Adeus, Gana

Adeus, Gana Taiye Selasi




Resenhas - Adeus Gana


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Simon.Xavier 20/04/2020

Um convite ao novo
Em Adeus, Gana, somos convidados não somente a viver os acontecimentos junto com a família, mas também a conhecer, de uma perspectiva completamente fora da eurocêntrica, como as pessoas de países que foram colonizados passam a ver o mundo, seus ensinamentos e o mix de culturas que viraram seu norte. Inovador, único e maravilhoso, a delicadeza na escolha dos fatos e das palavras para narrá-los é extasiante.
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Leticia.Silva 20/04/2020

Achei o livro muito pesado, fala principalmente sobre família, mas englobando também o racismo, imigração, sexualidade, relacionamento...
O que fazia aquela família ter tanta vergonha, tristeza, vontade de pertencer a algo talvez. Muito parecida com algumas famílias do Brasil. Família e que possuem em seu passado o abandono, a pobreza, o preconceito e a escravidão.
Muito cativante e interessante o jogo temporal que o livro apresenta.
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Rozimeire.Fernande 16/04/2020

Surpreendente
Até o meio não entendi a história, depois do meio para o final ficou muito bom. Realmente muito bom. Não esperava gostar.
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Pudima 16/04/2020

Difícil avaliar.
Demorei para consegui gostar da leitura, e em vários momentos tive dificuldade em manter o interesse. E fui pega de surpresa em momentos que esperava a continuação de uma história normal para algo forte que me deixou nauseada.
Gostei e desgostei da escrita. Em algumas partes era intensa e nos deixava fisgados, em outras deixava a atenção divagar.
Houve momentos em que achei uma história linda; em outros, sofrida; em outros, apenas passou por mim sem nada a acrescentar. Por isso, não sei dizer se gostei ou não da leitura.
A história é boa e a escrita às vezes também. Fiquei na dúvida sobre recomendar ou não, mas acho válido ler para ter sua própria opinião.
Paz, amor e bem.
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Renata Barreto 14/04/2020

Entrou para os meus favoritos
Achei que o texto começou meio ?parado?, mas a medida que a história foi se desenrolando, foi também se tornando muito intensa. Sempre fico encantada com textos que partem de coisas ?banais? e tecem teias inimagináveis... tipo a vida.
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Margallyne 13/04/2020

Um livro que te deixa pensando sobre as consequências de cada ação. A vida é um grande fio...
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Andressa 07/04/2020

Difícil dizer
Depois de ter lido o livro inteiro, posso afirmar que adorei a história, é de uma profundidade imensa. Mas o jeito que o livro foi escrito (principalmente a primeira parte, que por várias vezes me deixou com vontade de abandonar o livro) me fez perder bastante o interesse da leitura. Depois ele até engrena, se tornando melhor, mas ai fiquei chateada, porque a segunda e terceira parte eram mais interessantes e não foram tão bem exploradas quanto a primeira. Enfim, gostei da história, mas não da escrita.
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Andressa.Moura 05/04/2020

História interessante, porém tive muita dificuldade para terminar. Achei o livro bastante arrastado. O enredo melhora no final, mas não foi o suficiente para me envolver.
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May - @may.book.s 02/04/2020

Confesso que demorei um pouco para engrenar a leitura desse livro mas, da segunda parte em diante ficou cada vez mais claro compreender os motivos que levaram à diáspora familiar. Com conteúdo denso, pesado, é quase sufocante adentrar a família "Sai" e tentar descobrir e reunir, juntamente com seus membros, os estilhaços que sobraram deles.

Livro marcante! Recomendo muito!
Entrou pra lista de melhores do ano também...
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Amélia Galvão 31/03/2020

Antes de começar o livro estava com bastante medo de não gostar, pois tinha visto vários comentários negativos. Mas, ainda bem que decidi ler, pois, para mim, foi um dos melhores livros que li até o momento, entrando para os meus favoritos. Desde a primeira página já me senti fisgada, mas não por se tratar de um enredo dinâmico ou ágil, no estilo de livros que foram criados para se ler em uma sentada, mas pela sua sensibilidade. Na verdade, penso que o maior desafio desse livro é vencer a barreira da sua estrutura narrativa, a qual considero fantástica.

A história não é contada de forma linear, alternando entre passado e presente sem dar um aviso prévio. Além disso, ela é narrada pela perspectiva de diferentes personagens, o que também muda sem qualquer aviso. Desse modo, é necessário bastante atenção, pois uma divagada e já não saberemos mais o que está acontecendo ou quem está falando.

Por isso (e por ser meio voadora), houve vários momentos em que precisei reler alguns trechos. Contudo, não o fiz achando um saco, mas sim com prazer de poder ler novamente palavras tão lindas, cheias de poesia e profundas com reflexões sobre a humanidade. Era um deleite. Li cada parágrafo, ou reli, com o mesmo prazer de quem está saboreando uma comida querida. Foi um sentimento que me acompanhou por todo o livro.

Fiquei admirada com a sensibilidade e a habilidade da autora para tratar tantas questões humanas sob a perspectiva de personagens diferentes e costurar tudo com perfeição. Parece que estamos lendo um quebra cabeça e que a cada avanço aquela peça antes sem contexto passa agora a completar o sentido do que estamos construindo, é lindo.

