina Rakobolskaya, e volta ao passado. Narrando todo o caminho dessas mulheres, antes, durante e no pós guerra, mostra o enfrentamento aos nazistas e de seus próprios companheiros que não as achavam capazes.

Além de bem escrito, é um livro de extrema importância, necessário para reconhecer e resgatar todo o legado dessas combatentes.
comentários(0)comente



Alex 16/11/2022

Fiquei sem palavras
O livro é um relato de como foram os dias de guerra das bruxas, um relato da última bruxa. Bem detalhado contando os desafios, as perdas, e as vitórias, bem emocionante de se ler, a gente acaba se apegando as pessoas do relato. Doi e mas também é muito inspirador.
"Este ano - diz - não haverá nenhuma celebração. Que sentido teria? Minhas companheiras não estão mais aqui. Fiquei sozinha."
comentários(0)comente



@shaneingrado 09/12/2020

"Uma mulher é capaz de tudo"
Até hoje li poucos livros que me tocaram de verdade, que me causaram várias emoções e encheram meus olhos de lágrimas. As Bruxas da Noite é um deles.
A história quase esquecida dessas mulheres soviéticas que lutaram pelo seu país é fenomenal. Livro favoritado e altamente recomendado.
comentários(0)comente



Mi 12/07/2020

Extraordinário
um enredo magnífico que infelizmente foi deixado de lado na história. as bruxas da noite fizeram parte de um regimento exclusivamente feminino soviético de ataque aéreo na segunda guerra mundial, que foi extremamente necessário para o resultado da guerra.
comentários(0)comente



Pandora 20/10/2020

“Temos que admitir que uma mulher pode pilotar tão bem quanto um homem. As mulheres podem tudo.” Pág. 62

Uma vez, faz uns 15 anos, numa das minhas inúmeras viagens de ônibus entre Santos e São Paulo, sentou-se ao meu lado uma distinta e bela senhora e passamos a conversar. Ela era estrangeira (se não me engano alemã) e engenheira aeronáutica. E me falou do seu espanto ao vir para o Brasil e ver tão poucas mulheres nas áreas das ciências exatas.

A mulher que foi a fonte viva da história deste livro, Irina Rakobolskaya era matemática e física e serviu como chefe de gabinete do 46º Regimento de Aviação de Bombardeiros Noturnos da Guarda Taman das mulheres durante a 2ª Guerra Mundial (ou Grande Guerra Patriótica, como era conhecido na Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas o esforço de guerra do país contra a Alemanha nazista e seus aliados).

Assim como ela, mais de 400 mulheres, em sua maioria estudantes entre 17 e 26 anos, foram selecionadas por Marina Raskova, a mais famosa aviadora russa, para compor, na guerra, três unidades só com mulheres: armeiras, mecânicas, navegadoras e pilotas (das três, só a 588 permaneceu até o fim da guerra só com mulheres). Nos treinamentos, alguns instrutores eram homens e elas sentiam a descrença e hostilidade mesmo entre os soviéticos.

“Fizemos um máximo de 325 voos em uma noite e queríamos fazer cada vez mais. Vinte e três mil em toda a guerra. Sim, claro, por patriotismo, mas também porque queríamos superar os homens.”

Aos 96 anos, esta lúcida combatente, ex- vice-comandante do regimento 588, era a última das temidas Nachthexen, as Bruxas da Noite - assim apelidadas pelos alemães -, pois elas sempre atacavam à noite. Sua história e dessas mulheres corajosas que se voluntariaram a ir para a guerra foi contada em sua casa em Moscou, entre chazinhos, tortas e sua coleção de gorros de lã. Presentes além da jornalista e escritora Ritanna Armeni, a intérprete Eleonora Mancini e eventualmente Vladimir Aleksandrovitch, funcionário ministerial que fez a ponte entre Irina e as italianas.

Desacreditadas, com parcos recursos, uniformes improvisados e enfrentando todo o tipo de intempérie, as Bruxas da Noite surpreenderam.

