juresenhas 11/09/2023
No final do primeiro livro descobrimos que a saúde de Susannah não tava boa quanto pensávamos. Por isso, Conrad estava tão mal humorado. Além disso, o pai deles estava traindo a mãe mesmo com ela doente. Nesse momento, eu até achei tolerável o mau humor do Conrad. Mas não justificava ele ser um babaca com a Belly.
Nesse volume, acompanhamos a Belly em seu primeiro verão que não vai para Cousins. Susannah não está mais entre eles e além da dor da perda, ela era a cola entre os meninos e Belly. Sem ela, não tinha porque ir para Cousins.
Obviamente, ninguém está feliz. Então Belly não seria diferente. Para ajudar, ela e Conrad tiveram um envolvimento. Mas, novamente, a falta de maturidade do Conrad falou mais alto e, incapaz de lidar com o que sente, ele terminou com ela. (juro tô pra conhecer algum personagem que me irrite tanto quanto ele)
Ao invés de Belly pensar no sofrimento de todo mundo com a morte da Susannah, NÃO. Ela é egoísta e simplesmente só se importa com ela mesma e com Conrad, que não está nem aí para ela.
A mãe de Belly está visivelmente abalada. Mal sai do escritório, nem para comer. Ao invés de ajudar a mãe a superar tudo o que está acontecendo, o que ela faz? Mente para mãe dela e sai correndo com Jeremiah para "salvar" Conrad.
O garoto simplesmente joga a faculdade para o alto e vai para Cousins. Enquanto está todo mundo preocupado com ele, ele está surfando na praia como se nada tivesse acontecido. Entendo que cada um vive o luto de um jeito, mas eu fiquei com muita raiva dele e da Belly nesse livro. Os dois se merecem, na real.
O pai dos meninos é um pé no saco também, Conrad teve a quem puxar. Na metade do livro, entendi o que o Conrad queria fazer e até perdoei ele um pouquinho pela atitude, mas só um pouco.
Mais uma vez, Belly se mostrou imatura, egoísta e uma péssima amiga também. Somente depois de admitir que tinha feito bobagem é que as coisas começaram a se resolver. A mãe de Belly foi maravilhosa (queria deixar registrado meu amor pela Laurel). Ela defendeu os meninos do pai e a memória da Susannah de uma forma maravilhosa.
A minha reclamação sobre o primeiro volume em relação a narrativa foi que a autora se limita à narração da Belly. Nesse volume temos uma melhora muito boa ja que há a narrativa pelo ponto de vista do Jeremiah alternando com a da Belly. Isso só fez eu me apaixonar mais ainda por ele. (meu top 1)
Não gostei que o Steven não é um personagem tão essencial, acho que o papel dele no livro poderia ser melhor desenvolvido.
O livro ainda tem mais um volume, o final desse me deu uma pontinha de esperança, mas não vou me iludir. Belly é um caso perdido para mim. Ela não evoluiu em dois livros. Não vejo possibilidade de evolução no último.