Danda.Rombesso 28/11/2022
Não, Hans-Thomas, Deus está morto. E fomos nós que o matamos
Esse livro não só narra histórias super interessantes dentro de um ciclo de gerações,como também impõe questionamentos sobre a vida ao leitor.
A história desse livro é genial e me prendeu do começo ao fim e não só serviu como um ótimo passa tempo como também serviu como uma cadeia de pensamentos filosóficos, o livro narra a história de um garoto ao lado do pai que cruza a Europa em busca de sua mãe, que saiu com o objetivo de se encontrar, e o livro parte muito disso, da essência do ser humano, não só no geral, na sociedade, mas individualmente, buscando entender a origem de cada átomo e criação, e de cada ser vivo, buscando apresentar o quão indescritível é o ato de viver, ato esse que não é valorizado, e por muitos é levado como um costume, a questão que é a base desse livro é o fato das pessoas não se maravilharem com a vida, exemplificando dentro disso, adultos que já tiveram experiências na vida e acham que sabem e viveram o suficiente sendo que dentro desse mundo há muito mais para descobrir, muito mais do que a mente humana é mesmo capaz. E dentro disso o autor apresenta os personagens como ?curingas?, aqueles que não se encaixam dentro do normal e buscam se achar, nunca se contentando com apenas aquilo que já viram, a viagem dos dois parte desse princípio, sempre retomando à ele.
A história de Hans-Thomas e seu pai se entrelaça com outras histórias que vão sendo contadas ao longo do livro, apresentando gerações e gerações que foram ?vítimas? de um destino permanente, e ver essas histórias se entrelaçando é genial e inacreditável, como se tudo isso fosse parte da realidade, e de certa forma é, e é possível observar essa realidade em cada exemplo de filósofos de diferentes épocas que são citados ao longo do livro, trazendo ainda mais veracidade à mensagem que o livro consigo carrega, por isso esse livro é tão importante, cada parte dele traz uma mensagem que deve ser levada ao longo da vida de cada pessoa, para que a beleza do viver jamais seja esquecida.