Resenhas - O sol mais brilhante

João 30/08/2020

Profundo
" Sua vida será como a minha, mas talvez não a dos seus filhos. Talvez eles possam ter um horizonte mais vasto."

O sol mais brilhante, conta a história de três mulheres e sua relação com a maternidade; três pontos de vista distintos ; e de como suas relações familiares e culturas afetam sua relação com seus próprios filhos.

Tawana 29/08/2020

?Uma zebra leva suas listras para onde quer que vá?
Um livro relacionado à maternidade e personagens com muitos traumas.
Pra mim ainda faltava histórias para a personagem Simi, assim como enredos para cultura massai e me deixou bem confusa quando a falta de conexão em algumas partes.

@rmendes29 29/08/2020

Boa leitura
Gostei em especial da riqueza das descrições dos lugares e da cultura africana.

Bárbara Regina 23/08/2020

A tristeza pode ser bela. A coragem pode chegar no fim.
?Uma zebra leva suas listras para onde quer que vá?

?Agarrar-se à mesa parecia trazê-la de volta à terra, à realidade, e então, repentinamente quanto vinha, o pânico desaparecia.?

?Era preciso coragem para reaprender tudo, para deixar os espaços mais escuros abrirem uma fresta para a luz. Era preciso valentia.?

deiadietrich 23/08/2020

Sabe quando você lê um livro sem esperar nada dele... Foi o que aconteceu aqui. Comecei a ler sem nem saber do que se tratava e me surpreendi.

Adriana 21/08/2020

Um livro lindo, emocionante e nostálgico.
O sol mais brilhante

Adrienne Benson

Harper Collins

TAG Livros


Em O sol mais brilhante vamos conhecer a história da Simi, Leona e Jane. Três mulheres diferentes com culturas diferentes que terão suas histórias cruzadas nas savanas do Quênia. Simi é  natural da África e faz parte da Cultura Massai, Leona é uma antropóloga Americana que vai para África para estudar os costumes e hábitos do povo Massai e Jane é uma bióloga que vai ao Quênia para trabalhar na sua área. 

Todas elas  têm seus próprios traumas  e medos e buscam uma forma de lidar com isso, e para as americanas o Quênia foi uma fulga e uma busca de uma vida diferente e mais leve. 

É um livro cheio de cultura e hábitos  que enriquece bastante a história. O tema principal é a maternidade e a diferença de sentimentos e relações que ela traz. 

Os personagens  foram bem trabalhados na história, totalmente diferentes e que se conectam nas suas diferenças.  

A escrita da autora foi maravilhosa, a riqueza de detalhes e descrições dos lugares e costumes, consegui visualizar muitas vezes o por do sol. Com a sua escrita sentimos saudades e nostalgia de um lugar que nem conhecemos.

 Ela trouxe uma sensibilidade e delicadeza incríveis para história. Sentimos a profundidade de cada personagem.

Um livro lindo, profundo, sensível e delicado que fala muito do amor de mãe, traumas, saudade, amizade, mudanças, escolhas, adaptações e descobertas. Dilemas presente nessa história que poderia  ser de qualquer pessoa e foi muito bem trabalhado no livro. 

A narrativa  linda da autora nos leva a uma cultura totalmente diferente da qual não estamos habituados, e isso sem precisar sair de casa. Me senti nas savanas africanas.

Indico um milhão de vezes para vocês.

Kerollen 20/08/2020

O sol mais brilhante
" Uma zebra leva suas listras para onde quer que vá. Uma pessoa jamais deixa, de fato, sua casa para trás. São as listras da zebra... Ela vai seguir você como se fosse a sua própria pele."

