O Santo e a Porca

O Santo e a Porca Ariano Suassuna




Resenhas - O Santo e a Porca


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Laviniags 10/09/2022

Livro incrível!
Terminei de ler ele hoje, o livro é muito bom! Tem uma linguagem fácil de entender, muitos ditados e trocadilhos que você só encontra aqui no nordeste kkkk! O desenrolar do livro é muito bom! Só fiquei um pouco perdida no começo do livro, mas depois de umas 10 páginas você consegue entender exatamente do que se trata toda a história. Minha nota é 9,5/10 ??
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Mara 14/09/2023minha estante
ok




Luciana 09/09/2020

Avareza
Suassuna mostrando a avareza como uma característica risível, mas também dolorosa e solitária.
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Thaís Brito 09/02/2023

Tesouro nordestino
Ler as peças de Ariano Suassuna, para mim, é quase ouvir as vozes dos personagens, imaginar as cenas, entrar no universo do riso e da galhofa. Devorei essa história ansiando por uma montagem no teatro e imaginando as risadas do público. Reconheci em O Santo e a Porca os elementos que foram reaproveitados para rechear a minissérie de O Auto da Compadecida: a porca cheinha de dinheiro, os vinte contos emprestados para a festa do casamento, a troca de vestidos no meio da noite para um encontro arranjado com base na mentira. A figura que eu não conhecia e que mais me divertiu foi a do Eurico Árabe, o avarento exagerado com suas constantes reclamações (Ai, a crise! Ai, a carestia!), devotando amor à porca e culpando o coitado do Santo Antônio por qualquer revés - os reais e os imaginários. Um humor que chega com uma linguagem simples para nos enredar em tramoias sofisticadas, traduzindo as vivências do nosso Sertão e as histórias da tradição popular.
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de.ler.eu.gosto 06/02/2024

"O fato é que a peça é um tumulto, e as opiniões que se formam em torno dela é outro; o que, de certa forma, nos autoriza a procurar, na medida do possível, um sentido para aquilo que talvez nenhum sentido claro possua"

Palavras dita pelo próprio autor....

Que delícia é esse caminho de O Santo e a Porca, um verdadeiro deleite de risos, uma pitada de ansiedade mas muita e muita reflexão a respeito dos personagens inigualáveis tais como Caroba, que nada tem e tanto almeja e dentro de seu conhecimento popular e esperteza vai muito além do que " lhe deram"

Euricão um estrangeiro , explorador, angustiado , sovina que coloca os bens acima de sua própria vida, na verdade é um homem sofrido.

Em todo o contexto percebemos fatos que até os dias de hoje nos assolam ou seja, o trabalho análogo a escravidão, as ambições que exterminam as amizades, a mesquinharia

Um livro a ser lindo num respiro só, mas sugiro que o deguste, acompanhado de um café, lugar aconchegante e viaje. Você nunca mais será o mesmo(a) depois de O Santo e a Porca.
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Nogueira 07/05/2022

É bom, até
O livro é uma peça teatral bem simples, que se passa só dentro da casa do Eurico mesmo. O bom é que você lê rapidinho, mas é levemente tediante
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Ana 10/07/2012

Brasileiro, Nordestino e Escritor... Dá para acreditar?
Já faz algum tempo que li esse livro. Não muito, mas já faz algum. Ainda tinha aquele preconceito com livros brasileiros, preferia ler SEMPRE algo "americano". Tive uma professora de Literatura, que até hoje me serve de inspiração... Pediu que a gente lê-se.

Minha primeira reação, me lembro bem, foi: "como assim?"

E a partir das primeiras linhas até quase metade do livro (que é uma peça teatral)eu fiquei com aquele gosto na boca de livro que vai ser ruim, mas tem que ler.

Depois de algum tempo, comecei a rir. A rir muito. Foi aí que comecei a entender. A avareza de um personagem, a inocência de outros, o gostinho de amor proibido e a malícia implícita nas palavras da empregada.

