Nascido do Crime

Nascido do Crime Trevor Noah




Resenhas - Nascido do Crime


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Gé.siqueira 02/04/2021

Um menino, sua mãe e o amor!
Por indicação de um grande amiga, comecei a ler esse livro.

Trevor Noah você me trouxe, conhecimento, risadas, lágrimas, reflexões e admiração!!!

A história da vida dele é, além de divertida inspiradora, fascinante..........
O modo como ele se relaciona com a mãe, o amor, cumplicidade, fica tão nítido que parece que sai do livro e acerta em cheio seu coração.
Patrícia uma mulher forte, que saiu da favela, se fez , se tornou independente, mãe e criou um filho SOZINHA , em meio ao TERROR que foi o Apartheid. Sou mega fã dela !
Noah um garoto, espevitado, um terror por onde passava, NOSSA SENHORA, chegava a me dar uma agonia quando ele ia relatando as 'arte' que aprontava.
Mas, mesmo com esse jeito meio torto e maluco, sempre foi um garoto que batalhou pelo que quis, pelo que achava certo, muitas vezes do jeito errado, mas lá estava ele, não desistindo.

O amor é um ato de criação. Quando ama alguém, você cria um novo mundo para essa pessoa. Minha mãe fez isso por mim, e, com o progresso que tive e as lições que aprendi, criei um novo mundo pra ela!
Anne 02/04/2021minha estante
Quero ler!!




Ani C 29/02/2020

Biografia de Trevor noah, relatando como era ser criança negra na época do apartheid
Volnice.Flausino 29/02/2020minha estante
Tive oportunidade de ler este livro e achei divertido ler a biografia de Trevor Noah como também ver que vida de negro não é fácil nem África ...mas assim conhecer um pouco da realidade daquele parte do mundo...




Felipe 17/01/2020

Forte! Profundo! Inspirador!
Quando soube que o livro do mês teria como temática a cultura africana, já logo fiquei curioso e apreensivo. Sabemos o quanto o continente africano é rico em cultura com histórias que nos fazem emocionar e refletir sobre todo o problema social que o lugar vive devido a anos de colonização dos europeus. Lido o livro, eu estou totalmente embasbacado por toda a história. Estou em choque com tanta coisa lida, que não sei por onde começar.
O autor, Trevor Noah, nos leva para uma viagem para um momento de total segregação dos negros na África do Sul, chamado apartheid. Eu sabia um pouco sobre, mas não tinha ideia de como funcionava na prática e fiquei totalmente chocado com o racismo que foi literalmente criado por uma minoria branca que colonizou aquele páís. Uma passagem que me chamou a atenção foi quando o pai de Noah declarou que não sabia porque os brancos iam morar na África do Sul, se eles não gostam dos negros. Todo o contexto histórico que o autor forneceu no livro foi de suma importância, e muito bem detalhado, para podermos entender toda a trajetória de vida de Trevor Noah.
A mãe do protagonista, Patricia Noah, é uma mulher extremamente a frente de seu tempo e que lutou demais pela igualdade, nunca desistiu e nunca se deixou convencer que podia menos. Que mulher!! Já sou fã sem conhecer.
Por fim, o livro nos faz repensar em toda a questão do racismo. É bizarro as pessoas serem tratadas diferentes por causa do tom da sua pele. É algo que ainda ocorre e precisa ser combatido. Em uma das partes do livro, fala-se muito de meritocracia, que todos podem ser o que quiserem, bastando apenas correr atrás. A reflexão que ficou foi, será que todos tem a mesma oportunidade para correr atrás dos seus sonhos? será que todos podem correr atrás dos seus sonhos? No caso da África do Sul, isso não era uma realidade pois o apartheid deixava bem claro que os negros não podiam nada, assim como os mestiços. Gente! Foi bizarro!! Não venha me falar em meritocracia se todos não possuem as mesmas oportunidades!
Leiam esse livro! Vale muito, mas muito a pena! Faz você repensar em tudo!!
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Li Caldas 09/02/2020

Leitura viciante
Esse livro é uma homenagem que o autor, o humorista e apresentador Trevor Noah, faz à sua mãe. Ao longo de todo o livro vemos o quão importante é Patricia Noah na vida do filho, e o quanto ela foi fora dos padrões na própria vida e na educação dele. Que mulher incrível! É uma leitura viciante que nos transporta à Africa do Sul durante e após o apartheid, em que conhecemos um pouco da cultura local, as crenças, e percebemos a segregação racial latente entre a população. É um livro incrível, pois nos faz rir - e muito! - assim como nos emociona com situações tristes e pesadas vividas pelo autor e sua mãe. Leitura recomendadíssima!
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Conça 08/02/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
Nota 3.9

Trevor Noah, definiu bem sua biografia, que rende muita discussão e aborda vários temas culturais, com uma narrativa humorista e envolvente.

