Adeus, Gana

Adeus, Gana Taiye Selasi




Resenhas - Adeus Gana


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Pati 02/10/2020

Adeus Gana
Um romance denso. As relações familiares, como são narradas pela autora, refletem a realidade de todas as famílias. Algumas mais, outras menos. Como sempre digo, não importa o que eu fiz ou quis fazer...importa como o outro sentiu. O livro começa lento, um pouco confuso, mas vai ganhando velocidade à medida que as histórias são contadas. Da metade pra frente, impossível parar. Um dos melhores livros da TAG que já li.
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Lilly 01/10/2020

Não abandone esse livro
Esse livro comecei com altas expectativas porém o início do livro não tem liberalidade, o que desanima um pouco. Entretanto nada melhor do que continuar insistindo em uma leitura e ser surpreendida. A leitura trata de algo que a nossa sociedade conhece bem O RACISMO, sim o racismo é um mal em que nossa hipócrita sociedade insiste em dizer que não existe, porém vimos nesta história que esse mal destruiu uma família que se ama e foi despedaçada. Ironias das ironias a família se separou quando o país toma uma decisão que muda todo o rumo da família e volta a se unir quando acontece algo com esse pai. É um livro que me fez chorar e pretendo reler, uma das ligações mais bonitas que já vi foram dos gêmeos.
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Pri | @biblio.faga 23/09/2020

O livro de estreia de Taiye Selasi oferece muito, mas também exige do seu leitor. Sua escrita poética e diferenciada demanda comprometimento, atenção e, sobretudo, coração.⁣

Você está pronto para essa experiência? (:

Podendo ser considerado uma obra semiautobiográfica, o romance vai além de um compilado de dramas familiares do patriarca Kweku Sai, sua ex-mulher Folasadé Savage, e seus quatros filhos: Olu, Kehinde, Taiwo, Sadie.⁣

A obra debate temas relevantes, atuais e universais como o afropolitanismo, termo inclusive cunhado pela autora, que bem demonstra a vivência e dúvidas de inúmeros imigrantes africanos com relação ao seu pertencimento a está ou àquela terra e, principalmente, quanto a cultura a ser adotada.⁣

Laços familiares, abandono [material e afetivo], imigração, desigualdade, racismo, identidade, raízes, padrões de beleza, inadequação, consequências, traumas, passado, futuro e o peso das escolhas e das memórias são outras das inúmeras temáticas (muito bem!) exploradas em “Adeus, Gana”.⁣

Selasi mostra ao que veio e entrega um livro tão complexo, quanto maravilhoso. Seu domínio das palavras é patente, a emoção transmitida em cada folha é palpável, tocante e inebriante. Você consegue sentir a pessoalidade e a sinceridade na escrita da autora.⁣

Embora o enredo seja marcado por um tom majoritariamente triste e até mesmo pesado, a obra também carrega um otimismo reconfortante.⁣

Baseada em sua própria experiência, a escritora demonstra a possibilidade de perdão; da construção de uma família estendida, misturada, quebrada e emendada, forjada por divórcios e não casamentos.⁣

Leitura mais do que recomenda, necessária em tempos tão difíceis e pesados.⁣

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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mclrmoura 29/08/2020

Uma das leituras mais difíceis que fiz na vida... O livro é poético do início ao fim e ainda não sei como passar todo sentimento que senti, ainda absorvendo tudo que li. É simplesmente perfeito
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Monica.Fusco 16/08/2020

Adeus, Gana
Uma histórica sobre uma família, bastante marcante. Conta sobre suas diferenças, amor e vários obstáculos ao longo de toda a sua trajetória. Vale a pena a leitura.
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darla 15/08/2020

Triste ver tão explícito assim o que a falta de diálogo pode causar em uma família, em amantes. Pior é saber que não é apenas em livros que isso acontece.
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Felipe Philipp 07/08/2020

Maravilhoso
Adoro livros oriundos da África, e com esse não foi diferente.
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Letícia Motta 04/08/2020

ADEUS, GANA
Obra que conta sobre a história de uma família que sofre uma separação muito dolorida e ao mesmo tempo nos mostra a importância das nossas origens e como elas podem refletir na construção do nosso caráter.

