Resenhas - As outras pessoas

Beatriz 17/07/2020

O final foi o pior
Segundo livro da autora que li, uma investigação com um toque sobrenatural. Começou muito bem, mistérios e um teor melancólico. Um homem que perdeu tudo etc. mas a história foi se desenvolvendo de uma forma meio apressada e com informações, personagens e coincidências jogadas. Duas coisas mirabolantes jogadas de qualquer jeito com personagens, que para não deixar mais buraco na história, se tornam oniscientes e quase sobrenaturais no final. Achei que finalizou muito ruim mesmo. Teve até um capítulo final explicando tudo quase que como em tópicos de forma bem de qualquer jeito quase que a parte da narrativa que ela começou criando.
Li em 24h é uma leitura rápida e fluida, li metade bem rápido e depois fiquei sofrendo pra terminar os último 25% de tão descrente que fiquei com todo esse enredo.

Gabi 30/03/2020

Até que é bom!
É fato que a Intrínseca pega pesado no marketing dos livros que vem no clube e, ultimamente, a decepção tem sido grande. Mas, para minha satisfação, esse atende as expectativas.

Olha só, a história é muito intrigante. As 100 primeiras páginas vc lê que nem sente. É suspense em cima de suspense com capítulos curtos, personagens alternados e com aquela última frase que te prende a querer ler mais.

Maaaas, tem tbm um viés sobrenatural que, pra mim, foi decepcionante. Eu não entendi o que aconteceu ali, diferente do suspense em si, que é todo explicado.

Não foi um livro 5 estrelas, mas uma leitura boa. Um thriller para iniciantes, pq não tem nada de macabro e sanguinário, é tranquilo.

mais1capítulo 21/05/2023

As outras pessoas - triste, assustador e surpreendente
Recebi muitas indicações desse livro
Mas não sei, acho que apelou demais.
Foi bom sim, mas até certo ponto, porque a autora foi colocar o paranormal no meio? Achei desnecessário. Enfim?

Gostei do enredo, o pai procurando a filha, que todos diziam que já tinha morrido, mas ele acreditou que não era verdade.
Outras histórias são jogadas, demorei a entender a dinâmica, mas a forma que foram interligadas foi muito legal, muito surpreendente.

Resumindo? gostei mas não gostei mas gostei ?????

No final ainda fiquei com algumas perguntas ??

Michela Wakami 20/12/2021

Bom
Após ler os dois primeiros livros da autora, que eu particularmente, não gostei, resolvi me arriscar mais uma vez, e olha que me surpreendi.
Tem alguns absurdos? Claro que tem, já faz parte da autora.
Mas mesmo assim, colocando tudo na balança, eu gostei do livro.
Me apeguei ao protagonista e torci por ele.
Que venham os próximos, pois acredito que a escrito está dando um passo à frente, a cada livro que ela escreve.
#Estou torcendo pela Tudor.

Rosangela Max 09/10/2021

Bom, mas esperava mais da leitura.
O enredo poderia ter sido melhor desenvolvido, tinha história pra isso.
A autora ficou dando voltas e voltas e deixou o final com pontas soltas que não justificava o não fechamento.

Bruna | @bmartinssss 27/09/2020

C. J. Tudor só melhora. Cada livro melhor que outro. Meu mais novo favorito!

iamdudis 17/03/2022

A morte pode ser indiscriminadora, mas o tempo é impiedoso.
Primeiro contato que tenho com os livros dessa autora e eu gostei bastante. A escrita é leve e fluída. Desde o primeiro capítulo até o último é intrigante a maneira que ela desenvolveu o suspense no livro. Foi o primeiro livro também que eu li que fala sobre a parte obscura da internet.

Temos três pessoas com pontos de vistas. Três histórias sobre superações, esperança e segredos. A narrativa te instiga a devorar o livro, você sente empatia por todos os envolvidos.

