Os Lusíadas

Os Lusíadas Luís de Camões




Resenhas - Os Lusíadas


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joabe.lins 22/08/2018

Pensei que seria uma leitura muito muito muito chata, porém é tolerável e a leitura até flui bem, logico levando em conta que a todo momento vc precisa ver as referências no final de cada "canto", pq ninguém é obrigado a entender as centenas de referência que só camões ou a senhora mãe dele é capaz de entender.
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Fabiano.Carvalho 14/08/2018

Esse é um clássico da literatura em língua portuguesa, a obra retrata o percurso dos portugueses desbravando "os mares nunca dante navegados" em sua busca pelo caminho das índias. Impressionante a escrita de um relato histórico narrado em verso, cheios de elementos poéticos e figuras míticas alusivas aos mitos gregos e a diversas imagens da literatura clássica.
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Vitor 21/07/2018

Os Lusíadas
Publicado em 1572, este marco do Classicismo de Portugal enaltece, em dez cantos, a coragem do povo português ao desbravar o oceano Atlântico a fim de encontrar uma nova rota para as Índias. Em Os Lusíadas, os navegadores não sofrem apenas com as agruras de viajar pelo inexplorado, mas também com os planos dos deuses mitológicos Baco e Netuno que não admitem que a empreitada lusitana tenha sucesso. Mas suas artimanhas são frequentemente fracassadas graças a Vênus e Marte, ferrenhos defensores dos navegantes.

O texto realmente fala sobre os feitos corajosos dos portugueses, narrando a viagem por vários pontos de vista. Apesar de ser um grande e importante livro, [Os Lusíadas] não me instigou o suficiente. A narrativa, por conta da linguagem, muitas vezes se faz confusa, tanto que, por muitas vezes cogitei em abandonar o livro!

Se você quiser começar a ler clássicos portugueses, não indico que comece por esta epopéia. Tente um livro mais (simples) na escrita, mas que te fará refletir, como, por exemplo, [O Auto da Barca do Inferno] (Gil Vicente).
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Thiaguinho 1995 17/07/2018

Não atoa, é a obra prima da língua portuguesa.
Como disse no título "Não atoa, é a obra prima da língua portuguesa."
Toda a mística envolvendo o possível fato de Camões ter optado por salvar manuscritos d'os Lusíadas em detrimento de Dinamene já seria o suficiente para me fazer achar que se trata de um livro fantástico. Mas, os Lusíadas é muito mais que fantástico, é um épico sublime.
A narração das glórias portuguesas,
Os conflitos das divindades,
A narração de toda a viagem de Vasco da Gama e seus comandados,
A volta e passagem pela ilha dos amores,
Enfim... Essa obra é sem dúvidas, uma obra necessária
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Guilherme Amaro 30/04/2018

Os Lusíadas - Camões
A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
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Ana 13/03/2018

Trata-se de uma versão em prosa da obra Os Lusíadas, de Camões, principal expoente do Quinhentismo ou Neoclassicismo português.
Quando li a versão original, em versos, para o vestibular, devo confessar que achei um saco, embora sim, eu saiba reconhecer o valor que tem essa obra. Mas aos quinze anos é difícil achar legal.
A versão que mais gostei foi esta, publicada pela editora Scipione, na conhecida Série Reencontro, famosa por tornar mais acessível aos jovens a leitura dos clássicos universais.
O poema épico de Camões foi publicado em 1572 originalmente, e foi escrito em um momento importante para a história de Portugal, quando o renascimento chegava à Europa com toda a sua inspiração na cultura Greco-Latina. Os Lusíadas são uma obra mundialmente famosa por levar à literatura o tema das grandes navegações portuguesas, as conquistas nessa área e todo o infortúnio que os navegadores sofriam no mar, inclusive tratando das aparições de monstros e seres sobrenaturais.
Um épico.

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Portuguesa 05/11/2017

Os Lusiadas
Li e confesso que não é um livro de fácil entendimento pois as proporções dessa obra e a linguagem arcaica podem, de início, afastar o leitor de hoje
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572.
O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia .
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Colégio Evolução 22/07/2017

Os Lusíadas tem como tema central a viagem de Vasco da Gama até as Índias. Camões conta nesta epopéia a história do povo português utilizando-se da estrutura clássica do poema épico.
A obra acima de tudo é uma declaração de amor de Camões à sua adorada terra lusitana.
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Douglas 05/07/2017

Os Lusíadas
O primeiro poema épico que eu leio.