“Deram-nos um avião Po-2. (...) Era um avião com estrutura de madeira, todo feito de compensado, revestido de percal. Na verdade, de gaze. Bastava uma queda para ele pegar fogo: e se reduzia a cinzas ainda no ar, antes de atingir o chão. Como um fósforo. (...) Bem depois, pouco antes do fim da guerra, nos entregaram paraquedas e instalaram uma metralhadora na cabine do navegador, mas antes disso não havia nenhuma arma: eram quatro compartimentos de bomba sob às asas inferiores e pronto. Agora nos chamariam de camicases, talvez fôssemos mesmo. Sim! Éramos! Mas dávamos mais valor à vitória do que às nossas vidas.” (Aleksandra Semiónovna Popova - tenente de guerra, navegadora. Texto extraído do vídeo Mulheres na Guerra - As Bruxas da Noite, do canal do YouTube Leitura ObrigaHISTÓRIA)

E que estrago elas fizeram com esses aviõezinhos, meu povo! Que estrago! Mas com o fim da guerra... Parabéns, camaradas, agora vão cuidar de seus lares e fazer filhinhos para o Estado socialista!

Pena que a História contada pelos homens relegue a maior parte dos feitos femininos à obscuridade; que bom que outras mulheres consertem esses lapsos e tragam à tona histórias como esta!

P.S.: Só senti falta de fotos.

Notas:
1. Kate Quinn, autora de A Rede de Alice, usou a história das Night Witches como pano de fundo de seu romance The Huntress.
2. Em 1981, um longa-metragem soviético chamado Bruxas da Noite no Céu foi dirigido por Evgenia Zhigulenko, que fez parte do Regimento 588.
3. Outras duas produções foram realizadas, uma cancelada e em 2019 o roteiro The Night Witches escrito por Steven Prowse, ganhou nada menos do que 30 competições de roteiro.
comentários(0)comente



Thiago Amorim 15/03/2022

Fantástico!
O melhor livro que li esse ano (até agora).
Um fascinante relato sobre as jovens mulheres que aterrorizaram os esquadrões nazistas na segunda guerra mundial. Super recomendo. Irina, Marina, as amo tanto quanto se fossem amigas minhas de infância.
comentários(0)comente



motivacaoliteraria 30/07/2020

As Bruxas Da Noite
Saber mais sobre a segunda guerra mundial através dessa leitura foi algo transformador em minha vida enquanto leitora, ter acesso a certos conhecimentos fornecidos de forma significativa nesse livro foi uma experiência única que me proporcionou diversos sentimentos, entretanto o maior deles foi de orgulho, e irei contar a vocês o porque!

Introdução

Acredito que muitos conheçam o trabalho duro e o papel das mulheres na guerra, geralmente estão associados a cuidados médicos, auxilio, costura, mensagens, lavar, cozinhar, limpar ou até mesmo curar algum ferido, transmitir/ escrever mensagens e etc. Mais me digam uma coisa você ai que está lendo essa resenha já ouviu, leu ou viu em qualquer veículo de informação que uma mulher foi colocada na linha de frente durante a guerra?

Essa pergunta ficou ecoando em meu ouvido por dias durante minha leitura, eu particularmente desconhecia por completo a história que me foi contada em "As Bruxas Da Noite" - A história NÃO contada do regimento aéreo feminino russo durante a segunda guerra mundial!

Confira a resenha completa no blog!

site: www.motivacaoliteraria.com.br
comentários(0)comente



Cris @cristinadaitx 28/03/2021

As bruxas da noite, " Nachthexen", foi o nome dado a um esquadrão aéreo formado somente por mulheres russas, que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra os alemães. Essas mulheres, jovens estudantes e donas de casa, lutaram por seu país e por suas famílias, combatendo e fazendo história como o esquadrão aéreo que fez o maior número de voos, e o maior número de operações bem sucedidas. Uma entrevista com a última bruxa da noite viva, Irina Rakobolskaja, aos 96 anos de idade, foi a base para a narrativa desse livro. Nele, a autora Ritanna Armeni, narra a história dessas mulheres, suas angústias, os preconceitos que sofreram quando iniciaram o esquadrão, e principalmente, o que sentiram nas batalhas em que viram suas companheiras transformarem-se em bolas de fogo no céu. A autora destaca também como elas, apesar de ter servido de maneira heróica, foram descartadas após a vitória contra os alemães e proibidas de contar suas histórias, com a justificativa de que deveriam esquecer tudo o que viveram e voltar a ser filhas, donas de casa, mães e esposas obedientes e zelosas.
Quando o livro foi lançado, Irina Rakobolskaja já havia falecido, ainda assim, a autora agradece por todos poderem finalmente conhecer sua história.
comentários(0)comente



189 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR