deniseayres 26/03/2011
Esse volume da série A mediadora entrou para a sessão dos meus favoritos!!!
Simplesmente perfeito!
Tenho sido, lamentavelmente, repetitiva em mencionar a grandeza dessa coleção, mas Meg Cabot é uma diva, não perde o ritmo e não enrola, traz histórias envolventes, engraçadas e misteriosas.
Preparem-se para ficar com um friozinho na barriga.
Suzannah está de férias, mas já sabemos que nossa heroína não tem muita sorte, certo??
Então, seguindo a tradição familiar de trabalho ou curso de férias, Suze decidiu-se por ganhar um dinheiro extra nessa temporada.
Com a indicação de seu querido meio irmão Soneca, Suzannah consegue um emprego de babá em um hotel.
Assim, tem a oportunidade de conhecer um menininho de oito anos chamado Jack.
Jack é um menino introspectivo e cheio de manias, não gosta de sair de casa, nem de brincar e interagir, de fato ele é bem estranho.
Com algum custo, Su consegue convencer Jack a sair do quarto do hotel e nessa voltinha, ela descobre o que há de errado com o menino.
Jack é um mediador, assim como ela.
Por ser novo no assunto e totalmente desacreditado de sua mãe, seu pai médico e seu irmão mais velho (e gostosérrimo, Paul), Jack reage com absoluto receio ao ver um fantasma.
Mesmo com toda impaciência e mau humor, Su resolve ajudar o menino a se adaptar a sua condição.
Paralelamente a isso, Su recebe a visita inesperada de Maria de Silva, ex-noiva de seu (cada dia mais amado) Jesse.
Pois é... a tradição da nova família de Su eu já contei (trabalho ou curso de verão), então ficou assim: mestre acampamento nerd (hehe), Soneca e Suzannah trabalhando no hotel e Dunga ajudando a cavar o quintal para a instalação de uma piscina.
Piscina em casa é bom, não é?
Só que a casa que a família mora foi uma pousada e vários assassinatos ocorreram ali.
Jesse, melhor amigo e amor de Su, mantém-se no quarto de Suzannah, o que é indicativo que possivelmente faleceu nesse ambiente.
A escavação traz a luz uma lata com diversas cartas de Maria da Silva para Jesse e Suzannah passa a se questionar se o corpo de Jesse também não estaria enterrado no quintal.
A morte de Jesse nunca foi solucionada, ele sumiu antes de se casar e ficou para toda comunidade como se ele tivesse desistido de Maria e fugido para o sul.
A possibilidade de que esse "desaparecimento" de Jesse fosse explicado, deixa Maria em estado de pânico no mundo do além e a moça decide visitar Suzannah na tentativa desesperada de freiar as descobertas.
Suzannah, realmente, enfrenta uma "barra" Padre Dom está viajando, ela não quer contar a Jesse de Maria, Jack é muito novo e inexperiente e Paul a assedia de forma incisiva.
Enfim, adoraria passar muito mais informações para vocês, mas não estragarei a surpresa da leitura entregando spoillers.
Sem dúvida o motivo para que esse volume seja meu predileto é o foco em Jesse, ele cresce na história, não só como um parceiro e amigo de Su.
Mas é ele o foco do livro inteiro, é a morte dele e a possibilidade de que ele e Su se separem que nos faz ficar com os nervos a flor da pele.
Como eu comecei dizendo, Meg cresce e não perde o rebolado, pelo menos até o quarto volume da série A mediadora.
Excelente opção de leitura e certamente agrada a todas as idades.
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