As montanhas de Buda

As montanhas de Buda Javier Moro




Resenhas - As Montanhas de Buda


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Saulors 30/09/2020

Uma história sobre liberdades
Comecei a ler este livro achando que iria encontrar um romance meio sentimental, porém fui arrebatado com o rigor histórico que o autor se aprofundou na história da tirania chinesa sob o Tibete. O livro faz um paralelo do sofrimento do Dalai Lama, com a das duas monjas, que foram presas, torturadas e humilhadas, e mesmo assim atravessaram o Himalaia para chegar até a Índia e encontrarem a tão sonhada liberdade. Essencial para quem quer se aprofundar mais nos ensinamentos budistas.
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Ligia.Carvalho 20/08/2020

A historia do Tibet, o budismo e o Dalai lama
A jovem camponesa Kinsom grita "Viva o Tibete livre!". Isso é a senha para que seja detida e fique três anos na prisão de Gutsa. Lá conhece Yandol, uma monja de quinze anos com quem começa uma amizade. Por meio da fé e da solidariedade sobrevivem às dificuldades da cadeia.
Após fugirem da prisão, as amigas decidem se juntar a um grupo de refugiados que pretende atravessar as montanhas do Himalaia durante a noite. O objetivo é deixar a opressão em que vivem para encontrarem a liberdade e seu líder espiritual, o dalai-lama, na Índia. Para tornarem realidade o sonho de uma vida melhor,as jovens terão que sobreviver ao cansaço, ao frio, a fome e as implacáveis patrulhas chinesas.
Por meio do drama vivido por Kinsom e Yandol, o autor espanhol Javier Moro expõe os tormentos e dificuldades que a população tibetana sofre diariamente diante da opressão das autoridades chinesas.
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Jonathas 20/04/2020

Comovente
Sempre que leio livros sobre opressões, ocupações, colonizações e outros tipos de degradação de civilizações, povos, nações, etnias fico extremamente comovido e revoltado. No meu entendimento não é humano. Não é um sentimento intrinsecamente humano querer subjulgar outros povos apesar de ser tão comum na história da humanidade, não é humano definir os termos em que um povo ou uma nação deva existir, crer ou agir; não é humano não conseguir ver humanidade em alguém que seja diferente.

As montanhas de Buda contam a história da ocupação chinesa no Tibet, mas precisamente a história de monges (duas em especial) que foram obrigados a fugir de seu país para se refugiar e proteger suas crenças e tradições. Fala um pouco sobre o exílio do Dalai Lama e de como tem sido duro para os tibetanos viverem em uma terra que lhes foi tirada, ter suas crenças vilipendiadas e proibidas. Tem sido como viver fora de si mesmo. E o mundo não tem feito nada!
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Mari1820 31/03/2020

Excelente!
História forte e de muita fé, superação. A obra relata a jornada de Kinsom e Yandol, duas jovens monjas que, oprimidas no Tibete, resolvem buscar refúgio junto ao dalai-lama. Duas forças e dois belos espíritos de resistência!
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

As montanhas de Buda, Javier Moro - Nota 9,5/10
Antes de começar a ler esse livro, eu não estava esperando muita coisa, nada além de um romance raso. No entanto, fui surpreendido com a riqueza histórica e com a força da obra. Ao mesmo tempo em que narra a história de duas monjas tibetanos, ex-prisioneiras e vítimas do imperialismo chinês, Javier morou nos dá uma verdadeira aula sobre o budismo e a essência do povo tibetano. A história é muito triste, com momentos de tortura que embrulham o estômago, mas também consegue nos mostrar a força inimaginável da crença de Kinsom e Yandel. Após sofrerem muito prisão, as protagonistas conseguem fugir e, atravessando a pé o Himalaia, tentam chegar até a Índia para refugiar com Dalai-lama. Leitura muito interessante, principalmente para quem tem vontade de conhecer um pouco mais sobre o budismo. Fica na nossa cabeça por muito tempo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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George 14/01/2020

Envolvente, doloroso, emcionante
Lindo, Lindo. Chocante por termos acesso a fatos históricos que não são divulgados da maneira que precisa, temos ai um outro Genocicio gerado pelo IRMÂO MAO e que a midia ocidental não divulga, mas ao mesmo tempo a historia do Dalai lama mostra que ele realmente é Iluminado. Que povo fantastico, que pena muito da cultura deles se perdeu.....
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Tatiana.Kotake 06/01/2020

