Lolita

Lolita Vladimir Nabokov




Resenhas - Lolita


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eliquem 19/09/2023

Enfim consegui concluir essa leitura, numa segunda tentativa, sete anos depois da primeira. O livro é muito bem escrito e os personagens muito bem construídos, entendo quem põe à prova o caráter do autor, mas sua nota no final é esclarecedora. O que não entendo é quem enxerga romance (romântico) na relação entre Humbert e Lolita. Humbert, além de arrogante, hipócrita, manipulador e imensamente patético, é um repugnante pedófilo. A discussão ?ain mas ele foi seduzido? é, infelizmente, ainda vigente hoje, e é bom lembrar que crianças não têm responsabilidade por seus abusos. Descrições excessivas e maçantes fazem consistentemente parte da personalidade de Humbert. Às vezes, palavras com um quê de beleza escapam, logo destruído por referências a ?ninfetas?, alguma coisa ?nínfica? e por aí vai. Bom, sua dualidade foi posta.
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Reginaldo Pereira 14/09/2023

Uma bela história; um baita livro!
Lolita. Este é o título do livro. A primeira palavra da história. A última palavra, que encerra o drama. E praticamente TUDO na vida do protagonista. Mas, nem de longe, é o que mais importa nesta grandiosa obra!

Não preciso escrever nesta resenha do que se trata este livro, pois de maneira geral, a polêmica ao seu redor já fez esse papel. Por isso acho que a obra merece mais do que um curto comentário ou resumo, merece algo do tipo: esqueça os preconceitos, esqueça os dogmas que a sociedade nos impõe, deixe de lado supostos valores intocáveis, esforce-se para abrir seus pensamentos! Faça isso, e a obra de Nabokov vai se revelar como algo incrível, tocante, inesquecível, tudo, TUDO o que esperamos de um grande livro.

Nabokov consegue, como poucos, adentrar a fundo na alma de seus personagens, e faz isso com seu protagonista Humbert Humbert de maneira a desvendar todos os seus sentimentos (amor, desejo, obsessão, revolta, loucura), ao mesmo tempo em que desperta outros vários sentimentos em nós mesmos em cada capítulo encerrado. E aliado a isso, a escrita que ?dialoga? com o leitor, torna o saborear das páginas ainda mais irresistível!

Este foi meu segundo Nabokov (antes já me encantei com ?Ada ou ardor?, na minha opinião maior até que ?Lolita?) e quanto mais tenho contato com ele, mais o admiro. Sua escrita é inteligente, delicada, e ao mesmo tempo dura e tocante. E justamente por essa razão, quero terminar esse breve comentário da mesma forma que o fiz com ?Ada?: obrigado, Nabokov! De novo, muito obrigado!!!!
Ju 15/09/2023minha estante
Adoro suas resenhas, sempre me dá uma vontade absurda de ler o livro! Engraçado que ontem eu estava conversando com uma amiga sobre ele mesmo, e agora, quero ainda mais começar essa leitura. Muito bom ??


Reginaldo Pereira 15/09/2023minha estante
Jú, obrigado!!!
Você vai se encantar por Nabokov!!!!




Elizabeth.Marinho 14/09/2023

Livro pesado, nojento. Não recomendo. Mas é bem escrito. Mostra a visão perversa de um abusador. Leitura difícil
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hlvrcralc 14/09/2023

A mente de um pedófilo (e uma escrita péssima)
O livro inteiro é extremamente detalhista e muitas vezes isso o torna maçante, pois é repleto de descrições desnecessárias.
a linguagem é levemente complicada, apesar ser considerada bonita por alguns (a elegância de suas palavras suaviza as atrocidades). achei uma leitura bastante cansativa, até mesmo pelas inúmeras frases em francês sem tradução, que estiveram presentes do início ao fim do livro. terminei por obrigação, então, no geral, não foi uma boa experiência.