A história é sobre luto e a forma que lidamos com ela em nossa vida. Super indico para quem gosta de mistério, suspense e um pouco de sobrenatural também.

kele2 07/02/2022

Machucados não melhoram depois da morte.
Tentamos não pensar na morte. E se pensamos, a consideramos distante e abstrata. Nunca achamos que ela vai nos pegar de surpresa em nossa garagem numa tarde de fim de primavera. Assim como nos convencemos de que a tragédia nunca vai nos atingir, porque somos de alguma forma especiais e imunes. O pior só acontece com outras pessoas.

? Às vezes, é bom conversar com? outras pessoas.?

Victoria (Vic) 16/07/2020

Eu gostei do livro e fiquei bastante envolvida na história. Achei diversas partes bem inteligentes, mas o que me incomodou foi a pegada sobrenatural que eu considerei meio desnecessaria e que não acrescentou muito à trama. Fiquei muito surpresa com algumas revelações e recomendo. Gostei da escrita da autora, mas não sei se me animo muito para ler os outros livros dela, pois tenho receio de serem ?sobrenaturais? também.

Fabio Shiva 24/03/2024

O MINISTÉRIO DA LITERATURA ADVERTE: ESSE LIVRO TEM GOSTO DE PLÁSTICO!
O plástico foi inventado em 1862, com o nome de parkesina. Mas foi só a partir de meados do século vinte, com a fabricação de diversos tipos de polímeros a partir do petróleo, é que o plástico passou a ser utilizado em larga escala em nossa sociedade. Não demorou para surgirem os primeiros alertas sobre o quanto essa nova substância poderia ser nociva para o meio ambiente. Pouco ou nada adiantaram os avisos: a humanidade continuou alegremente produzindo milhões de toneladas de plástico, em sua maioria transformados em lixo após um breve período de uso. Hoje um dos indícios alarmantes da poluição pelo plástico é a contaminação dos oceanos pelo chamado microplástico, que está presente inclusive na maioria dos peixes e frutos do mar consumidos pelas pessoas. Quais as consequências disso a médio e longo prazo? Só Deus sabe.

Essa triste lembrança de nosso (não tão) lento e inexorável envenenamento por plástico saltou em minha mente desde as primeiras páginas de “As Outras Pessoas”. Trata-se do novo sucesso literário de C. J. Tudor, autora do best-seller “O Homem de Giz”. Senti desde o começo da leitura um inconfundível e desagradável “gostinho” de plástico, que só foi ficando mais e mais pronunciado até o final do livro.

Mas o que quero dizer com “um livro com gosto de plástico”? Trata-se de uma trama evidentemente artificial, com o suspense sendo construído não a partir de episódios e acontecimentos, mas pela intencional e explícita supressão de partes importantes da narrativa pela autora. Notei esse mesmo tipo de “suspense artificial” em outro best-seller recente, “A ÚLTIMA FESTA”, de Lucy Foley (https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/01/suspense-instantaneo-em-po-misture-agua.html). Será que esse estilo de escrita virou moda entre os jovens leitores de hoje? Custo a crer, mas tudo indica que sim.

Além disso, “As Outras Pessoas” segue conectando seus personagens em uma trama frouxa e para lá de inverossímil. Li pulando parágrafos inteiros, com um desgosto crescente, e só não abandonei de todo porque fiquei curioso com a novidade do elemento “sobrenatural” inserido na história tipicamente policial. Não chegou a ser uma surpresa chegar ao final do livro e descobrir que a parte “policial” foi a que teve explicações fajutas, enquanto a parte “sobrenatural” foi simplesmente a que ficou sem explicação alguma...

Não é que o livro seja ruim, veja bem. O problema é meu, que não curto muito o sabor do plástico.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/03/o-ministerio-da-literatura-adverte-esse.html



site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/

Murilo sibim 06/09/2021

A história do livro é muito boa, toda a ambientação criada pela autora, um mistério que fica instigando o leitor a ler o próximo capítulo em busca de respostas!

Entretanto, achei que o final do livro foi muito corrido, pareceu que a autora queria acabar tudo de forma rápida, e isso acabou tirando um pouco a imersão da história.