Uma tristeza sem fim.
Quando visitei o Tibet, há 7 anos, não tinha lido esse livro e o guia não conseguiu passar todo o sofrimento desse povo, apresentado nessa obra. É quase inacreditável que todo o horror narrado tenha sido real.
Sinto-me pequena e até constrangida por ter ido visitar esse país com olhos de turista e com pouca compaixão.
A idade não traz somente rugas, também desperta a consciência. Sem dúvida, esse livro ampliou o meu olhar para a causa tibetana.
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Mariana 17/01/2019

Impactada
O que os homens procuram? Durante suas inumeráveis viagens, ele os vê percorrerem o mundo de carro, avião mas com que finalidade? Consomem sem parar, mas estão sempre famintos. Durante suas audiências, Dalai Lama conversa com indivíduos de diversas profissões, de países diferentes, que parecem ter tudo para ser felizes, mas que no entanto são profundamente insatisfeitos. Vivem com medo, sobre pressão, sempre inquietos, perderam contato com sua mais profunda dimensão, que é também a mais agradável. Permanecem na agitada superfície do mar sem jamais descer rumo as águas calmas. Perderam a paz de espírito. Se os homens são incapazes de alcançar a paz interior, como sonhar com a paz entre as nações? ( trecho do livro As Montanhas de Buda, para aqueles que se interessam em conhecer o comunismo chinês no Tibete, e como foi duro para os tibetanos viver em seu país com guerras, torturas e repressão. Mas que por meio dos ensinamentos budista, o povo manteve sua fé e paz de espírito para sobreviver todo caos.)
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Almerissa 16/11/2018

Triste, às vezes.
Um livro que dá um aperto no peito de ler tantas histórias tristes e pensar que não é ficção.
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Jairo José Barbosa 24/09/2018

AS MONTANHAS DE BUDA
Analisando sob a ótica de quem já conhece uma pequena parte da história dessas regiões da Ásia, ouso tentar dizer que o autor conseguiu com elevado grau de precisão, retratar uma realidade que escapa ao alcance da maioria dos ocidentais, e que merece ser conferida.
vicki4you 04/03/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vdickson200@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




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Vanda 06/11/2016

As Montanhas de Buda
Lindo, triste e esclarecedor quanto ao que acontece do outro lado do mundo. Chorei em várias partes, emocionante!
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Gabriela.FAtima 02/03/2016

Mudou minha forma de ver o mundo
Esse livro, além de interessantíssimo, tocante, emocionante, me abriu para uma outra form ade ver o mundo. A jornada traçada no livro é tão intensa e o autor foi tão delicado em inserir na história ensinamentos budistas, que deu início a minha própria jornada espiritual.
Já conversei com gente que classificou o livro como "nada de mais". Eu achei incrível!
Douglas.Jorrib 30/07/2017minha estante
Olá, certamente esse livro é fantástico. A triste situação da qual o povo tibetano tem sofrido e a persistente humildade dos Lamas também me impressionou. Recomendo a leituras para todos.




Érica 08/02/2014

Um mesmo mundo, outras percepções
Na coluna de hoje falaremos d’As Montanhas de Buda (Javier Moro, 2010) – outra aquisição feita no supermercado.

Por falar nisso, deveríamos premiar quem teve essa feliz ideia de dispensar livros em outros estabelecimentos que não apenas em livrarias: realmente facilita a vida da gente. Você vai ao supermercado e, enquanto espera na fila, consulta os volumes disponíveis nas prateleiras que, de caso pensado, são colocadas ali, pertinho dos caixas. E descobre desde os clássicos da literatura brasileira até os best-sellers do momento – que é sempre bom que se diga: nem sempre são “livros agourentos/ que ninguém entende/ mas todo mundo quer ler”, como cantaram acertadamente dois ícones do rock brasileiro, Raul Seixas e Marcelo Nova.

Minha única queixa é que os volumes mais comuns são os de auto-ajuda – que ao lado dos livros espíritas são os únicos que não me despertam a mínima atenção (e olha que eu já tentei lê-los, mas realmente, não tenho estômago: que me desculpem os que gostam).