para uma análise psicanalista sobre esse tipo de comportamento, é uma boa ferramenta, até por que é possível enxergar diagnósticos no H. H., alguns momentos de mecanismos de defesa (até mesmo por si próprio, sempre tentando justificar o próprio prazer com outras culturas e partes do mundo, tentando tornar sua condição aceitável). inclusive, muitas vezes, ele mesmo chega a se autoanalisar, relatando sonhos metafóricos (como quando Dolores aparece como Valeria ou Charlotte) e se questionando sobre a origem desse prazer: se é algo inato ou advindo do trauma com a perda do primeiro amor. próximo ao final, podemos sentir até mesmo pena ou compaixão da situação crítica em que ele chega. mas eu, ao longo da leitura, particularmente, não consegui me conectar com ele.

é notório que o H. H. tem noção da própria condição, a grande questão nesse livro não é nem um pouco escondida. ele busca pela satisfação por meio de formas ?menos inaceitáveis? e nocivas para as outras pessoas, apesar de ter, sim, chegado ao ponto de dopar a esposa e a própria Dolores para conquistá-la. é nítido que ele não gostaria de provocar mal à Dolores, mas a todo momento se mostra extremamente manipulador e obcecado cada vez mais, idealizando, planejando e manipulando ações para o próprio deleite. ao longo do tempo, ele se mostra cada vez mais cruel, chegando até mesmo a cogitar a ideia de ter uma filha com a Dolores para que ele passe a abusar dela quando fizer 8 anos (e neta, posteriormente). é justamente essa obsessão alimentada cada vez mais que o leva à julgamento (que o leitor pode pensar, inicialmente, ser pelo que ele fez com Dolores, mas não). gradualmente, ele se mostra cada vez mais definhado na própria obsessão. H. H. chega ao ponto de cometer um homicídio, e o livro inteiro é uma carta em que ele relata todas as circunstâncias que o fizeram chegar até ali, o que nos levanta questões sobre quem ele assassinou durante a leitura.

como já vi comentado antes, o H. H. não é nem um pouco confiável. em diversos momentos, a realidade se confunde com as próprias ilusões e desejos dele. confesso que foi um pouco difícil separar as duas coisas em alguns momentos, já que a realidade é descrita do ponto de vista dele, que muitas vezes contém delírios, alucinações e frutos do alcoolismo. o H. H. chega a acusar infidelidade da Dolores, acreditando que eles realmente têm um relacionamento. ele descreve sedução por parte dela quando evidentemente ela está se comportando como uma criança inocente sem culpa de absolutamente nada que lhe ocorre. conseguimos captar sua inocência por que ela é descrita pelo Humbert, mas como algo pelo qual ele se atrai. segundo H. H., Dolores que investiu sexualmente primeiro, Dolores que ameaça entregar às autoridades, Dolores que teima, insiste e seduz, Dolores é uma criança má e tudo que ele lhe fez e deu foi por amor. ao leitor analítico, a dissimulação é nítida. abuso, privação de liberdade, ciúme doentio. são muitas questões que esse livro levanta.

Dolores é uma criança que perde a mãe, última família que lhe restava, passa a sofrer abusos e chantagens por parte do H. H. e tudo que ela vive nesse tempo faz com que ela perca a infância, relatando até mesmo experiências consequentes da sexualização precoce com outras crianças por conta dos abusos.

após o posfácio, essa edição tem uma ótima análise por Martin Amis. vale a pena ler a resenha dele e se permitir enxergar outros pontos de vista, como o narcisismo do H. H. e o sadismo (comparando a violência física às ex esposas com os diversos tipos de abusos à Dolores).

a verdade é que essa história precisa ser lida com olhar crítico analítico, não romantizado, e pede por uma versão protagonizada pela Dolores (e que essa tenha uma escrita bem melhor).

edit: assisti o filme de 97 e oq eu tenho a dizer é que ele é relativamente completo e fiel ao livro, e isso significa ser fiel à visão do Humbert, o que torna a história extremamente romantizada e trata o Humbert como um coitado. de fato, colocaram uma atriz bem mais velha e desenvolvida no papel de Lolita. achei que no início, as relações foram bem mal construídas e as coisas acabaram avançando rápido demais, claro, sempre bem menos detalhado do que no livro.
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Carla.Vasconcelos 13/09/2023