Um personagem que cresce ao longo da cronologia e causa várias impressões nas suas idas e vindas, quebrando tabus e preconceitos. Na minha humilde opinião esse livro é de uma riqueza na história da África do Sul. Um tema bem abordado com relação o papel da mulher na sociedade com garra e determinação ele nos conduz a várias reflexões.

A Tag está de parabéns com o novo design do box. E inserindo uma revista no lugar do infográfico, pode permitir um mundo de informações que contribui bastante com a leitura.
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Natalia Noce 08/02/2020

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Simplesmente sem palavras para descrever esse livro.. autobiografias não são um estilo que curto mas a forma como ele narra os acontecimentos de sua vida juntando com todo contexto social envolvido foi magnífico.
Um livro que indicaria a todos... devorei cada página.
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Mari 07/02/2020

Nascido do crime
Uma história emocionante que conta a partir de como sobreviviam os negros na época do apartheid na África do Sul. E uma história verídica contada pelo próprio protagonista da história chamado Trevor Noah e de sua maravilhosa mãe que violou uma dos crimes mais discriminado na época do apartheid. Uma criança nascer de um lado branco e outro negro. Eu simplesmente adorei. Uma história envolvente, comovente e emocionante.
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Bruna Moraes 27/05/2024

Nascido do Crime - Trevor Noah
Trevor Noah, comediante sul-africano, apresenta em sua autobiografia como foi nascer em um país majoritariamente negro, durante o período do apartheid, momento este que era considerado crime qualquer relação inter-racial, entre negros e brancos, e foi justamente dessa relação que ele nasceu. Sua pele um pouco mais clara não o permitia ser considerado branco, por razões óbvias, e nem considerado negro pelos próprios negros, mas no meio do caminho tinha os “coloured”, mas ele não se sentia parte daquela cultura, sua ancestralidade vinha dos povos nativos xhosa, conhecidos por serem pensadores.

Como se reinventar para superar os infortúnios da vida, tendo ainda nascido em uma região extremamente pobre, filho de uma mãe bastante religiosa e de um pai ausente (não pelas suas próprias escolhas)?. Ao longo de sua trajetória passou por inúmeros desafios, a dificuldade em se relacionar, conseguir um emprego digno, além das poucas oportunidades, mas Trevor Noah driblou o sistema e se tornou quem é hoje, desde sempre sabia aonde queria chegar e de fato conseguiu. Sua história traz um relato sincero, doloroso e real, mas com muito bom humor.

O autor, Trevor Noah, além de trazer relatos sobre a sua história, trouxe também a sua versão de como foi viver durante o apartheid, como essa segregação funcionava e o que trouxe de consequências para sua vida e de toda aquela sociedade, que foram “separados pelo ódio” fruto de uma exploração colonial de britânicos e africânderes. Sua principal finalidade era manter a população negra sob controle, restringindo seus horários de sair a noite, os lugares que poderia frequentar, os transportes que poderia utilizar, a educação que poderia receber, enfim, vivia-se sob um estado de vigilância total, para gerar uma segurança para os brancos, em detrimento da marginalização da mão de obra negra, suas nações não foram separadas apenas fisicamente, mas linguisticamente também, o que fortaleceu o sistema da época.

Contudo, apesar do que viveu e de como sobreviveu, Trevor teve uma mãe que o criou como se fosse uma “criança branca”, o permitindo ter esperança e incentivando seus sonhos, não queria que seu mundo fosse restrito a vivência do gueto, dentro de suas limitações econômicas fez o possível por ele e sua família. Ela foi a personificação do significado de força e coragem, até dentro do relacionamento abusivo com o seu padrasto ela tinha voz, uma mulher muito afrente do seu tempo, que soube a hora de sair da própria família sanguessuga para construir a própria, ter um filho para ela era ser aceita na sociedade, era ter algo para amar e amá-la de volta.

A narrativa é o relato de toda uma vida, o dia a dia de uma criança, as dificuldades e as aventuras de um adolescente, as conquistas e perdas de uma vida adulta, uma vivência normal, mas marcada pela discriminação de ter a cor da pele diferente da socialmente aceita. É impossível não sentir as dores, os medos, as frustações, a solidão do autor, é um livro intenso, real e contado com aquele humor que só um comediante é capaz de fazer, achar graça da sua própria (des)graça.

“Você não é dono daquilo que ama”.

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Soliguetti 06/02/2020

Lição de vida
Existem livros que são mais do que um mero passatempo. Alguns trazem consigo, em meio às páginas de histórias e aventuras, uma verdadeira lição de vida. "Nascido do Crime", de Trevor Noah, se enquadra nessa segunda categoria.