Ademais, a narrativa é bem introspectiva, adentramos a cabeça de cada personagem e tomamos conhecimento do que uma mesma experiência faz cada uma sentir e pensar. Tal abordagem ressalta como uma mesma situação nos afeta de maneiras diversas e como esquecemos disso, achando que todos vão ter uma mesma interpretação, reação ou sentimento. O livro também desperta várias reflexões: sobre como nos portamos em nossos relacionamentos; sobre como a bagagem da nossa infância influencia o que seremos e como agiremos; sobre diversos tipos de preconceitos e como eles afetam nossas vidas; sobre se sentir parte de algo; sobre desigualdades econômicas; além de tantas outras.

Outro aspecto que me chamou a atenção foi o sentimento de não pertencimento, de não se encaixar onde está ou de não ser aceito pelos outros como parte daquele lugar. Não só Kweku experimenta isso, mas também as outras personagens e cada uma da sua forma. No caso dos filhos do Kweku, além da dificuldade de se sentir parte da família, achei interessante como é difícil nascer num país enquanto filho de imigrantes. Eles são americanos, mas não vivem apenas a cultura local, eles também crescem adorando a cultura das regiões de seus pais. O problema é que os americanos não os enxergam como americanos suficientes, enquanto os nacionais do país de seus pais (quando eles vão visitar o local) também não os enxergam como suficientes para aquela cultura. É como se eles ficassem num limbo, em que nem um, nem o outro os aceita.

Esse mesmo sentimento é muito bem trabalhado no livro "Intérprete de Males" da Jhumpa Lahiri. Outro livro que me veio a mente foi o "País sem chapéu" do Dany Laferrière. Nesse último o autor mostra os impactos do imperialismo francês, do regime ditatorial de Baby Doc e da invasão americana no Haiti. O livro reflete sobre o que integra e define a cultura haitiana, o que os identifica como tais e como essa identificação cultural impacta a sua sociedade - o texto complementar de Heloisa Moreira na edição da ed. 34 é fantástico! Tais questionamentos, em grau e modos diversos, vieram a minha cabeça enquanto lia "Adeus, Gana", pensando sobre identificação cultural, sobre os impactos da globalização e a imposição de uma cultura única, entre outras questões.

Bem, "Adeus, Gana" é um livraço que faz você apreciar todo o processo da leitura, refletir e questionar sobre suas atitudes, relacionamentos, sentimentos e sobre tantas questões inerentes ao ser humano e como elas afetam nossas relações. Espero que seja tão bom para vocês como foi para mim.
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Nelissa 31/03/2020

Maravilhoso!
Adeus, Gana é uma montanha russa de sentimentos, e que descrição de sentimentos, sensível, profunda e assertiva. As nossas heranças biográficas falam muito de nós e quando chegamos a esta interpretação, acontecem, internamente, lindas descobertas, tão significativas, que nos faz aceitar e entender, genuinamente, muitas coisas.. e Adeus, Gana enriquece quem lê, ao demonstrar isso. Enfim, entrou para a lista dos favoritos.
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Vilamarc 30/03/2020

Diáspora Familiar
Li esse livro depois de 3 meses de espera, por conta das críticas muito negativas por parte dos membros da TAG. Sobretudo, críticas a edição e tradução. É verdade. Sobretudo a primeira parte, dada a sua peculiaridade, merecia, aliás, merece, uma revisão ainda.
Mas posso dizer que esse é um romance com tudo de bom que a literatura africana nos oferece até aqui: historicidade, densidade, conflitos familiares, personagens bem construídos e explorados, inteligência, sensibilidade e provocação.
A trama familiar se desenvolve a partir da morte do pai Kweku quando todos deverão regressar para os ritos fúnebres, trazendo consigo as lembranças, dores e traumas originados a partir da separação do casal. Fola a esposa, recebea caçula Sadie, os gêmeos Taywo e Kerinde, e o primogênito Olu com sua esposa Ling. A partir da notícia todos passam a reviver os motivos que levaram a família Sa, a uma verdadeira diáspora, com suas mágoas nunca confessadas.
A narrativa é tecida como um quebra-cabeça mesclada com flashbacks que surgem do nada na mente do leitor. Um achado.
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Paula.Andrea 30/03/2020

Que livro forte. Nos faz pensar na complexidade das relações humanas, no efeito que uma ação negativa pode desencadear na vida de toda uma família. Também nos faz refletir como é importante para o ser humano a sensação de pertencimento a um grupo familiar, como isso define quem nós somos, e quais são as consequências para o indivíduo quando isso se desfaz.
Adorei bastante a mensagem. O livro tem passagens belíssimas, que nos fazem pensar sobre as nossas próprias relações. A forma como foi escrito também é muito envolvente, apesar das várias passagens reflexivas (mas esse porém é culpa minha, não da autora, rsrs).
Não consegui ler a parte do abuso contra os gêmeos. Muito cruel.
Livro maravilhoso!!
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Ju 29/03/2020

Ter-ido
Sabe quando você tem que fechar o livro ainda inacabado, levar a mão ao coração para conferir que ele bate mesmo muito acelerado na esperança que ele se acalme com o gesto? Fazia tempo que um livro não mexia tanto comigo (e eu inevitavelmente me lembrei de Desonra do Coetzee), não me embrulhava o estômago, não me fazia me identificar com as dores familiares e me fazer refletir sobre os meus vários "ter-ido" ou "ter-ficado".
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