Afirma Pereira

Afirma Pereira Antonio Tabucchi




Resenhas - Afirma Pereira


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Lua 24/03/2021

No meio da crise, não dá pra ser 'centrão'
Pereira é um personagem pra gente se apaixonar. E é ele quem nos guia nessa Portugal de 1938, sob regime ditadorial. Uma Portugal que abraça o fascismo crescente na Europa pré 2 guerra mundial e que tem o nacionalismo e a repressão como lemas. Nisso tudo, Pereira tem que decidir, sigo me abstendo ou faço algo?

Recomendo muito!
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FlorCavalcanti 31/03/2021

"Uma momento trágico da história da Europa: crescem o salazarismo português e o facismo italiano [...]
Pereira, jornalista apagado responsável pela página cultural de uma reduzida gazeta vespertina, protagoniza solidão, sonhos, a consciência de viver e de optar, ou talvez de não optar. Tão humano, se afirma Pereira sempre às margens do precipício."
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Uma história de solidão e opressão, um livro que nos leva a questionar a todo momento nossas certezas.
Pereira, como figura que escolhia não optar, que escolhia não se posicionar, vai percebendo através do arrependimento e do medo do posicionamento que se envolver em política na época em que vive é algo necessário, mas, que também é evitável e que cabe a cada um essa decisão.
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De certa forma, é revoltante realizar uma leitura que se propõe histórica, mas que é tão atual.
Qualquer pessoa indiferente ao esfacelamento da democracia e à disseminação da violência acaba atingida pela supressão da liberdade.
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"É um conto sobre arrependimento, disse Pereira, um belo conto sobre o arrependimento, tanto que o li como uma autobiografia"
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"A filosofia parece só tratar da verdade, mas talvez só diga fantasias. E a literatura parece só tratar de fantasias, mas talvez diga a verdade"
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"Perguntou-se: em que mundo eu vivo? E veio-olhe a estranha ideia de que ele, talvez, não vivesse, era como se já tivesse morto. Desde que sua mulher falecera, ele vivia como se estivesse morto. Ou melhor: só fazia pensar na morte, na ressurreição da carne, em que não acreditava, e em bobagens desse gênero, sua vida não passava de sobrevivência, de uma ficção de vida. E sentiu-se esgotado, afirma Pereira"
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Frank 09/08/2020

Ficção histórica em terceira pessoa. O diferencial do livro é que o autor narra na forma de uma declaração ou entrevista, sempre usando o "afirma Pereira", "segundo Pereira, "disse pereira".
Situada num período histórico de ditadura portuguesa, no regime Salazarista. Acompanhamos a história de Pereira, o editor de uma coluna cultural no Jornal Lisboa, e as implicações após a contratação de um estagiário com ideais revolucionários.
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jeansimei 18/08/2020

Um bom livro morno
Crítica tímida a um período sombrio.
O estilo é excelente. Indubitavelmente, mas o brilho da forma chama a atenção para uma crítica que poderia ser reduzida a um tweet.
É como leite condensado: delicioso nas primeiras colheradas, mas enjoativo nas seguintes.
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João Paulo 29/11/2021

Não é leitura que vai agradar a todos por ter um desenrolar um pouco lento. Mas eu particularmente gostei bastante de toda história, principalmente do pereira, um personagem bem peculiar mas com um coração único.
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Emerz 06/05/2023

Afirma Emerson que esse é um dos melhores lançamentos do ano passado que só pode ler agora.

Afirma que gostou bastante da narrativa apresentada pelo autor, como ele pensa as páginas e como é incentivo. Quebrando os quadros quando precisa e migrando de um tom a tom, assim agradando as cores a narrativa.

Usando o calor como elemento da história pode assim falar usando as cores e não se fazer sempre repetitivo ao falar do tema.

Uma narrativa que vai te levando com ela, seja pelas ruas de Portugal, seja pelos quadros que parecem se mover, seja pelas cores, pelas ideias ou mesmo pelas reflexões. É uma obra em movimento.
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Gerson91 07/07/2024

Sensacional!
Um dos melhores livros que li nos últimos tempos. Uma ficção que relata bem um período atribulado na história portuguesa e mundial.
A vida de um homem de meia idade já encostado pela vida dentro de uma bolha. A transformação, a resiliência e a quebra de suas idiossincrasias são contadas de uma forma totalmente original e criativa. Tabbuchi é um gênio!
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Antonino 14/08/2020

Uma narrativa suave sobre algo pesado
A forma como o livro é conduzido, cada vez mais, nos coloca como amigos do protagonista.

O livro evolui, e aos poucos estamos ligados a essa figura com um carinho imenso.

Esse homem pacato é jogado na realidade que não quis ver, mas que se mostra, de forma bruta e concreta, mesmo que vc insista em não ver.

Valeu a pena o livro. Gostei muito.
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Ana 06/11/2010

A confederação das almas
uma teoria sobre a possibilidade de salvação dos medíocres e distraídos.
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Letícia Motta 14/08/2020

AFIRMA PEREIRA
Um cenário de guerra civil na Espanha com a II Guerra Mundial a caminho, um momento trágico na história com relatos de Pereira, nosso protagonista. Responsável cultural de uma gazeta vespertina pequena, já no fim de sua carreira que foi toda dedicada ao jornalismo, viúvo, sozinho e cardíaco. Relata acontecimentos em momentos cruciais de sua vida no ano de 1938.

