Morte e vida severina

Morte e vida severina João Cabral de Melo Neto




Resenhas - Morte e Vida Severina


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Laura 29/12/2022

Um clássico
Morte e vida severina é o melhor poema da coletânea, sem dúvidas.
É representativo, reflexivo e comovente.
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Beatriz 27/12/2022

Poemas maravilhosos
Não há como ser diferente, mas morte e vida severina é o melhor poema da coletânea.
Porém, todos os poemas são lindo. Falam sobre o Brasil e trazem aquela sensação de beleza em contrate com a desigualdade.
A sensibilidade é a principal característica desses poemas.
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The Alchemist 22/12/2022

Uma fascinante leitura da vida sertaneja, em um misto de ritualismo e sobriedade estética.
A crônica te conduz, te apresentando os seus personagens e cenários desolados.
Um mundo cruel e desigual, perfeitamente relacionável.
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Aline 21/12/2022

Surpreendente
Nossa eu amei Morte e Vida Severina. Muito bem escrito, bem pensado e tudo de maneira simples. Incrível como a sociedade é representada de maneira fiel e mostra a dificuldade da sobrevivência de maneira impecável.
Os outros poemas também são muito bons, mas Morte e Vida Severina e um quê a mais
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flaviabit 21/12/2022

Penso que são "poemas em voz alta" porque o ritmo e as rimas das estrofes são quase musicais, e contam histórias que dão voz a vidas nordestinas e retirantes negligenciadas pela sociedade
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Leandro.Bonizi 19/12/2022

O livro possui quatro cantos para vozes, segue a ideia de cada um e citações:

1. O Rio

O poeta canta a natureza como se tivesse uma intimidade com ela. Ele e personifica. Parece que ele sabe o nome de todos os rios do Sertão. Não só dos rios, mas da região, das igrejas, etc. Trata da seca. Fala da vida difícil que os que moram lá sofrem. Parece que ele faz uma jornada pelo Sertão, boa parte navegando pelos rios, e o vai descrevendo e nomeando tudo que vê. Fala muito de uma usina trouxe muitos males à região e às pessoas, é uma grande inimiga do Sertão. Fala dos canaviais e as péssimas condições de trabalho lá. Fala dos desastres naturais que atingem a região.

"A terra vou deixando
de minha infância primeira"

"A mesma dor calada,
o mesmo soluço seco,
mesma morte de coisa
que não apodrece mas seca"

27. Morte e Vida Severina

Também fala das difiçulddes do Sertão. Como era de se esperar, fala da morte, e percebe-se que a expectativa de vida era baixa na região. Há muitos diálogos envolvendo coveiros. Os diálogos possuem ritmo.

"— E belo porque com o novo
todo o velho contagia"

61. Dois Parlamentos

Um diálogo sobre os mortos no cemitério, depois a reflexão sobre vida de cossacos.

"— Se não são da mesma mãe,
irmãos da mesma morte."

81

Reflexão sobre o ato de dormir e algumas associações com a morte, muitas entre diálogos de detentos. Um deles condenado à morte, e o enredo gira em torno dele. Há diálogos longos que seguem a mesma rima neles inteiros.

"O mundo tem alma autônoma,
é de alma inquieta e explosiva"
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"Aonde você vai Sam?" 15/12/2022

Um clássico numa sentada
A bem da verdade, muitos clássicos passam longe de ser calhamaços; O alienista, A metamorfose, A festa de Babete...

Mas o feito é ainda mais extraordinário quando se trata de um poema.
Tudo bem que um poemão de dezenas de páginas, mas ainda assim, longe das grandes epopéias (em tamanho apenas, na qualidade anda lado a lado!)

Morte e Vida Severina é, em matéria de poder, apenas comparável ao Corvo do Poe. Um poema que faz por merecer a capa dura que sustenta sozinho.
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Dênis 13/12/2022

Vida que brinda em meio a morte
Severino um retirante que busca pela vida nova, mas em seu trajeto se depara com sua morte anunciada... porém ao chegar, percebe que a vida brilha em todo lugar. Uma poesia incrível e emocionante.
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Jan 11/12/2022

Uma dura e triste realidade
João Cabral faz uma leitura forte e triste, ainda que necessária, do sertão nordestino e das mazelas da seca. Severino, o migrante coletivizado, é o protagonista desta história de resistência e resiliência e que, atrelada à linguagem pouco adjetivada, insere-nos a uma história cuja constância da morte é tão grande que nos deixa apenas um fiozinho de esperança da vida. Livro de importância gigantesca em nossa literatura. Extremamente necessário.
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Vinícius Tyrone 11/12/2022

Não sou muito fã de poesia, mas, Morte e Vida Severina...Que coisa linda. Emocionante, muito gostoso de ler e tocante. O jeito que é escrito e como a história é contada, é a definição de arte.
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Alana 09/12/2022

O contexto social que o livro cita é tão atual e necessita ser discutido,muitas reflexões podemos obter ao ler morte e vida Severina??
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Lisboa 06/12/2022

Eu acho que demorei demais pra ler um livro tão curto. As poesias são tão gostosas e as rimas são quase musicais. Quando você pega o embalo elas vão com tudo e fazem todo o sentido.
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Laurinha. 03/12/2022

asumo que li forçada pela escola e que poema/ poesia não são meus gêneros favoritos mas usei em redações da escola então foi muito bom ter lido.
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duda 01/12/2022

muito chique
lembrei mto de vidas secas, acho q pq li antes de começar esse, mto legal e util em redações!
adorei bastante a estrutura por mais a poema n seja mto minha praia sabe
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MãeLiteratura 01/12/2022

Forte e triste
Eu não tenho hábito de ler poesia e confesso que ainda tenho bastante dificuldade, mas fiquei muito animada com a leitura deste mês do nosso Clube Companhia MãeLiteratura.

Finalmente conheceria um livro que estava na minha lista há tempos, Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.

João foi poeta e diplomata. Transformou a geografia e as questões nordestinas em poesia.

Seguindo a sugestão de uma das leitoras do nosso grupo, li o livro em voz alta e fiquei impressionada como esta forma aguçou a minha percepção da leitura.

Publicado em 1955, não é um livro fácil. Vamos descortinando um Nordeste árido, do povo sofrido que foge da seca, da fome e da morte.

Um auto de natal nordestino, muito forte, bonito e simbólico. Severino é a representação de cada nordestino, de cada retirante. Severina remete à vida severa.

Achei genial a forma como o autor estrutura seus versos. São versos curtos, rimados e com grande sonoridade. Adoro poesia com rimas!

Vinícius de Moraes ficou encantado com o poema, embora João tenha feito este livro pensando que agradaria o leitor nordestino e não seus amigos intelectuais como ele.

Edição linda da Alfaguara, capa dura, traz duas entrevistas, entre elas com Chico Buarque que musicou o poema para a peça que foi encenada na PUC. Temos também as belas fotos desta montagem. Também foi transformada em teleteatro pela Globo em 1981.

site: https://www.instagram.com/p/CljCQapNNGA/
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