mans 14/04/2023
Como qualquer coletânea: um livro mediano
Como toda coletânea, o livro tem seus altos e baixos. Algumas histórias boas, outras horrorosas. Segue aqui o que achei de cada uma:
A Carga: conto mais fraco até agora. Fantasmas em avião não me desperta nada.
O horror das alturas: Conan Doyle criativo, ainda que verborrágico demais.
Pesadelo a vinte mil pés: desesperador, assustador, criativo, doloroso.
A máquina voadora: uma anedota.
Lúcifer!: muito bem sacado. O avião chega só no final, mas é uma ideia pra lá de ousada e que dá frio na barriga.
A Quinta Categoria: detestei. Até tem algum valor na construção do personagem, mas é confuso e cansativo.
Dois minutos e quarenta e cinco segundos: fala bem sobre o desespero que surge com a falta de controle, mas nada demais.
Diablitos: gostei bem. Interessante como o autor explora uma mitologia de povos originários, a partir de uma figura maligna, dentro de um avião. Mas é aquilo, né: povos originários da América Latina tratados como exóticos e perigosos.
Ataque aéreo: zzzzzzzz
Vocês estão liberados: é tão bom, mas tão bom, que queria um livro inteiro disso aqui.
Pássaros de guerra: mais uma história de guerra cansativa e que destoa da coletânea.
A máquina voadora: não tem nada a ver com a coletânea. Nada. Fica sobrando demais, apesar da ideia geral apresentada pelo King no início.
Zumbis a bordo: divertidinha, e só.
Eles não vão envelhecer: de novo, contos sobre guerra, aqui, atravancam a narrativa.
Assassinato nas alturas: muito divertido. Agatha Christie poderia ter escrito algo assim.
O especialista em turbulência: bizarro, como quase tudo do King, mas abraçando um lado fantasioso que não esperava aqui.
Caindo: é?