Persistir na leitura apenas devido a "fama da obra". Tema polêmico narrado de forma direta e que pode gerar gatilhos sim. Terminei a leitura apenas com a sensação de "dever cumprido". Com todo o respeito, não é isso que eu espero numa experiência de leitura...
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@daafcampioto 13/09/2023

Livro - 57
Graças aos dias e mais dias sem acesso ao Skoob terminei o livro e não registrei, e pior, perdi meu histórico de leitura ?


Comecei a ler esse livro por indicação, e eu gostei, mas ao mesmo tempo ele me dava uma sensação de angústia a cada página virada que não sei descrever.

Eu já li dark romance muito mais pesado que isso mas que não interferia em nada na minha vida, mas Lolita nós abre os olhos para o tanto de predador que existe no mundo e que justificam suas ações de formas tão convincentes que mesmo por um segundo tu acha que o errado é você.
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Sévio 11/09/2023

Ruim gore pessimo nojento
Eca eu odeio tanto esse livro, juro.

Tentei meu máximo ler o livro, sabia de todas as questões dele e de todas as suas problemáticas, mas acontece que as pessoas vendem ele como um romance mas nem é um romance??? é só ruim mesmo.

A escrita é péssima, não da pra entender muita coisa, além do homem falar francês do nada e não tem nenhuma tradução kkk
Acho q só vou ver o filme agr mesmo pra tentar entender um pouco do que aconteceu.
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r4issinh4w 09/09/2023

Meu segundo livro favorito do ano. Comecei com a ideia de uma pornografia, frutos da mente de um tarado, mas está longe disso. Leitura fluída. A história não se trata apenas da pedofilia, mas também de arrependimento, obsessão (e até onde ela pode levar alguém). Sem palavras para isso. Simplesmente perfeito.
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Amélia Mel 05/09/2023

Lolita: uma narrativa ambígua da mente de um abusador
Cheguei ao livro desprevenida, achei que teria uma pegada mais erótica, até mesmo asquerosa, mas não foi essa sensação que me transmitiu. O livro é narrado pelo abusador, Humbert Humbert, com uma escrita refinada, poética e irônica. A maneira que o livro é narrado confunde o leitor, pois, por mais abominável que sejam as ações de Humbert, a elegância das suas palavras suavizam as atrocidades. O início do livro é bem instigante, com acontecimentos surpreendentes. Durante a viagem de carro dei algumas risadinhas acanhadas, pois é um assunto muito delicado, mas as birras e manipulações (na visão de Humbert) de Dolores são repletas de sarcasmo. Porém, tem uma hora que o livro começa a ficar um tanto enfadonho, continua bem escrito, mas chato, já não via a hora de acabar. Mas sim, é um livro bem interessante, cheio de camadas e entrelinhas, em que por mais belas que sejam as palavras de Humbert, o desenrolar da história as desmacaram, escancarando sua falta de caráter, chantagem, obsessão e os estragos que provocou que o seu comportamento doentio causou na vida de Dolores.
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Barbs 04/09/2023