Sempre ouvimos falar do trio épico formado pela "IlÍada" a "Eneida" e "Os Lusíadas", e até temos acesso a vislumbres destas obras enormes sem termos lido-as. Acho que são livros que requerem enorme maturidade literária, por isso esperei até achar pronto para compreender tudo o que uma delas tem a me contar.

Comecei, então - provavelmente pelo meu carinho às raízes lusitanas - pel"Os Lusíadas" de Camões, de quem o trabalho com os sonetos já me era de grande admiração. E, confesso, após um impacto inicial, a leitura fluiu fácilmente pelo restante da obra.

Há de se saber ler "Os Lusíadas", equivaler o ritmo musical dos versos com a compreensão de seu conteúdo, pois, devido à sua musicalidade é muito fácil que páginas sejam passadas com o leitor cantando-as somente. Sem atentar pela história sendo contada. Confesso ter parado algumas vezes também para checar uma referência ou outra, principalmente com os diferentes nomes usados pelo poeta para falar, muitas vezes, sobre as mesmas deidades.

Mas, no fim, é uma obra de arte em forma de poesia. "Os Lusíadas" dá ao leitor uma aula de história, contando toda a linhagem nobre portuguesa e seus feitos desde o primeiro Rei até o que monta a armada que Vasco da Gama guia com bravura até as Índias enfrentando homens, gigantes e até mesmo Deuses.

Vasco da Gama, que inclusive não deixa a desejar a Ulísses como herói de uma epoéia, tem ao seu lado o amor (Afrodite) e a bravura na guerra (Ares) nesta viagem, enquanto a perdição mundana (Dionísio) e o próprio mar (Poseidon) tentam se opor à sua viagem. Minha passagem favorita é quando Adamastor, o gigante que habita no Cabo das Tormentas é deixado para trás pela brava esquadra portuguesa que o rebatiza como Cabo da Boa Esperança após sua passagem.

Mesmo já tendo conhecimento sobre o que se trata "Os Lusíadas", ao lê-lo, embarquei por mares nunca dantes navegados e assim como Vasco da Gama, voltei para casa maior.
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wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

Ao fazermos a leitura de Os Lusíadas, clássico português de Luís Vaz de Camões, empreendemos uma jornada cheia de obstáculos tais quais os enfrentados por Vasco da Gama em sua viagem rumo às Índias no épico lusitano. Obstáculo do tempo: o poema data do século XVI, época das grandes navegações. Obstáculo da linguagem: por pertencer a um período antigo, os termos empregados por Camões em sua obra necessitam em boa parte do auxílio de um dicionário. Obstáculo das referências históricas e cultura clássica: as diversas alusões aos mitos greco-romanos e a personagens célebres da história pregressa de Portugal pode confundir o leitor menos íntimo a estas informações. Considerando todas estas implicações, o que torna Os Lusíadas uma obra imortal e relevante até hoje é o modo como Camões teceu seu trabalho monumental. Sabendo que a epopeia visa à expressão das conquistas de uma nação e tem na figura do herói aquele que carrega em si as qualidades e a coragem de um povo, fica evidente que Camões tinha um fato ainda muito recente na história portuguesa (a descoberta da rota para as Índias) e também um herói incipiente (Vasco da Gama) e, com tão pouco, teve que valer-se não somente de seu talento de poeta assim como de sua habilidade romanesca para entrelaçar história, mitologia e estilística num trabalho só.
A trama de Os Lusíadas divide-se em três planos: o da viagem em si, liderada por Vasco da Gama; o plano mitológico centralizado no antagonismo de Baco e na interseção de Vênus em favor dos portugueses; o plano histórico, onde os fatos mais importantes da nação de D. Sebastião são recuperados ao longo do poema. Os dois últimos planos muitas vezes gerando maior interesse que a própria viagem, uma vez liderada por Vasco da Gama, um herói que, comparado a Aquiles (de A Ilíada), Ulisses (de A Odisseia) e Enéas (da Eneida), apenas para ficarmos entre os grandes heróis épicos da cultura clássica, pouco age e é constantemente eclipsado por outros personagens da epopeia camoniana.
Mas o protagonista real de Os Lusíadas é justamente a linguagem empregada por Camões, a maneira como o escritor português transformou todos esses elementos em poesia. Longe de querer fazer uma análise formal (já é de conhecimento de boa parte que o poema se estrutura em oitavas com versos decassílabos), o destaque é a carga dramática das situações retratadas, o lirismo e a inventividade dos versos repletos de hipérbatos. Passagens como a morte de Inês de Castro, do Gigante Adamastor, da Ilha dos Amores são sempre lembradas, porém é na fala do Velho do Restelo que Camões deixa entrever que a sua homenagem aos portugueses e as grandes conquistas de sua nação não está isenta de críticas, julgando a cobiça e ambição que levaram a tais empreendimentos. Sinal de coragem de Luís Vaz de Camões em não fazer de Os Lusíadas, um produto meramente ufanista e cego ao imperialismo vigente. Mostrar o homem pleno de suas capacidades de realizar as conquistas e os avanços que deseja, mas cujo afã pode levar à deturpação dos valores humanistas que regeram o pensamento daquela época.

