Resenhas - Primeiro eu tive que morrer

Mi 13/04/2024

Jericoacoara: lugar de cura para muitas pessoas.????
Neste livro temos uma protagonista que é publicitária e está esgotada física e mentalmente, com muita relutância ela aceita que precisa de uns dias de férias e se manda pra Jericoacoara.

Em Jeri, ela passa seus dias entre ajudar suas amigas Sabrina e Ana na pousada, fazendo companhia a Guida nos registros de seus temperos, pôr do sol e banho de mar. Até que sua amiga, Glória, chega e elas vivem dias agradáveis na companhia uma da outra, até que Amália aparece e desestabiliza algumas coisas.

Livro de leitura fluida e narrativa poética.
Romance sáfico.
Algumas passagens pode ser gatilhos. Tomar cuidado.
Temas abordados: síndrome de burnout, abandono materno, percas, relações abusivas, dentre outros.


Foi muito bom ler um livro que o cenário principal é sobre parte do município onde moro. Muitas das referências são reais. O que me leva a pensar que isso tudo passou com Lorena. ?

Clara 21/06/2021

Que livro lindo
Ele é lindo, e é único.

Eu nunca tinha lido um livro tão real e singular como esse.

A gente embarca em uma história que é tão particular e singela que nem parece que o livro tá fluindo.

E ele flui, como onda no mar, como grãos na areia e como o vento do nordeste. E ele transforma, nossa alma, coração e mente.

Não dei 5 estrelas apesar de tudo isso pois tive minhas particularidades que senti falta nesse livro. (Como por exemplo o nome da protagonista, mas talvez seja por que ela pode ser eu, e pode ser você. Então talvez ela tenha vários nomes)

Enfim, se você quiser se encontrar e quiser embarcar em uma leitura fluida e nacional, ?primeiro eu tive que morrer? é pra você. Porque as vezes a gente tem que morrer pra se re-encontrar.

profa_ana_paula 30/12/2022

Fraco
Não me senti atraída pela forma de escrita, mas segui porque era o livro combinado pelo clube de leitura. Achei até interessante o início e senti expectativa pelo que se passaria mas achei o desenrolar da história fraco.

Nalí 10/01/2024

Vivências além da vida
"primeiro eu tive que morrer" é uma obra que me cativou desde as primeiras páginas, conquistando minha atenção de maneira envolvente e única; a narrativa habilmente escrita por lorena portela mergulha o leitor em uma jornada emocional intensa, explorando temas profundos e reflexivos de uma maneira que se destaca.

a trama segue a vida de uma protagonista complexa que nos leva por uma jornada emocional intensa, repleta de reviravoltas e descobertas surpreendentes; o enredo é construído de forma magistral, revelando-se como um intricado quebra-cabeças que mantém o leitor ansioso por mais a cada capítulo.

o que realmente se destaca neste livro é a habilidade da autora em explorar temas universais de uma maneira única e tocante; os personagens são profundamente desenvolvidos, cada um contribuindo para a riqueza da narrativa com suas histórias interligadas e camadas emocionais.

a ambientação do livro é igualmente notável, transportando-nos para cenários vívidos e atmosferas que enriquecem a experiência de leitura; a interconexão entre os elementos da trama é habilmente tecida, criando um enredo coeso e envolvente que mantém o leitor intrigado até a última página.

embora tenha atribuído 4,5 estrelas, é importante ressaltar que isso reflete qualquer deficiência na obra, mas sim minha própria abordagem conservadora em relação às avaliações; "primeiro eu tive que morrer" é, sem dúvida, uma leitura que recomendo entusiasticamente a qualquer amante de literatura que aprecie histórias ricas em emoção, complexidade e profundidade.

Ana Paula Teodoro 17/01/2024

Pois eh...
Não sabia o que esperar dessa leitura... comecei a ler sem nenhuma pretensão e sem saber nada sobre a história. Mas felizmente eu fui surpreendida de uma forma boa.

luaemcapricornio 22/04/2023

Abstrato e avassalador
Pontos deixados abertos me inquietaram mas foi muito mais incômodo perceber que um mergulho seria bem vindo e que incômodo necessário

amanda 01/06/2023

Impactada
Peguei esse livro sem saber nada do que se tratava, vi algumas pessoas elogiando e surtiu interesse. Vi aqui que muitos não entenderam, que tinha muitas pontas soltas e tal. Eu achei que tudo fez total sentido, que tinha muita magia e acho também que a maioria que gostou é porque se identificou de alguma forma.
Nesse livro a autora descreveu uma personagem que foi abusada de diversas maneiras no decorrer da vida, por pessoas e também por si mesma.
E quantas vezes não passamos por um assédio e tivemos que aguentar calada por ser a maneira mais fácil de lidar? Quantas vezes não fomos diminuídas, silenciadas e maltratadas pra que o outro se sentisse melhor em seu puro egoísmo?
Essa personagem sem nome mergulhou numa vida de trabalho constante pra não ter que enfrentar seus próprios demônios. Vivia tanto nesse looping que não sabia mais sequer o que era felicidade, e quando teve um pouco do que seria isso, sua mente entrou em colapso. Ela se achava indigna de ser feliz, de amar e ser amada.
?Lembrei de como comecei, eu mesma, a me boicotar, inconscientemente. Anular qualquer chance de ser feliz por não me achar merecedora. Lembrei de como qualquer sentimento de felicidade era prenúncio de uma desgraça. E o medo era tão grande que eu me antecipava e me destruía. Do quanto eu aceitei a violência sem reagir.?
Essa história me doeu profundamente. Me lembrei de várias situações que passei e que mulheres que amo também já passaram.
Jericoacoara foi tão bem descrita que agora to com uma vontade louca de conhecer, e os personagens foram tão bem trabalhados, que me apeguei na maioria.
Amelia era auto sabotagem, Luana era esperança, Guida era força e Glória era a prova viva de que o amor é real e que ela pode SIM ser amada. ?Quanta coragem existe em alguém tão pronta para o amor??
Ai ai, que livrão! Só não li mais rápido porque a vida não permite, mas é incrível e poético, e com certeza lerei mais vezes.