O sol mais brilhante conta a história de três mães diferentes que acabam se conectando ao longo do livro. Se passa na África, mostrando diferentes culturas e costumes que não estamos muito acostumados a ver. Leona é uma antropóloga que pesquisa a vida do povo Massai e busca melhorar alguns problemas com o estudo da vida, costumes e cultura deles. Nessa tribo, ela conhece Simi, a única pessoa que fala inglês e é ela quem ajudará Leona a entender seu povo. Simi não pode ser mãe e por ironia do destino Leona acaba engravidando mas por conta de diversos acontecimentos em sua vida não quer a criança que acaba sendo adotada por Simi. Ela é batizada como Adia. Muita coisa acontece até que outra mãe surge na história: Jane. Jane é bióloga "fugiu" para África a fim de ficar longe da família. Ela se casa e tem uma filha chamada Grace, que acaba se tornando amiga de Adia.

O livro mostra a maternidade sob diferentes versões, e trata também de família, solidão, amor e como certos acontecimentos podem mudar totalmente o rumo de nossas vida e a forma como lidamos com as situações do cotidiano.

É uma leitura rápida e fluída, com temas bem profundos não só ligado a maternidade, mas também como a família, e como a criação de cada um pode influenciar e muito em que adultos nos tornaremos.

Fabi.Filippo 19/08/2020

Maravilhoso
Por aqui sigo com a missão de colocar a leitura da TAG em dia. O sol mais brilhante primeiro livro da Adrienne Benson foi enviado em maio. A autora é americana e dos 4 aos 16 anos viveu na África, tendo passado mais tempo no Quênia.
O livro então nos conta a história de 3 mulheres ( Simi, Leona e Jane ) e suas filhas adolescentes ( Adia e Grace). É um livro muito sofrido. Conforme vamos sentindo as dores das personagens, lemos sobre a cultura da tribo massai, uma sociedade patriarcal que até 2011 ainda praticava a circuncisão feminina na cerimônia chamada emurata, que marcava a transição de meninas para mulheres e as tornavam apta para casar. Mulheres sem filhos eram vistas como amaldiçoadas e muitas vezes eram expulsas da manyatta. E é nesse contexto que conhecemos Simi , uma mulher massai que teve sua oportunidade de estudar tirada pelo pai e ao casar não conseguia engravidar. E ao ter a oportunidade de adotar uma menina branca não pensa duas vezes. Sua filha Adia era filha biológica de Leona, uma americana com um passado traumático. Na infância era abusada pelo pai. Se fechou para o mundo, achava que não era capaz de amar ninguém. A gravidez veio por um acaso e ela não se sentia capaz de ser mãe. Estava confortável e conformada em dar Adia para Simi , até presenciar sua filha alegre e aplaudindo a emurata. Naquele momento uma confusão de sentimentos a assola e ela foge com a menina para desespero de Simi. Ela até tenta ser mãe , tenta encontrar o pai da menina mas desiste e volta para a manyatta e faz um acordo com Simi para que quando a menina completasse uma certa idade pudesse ir para a capital estudar.
Jane surge como uma mulher que viu a mãe morrer de câncer , ter um irmão esquizofrênico, sofrer um atentado e depois de um tempo desistir da carreira para acompanhar a vida do marido embaixador. Era mãe de Grace, melhor amiga de Adia.
Grace e Adia estudavam juntas e quando a última descobre que seu pai está vivo é encorajada pela outra a procurar por ele .
Essa procura resulta no acontecimento que muda a vida de todos no livro. Uma tragédia que pelo menos para Adia , Leona , Simi e o próprio John ( pai de Adia) trouxe a chance de recomeço para todos. Uma chance de trilhar um caminho diferente.

Karina.Carvalho 18/08/2020

Li algumas críticas sobre o livro ser focado em mulheres brancas em um país africano. Sinceramente acho que isso não é um problema, e falar somente isso do livro é no mínimo diminuí-lo demais.
O livro fica sim em mulheres brancas mas é centrado em amor de mãe/pai e filha e nos impactos que essas relações causam nos adultos.
Leona e Jane tiveram relações diferentes com seus pais, mas ambas fugiram de suas família para o Quênia e isso moldou completamente a relação que elas tiveram com suas filhas. Simi viveu a vida toda na mesma aldeia, queria ser mãe e não podia e em todas as oportunidades que a vida lhe deu ela foi uma mãe amorosa.
Outro ponto característicos é muitas das personagens eram mulheres fortes. Apesar de não seu uma mãe exemplar adorei Leona e me apaixonei por Simi, um queniana forte, guerreira e ao mesmo tempo amável e cheia de amor para dar. A parte que ela vende o colar pra pagar a escola das 5 meninas que ela cuida me emocionou muito. Que mulher incrível! Ela queria oferecer para as suas filhas o que sua mãe tentou oferecer para ela mas não conseguiu concluir.
Gostei muito do livro, doce e gentil.
A autora conseguiu me passar muito amor pelo Quênia.