Noah descreve sua vida na África do Sul em pleno fim do apartheid, quando a discriminação racial deixou de existir apenas na teoria. O que torna o livro tão memorável é a forma como Trevor encara tantos infortúnios, sempre se colocando no lugar de seus algozes, dando-lhes motivo para fazer o que fizeram.

Colocando em perspectivas nossas próprias vidas, em que muito provavelmente não se passaram as mesmas dificuldades do autor, percebemos o quão facilmente nos irritamos muitas vezes por coisas vãs, enquanto as situações extremamente mais difíceis apresentadas no livro são encaradas com muito maior jogo de cintura tanto por Noah quanto por sua mãe, Patricia.

Um livro tocante e que nos lembra como somos privilegiados e temos que ser gratos por isso todos os dias. Nos ensina também a nos colocar no lugar dos outros, pois uma vida gentil é uma vida muito mais leve. Se até mesmo um nascido do crime (filho de pai branco e mãe negra durante o apartheid) pôde agir assim, por que nós não?
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Rosana Miyata 05/02/2020

Perfeito!!
Já é um dos meus favoritos! O autor, por ser comediante, escreveu o livro de uma forma mais leve, mesmo abordando um tema tão pesado como o racismo e os tempos do apartheid. Super recomendado!! Podem ler sem medo!
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- J 03/02/2020

Um leve livro de peso!
Nascido durante o apartheid, fruto de uma relação ilegal entre uma sul-africana e um suíço, Trevor Noah viveu o começo de sua vida totalmente escondido, para que seus pais não pagassem pelo seu nascimento. Após a queda do regime, ele finalmente pôde dar as caras, mas nem por isso foi totalmente aceito.


Dividido em 18 capítulos, os quais, por sua vez, são divididos em 3 partes, o livro é bastante dinâmico e possui a leitura muoto fluida. Além disso, cada capítulo possui pelo menos 1 página de contextualização sobre a época e/ou o regime racista, o que somente agrega ainda mais à história.


Muitos podem pensar que esse livro é pesado, pelo seu tema. Estão redondamente enganados. Sabendo disso, alguns podem pensar que contenha piadas racistas e preconceitosas. Novamente, redondamente enganados. Trevor Noah conta sua história com tamanho humor que mesmo nas partes chocantes ele consegue recuperar seu leitor.


Esse foi, sem dúvida, um dos melhores livros que li até agora! É envolvente, emocionante, divertido, informativo, consciente, sensato, estimulante... não consigo pensar em mais adjetivos para ele, mas certamente merecia!


Obrigada, Tag, por trazê-lo até mim!
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Erika 05/01/2020

Nascido do crime
Um livro autobiográfico do comediante e apresentador Sul-africano Trevor Noah. Atualmente ele apresenta o talk show "The Daily show" nos Estados Unidos.
Mas antes de ser um apresentador famoso e bem sucedido, Noah teve uma vida difícil passando por situações de racismo, violência doméstica e pobreza. A Narrativa é mais sobre a vida dele antes de fama.

Trevor Nasceu durante o apartheid. O regime de segregação racial implementado na Àfrica do Sul, privando os negros de sua cidadania .Sua mãe, Patrícia Noah era negra e de origem Xhosa. Seu pai, Robert Noah, um branco suiço. Nascia ali o fruto de uma relação improvável e impossível na época. Já que negros não poderiam ser vistos com brancos e vice e versa naquele período. Patrícia então cuidou sozinha de Noah, já que o verdadeiro pai, não poderia participar ativamente da vida dele o tanto quanto gostaria. Trevor na infância, também era frequentador assíduo da igreja, já que sua mãe era uma mulher bastante religiosa.

No livro não há uma linha temporal. As histórias não seguem uma sequência. O que faz parecer contos da vida do autor. divididas em capítulos. Ali as passagens se misturam entre infância, família, raça,etnia, religião, Vida escolar. E passa por assuntos dolorosos como racismo e violência doméstica vividas por sua mãe nas mãos do padrasto dele. Noah faz esses relatos com muita leveza e bom humor, trazendo alguns trechos divertidos de sua vida também para os leitores, como as travessuras de infância por exemplo. Isso destoa e suaviza um pouco os momentos tristes e apreensivos que existem na narrativa.

Mais um ótimo livro trazido pela Tag para começar bem o ano.

"As pessoas são ensinadas a odiar e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, porque o amor é algo mais natural para o coração humano do que seu oposto".
- Nalson Mandela

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Livia Barini 03/02/2020

Razoável
Achei o início do livro muito interessante. Não imaginava que o apartheid fosse assim e foi muito interessante conhecer melhor esse período da história da África do Sul.
Mas apesar de bem escrito o livro não me prendeu, talvez por causa de suas idas e vindas.
Também fiquei sem entender como o Trevor se transformou em um comediante de sucesso.
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