Marlonbsan 07/03/2023

As Outras Pessoas
Gabe é um pai desesperado, consumido por sua esperança, jura ter visto sua filha no banco de trás de um carro. Mas ela foi dada como morta num crime sem solução. E mesmo após três anos, Gabe continua sua busca, percorrendo estradas, obsessivamente.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos alguns personagens chaves, a linguagem é simples e capítulos curtos, o que auxilia na fluidez e progressão da história.

Esse foi o terceiro livro que li da autora e, no geral, gosto da escrita dela, assim como percebo claramente sua inspiração nos livros de Stephen King. Mas esse foi o primeiro que não percebi muito isso (talvez eu não tenha lido o correspondente do King).

O estilo do livro, de deixar ganchos em cada capítulo para atiçar a curiosidade me agrada, só que senti que houve um pouco de excesso nisso, a história estava interessante já com os elementos apresentados durante os capítulos.

A história também funciona com alguns facilitadores, já que há muitas coincidências, apesar de ter uma explicação final pra uma delas que é do tipo que eu gosto, que mostra a ação e reação de como tudo poderia ter sido diferente por uma simples escolha.

Tirando alguns desses aspectos, temos uma história bem sólida, a busca de um pai que não cessa, investigações, conflitos, interação com outros seres humanos e um emaranhado de fios que ligam várias vidas. Há uma carga dramática grande, que pode não agradar a todos, mas que senti parte do contexto, principalmente por se tratar de um pai buscando sua filha.

E daí também tem o lado mais sobrenatural, que é apresentado no início do livro e pouco explorado durante a narrativa. Pra mim, o livro seria mais interessante se não tivessem esses elementos. Isso até passa, o que não passa é que, havia um perigo eminente, só que foi deixado de lado sem dar muitas explicações, o que contraria o que foi apresentado durante o texto, porém, a gente não sabe o que acontece depois, então ainda pode ser aceitável.

Achei interessante que, no final do livro, acontece algo que cabe interpretações, queria ver com quem leu se percebeu isso.

Luisa Jordana 25/04/2020

As Outras Pessoas
O primeiro capítulo deste livro já promete um enredo eletrizante, sem pausas para respirar e já me conquistou, uma fã de carteirinha de thrillers, nesse primeiro aspecto. Gabe é um pai e marido ausente, que guarda um segredo que o afasta da família e lhe causa um sentimento de culpa. Mas hoje ele se promete chegar em casa cedo para o jantar e promete que as coisas serão diferentes. Tudo isso se passa pela sua cabeça, enquanto está preso no trânsito, ansioso por cumprir sua promessa, até que algo estranho acontece. Gabe vê uma menina no banco de trás do carro da frente, uma menina que se parece muito com sua pequena Izzy. Não pode ser verdade, sua filha está em casa e segura. Até que a pequena no carro da frente o chama de pai, com a expressão de quem pede por socorro. Após uma breve perseguição ao carro misterioso, Gabe resolve parar e ligar para sua casa, porque não pode ser possível que sua filha esteja no carro de um estranho. Infelizmente, quem atende o telefone é uma policial, com uma terrível notícia que vai mudar drasticamente a vida de Gabe.

Já é de se imaginar que com essa introdução, o enredo enverede por uma cadeia frenética de acontecimentos e é impossível sossegar até você saber que raios está acontecendo. A história acontece sob a perspectiva de vários personagens diferentes e os capítulos são curtos, tornando a leitura rápida e angustiante. Teve apenas um aspecto da leitura que não me agradou, mas contar qual é seria um spoiler.

O enredo é pesado, com vários gatilhos referentes à homicídios, violência contra crianças, alcoolismo e uso de drogas, mas também traz vários questionamentos no que se refere à capacidade de perdoar alguém que lhe machucou de forma irreversível e inimaginável, de seguir em frente quando se perde tudo e recomeçar e do preço que o ódio e a vingança cobram na vida de quem abraça tais sentimentos.

@vcdisselivros 07/12/2020

Eletrizante
Sabe aquele livro com capítulos curtinhos e com um WOW no final de cada um? Então, assim é o terceiro livro da autora C.J. Tudor!

