Adeus, Gana

Adeus, Gana Taiye Selasi




Resenhas - Adeus Gana


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Pandora 29/02/2020

"Adeus, Gana" poderia ser um livro infinito e infinitamente eu me deteria na história da família Sai.

Nada perfeitos e tão maravilhosos em sua complexidade, dor, amor, verdade, esforço por ser e estar nesse mundo tão dificil criado pelo Processo Colonizador e mantido pelo Capitalismo. Não há um caminho através do qual eu não ame Kweku, Folasadé, Olu, Kehinde e Taiwo, Sadie.

Taiye Selasi é uma narradora delicada, sonora, lírica, atenta ao movimento da vida, apaixonada pela ideia de uma família real, com pesos e levezas, capaz de atravessar um Oceano Atlântico indo e voltando para tentar remendar seus cortes e cicatrizar ferimentos.

É muito bom encontrar narrativas como a da Selasi. É maravilhoso encontrar livros como "Adeus, Gana". Autoras reais, histórias reais, livros reais integrados a complexidade da existência humana, a delicadeza e a força dessa existência. Livros que respeitam a diversidade das possibilidades de formas de ser e estar no mundo. Autoras que conseguem vê e descrever além do óbvio.
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Larissa.Castellar 28/02/2020

Confuso
Livro confuso. Com pensamento e realidade no mesmo momento. Me perdi bastante.
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Bia 27/02/2020

Adeus, tempo
Adeus, Gana é um livro para se degustar, se demorar em cada cena, perseguir pequenas memórias. Dito isso, confesso que foi difícil lê-lo, difícil entender a primeira vista e principalmente me conectar a ele. Em algumas cenas sentia um prazer enorme de estar lendo e em outras um completo enfado. Mas ao final da leitura senti que me dei o tempo necessário para percorrer com Taiye minhas próprias tragédias.
Para quem é assinante da TAG a revista que vem com o exemplar ajuda muito a identificar alguns dos muitos assuntos que a autora talvez espere que os leitores elaborem mais internamente. A resenha do Yuri Al' Hanati para o canal da TAG também traz um panorama bem interessante sobre o livro, e os spoilers nada estragam a experiência de leitura, ao contrário, talvez ajude a se envolver mais com a obra.
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Barbara 27/02/2020

Bom, mas difícil de ler.
Livro de leitura difícil pela maneira como a autora escreve, porém cheio de elementos fortes e reflexivos sobre o lugar do afropolitano no mundo. Recomendo a leitura depois de já ter lido outros livros que falam sobre a diáspora africana, como Americanah da Chimamanda.
É um bom livro com várias reflexões profundas, porém um background ajuda no entendimento.
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Gisele @li_trelando 26/02/2020

Acolhedora
Uma história de sobre famílias partidas que seria apenas mais uma não fosse a família não padronizada a que estamos acostumados.

As descrições, tanto dos sentimentos quanto do meio ao redor, adjetivadas de uma forma poética com elementos africanos e por vezes tão próximos a nós brasileiros.
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Thábata 26/02/2020

Doloroso e bonito
Até as personagens que tem menos espaço, menos "linhas" dedicadas a elas, são suficientemente bem trabalhadas, a ponto de você sentir a alma e coração de cada uma.
Profundo, doloroso, verdadeiro e bonito.
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raonypimentel 25/02/2020

A morte dentro de uma família
Este livro me fez questionar sobre o meu gosto pela literatura, e se já sou capaz de definir qual é o tipo de livro que gosto de consumir e qual não é para mim.
A autora dessa obra é extremamente pretensiosa ao escrever uma história tão melancólica sobre a morte com tanta subjetividade em suas palavras. Muitos trechos carecem de significado imediato para o leitor, dando um nó na cabeça e uma angústia em continuar com a leitura.
Livro difícil.
Aborda a morte dentro de uma família, ao mesmo tempo toda a questão sentimental que acompanha a morte. Quase sem luz, é uma história sombria, nada calorosa.
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emmanuelqueiroz 24/02/2020

Livro difícil, devido à escrita da autora. Diferente dos demais livros de literatura africana, não gostei desse.
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Jader 23/02/2020

?A morte deve ocorrer no coração para ser acreditada. Depois que o amor morre, o homem acredita em sua própria morte?.
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Daniel263 23/02/2020

Livro excelente, edição péssima!
"Dezesseis anos depois, ele está em pé, curvado na cintura, com as mãos nos joelhos, os pés descalços na grama, parcialmente arfando, parcialmente rindo do que e de como aconteceu: o coração partido do qual ele fugiu o alcançou.
Finalmente"
(p.108)

"Adeus, Gana" é um romance de literatura africana contemporânea que traz problemas viscerais da sociedade atual e consegue ser envolvente do início ao fim.

Narrado em terceira pessoa, o livro fala de uma família disfuncional que teve experiências bem traumáticas, dando o destaque necessário aos conflitos e angustias que cada um dos 6 protagonistas sofreu.

A história se desenvolve de forma fragmentada, intercalando o presente e o passado, bem como as relações atuais e anteriores entre cada personagem. E a autora é tão habilidosa que fatalmente o leitor cria expectativa por certos diálogos entre os irmãos...

Além disso, Taiye sabe dar um tom cosmopolita e globalizado ao livro, enfiando o dedo em feridas e críticas sobre a sociedade patriarcal, a loucura das migrações, a constância dos preconceitos e a nossa desoladora insuficiência com relação à morte.

"Kehinde olha para Taiwo, que não está prestando atenção, então de volta para o motorista, não muito mais velho que eles. Ele pode sentir no homem uma forma de agressão muito particular, crescente, familiar de Lagos, Londres e Nova York, relacionada ao fato de que eles são ambos homens de pele escura, diferentemente atrelados aos efeitos colaterais desse fato. Ele preferiria estar, tenso em seu táxi, levando algum casal com cabelos louros a eles ? de pele marrom, bem-vestidos, da sua idade ? que ele considera americanos e presume ricos, pelo menos mais ricos que ele por algum acaso cruel do destino."
(p.246)

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Lucy 20/02/2020

Identidade Racial
Livro bastante interessante e revelador sobre identidade racial, racismo, relações familiares e a construção de seres humanos a partir dos acontecimentos vividos em família
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Rodrigo Brasil 20/02/2020

Adeus, família
Não sei bem o que dizer de Adeus Gana.
Um livro sobre partidas, amor, luta por uma vida melhor?
Dividido em três grandes partes, acompanhamos desde o início a morte de Kweku e seu desdobramento aparece somente na terceira parte.
Antes, precisamos conhecer cada um dos personagens, misturando presente com flashbacks do passado. Em vários momentos, essa técnica torna a história mais confusa.
Entendi que a autora quis fazer analogias, uso de símbolos, e abusar da psicologia, mas achei, no fim, tudo superficial. Não sei se superficial seja a palavra, mas distante. A autora estava distante dos seus personagens.
Há trechos muito bons, mas a maioria é confuso por ter esses flashbacks.
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Sabrina 19/02/2020

Começo muito arrastado e de difícil entendimento. A tradução dessa edição não ajuda também. A terceira parte é diferente e boa. Nem parece que foi escrita pelo mesmo autor
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