Eu não vou mentir, terminei o livro sem saber se gostei ou não e acho que nunca vou saber, foi aquele tipo de leitura que você termina e fala ‘’ok, tá bom, próximo livro’’ torcendo para amar ou odiar, pelo menos pra sentir alguma coisa. Achei a leitura enrolada demais, foram 160 páginas que poderiam ter sido reduzidas sem afetar o contexto, e olha que eu adoro livros que falam ou se passam na época da II Guerra Mundial.

Eu fui contrária a maioria das opiniões, vi muita gente apaixonada pelo livro, falando muito bem, de como a leitura é ótima e é um livro maravilhoso que nos ensina muito (gente, não), e essa percepção foi inalcançável para mim, infelizmente. Não digo que foi um livro ruim, até porque acredito que não existam livros ruins, só formei a opinião de que não foi bom a ponto de todo o endeusamento que vi por aí (talvez pelo design da TAG, isso influencia de um tanto pra algumas pessoas...), e a respeito do tema, existem livros de ficção que falam bem mais sobre esse período e trazem a sensação de uma forma mais presente.

E só pra finalizar, é algo que eu sempre afirmo por aí, nem todo mundo vai gostar ou não gostar igual a gente, e tá tudo bem, faz parte!


site: ei, tenho um bookstagram agora! me acompanha por lá ♡ https://www.instagram.com/mottabooks
Lavínia 14/08/2020minha estante
Letícia, você não sabe o conforto que tive ao ver sua avaliação! Eu vi tanta gente gostando e achei que havia algo errado comigo. Eu não gostei do livro, nem muito da escrita, achei o Pereira um fofo e só. Eles não abordam muito os conflitos, Rossi parece de interessar só pelo dinheiro.


Edinho 15/08/2020minha estante
Letícia, concordo com boa parte de sua resenha, porém, como sou apaixonado por praticamente qualquer coisa que envolva "História", acabei avaliando em 4,5... Mas como eu disse, sou suspeito a declarar qualquer coisa quando envolve "História", mesmo que de forma tão superficial como no livro em questão.
Mas como colocaste no final da resenha os "gostos" são particularidades de cada pessoa.


Filipe.Pereira 17/08/2020minha estante
Coloquei minha avaliação no app da TAG e já me achei um peixe fora d?água e cheguei aqui e vi as outras avaliações e aumentou a sensação, foi bom achar alguém com uma opinião similar, também achei o livro arrastado e que poderia ser mais curto que não afetaria em nada e quando fica interessante o livro acaba. Não é um livro ruim, mas não me envolveu.




Pati 13/09/2020

Omelete e limonada nas páginas de cultura
Afirma Pereira que depois de uma omelete de ervas e alguns copos de limonada no café Orquídea eventualmente pode se sair dali com a alma afetada. Referências literárias salpicadas em um pequeno jornal independente, por um ex repórter policial, viúvo e aficcionado pela morte, vivendo no passado mais que em Lisboa. De que é constituída a personalidade e a carne? E a história da humanidade? Que papel cabe a cada um de nós? Pensar essas respostas pode ser tarefa de cada leitor, afirma Pereira.
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Fer Paimel 10/08/2021

Bom
Não foi uma leitura que me envolveu muito, mas valeu a pena. É um livro curto, com personagens curiosos. Gostei da crítica aos regimes ditatoriais e conservadores.
Embora o enredo se situe no final da década de 1930, a gente consegue ver muita atualidade no relato, infelizmente.
Não soube muito o que esperar do final, mas acho que gostei.
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uvachan 21/08/2020

Afirma Pereira
De narrativa criativa, esse livro traz um relato que pede para ser escrito pelo próprio personagem e assim segue. A história traz os polêmicos anos que antecedem a segunda guerra mundial, em Portugal, e como o que se vive pode transformar até mesmo uma das mentes mais fechadas através de uma pequena faísca em uma luta por algo justo. Essa edição é maravilhosa, especialmente a capa!
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Gláucia 04/09/2020

Afirma Pereira - Antonio Tabucchi
Livro do mês de setembro/2020 da TAG e mais uma excelente leitura.
Havia acabado de ler o maravilhoso Sobre Nossos Ontens da Natalia Ginzburg e achando difícil alguma leitura que pudesse se equiparar.
O pano de fundo é o mesmo em ambos, mudando apenas o cenário: num temos a Itália fascista e aqui Portugal sob o comando do ditador Salazar.
Não está nada fácil, especialmente para o jornalismo. Mas Pereira é um pacifíco viúvo, solitário e sem filhos, cuja maior companhia é o retrato da mulher que morreu de tuberculose.
Obeso e com problemas cardíacos vive calmamente e é agora o responsável pela coluna cultural de um apagado jornal vespertino, que publica contos de autores doséculo 19 e necrológios de escritores.
Mas eis que surge o jovem Monteiro Rossi, jornalista italiano em busca de emprego nesse jornal. Mas o jovem tem ideias e textos perigosos para a época em questão. E a paz de Pereira pode estar em risco, afirma .
A narrativa é muito curiosa, parece uma espécie de depoimento e isso faz a gente pensar.
Pereira é um fofo, não quer se envolver mas é o tipo que não consegue falar não a ninguém.
Existe um filme com Marcelo Mastroiani no papel e quero muito ver. Afirmam ser bom.

Coisas a pesquisar: tratamento talassoterápico e teoria da confederação de almas.
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