O COMEÇO DE TUDO

Gabe está no trânsito, parado atrás de um carro velho com adesivos repugnantes. Quando menos espera, ele percebe o rosto de uma menininha aparecer no vidro traseiro, uma muito parecida com sua filha e ela grita PAPAI!

Aflito, Gabe percebe que a garota pode ser Izzy, sua filha de cinco anos que está presa no carro de um desconhecido. Tentando chamar a atenção do motorista ele enfia a mão na buzina e começa a piscar os faróis, mas isso só faz o carro da frente sair ?costurando? pelo trânsito até conseguir ganhar velocidade e com isso, Gabe nunca mais o vê.

?Todos nós achamos que tragédias só acontecem com as outras pessoas. Até acontecerem com a gente?

ESPERANÇA

Três anos após ter a filha sequestrada, Gabe passa os dias e as noites vagando pela estrada, procurando encontrar o carro em que Izzy foi vista pela última vez. Mesmo com todos afirmando que ela está morta ele se agarra a esperança de encontrá-la.

?Estar desaparecido é diferente de estar morto.

De certa forma é pior. A morte oferece um fim. A morte dá permissão para o luto. Para fazer um funeral e deixar flores num túmulo. Para seguir em frente.

Estar desaparecido é estar num limbo. Preso num lugar estranho e desolado onde a esperança brilha fraca no horizonte, e o desespero e a angústia esperam como abutres.?

O QUE ESPERAR

As outras pessoas definitivamente apagou a experiência ruim de que O que aconteceu com Annie.

Com o passar das páginas ficamos tão envolvidos com a trama que alguns desfechos começam a parecer óbvios, mas aos poucos percebemos que isso é uma artimanha da C.J Tudor, que mostra o que quer ao leitor somente para ele conseguir ligar os pontos e compreender a magnitude do fim.

UM LIVRO COM MUITAS AMARRAS

Se você gosta de um livro explicadinho e sem pontas soltas, aqui a autora faz questão de deixar o plot principal mastigado, ao mesmo tempo que instiga a curiosidade deixando no ar a origem de As outras pessoas.
Sabemos quem eles são, como eles agem, mas nos perguntamos quem começou e quem são as cabeças por trás da operação.

Uma dica: Não julgue os personagens secundários, C.J. Tudor vai te mostrar que tudo está interligado e faz parte de algo maior.

drago 23/10/2021

As Outras Pessoas
gatilhos no livro: morte, menção a suicídio, sangue, sequestro, violência.

Uma história super envolvente mas com alguns pontos mal explicados.

Nesse livro, acompanhamos a história de Gabe, um homem que de forma repentina perde sua esposa e sua filha. Mas Gabe não acredita que sua filha morreu, pois naquele dia, voltando para casa, ele a viu no carro a sua frente. Contrariando todas as evidências, Gabe nunca desiste de buscar por sua filha e acaba descobrindo novos mistérios que podem envolver o sumiço dela.

Eu quero começar dizendo que eu amo demais a escrita da C.J. Tudor e que por isso eu consegui aproveitar bastante esse livro. O jeito que ela consegue fechar todos os capítulos de uma forma que só te dá mais e mais vontade de ler é incrível.

As personagens são todas muito interessantes e bem construídas e os acontecimentos são todos muito curiosos, o que instiga muito a leitura. Acho que a história tem um plot muito bom com um desenvolvimento tão bom quanto.

Minha única crítica ao livro é o final que eu senti que foi meio corrido e deixou algumas coisas que apareceram ao decorrer da história mal explicadas ou confusas. Não acho que tenha sido nada que atrapalhou a fluidez da leitura ou minha curiosidade quanto ao enredo da história, mas de fato fez com que o livro perdesse um pouco aquilo que me prendeu mais, que foram os mistérios bem construídos e explicados.

Acho que esse livro é uma leitura super fluida e que te prende desde as primeiras páginas, faz você pensar bastante e criar teorias e desconfianças a todo momento. Aconselho super a leitura, só aviso que não se deve esperar um final tão esclarecedor e desenvolvido.