Emilia.Reis 17/08/2020

Maternidade e aprendizado
O livro aborda, principalmente, a maternidade, os dilemas, conflitos e até mesmo o fato de mulheres que não querem, (eu diria, nem devem, ter filhos), e mulheres que querem tanto que doam seu amor para filhos que não nascem delas. As histórias são ambientadas na Àfrica, principalmente no Quênia, onde vamos conhecer um pouco da cultura do lugar. Sem deixar de citar as mazelas da pobreza, fome e do patriarcado que vivem as comunidades no caso, os Massais. Vale falar como gostei de conhecer um pouquinho desse mundo, a forma que encaram a morte, a sobrevivência e a vida.
A natureza, as condições de vida são duras, mas a pessoas são fortes e determinadas.
O livro me fez querer ler mais sobre essas culturas, e vou buscar um livro com perspectivas de um nativo.
Por fim, deixo esse trecho, de uma personagem que ganhou meu coração, por sua luta, empatia e amor, Simi: ¨ Você sabe que os mortos não morrem se a gente se lembra deles, Adia¨."
Obs: Jane e Leona me causaram muito estresse, mas era a função delas, eu acho.

Mari.Alves 17/08/2020

O sol mais brilhante
Um livro sobre maternidade permeado de racismo e preconceito.
Perdi a conta de quantas vezes a autora se refere ao local como sujo e empoeirado. Deprecia a cultura Africana e coloca o branco no papel de Salvador!

Insta: @neilson_jr 16/08/2020

Leiam
Me senti no Quênia, dentro da cultura massai e fiquei apaixonado. Passou a figurar na lista dos países a ser visitado. A estória é profunda, reflexiva e emocionante.

Sû 16/08/2020

Uma história incrível sobre a vida de três mulheres. Um livro emocionante e envolvente.

Ni 14/08/2020

Leitura rápida, mas achei o fim ruim
Livro fácil de ler, boa construção dos personagens, mas o final do livro deixou a desejar, na minha opinião.

Alessandra @euamolivrosnovos 13/08/2020

Na África subsaariana a vida de três mulheres se conecta de maneiras inusitadas.

Leona sofreu abusos na infância e não pensa em ser mãe. Porém, o acaso não leva em conta sua vontade quando ela engravida em um encontro sem importância. Já Simi, sonha com a maternidade, mas seu ventre acabou se mostrando um lugar inóspito para gerar uma vida. A benção de Leona termina se tornando a sua quando passam a dividir a função de mãe da menininha, criada em uma tribo nômade com seus próprios costumes.

Jane é a esposa solitária de um diplomata e, no passado, teve uma experiência terrível com homens do tráfico de elefantes. Ela se vê numa vida sem muito afeto com o marido e questionando seus passos quando descobre uma gravidez que gera nela muita ansiedade.

Com histórias fortes, reais e cativantes, essa narrativa é capaz de prender completamente o leitor mais desavisado. As nuances da maternidade, os conflitos pessoais e a maneira de lidar com isso frente aos filhos traz para o enredo uma riqueza que poucos autores conseguem demonstrar em sua escrita.

A cultura diferente, o ambiente desconhecido e um tanto místico, à sua maneira, são um campo fértil para essas três mulheres que são apresentadas ao longo de alguns anos, até o desfecho da trama.

Como a vida delas se entrelaça é uma questão que você terá que descobrir sozinho, mas já adianto que é capaz de você verter algumas lágrimas pelo caminho.

A tag acertou mais uma vez na escolha do livro e eu recomendo muito a leitura.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos