Erinia1 28/01/2024
Geraldão, o cheirador irritante
Quem leu o livro vai entender o que é sentir ódio de lilás e groselhas sendo citado a cada dois minutos. Mas deixando isso de lado, vamos com a resenha:
Sério, é até difícil de explicar por que fiquei com tédio lendo as cenas que deveriam ser muito fodásticas, pois a narrativa é boa, principalmente nos diálogos entre os personagens, dei boas risadas na forma irônica e cínica como muitos deles interagem uns com os outros. Acho que faltou colocar em mais detalhes as ambientações. Como eu disse, o que me pegou foram as lutas não serem bem descritas, talvez nos outros livros isso tenha melhorado.
Um dos principais problemas começa quando muitas coisas são jogadas de uma vez só em um único livro, sendo que The Witcher é uma saga. Algumas já são bem explicadas logo nesse primeiro volume, outras são tão confusas que acho que terei de ler mais 5 volumes para entender. The Witcher possui um universo complexo, mas se a intenção sempre foi torná-lo uma saga e não em livro único ou trilogia, porque tacar no colo do leitor tantos assuntos se poderia abordá-los com mais calma no decorrer dos volumes?
Agora vamos falar do Geraldão:
O cara é um caçador de monstros.
O conceito "monstro" é questionado por diversas vezes no livro, principalmente pelo protagonista, e nas palavras de Geralt: monstros não precisam ser necessariamente coisas deformadas, muitos têm aparência normal, como um homem qualquer.
Até que...VEJAM!!! Um humano fazendo merda! Ai meu Deus o que faremos!?!?! ... Absolutamente nada.
Chegou em um momento que eu só gostaria de gritar para o Geralt : POR QUE TU NÃO MATA HUMANOS RUINS ENTÃO PORR@.
Ps 1.: Geralt luta e mata pessoas no decorrer do livro, só que ele evita ao máximo fazer isso... o que é chato pra krlh.
Ps 2.: Vamos concordar que o Geralt às vezes parece uma porta que nem o Shadow Moon de American Gods.
Ps 3.: Desviando das pedras que serão jogadas em mim depois dessa resenha.