Vanessa - @livrices 12/01/2021Pagu e a procura~Eu procurava. Sem saber o quê. Sem nada esperar. Alguma coisa que me absorvesse com certeza~.
Pagu certamente não encontrou o que tanto buscava, posto que a satisfação é impossível. Mas certamente deslocou para o partido comunista brasileiro toda a energia libidinal que possuía dentro de si (somada ao repúdio à sexualidade carnal imposta pela vida), e não sabia como expulsar. Dedicou-se ao partido em níveis imensuráveis, acatando a exigência de abandono da família e abdicando-se até mesmo de si. ~Estava tão empolgada pelo aspecto político da minha vida que ia matando gostosamente os resíduos da condição humana~.
Podemos dizer que Pagu foi uma mulher impulsiva e muitas vezes cega pelo ideal que construiu internamente. Mas não podemos dizer que não foi uma mulher corajosa, ousada, e que bancou ~a procura~ até o fim, legando às próximas gerações e à esquerda brasileira como um todo uma vida de dedicação e luta para o fim da exploração das classes, das raças e dos sexos. Viva Pagu!
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