Light of my life, fire of my loins
Embora seja de conhecimento geral que Lolita é um livro narrado por um pedófilo que crê na sua história de amor com uma menina de, inicialmente, doze anos, a narrativa do livro de imediato causa repulsa e antipatia do leitor para com o seu narrador, o Humbert Humbert. Para mim, é um livro de terror - as descrições de H. H. acerca das crianças ninfetas, sua espreita a espera de uma oportunidade para se lançar sobre "sua" Lolita, a Dolores Haze, os planos perturbadores que expõe no livro para tomar posse da menina, sua cabeça obssessiva e paranóica, a movimentação física de seu corpo em direção a Lolita; tudo isso constrói uma asmosfera de terror psicológico para o leitor que tem plena consciência de que o objeto amado pelo H. H. é uma criança, seja verdade ou não as aproximações que ela tem em relação ao narrador e suas atitudes "sedutoras" e preferência por homens mais velhos. Acredito que seja justamente pela narrativa - confesso, um tanto enfadonha - excessivamente descritiva que essa atmosfera de terror psicológico e a construção de um narrador pérfido seja tão... real. Real a ponto de me fazer perguntar como Nabokov soube exatamente como descrever as cenas de contato íntimo entre os dois e um personagem tão canalha. Acredito que o objetivo último de todo bom escritor é perturbar, é bagunçar a ordem natural do que está dado, tirar o véu alienante com que cubrimos a nossa realidade e apresentar o que há de mais vil acontecendo na alma de algumas criaturas.
Acerca da versão de Lolita, nada temos, apenas um relato extremamente duvidoso a respeito de suas ações no livro. É apontada como uma menina malvada, que seduz e que manipula, que oscila entre a teimosia de uma criança - com as suas birras - e a capacidade sedutora que apenas uma adulta poderia ter - mas que o narrador julga ser característica das crianças ninfetas, uma colocação muito sutil de Nabokov, que ao definir, na voz de Humbert, as ninfetas como seres crueis e diabólicos presos nos corpos de crianças de oito a quatorze anos, confere certa desumanização de Lolita, o que é perfeito para a construção narrativa da história, uma vez que ao final do livro o próprio Humbert reconhece que deixou de lado as emoções da pequena Dolores no tempo em que estava com ela. Lolita, antes uma ninfeta melindrosa do que uma criança refém-orfã, diariamente estuprada e manipulada por Humbert (pela ameaça de ir para um orfanato, também por dinheiro), torna-se uma incógnita no livro, pois aqui não tratamos de Dolores Haze, tratamos precisamente de Lolita, identidade que Humbert conferiu à criança - ninfeta.
Já no início do livro é entendido pelo leitor que Humbert está em julgamento, e é imediato pensar que ele está sendo julgado pelo que fez à Dolores, mas mais adiante revela que é por assassinato. Nós, leitores, somos seus juízes. E confessa tudo que fez à criança: admite que a violentava, que a manipulava, que a criança se manifestava muitas vezes contra o desejo do narrador, que deu remédio para que ela dormisse e pudesse a estuprar; seu objetivo não é, como eu julgava antes de ler o livro, se inocentar e transferir toda a culpa para Dolores. Seu objetivo é justificar as suas ações: Lolita não é uma criança inocente, Lolita já teve experiências sexuais antes de entrar em contato com Humbert, Lolita fez a primeira investida sexual, Lolita ameaçava entregar Humbert às autoridades e usava sexo para o manipular; em síntese, Lolita é uma criança má, tudo segundo a perspectiva do narrador, o que a isenta de um papel inteiramente de vítima. E uma vez que como o livro quer provar que, apesar de tudo, H. H. cuidou dela e de sua educação, era protetor (ciumento-obssessivo-paranoico)  e carinhoso - tudo o que fez, o fez por amor, ah, por puro amor! A narrativa corresponde perfeitamente com o comportamento de um monstro/canalha/dissimulador nessa situação: tirar parte de sua responsabilidade e depositar na pequena Dolores - que se torna para ele cúmplice de seu crime -, e expor um amor aparentemente puro e genuíno por sua Lolita a ponto de fazer o leitor acreditar que esse amor é algo bonito. A narrativa é a de um manipulador, de um homem vil, de uma alma nefasta - Nabokov reconhece tudo isso e fez a sua tarefa muito bem, pois é impossível atravessar essa leitura sem se encantar com a técnica narrativa e se perturbar com o grotesco que é o seu conteúdo.

Obs- uma história com a perspectiva da Dolores seria incrível, e temos algo próximo disso com o livro Minha sombria Vanessa. Super recomendo, a autora se inspirou em Lolita para contar a versão da vítima e os desdobramentos desse trauma na vida adulta.
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spoiler visualizar
clara 31/08/2023minha estante
kk mo textao




Sara.Goncalves 30/08/2023

Cinco estrelas pela leitura muito fluida e que me prendeu durante dias. no entanto, com certeza foi o livro mais sufocante e repugnante que já li. daqueles que te tira da zona de conforto, e te põe num precipício, com o coração apertado, morrendo de raiva do Humbert, morrendo de angústia e tristeza pela Dolores. ele literalmente revira seu estômago.
enfim, é bom pra quem gosta de se jogar em leituras polêmicas, arriscadas, pesadas.
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leticia cordis 29/08/2023

Eis o motivo de uma ressaca literária
Se prepare, esse livro é indigesto. Perfeito na escrita, mas indigesto. O narrador é um pedófilo que tem ciencia de sua doença. Mas ele não consegue se controlar. Em certo momento é cansativo, principalmente nos ultimos 30%. Nesse momento entrei em ressaca, deveria ter abandonado, pulei varias partes, mas conclui a leitura. Sai sequelada, com dificuldade de iniciar novas leituras. Fui ler um romance agua com açucar e foi pior, saí desvalorizando a literatura, sem gosto por ler coisa alguma. Depois disso abandonei uns 10 livros, pois deveria ter abandonado antes rs. Dito isso, o livro é uma obra prima, bem feito ao extremo.
RaíssaSwiatovy 29/08/2023minha estante
Esse livro é pesado, não consegui terminar a leitura




Lukethespidermen 27/08/2023

Desconfortável
Desconfortável é o que define essa leitura , só dou duas estrelas por conta da escrita que é muito boa .
Não confie no H. Humbert , acho que nunca odiei tanto um personagem , esse cara é extremamente nojento e repugnante.
É óbvio que a vítima ali é dolores , ou Lolita como foi apelidada por H.Humbert , apelido que é usado sem que as pessoas saibam seu significado, principalmente em conteúdos eróticos.
Um livro cheio de gatilhos sem sombra de dúvidas.
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Samuel.Reis 26/08/2023

Lo, Loli, Lolita.
Antes de adentrar aos aspectos mais introspectivos da obra quero ressaltar de inicio a técnica do autor, Nabokov é cirúrgico na escolha de suas palavras, até suas frases mais simples são de uma beleza imensurável, com um controle absurdo de como instigar o leitor a querer mais. Facilmente Lolita entra no topo da minha lista de obras mais belas do século XX.

Mas nem tudo são flores, a obra quando lançada causou uma polêmica colossal ao redor do mundo e principalmente nos Estados Unidos, com um tema nada convidativo.
Além do tema e do desenrolar principal, o livro é também uma crítica a América da época,  em seu "auge da belle epoque capitalista" trazendo a tona como a sociedade foi sugada para esse mar de consumo desenfreado e sonhos irreais baseados em celebridades. A visão de H. Humbert que vem de fora dessa sociedade consumista mostra o quanto podemos estar sendo arrastados por uma onda, que não é percebida chegar e arrastar quem estiver a sua frente.

Com tudo, logo nos primeiros capítulos o autor já deixa bem claro como se dará o desenrolar do livro e quem é o nosso protagonista, Humbert Humbert que estranhamente se comunica com o leitor diretamente, sabendo que estamos lendo seu relato. Tudo começa a torna-se mais denso quando Lolita ( ou melhor dizendo Dolores, já que esse apelido foi dado por H. Humbert por razões doentias)  é introduzida na história, revelando o lado obscuro de H. Humbert.
Com seu tema controverso algumas pessoas podem chegar a perguntar-se "por quê eu deveria ler isto ?" ou "por quê o autor escreveu isto?" O ponto é que o leitor não pode esquecer que a obra se trata de uma ficção, e tem como finalidade o prazer estético do qual é presente nas mais variadas formas de arte.

Antes de tudo, o livro revela quem somos e como enxergamos o mundo, pois a questão em si é o que o leitor toma como conclusão após a leitura.
Os textos auxiliares ao fim do livro pelo próprio autor e por Martin Amis são de grande auxílio para uma compreensão mais filosófica da obra.
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