Kweku, ex-marido de Folasade, faleceu e por conta disso toda a família se reúne para o sepultamento, o que o leitor não espera é conhecer cada um de seus quatro filhos e como o abandono do pai refletiu na vida de cada um deles. O romance vai mesclando entre cada filho e a ex-esposa, mãe deles, nos mostrando a trajetória de cada um.

Achei a história emocionante e rica em detalhes, cada personagem foi muito bem construído, com passado presente e futuro, o enredo é muito bem escrito e conexo; muitos leitores disseram que o livro é confuso então me sinto na obrigação de explicar porque achei conexo: a história não deixa pontas soltas, não é separada em capítulos por filho, por ano ou situação, ela vai mesclando entre todos os personagens e a história vai ganhando forma, a cada página você cria um vínculo com um personagem diferente e nenhum questionamento fica sem resposta ao final do livro, uma das coisas que mais gostei foi que o livro teve um desfecho que deixa o coração quentinho sabe?

O livro tem muita entrega, muita compaixão, muita luta e dor, muita cultura envolvida, é uma daquelas leituras que você se agarra a história. Vale a pena a leitura.
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Chele 03/08/2020

Esse livros é daqueles que quando termina fica um bolo na garganta e um aperto no peito. Não é um livro fácil de ler; há muita dor, ressentimento, padrões de beleza distorcido e racismos. Porém, vale a pena ler cada letra dessa obra fascinante onde no fim certamente você não será o mesmo.
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Admirável Mundo Literário 20/07/2020

Resenha n°17 - Adeus, Gana - Taiye Selasi
Adeus, Gana, romance de estréia de Selasi, irá nos apresentar uma família composta, principalmente, pelo ganense Kweku, sua esposa nigeriana Folasadé e seus quatro filhos: Olu, os gêmeos Taiwo e Kehinde, e Sadie. O livro de Selasi é marcado pelo afropolitanismo, tema que inspirou não só seu ensaio "O que é um afropolitano?, mas também sua palestra ao TED "Não me pergunte de onde sou, pergunte de onde sou local."

Este sentimento de não pertencimento ao seu país de origem e o constante deslocamento dos personagens trarão inúmeros problemas que afetarão as bases dessa família. Kweku abandonará sua esposa e seus filhos quando estes ainda estão novos e retornará ao seu país de origem. Alguns anos depois, Kweku, um renomado cirurgião, morrerá após um ataque cardíaco.

É nesta situação que Selasi construirá a trama da história, com uma narrativa complexa, incomum, recheada de digressões e fluxos de pensamentos, passaremos a conhecer o íntimo de cada filho e de Folasadé. As escolhas de cada personagem, neste ponto, serão cruciais para a formação da personalidade, extremamente distinta, de cada um. A maneira como os filhos interpretam a morte do pai, as escolhas da mãe e os traumas, lapidarão a visão de cada um sobre o amor, família, infelicidade e ressignificação.

Este é, sem dúvidas, um livro que requer uma entrega, uma complexa imersão na mente dos personagens e nas camadas subjetivas que permeiam a narrativa. Os protagonistas são bem construídos e multifacetados, oferecendo significados variáveis para uma mesma situação. Creio que neste livro os episódios de nossa vida têm grande influência na experiência literária, tornando essa obra ainda mais especial e única.

Citação: "O único motivo para um relacionamento é interpretar, em miniatura, todo o drama da vida e da morte. O amor nasce como uma criança nasce. O amor cresce como uma criança cresce. Um homem sabe muito bem que vai morrer, mas, tendo conhecido apenas a vida, não acredita em sua morte."