hazel 09/09/2023

Adorei o livro, a escrita da autora é poética e profunda mas ao mesmo tempo fluida, apenas um questionamento quem é Amália?

alice1143 24/01/2024

QUE DELÍCIA DE LIVRO!!!
Não sei pq me tocou tanto, mas provavelmente por me identificar muito com a protagonista.
a Amália era a mente dela???? um sentimento??? INCRÍVEL!!
História e histórias simplesmente envolventes e identificáveis. amei Lorena portela ?????

arqueofarias 26/10/2023

Um bom livro. Narrativa fluida? passa depressa. De fácil entendimento.
O foco da historia é interessante. Mas a narrativa da protagonista por vezes me soa boba, cheia de white peoples problems que me dava preguiça.

Gosto de alguns personagens, principalmente os da pousada. Era meu núcleo favorito.

Podia ser melhor desenvolvido sem essa aura ?meu deus como eu sofro (tendo trabalho e dinheiro)? hahahahahah?

Me parece uma novela das 18h.

Isadora 01/05/2022

Maravilhoso!
Antes de falar do enredo sensacional desse livro, já adianto que a linguagem dele vai te deixar um pouco perdido, não espere nada rebuscado ou requintado. Acredito que esse é o primeiro livro de Lorena então é perceptível a diferença de escrita dela com escritores com mais experiência.

Porém, isso não impede em nada que a história flua e passe sua mensagem: você tem que ? morrer? algumas vezes para entender o fluxo da vida.

Primeiro Eu Tive Que Morrer nos fala que sempre teremos recomeços e é preciso trabalhar em nós mesmos a força para seguir em frente. É saber que não estamos sozinhos nessa jornada doida que é a vida e quem nos ama escolhe diariamente está ao nosso lado, sendo longe ou perto, nos apoiando.

Tudo isso é passado ao leitor com o clima gostoso de Jeri, tão bem retratada por Portela, que captou bem a essência do local.

Leia essa obra com o coração aberto e sem muitos julgamentos, irá se surpreender!

povdelrey 25/01/2024

Definitivamente um dos livros da minha vida
Acho que as pessoas tem razão quando dizem que certas músicas, certos textos, certos livros são um sentimento.
Consegui sentir o Ceará sem ao menos ter colocado o pé naquele lugar, sem nunca ter sentido o cheiro da praia de Jeri e nunca ter experimentado a caipirinha frozen na metade do preço. Ou sem ter sentido o cheiro de temperos fortes, sem ao menos ir ao forró de 00h12m.
Consegui sentir o Sol batendo no rosto mesmo estando de noite, a temperatura da água, o beijo quente de uma espanhola, o peso da culpa, da insuficiência, da depressão, do pânico, a renovação, a descoberta.
Eu senti tudo isso, não somente porquê a personagem mostrava isso na páginas mas porque sou mulher.
E acho que toda mulher deveria ler Primeiro eu tive que Morrer. Esse livro fala sobre auto descoberta e todos nós deveríamos nos dar uma oportunidade de nos descobrir, nos conhecer. De viver um desejo, de viver um turbilhão, ouvir outras histórias e contar as nossas próprias.
De enxergar fases de uma mulher e entender suas dores, seus pensamentos, seus sentimentos.
Acho que eu realmente morri, precisei morrer e me redescobri como mulher, precisei me entender e ser minha.
Durante todo esse tempo como leitura somente um livro havia conquistado minha alma que é Malibu Renasce, porém por conta de Primeiro eu tiver que Morrer agora são dois que me tem.

carol 07/03/2023

Lindo, sensível
Me identifiquei diversas vezes com as palavras da autora? a sensação angustiante da procura pela felicidade enquanto triste? aiai.. mt bom, amei

leleituras 25/04/2023

Perfeito
Que leitura absolutamente deliciosa, que texto bonito!!! as palavras parecem ter sido colhidas como flores em um campo colorido. é difícil eu me sentir tão imersa em uma história, e foi assim que me senti. agora me resta sonhar com um mergulho no mar de jeri. :)

Anna - @annaleituras 25/04/2023

Quantas mortes uma mulher já enfrentou para ficar viva?
O quanto de dor uma mulher é capaz de suportar para se manter de pé?

Vou começar dizendo que esse livro não funcionou para mim como eu gostaria que tivesse sido. Não consegui me conectar com a personagem principal, mas, ainda assim, senti algumas coisas enquanto lia.

É uma história sobre amor, mas muito mais sobre descobertas, encontros, dor e saúde mental. É sobre uma mulher que precisou "morrer" para começar a viver.

Em contrapartida, achei raso em diversos momentos, parecia que foram jogadas algumas frases bonitas com letras de músicas que, em vários momentos, não faziam sentido, e talvez por isso, não me conectei com a história :(