Geovana348 16/04/2023
Não sou Isabela Boscov
É evidente que eu não sou nenhuma Boscov da literatura, mas até onde eu entendo por livros e gêneros literários, o fato de você colocar 2 linhas do tempo e simplesmente alterar entre elas não torna o livro um suspense. Esse livro não me deixou intrigada, curiosa, aflita, envolvida nos mistérios como um livro de suspense, thriller e mistério costuma deixa. As trocas de linhas do tempo eram extremamente inconvenientes, não seguiam uma lógica e o passado não tinha absolutamente nada a ver com o presente, então a todo momento em que haviam essas trocas temporárias, eu ficava com uma grande interrogação na mente. Ex: passado - Nella recebendo um pedido e fabricando um produto. Presente - Caroline descobrindo uma traição. Qual a ligação entre as duas linhas do tempo? Nenhuma!
O ?mistério? era o fato da personagem do presente estar investigando 200 anos atrás, a troco de que? Nada também, só uma dor de cotovelo.
Esse livro tem péssimas motivações!
Nella preservava um livro em que as anotações eram sobre as mulheres que compravam os venenos e os nomes das vítimas mortas. Qual a probabilidade disso dar merd@? Ele usava o argumento de que não iria se desfazer do caderno de registro para que as mulheres nunca fossem esquecidas, mas a espertinha escondeu o livro tão bem escondido que precisou de 200 anos e de uma mulher à toa para que fosse descoberto.
Qual a probabilidade de um cômodo ficar intacto em um bom bairro de Londres por mais de 200 anos?
Eu fiz leitura dinâmica porque eu não aguentava tanta lenga lenga. A escrita é extremamente pobre, cheio de divagações, informações desnecessárias, questionamentos toscos e banais, aliás, todas as personagens eram toscas.
Eu diria que esse livro se encaixa em uma ficção histórica, de thriller não tem nada, absolutamente nada! Mudar linha do tempo não torna o livro um thriller!