Autobiografia precoce

Autobiografia precoce Pagu




Resenhas - Autobiografia precoce


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CSK 12/10/2022

Livro necessário com uma história que vale a pena conhecer.
Não conhecia a fundo sua história, mas me tocou sua força e crença pelos seus ideais.
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Helena B. 18/05/2021

Aah Pagu. Que mulher maravilhosa!
Uma delicia de ler, pena que é muito curta. Essa autobiografia não foi produzida com o intuito de ser comercializada, mas sim como um diario de confidências para seu marido.
Por um lado, isso torna tudo mais intimo, pois Pagu não poupa palavras nem sinceridade ao falar de sua vida, mas por outro lado as coisas ficam meio confusas já que não temos tantas datas e referências.
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Narryman 07/01/2024

Gostei!
Li por influência da Flip e gostei de conhecê-la.

Muitas vezes lembrei dos diários da Sylvia Plath. Duas mulheres incríveis, mas ainda reféns de um sistema machista.

Senti um pouco de ranço do Oswald ?
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mimperatriz 05/07/2023

Pagu
Patricia Galvão, Pagu, foi mãe, escritora, poeta, jornalista, militante e muito mais! Ela foi o que ela quis ser - e esse ano será a autora homenageada na Flip.

Esse livro é uma coletânea de cartas escritas por Pagu para Geraldo, seu segundo marido e pai de seu segundo filho. Nessas cartas ela relata momentos da sua vida pessoal - como o relacionamento com Oswald de Andrade - e também as alegrias e as dores que a atingiram durante a militância no Partido Comunista.

O livro tem um pouco mais de 150 páginas (ebook), mas é uma obra de importância histórica, já que é possível conhecer um pouco mais de Pagu, por Pagu.

Vale muito a leitura e, principalmente, vale muito conhecer Pagu. ?
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Denise - @embarcandonaleitura 21/10/2020

Surpreendente...
Uma mulher que lutou pelos seus ideais, foi presa, foi obrigada a se ver longe de seu filho, amou e não sabe se foi amada, lutou pelo que acreditava. Essa é Patricia Galvão.
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Daisy 20/02/2024

Patrícia Galvão por Patrícia Galvão
Quem foi Patrícia Galvão? Quem foi verdadeiramente Pagu? A mulher de Oswald de Andrade? A musa dos modernistas? O que pensava, sentia e o que tinha a dizer?

Podemos abandonar o “mito” e ouvir a voz agudamente sincera e sem intermediários de Patrícia Galvão em Autobiografia Precoce (2020), obra que tem como ponto de partida uma carta escrita por ela, em 1940, para seu segundo companheiro Geraldo Ferraz.

É ela quem conta sobre sua precoce iniciação sexual aos 11 anos de idade; o aborto aos 14 anos; sua relação sem amor com o expoente modernista, descrito no livro como um costumaz mulherengo em busca de autoafirmação; e seu desencanto com o sexo, ponto minado pela medíocre oferta masculina a quem buscava amor.

“Houve momentos em que maldisse minha situação de fêmea para os farejadores”. “Eu sempre me habituei a ser vista como um sexo. E me habituei a ser vista assim”

Na carta, Pagu narra também a iniciação na vida de militante no Partido Comunista durante a Ditadura Vargas; o encontro determinante com Luís Carlos Prestes; o sofrimento por deixar o filho para cumprir as obrigações partidárias; a atuação clandestina e algumas entre as tantas prisões políticas sofridas, isso sem deixar de tecer críticas e expor o movimento como, por exemplo, a proposta de uso do sexo como artifício para atender a causa, energicamente combatida pela escritora.

“Façam de mim o que quiserem. Mandem-me matar que eu matarei seja quem for, mas abertamente, me responsabilizando por tudo. Mandem-me matar Getúlio ou o diabo. Mandem-me botar fogo na polícia ou enfrentar o Exército inteiro. Dar tiros na avenida ou ser morta num comício. Mas não tomar parte em palhaçadas ridículas, com o sexo aberto a todo mundo”.

Intencionalmente ou não, Pagu expõe em seus escritos o que é ser uma mulher livre em uma sociedade estruturalmente machista e o preço a ser pago por isso. “Pensam que uma aventura a mais ou a menos para mim não tem importância nenhuma. Uma mulher de pernas abertas: é o que vocês pensam”.

