Li 03/01/2012DESAFIO LITERÁRIO 2012 - JANEIRO - LITERATURA GASTRONÔMICA *OFICIAL*Sinopse: Este livro pode parecer um conto de fadas, mas é uma história de amor verídica - o amor entre uma mulher e um homem, o amor pela comida e o amor por uma cidade.
Por muito tempo, Marlena de Blasi resistiu a ir a Veneza. Até que, em 1989, seu trabalho como chef e crítica gastronômica tornou impossível continuar adiando a viagem. Assim que pôs os pés na cidade, ela ficou completamente seduzida. Seu encantamento foi tão grande que decidiu voltar todos os anos.
Desde aquela primeira visita, Marlena sempre tinha a sensação de que estava indo a um encontro. Em 1993, o encontro finalmente aconteceu. Alguns meses depois, Marlena largava toda a sua vida nos Estados Unidos e se mudava para Veneza, para se casar com o "estranho", como costumava chamar Fernando.
Em Mil Dias em Veneza, Marlena evoca vividamente as imagens, os sons e os aromas de uma das cidades mais românticas do mundo e divide com os leitores as receitas que estiveram presentes em alguns dos momentos mais importantes de sua vida.
Bem, não é meu tipo de livro, mas como tinha que escolher um...
O livro é bom, mas já começo dizendo que não sou romântica e não gosto de autobiografia, então não posso dizer que foi uma leitura muito proveitosa!
Posso dizer que o livro é interessante a nível de observação de crescimento pessoal! Me sinto um pouco como Fernando, o estranho, e gostaria de ser mais como Marlena, a americana... Não é só uma história de amor, o que me deu mais ânimo para terminá-lo!
No fim do livro, tem um guia romântico "pessoal" de Veneza, interessante para aqueles que vão “romancear” por lá! E tem algumas receitas de pratos que aparecem no decorrer da história também! Não sei se vou testar alguma, mas umas parecem bem apetitosas...
Escolhi dois trechos do livro: Um por achar que resume o livro dentro do tema proposto...
“Para mim, a comida vai muito além das metáforas do amor, do sentimento e da “comunicação”. Eu não demonstro afeto com comida. Não sou tão nobre assim; eu cozinho porque amo cozinhar, porque amo comer, e, se alguém que estiver por perto também amar comer, melhor ainda.”
... e outro que resume a história do livro em si, sem contar muito:
“ ‘Vamos embora, ó criança humana! / Para as águas e a selva / De mãos dadas com uma fada, / Pois o mundo é mais cheio de tristeza / [do que podes compreender.’
Traduzo as palavras para Fernando e digo-lhe que, quando deparei com esse cartaz durante minhas primeiras semanas em Veneza, pensei que o poema fosse para ele, que a criança perdida fosse ele; agora, porém, às vezes acho que sou eu que estou perdida. Mas quem de nós não está perdido? Quem não anseia dar as mãos a uma fada que sabe mais do que nós sobre este triste mundo? Um casamento é isso: é se revezar nos papéis da criança perdida e da fada.”
Enfim, se você gosta dos estilos que aparecem no livro e gostou de “comer, rezar, amar”, provavelmente vai gostar deste também!
*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/*