A capa da edição que comprei é bem chamativa: mostra duas pessoas orientais, de sexo indefinido, muito pequenas e de feições assustadas, tendo atrás delas uma cordilheira. Quando vi, já estava lendo o livro, tal a curiosidade que a sinopse me causou: ele conta a história de duas monjas tibetanas que viveram sob os anos de maior repressão chinesa no Tibete e que, por causa dela, fugiram para a Índia querendo encontrar seu mais sagrado ícone vivo: o Dalai Lama.
Javier Moro fez uma pesquisa muito interessante e em seu relato inclui as experiências das monjas, falas de testemunhas das atrocidades cometidas por soldados chineses, entrecortadas por passagens da vida daquela figura tão intrigante que é Tenzin Gyatso, o atual líder do budismo tibetano, o atual Dalai Lama.

Assim, devido ao levantamento feito pelo repórter espanhol, fiquei sabendo que o Tibete seria tradicionalmente governado pelas encarnações de um Buda, o bodisatva da compaixão. Desta forma, com a morte de um rei, os seus antigos auxiliares começavam a procurar encarnações do mesmo nas crianças em idade apropriada – tal criança deveria passar por testes que incluiriam a identificação de objetos pessoais do falecido, marcas características no corpo, etc. Quando identificada, a pequena encarnação seria então levada para o palácio onde seria educada nos princípios budistas e em várias áreas de conhecimento que úteis para seu período de governo.

Foi desta maneira com o atual Dalai Lama que, ainda hoje, defende através da não violência a libertação cultural do Tibete em relação à China, mesmo que o pequeno país continue como uma província.

Em seu país natal ele é adorado e respeitado como uma deidade encarnada – aqueles que criticam aos budistas tibetanos deveriam lembrar que grande parte das religiões possui seus deuses em forma de gente: ou você se esqueceu de Jesus? A diferença é meramente temporal.

É devido à veneração ao Dalai Lama que as duas monjas Kinsom e Yandol correm risco de vida atravessando as montanhas que separam seu país da Índia: querem encontrar face a face o deus que curará suas feridas e direcionará suas vidas de forma a que elas recuperem a alegria perdida na prisão. As pequenas se conhecem lá, no presídio de Gutsa para onde Kinsom, que inicia a história, é levada por ter gritado “Tibete Livre!” ao ver guardas chineses espancando um idoso.

A descrição do que é feito contra as monjas – que não diferentemente de quaisquer mulheres que dedicam sua vida ao sagrado nas várias religiões mundo afora se mantêm virgens e são pacíficas – é revoltante. As religiosas são espancadas, recebem choques elétricos, passam frio e fome além de sofrerem inúmeras sevícias sexuais, incluindo-se aí o estupro em suas várias formas.

Por ter dado aquele grito, Kinsom é condenada a dois anos de prisão ao final dos quais está alquebrada. É após isto que ela e Yandol resolvem, separadamente, viajar para encontrar com Sua Santidade em seu refúgio na Índia onde ele mantém o Governo Tibetano no Exílio, acolhendo refugiados, educando crianças – tudo isto com o auxílio do governo indiano - para que a cultura tibetana não encontre seu fim.
Para aqueles que amam a cultura – em suas inúmeras formas que incluem os livros e o conhecimento que eles representam - é chocante perceber como bibliotecas inteiras, com manuscritos datados de séculos, foram incineradas pelos chineses durante o primeiro período do domínio do Tibete. Sim, é um lugar comum para ditaduras – ainda assim não deixa de ser um ato chocante.

Porém, é necessário dizer que a tradução para o português, em especial a edição que li, peca em dois momentos: há muitos detalhes que escaparam à revisão, desta forma o livro está repleto de trocas de letras; e não há fotos! O livro trata de uma história real, de trechos da vida de várias pessoas, muitas delas ainda vivas – mas não traz uma foto sequer. Chega a ser um desleixo.

Entretanto, é um livro fascinante, especialmente para aqueles que gostam de experimentar diferentes formas de percepção, diferentes maneiras de se enxergar o mundo.

(publicado no jornal cultural "Conhece-te a ti mesmo")


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