Thaís Brito 26/02/2023
Já colocando em prática
Vi esse livro como uma leitura que uma amiga fez e comentou positivamente. Como eu tenho ficado exausta dessa lógica das redes sociais, resolvi conhecer os argumentos e as dicas propostas pelo autor. Achei bem exagerado ele chamar o minimalismo digital como uma nova filosofia. Não seria uma nova filosofia, seria algo bem simples (mas não menos importante): coletar informações sobre um hábito que automatizamos na vida moderna e apresentar caminhos para estabelecermos uma nova relação com as tecnologias.
Terminei a leitura no início do mês e comecei, há três dias, a colocar em prática a Faxina Digital. 30 dias sem tecnologias opcionais para escapar dos elementos que estimulam o nosso vício. É bastante interessante recuperar um tempo que é meu, não dos outros nem dos algoritmos. Voltar a selecionar conteúdos que me interessam em vez de rolar a tela infinitamente por publicações que nem sempre agregam. Planejar o que fazer com o tempo livre e pensar em uma rotina mais analógica.
Um conselho bem legal que ele trouxe foi investir um tempo no dia sem intervenções de outras mentes. Achei interessante, pois eu sempre tendia a querer preencher os espaços com um livro, um podcast. Há tempo para isso também, mas o livro nos leva a querer preservar momentos realmente nossos, a sós com os pensamentos, com o tédio, com a ausência de estímulos.
Espero completar meu tempo de Faxina Digital e conseguir voltar ao mundo digital nos meus termos, sem cair nas armadilhas que roubam nossa paz e nosso tempo em troca de muito pouco.