site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2016/12/na-estante-67-os-lusiadas-luis-de-camoes.html
san 06/05/2017minha estante
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Os Lusíadas
Bom.
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Gabriel 30/07/2016

Incrível!
Eu não sabia que este livro é tão maravilhoso! É, praticamente, um romance escrito em poesia. É incrível a erudição das rimas de Camões. Muitos falam que é um livro "cansativo", mas não é não! Muitas poemas marcaram muito a leitura, fazendo-me parar um pouco para pensar. É um livro que, com certeza, eu relerei brevemente!
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Hildeberto 12/07/2016

Para todos os falantes de língua portuguesa, "Os Lusíadas", de Luís de Camões é um livro essencial, embora não seja fácil.

Talvez para a maioria das pessoas, "Os Lusíadas" não seja uma leitura agradável. Os motivos são vários: a linguagem utilizada não é a cotidiana, há muitas referências a mitologia greco-romana, o formato de epopeia não é usual, a narrativa não é linear ou simples, etc. Se considerarmos os livros que atualmente fazem sucesso no mercado editorial, e no Skoob (por que não?), este livro não poderia ser mais diferente.

Contudo, com um pouco de paciência e boa vontade, a leitura será muito gratificante. É um livro denso, complexo. Necessita de uma leitura compassada, silenciosa e algum tempo para a reflexão.

Os Lusíadas trata das viagem de Vasco da Gama às Índias. Luis de Camões é elogioso ao povo português, que desbravou os mares e deu "ao mundo novos mundos", navegando sobre o mar salgado (e quanto desse sal não seriam lágrimas de Portugal?). Portanto, e lembrando que o autor escreve no século XVI, não há imparcialidade: os portugueses são os mocinhos, os indianos e muçulmanos vilões (embora nem sempre). Criticar esse aspecto é risível.

As proezas portuguesas são exaltadas. Afinal, viajar pelo Oceano no final do século XV era uma aventura e tanto. E Luis de Camões conta e canta essa aventura, na qual os Deuses do Olimpo têm parte ativa. Ao lado dos lusos, o amor (Vênus) e a guerra (Marte).

A riqueza do texto, no entanto, não está exatamente na exaltação nacional de Portugal. Embora esse tema seja o principal, e considerando também o importante aspecto da métrica dos octetos (que muito me lembraram, em estrutura ritimica, a literatura de cordel, diga-se de passagem), para mim o ponto forte do livro esta na forma como o autor caracteriza os feitos. Não foram feitos por dádivas dos Deuses, e sim pelo o esforço humano. É o esforço humano que move o mundo. Além disso, o autor crítica os desmandos e injustiças dos poderosos, que favorecem quem não devem em detrimento do povo, os verdadeiros responsáveis pela grandeza de qualquer nação. Tal pensamento, no século XVI, é no mínimo, progressista. Camões traz imagens poéticas belíssimas, além de dialogar com as musas e o leitor e fazer livre uso da ironia em raras (mas memoráveis) vezes.

Na época que foi escrito, este livro era destinado não só para a leitura, como também para a recitação pública, provavelmente com o acompanhamento de um cítara ou harpa. Era destinado aos letrados, ou seja, restrito à uma pequena elite. Hoje, todos nós podemos ter acesso a obra. Talvez a dificuldade na leitura decorra desses aspectos; ou talvez tenhamos nos habituados com uma literatura de qualidade menor. Seja qual for o motivo, este livro é um desafio que merece ser aceito. O que está escrito aqui transcende línguas e nações; mas, felizmente, é algo escrito na nossa bela língua. Se os reis de Portugal tivessem seguido os conselhos de Camões, talvez o país ainda fosse uma grande nação.

No mais, destaco a edição da Abril Coleções, que traz notas explicativas muito úteis para o entendimento das referências mitológicas, geográficas e históricas.



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