Patrícia Galvão (1910-1962) é autora do romance protelário Parque Industrial (1933). Foi também jornalista, cronista, cartunista, tradutora, dramaturga, poeta. Com bases em seus escritos no cárcere foi publicado “Até onde chega a sonda”, com organização de Silvana Jeha. E sobre ela “Palavra em Rebeldia: uma antologia do jornalismo de Patrícia Galvão”, de Kenneth David Jackson.

site: https://www.instagram.com/qualquercoisaprapreencher/
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juliamblanck 06/11/2023

Pagu: mulher coragem! Militante ativa que nos ensina sobre abdicação e enfrentamento pelos ideais. Força e luta com bravura. Quebra paradigmas sociais e patriarcais. Em sua autobiografia indica a todas as mulheres, outros caminhos e possibilidades para a pulsão libidinal e de vida, que não apenas a amorosa ou maternal. Lutou e defendeu a participação ativa das mulheres na sociedade e na política. Foi a primeira mulher brasileira presa por motivos políticos, e detida 23 vezes!
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Vicente 25/01/2021

Que mulher incrível
Único relato autobiográfico de Patrícia Galvão, a Pagu. Figura importante e pouco reconhecida na história desse país.
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Sol Belchior 23/01/2022

Recomendo!
"Perturbada, desde esse dia, resolvi escravizar-me espontaneamente, violentamente. O marxismo. A luta de classes. A libertação dos trabalhadores. Por um mundo de verdade e de justiça. Lutar por isso valia uma vida. Valia a vida."

Ta ai uma mulher que abdicou de muita coisa por um ideal. E pra isso, é preciso muita coragem.
Não conhecia a sua história, mas é impressionante a maneira que ela expõe suas crenças e ideais.
Revolucionária mesmo!
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Luciana 25/11/2021

Uma pena contemplar apenas uma parte da vida de Pagu. Adoraria que pudéssemos ter mais dela por ela mesma. Maravilhoso! Maravilhosa!
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Sally.Rosalin 26/02/2021

Simplesmente Pagu
Autobiografia Precoce é um livro que não se prende a datas, fatos e nem eventos que vamos ler sobre a vida de Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu. O desejo não era escrever de forma retrospectiva, pois isso implicava para a autora uma marcha à ré. Contrária a autocrítica, sabia que a experiência se aproveita espontaneamente, sem dogmatização.

Pagu foi escritora, poetisa, jornalista e, dentre várias habilidades profissionais, teve grande destaque como militante da causa comunista. Desde a sua infância, já tinha a percepção dos seus passos fora dos conceitos humanos tradicionais. A obra aborda a sua constante busca pela bondade, beleza e o sabor amargo da insatisfação em não encontrá-las, o que a mantinha no círculo vicioso da procura de toda espécie de ideal.

O que temos como análise positiva é a simplicidade em descrever sua narrativa trágica no seio familiar e a sua trajetória que foi desde a alienação total, a participação de meios literários e artísticos da vanguarda modernista brasileira. A forma como Pagu denuncia em forma de autobiografia o olhar masculino patriarcal sobre a mulher, mesmo que dentro dos movimentos operários, nos faz refletir sobre as pautas de luta que deixaram as necessidades femininas à parte na sociedade.

Por outro lado, essa mesma simplicidade nos leva a indagar se estaríamos lendo sobre a mesma personagem. Não por causa das suas mudanças de convívio, mas pela forma que ela se mostra desconhecedora do mundo intelectual em que esteve inserida e, ao mesmo tempo, desmotivada pelas personalidades que a cercam. De um rompimento não percebido em sua autobiografia, analisamos uma militante inserida no movimento comunista a ponto de abrir mão da maternidade.

Autobiografia Precoce descreve as relações destoadas no seio familiar, o casamento com o modernista Oswald de Andrade, a maternidade, a participação exaustiva no Partido Comunista e até a sua frustração com a causa proletária na prática que, por mais que fosse válida, não se encaixava com os ideais teóricos da revolução soviética. Um desabafo notório de uma grande mulher brasileira à frente do seu tempo.
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luceliamesquita 31/03/2024

"Procurava talvez a humanidade e ela não existia na humanidade."

Pequeno retrato de uma trajetória marcada por desilusões, perseguições, abnegação e amor pela luta política.

PS: e que raiva do Oswald de Andrade!!!
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Tuyl 08/01/2021

Livro muito bom! Fundamental para conhecer uma figura importantíssima da nossa literatura, mas que tem pouco reconhecimento
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Marca texto verde 12/11/2022

Pagu
Estava procurando algo leve pra ler mas uma amigo me recomendou esse livro (e preciso dizer que é a minha primeira biografia) e não me arrependo de ler.
Como o título diz "autobiografia precoce", o livro é a própria Pagu (Patrícia Galvão) contando em formato de carta momentos de sua vida, desde a sua infância até o momento que ela fica decepcionada com o comunismo na Rússia.
Em muitos momentos você vai odiar o Oswald (de Andrade), os homens e o partido comunista brasileiro; no final da leitura você pode continuar achando que tudo é uma merda ou que algumas medidas são necessárias. Mas se quiser pode encontrar um meio termo, mas para isso você precisa ler e tirar suas próprias conclusões.
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