Esse livro me arrancou risadas, fez com que eu me perdesse entre suas páginas... De repente me peguei surpresa querendo saber o que ia acontecer e no fim... SURPRESA!

Esse foi um dos poucos livros que me arrancaram risadas sinceras, ainda criança quando o li. Posso dizer que talvez tenha sido esse o livro que acabou com meu preconceito sobre os autores brasileiros.

Quando se aprende a ler, verdadeiramente, se descobre que os livros, assim como a música, são de linguagem universal. Não importa a nacionalidade de seu autor, importa o que esse tem a dizer. Muitas vezes coisas que nem queremos ouvir.

Suassuna é de grande importância literária para o Brasil, sofre preconceito entre estudantes, duas vezes: por ser escritor brasileiro e por ser nordestino. Por isso digo-lhes: Se és estudante, ou se não gosta de ler livros de brasileiros, leia-o. Espero que cause em você o que causou em mim.

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Aline 23/05/2023

Uma confusão maravilhosa
O livro é uma delícia de ler, é rapidinho pois é uma peça de teatro. A história é sobre seu Eurico que guarda uma porca recheada de dinheiro e sua filha margarida que está apaixonada por um filho de um fazendeiro que já foi noivo de sua tia.
Mas daí ele vai pedir a mão da filha, o pai entende que é da irmã e a empregada faz todo um malabarismo pra arrumar três casamentos ( inclusive o dela mesmo).
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Diego Lunkes 04/12/2018

Não é raro eu ouvir alguém dizer que a literatura brasileira é ruim. Me desculpe quem pensa desta forma, mas acredito que ruim tenha sido a sua experiência de ter lido um clássico brasileiro contra vontade apenas para fazer um trabalho da escola. Ou ainda, acredito que você nunca tenha lido por prazer uma peça de Ariano Suassuna. Sim, porque as peças teatrais do escritor são inventivas de tantas maneiras que desconfio de quem não goste de absolutamente nada a respeito delas. E a qualidade de suas peças se deve, entre tantos méritos, principalmente ao fato de Suassuna compreender o gênero teatral e explorar a escrita para que sirva ao gênero ao qual pertence.

A peça mais famosa de Suassuna é, sem dúvidas, "O Auto da Compadecida", que em 1955 pegou emprestado dos contos populares o personagem João Grilo e o popularizou como um malandro que vive de golpes para sobreviver à pobreza. Dois anos após escrever esta peça que viria a ser sua obra-prima, Ariano Suassuna elaborou "O Santo e a Porca", onde retoma várias das técnicas e temáticas utilizadas em suas peças anteriores. A peça é notável por apresentar uma trama com reviravoltas improváveis, por vezes absurdas, mas ao mesmo tempo dar conta de, com isso, representar de forma realista a região Nordeste do Brasil, onde nasceu o autor pernambucano. O próprio Suassuna reconhece que a literatura não consegue abarcar todas as nuances da vida e que toda história é essencialmente uma traição da realidade.

Aliás, é pertinente se falar em traição especificamente para esta peça, pois este é um dos temas centrais de "O Santo e a Porca". Suassuna começa nos apresentando Euricão, um homem cuja existência gira em torno de todo o dinheiro que guarda secretamente dentro de uma porca de madeira. Sua avareza é tamanha que Euricão vive constantemente desconfiado de que será traído por alguém e terá seu dinheiro roubado. Para demonstrar o absurdo desta avareza, Suassuna brilhantemente se vale da principal ferramenta do teatro escrito, os diálogos, e investe em situações que brincam com erros de comunicação, onde a graça está em os personagens se desentenderem por falta de informações, enquanto o leitor, ciente de toda a história, observa com deleite as confusões que as poucos vão se formando. Durante um jantar, uma porca é encomendada como prato principal. Euricão, não ciente da encomenda, desespera-se ao ouvir um empregado falando da porca.

"PINHÃO: É a porca? Levem lá para trás, nossa alegria hoje é essa porca. É a porca?

