aaclrsz 04/02/2024
Medo de ser responsáveis por nossas próprias vidas.
Como uma aspirante em estudar psicologia, e talvez até uma possível futura formada no curso, digo com uma propriedade gigantesca (dita, apenas por mim), que esse livro é essêncial para todos.
Há muito tempo não me conectava tanto assim com um livro. Tenho um amor terrível por narrações sobre a complexidade que é a vida, e como nós reagimos a ela. Carregar uma vida é a maior responsabilidade para todos, e a autora nos joga isso como um tapa na cara indescritível.
- "Não podemos ter mudança sem perda, motivo pelo qual é tão frequente as pessoas dizerem que querem mudar, mas mesmo assim continuarem exatamente iguais."
Esse livro aborda de uma maneira além de reflexiva, e sim, profunda, como cada ação que tomamos leva um significado. Um trauma de infância? Uma transferência a um acontecimento recente? Uma defesa ou um pensamento autodestrutivo?
Chorei litros com a história de Julie. A evolução de Jhon. A volta atrás na vida de Ruth. A percepção de Charlotte. E a descoberta da terapeuta, nela mesma.
A mente humana é surreal. As nuances que nos completa nos fazem ser isso que somos. Babacas? Egoístas? Narcisistas? E, como concertar cada traço grotesco da formação da nossa psiquê?
Motivos pelo qual talvez você deva conversar com alguém.