Augusto 11/04/2021RESENHA: Príncipe CaspianContinuando com o objetivo de reler a série As Crônicas de Nárnia em ordem cronológica, cheguei ao quarto livro, Príncipe Caspian. Nesse livro Nárnia é governada pelo tirano Miraz, príncipe regente que assumiu a função em nome do sobrinho, Caspian. Porém, com o nascimento do seu filho, ele precisa que Caspian desapareça e o trono seja de fato seu. Com a ajuda de seu tutor, Caspian descobrirá o plano do tio e conseguirá fugir para as longínquas terras que, de acordo com as lendas, foram morada dos grandes reis da era de ouro de Nárnia, em Cair Paravel.
Enquanto centenas de anos se passam desde que Pedro, Edmundo, Susana e Lúcia voltaram para a Inglaterra, para eles apenas um ano se passou, mas, ao serem chamados pela trompa de Susana, viram que muita coisa mudou. Em primeiro lugar, como eles reinaram há muito tempo, muitos não acreditam que eles ou mesmo Aslam tenham existido, pensam que não passam de lendas que não devem sequer ser repetidas. Em segundo, muitos animais falantes deixaram de existir, assim como os espíritos das árvores, rios e lagos hibernaram em suas formas básicas. A verdade é que os narnianos precisaram se esconder para sobreviver.
A invasão telmarina fez com que os verdadeiros narnianos tivessem que se esconder, mas agora Caspian, os narnianos remanescentes, Pedro, Edmundo, Susana e Lúcia irão à luta para tirar o usurpador do trono e devolver à Nárnia a glória do passado. Esse livro é repleto de aventuras do início ao fim e também apresenta novos personagens como o rato Ripchip e o texugo Caça-Trufas, que eu amei. Além disso, reencontrar os irmãos Pevensie foi ótimo, ver que amadureceram e que ao retornarem à Nárnia, recuperaram o ar majestoso que tiveram no passado. E o que dizer de Aslam? Como sempre incrível, dando a oportunidade de ser encontrado não apenas pelos irmãos, mas por todos que ainda acreditam nele.