EURICÃO: Ai, a porca! Pega, pega o ladrão!"

O tema da traição ainda se estende a adultérios quando Pinhão tenta seduzir Dona Benona, irmã de Euricão, sem saber que esta na verdade era Caroba, sua própria esposa. Ora, sendo a base do teatro a interpretação, é interessante notar que assim como um ator dá vida aos personagens de Suassuna em uma representação da peça, da mesma forma temos mementos dentro da história onde os personagens fingem ser outras pessoas. Ou seja, personagens interpretando personagens. Mais uma vez, o autor explora as ferramentas teatrais, e aqui para compor uma cena que se vale de metalinguagem (o teatro falando sobre o teatro).

"PINHÃO: A senhora pode já ter passado a primeira mocidade, mas eu lhe digo uma coisa, Dona Benona, é nesse tempo que eu acho as mulheres mais bonitas! E a senhora pode não ser mais muito moça, mas é enxuta que faz gosto!

CAROBA [vestida de BENONA] — (À parte.) Ah, safado!"

Além de contribuir para o enriquecimento do gênero teatral brasileiro, a peça ainda merece o mérito de servir como um retrato da cultura nordestina. As falas dos personagens dão indícios de regionalismos linguísticos retratados por uma linguagem predominantemente oral que incluem repetições de palavras (Que é que você sabe?), pronomes de tratamento informais (Que é, Seu Euricão), interjeições religiosas (Pelo amor de Deus!), entre diversas outras marcas da língua falada. Os personagens, por sua vez, encontram-se em diferentes situações, o que evidencia as diferenças nas relações socioeconômicas, como senhor, Euricão, e seus empregados, Pinhão e Caroba; e nas relações de gênero, onde é Euricão que tem o dizer sobre quando e com quem sua filha Margarida deve se casar.

É realmente fantástico em quantas camadas o teatro de Suassuna pode se desdobrar. O autor parece determinado a inserir a vastidão nordestina dentro do pequeno palco de madeira da sua peça: o bom, o mau, o honesto, o corrupto, o casto, o luxurioso, o malandro, o tolo. Nada é deixado de fora: as pastagens, os gados, as pedras. Está tudo lá. E, volta e meia, o autor comenta sobre a própria arte de fazer teatro, como se interrompesse o espetáculo para lembrar ao leitor que, embora toda aquela história represente a realidade, a história não é a realidade. O autor faz questão de mostrar as rachaduras do palco, as costuras das fantasias e os rostos por trás das maquiagens dos atores. E ainda assim, mesmo acenando o tempo todo para o palco, o autor consegue convencer o espectador da realidade do seu mundo dentro de suas histórias. E isso só é possível porque, diferente do leitor que reclama de literatura brasileira, Ariano Suassuna não tem vergonha de abraçar a realidade que lhe foi dada.

site: https://barbaliterata.wordpress.com/2018/11/29/o-santo-e-a-porca/
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Jessi 17/04/2022

Não tem muito o que dizer
O livro é muito bom, mas sla nada se comprar ao auto da compacidade depois disso tudo parece previsível ( apesar de eu já ter pego a sinopse da história pelos YouTube da vida).
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Nicole684 10/06/2023

Sinceramente eu não achei que ia ser tão bom kkkk, sou escritora de peças escolares e peguei só pra ter uma leve ideia de como completar uma peça e simplismente comecei a encenar sozinha de tão viciante. Se vc quer uma peça humorística, sem enrolação, com leves suspenses e muita agitação e viciante? O santo e a porca ??
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Thiago Duarte 21/03/2020

Excelente
Um dentre os livros que eu tive que ler para uma prova de Literatura e eu amei tanto que fiz questão de reler. Para quem está a procurar de uma boa e cômica narrativa, vale a pena mergulhar na história de O santo e aporca. Leitura divertida e fluida, um dos meus livros favoritos de Ariano Suassuana. Rendeu a mim boas risadas. Além de toda a diversão, traz uma questão muito legal a respeito do apego as coisas materias.
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