Nota: 9/10

site: https://www.instagram.com/p/CC4X8SBjwGJ/
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Ana 20/07/2020

Tradução ruim?
A leitura é cansativa e, por vezes, desencontrada. Acredito que muito disso seja culpa da tradução. Mas muito interessante pela narrativa e perspectiva afropolitana da autora.
Carol 15/01/2023minha estante
Fiquei com essa dúvida tbm: será que a tradução prejudicou a qualidade da leitura?


Ana 17/01/2023minha estante
Acredito que sim, e bastante.




hanny.saraiva 16/07/2020

Um sopro familiar em meio a despedidas
A escrita de Taiye Selasi, além de poética, é um grande abraço em dia de domingo, quente, com um hálito a sussurrar e te fazer passar as páginas como quem folheia um álbum de fotografias familiar. Todo o emaranhado dos laços sanguíneos, as dores, as conexões, os encontros e despedidas estão aqui, nessa história. A autora tem a habilidade de nos deixar com aquele sentimento de pertencimento, mesmo em meio ao caos das emoções. Mravilhoso.

Citações preferidas:
– Éramos imigrantes. Os imigrantes partem.
– Entre as muitas coisas que Fola pensa, segurando a filha, é que é inútil amar com tanta força, pois a força não viaja, não os mantêm, não os protege, não vai aonde eles vão, não age como um escudo – mas de que outra forma se pode amar?
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Vicente Moragas 12/07/2020

Mo?n mo
Impressionante como a autora sabe. Ela sabe. Ela sabe do presente e do passado de cada um dos seus personagens. Ela sabe fluir entre os dois tempos com uma cadência incrível. Ela sabe o que cada um deles vi eu e cada impacto disso em suas personalidades e ações. E o melhor. Ela soube terminar com carinho e vivacidade a história ué ela se propôs a contar. Um dos melhores livros que já li!
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@mulheres.e.literatura 10/07/2020

Famílias e suas complexidades
“Eu devia ter sido o que eu fui destinado a ser. Eu devia ser o que sou”

Ao longo da leitura de "Adeus, Gana", eu lembrei muitas vezes de um vídeo da psicanalista @maria.homem chamado "A família como fetiche", e mais especificamente, de uma fala dela: "A família é um ringue".
Neste livro, temos os seguintes personagens como núcleo protagonista: Kweku e Folasadé, um ganense e uma nigeriana, que se casam e vão morar nos EUA, e seus 4 filhos: Olu, Taiwo, Kehinde e Saide. Kweku morre de um infarto, 16 anos depois de abandonar sua família em outro país num ato de desespero e sofrimento. Seus filhos não o viram durante todo este tempo, nem Fola, sua então ex-mulher. A morte abrupta força um reencontro entre os irmãos e a mãe, que começaram a praticar suas próprias separações desde que Kweku fugiu deles muitos anos atrás.
Com uma escrita densa e lenta - que para muitos pode parecer "arrastada" - a autora começa a construir um prisma dos sofrimentos de cada sujeito da história, mostrando como nós tentamos lidar com as expectativas familiares que criam para nós, e aquelas que nós mesmos acabamos por nos obrigar a cumprir, achando que sem elas não teremos amor nem reconhecimento. A dificuldade em realmente dialogar, expressar suas dores, traumas, medos, é o nó central da família.
Há cada vez que um dos filhos, ou os próprios pais, deixaram de lado a honestidade, seja pelo medo de magoar, seja simplesmente pela incapacidade histórica de serem sinceros, é como se uma pá de terra fosse sendo colocada em cima do relacionamento familiar. É doloroso testemunhar a dor dos personagens, as decisões arrependidas com as quais eles precisarão conviver (e quem que não precisa?).
O livro também denuncia as nuances do racismo nos EUA, seja a partir da visão de um negro imigrante, que nasceu em Gana - o caso de Kweku - ou de seus filhos, nascidos e crescidos em solo estadunidense - mas que acabam por não serem tratados em certos casos como "verdadeiros americanos".
Adeus, Gana, não é um livro fácil, nem um livro que indicaria para qualquer pessoa. Trata de temas difíceis, inclusive de violência sexual.
Um livro poético sobre uma família na realidade nua e crua dela.

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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