Questão de Classe

Questão de Classe Christina Dalcher




Resenhas - Questão de Classe


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@juliaavictorino 24/02/2021

Que leitura incrível!
Um livro que pega a gente de jeito e faz a gente refletir bastante sobre a nossa sociedade, estrutura de classes e segregação social, fazendo alusão a fatos históricos, como o movimento eugênico americano e a ascenção no nazismo. Uma leitura importantíssima e de fácil digestão/compreensão.
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jackie17 25/03/2024

Adorei o livro. ele pode ser um pouco cansativo de ler, por isso demorei tanto pra terminar ele, acho que é o tipo de livro que pode te pôr numa ressaca literária. mas valeu a pena ter lido, a história e sua mensagem são incríveis em muitos níveis. despertou um sentimento em mim sobre maternidade. e abordou assuntos muito importantes de uma forma tão clara, assuntos desde a questão social individual (por exemplo como escolher seus amores) até o maior dos erros da humanidade: esquecer, fechar os olhos pra própria história e repetir os mesmos erros.
"espero que nada desse tipo aconteça de novo...mas, claro, foi iso que dissemos da última vez".
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esther.crisrocha 25/03/2024

Questão de classe foi um livro que li para a leitura coletiva da dondoca literária, e para falar a verdade não esperava muita coisa desse livro, mas acabei sendo surpreendida com a história.
Nesse livro conta a história onde todo mundo tem que ser perfeito, e os potenciais das crianças é medido por um número Q, quanto maior essa nota mais privilégios essa criança tem e quanto menor a criança é obrigada a ir para um instituto federal. Elena Fairchild é uma professora desse sistema e trabalha em uma escola privilegiada. Porém, sua vida “perfeita” muda quando sua filha mais nova tira uma nota baixa sendo mandada para um desses institutos federais.
Foi um livro incrível de ler, a autora toca em vários pontos importantes como educação, eugenia, relacionamentos familiares, entre outros. Mas o que me tocou foia questão que nesse mundo o governo estava tentando de qualquer forma criar um mundo perfeito, excluindo toda e qualquer minoria utilizando a educação para isso.
Foi um livro bastante forte e que me prendeu do início ao fim, pois a cada capítulo ficava cada vezes mais interessada em saber o que iria acontecer.
Foi uma distopia que fugiu do óbvio e a autora soube muito bem construir esse mundo e fazer que a gente fique preso na história.
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Amanda Fidelis 11/01/2022

Questão de Classe é mais uma distopia que finca suas raízes em problemas nascidos bem debaixo dos nossos narizes e a partir deles se desenvolve um futuro sombrio em que tudo pode sair do controle.

A busca por uma sociedade perfeita em que, a partir de parâmetros definidos por um grupo restrito de pessoas, todos os que forem considerados abaixo de determinadas exigências seriam eliminados tem na triste realidade do século XX seu maior exemplo. Mas se a busca pela pura raça ariana não foi bem sucedida, isso não quer dizer que a humanidade tenha desistido do ideal de perfeição.

Às vezes, certas atrocidades podem ser camufladas, disfarçadas sob o puro véu da educação, dos costumes, das leis, de um governo que preza por melhorias. Não importa a forma, o que interessa é que a vontade de atingir a perfeição sempre vai se fazer presente. O problema é quando a sociedade passa a apoiar sem questionar. Até não ser mais possível voltar atrás.
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kitski 10/03/2021

Questão de Classe, por Christina Dalcher. Uma reflexão sobre a perfeição.
O mundo é perfeito, apesar dos bilhões de seres humanos subjetivos e únicos. Esse é o plano de fundo em Questão de Classe, uma sociedade perfeita, não há espaço para falhas, não há espaço para humanidade. Elena Fairchild, uma professora de elite, pertencente às escolas de prata, mãe nas horas vagas, raramente esposa, pensa que entende o sistema de de camadas. Como educadora, Elena acredita que o método funciona, como mãe, ela deseja justiça.

“O que elas não sabiam na época, e agora eu sei, é que você pode se livrar das maçãs podres no cesto, mas isso só libera espaço para uma nova camada de podridão esperando para ser salva e limpa.”

Em Questão de Classe conhecemos o número Q, uma junção de dados que te persegue, para sempre. O número Q é medido pelo seu desempenho acadêmico, quanto melhor você é, maior o seu número Q. Toda a experiência humana, todo processo de aprendizagem é reduzido em apenas um número. As pessoas que possuem o número Q acima da média são tratadas de maneira diferente. Em escolas especiais, cargos muito bem remunerados. Nesse sistema não há espaço para erros, muito menos para Qs abaixo da média.

Elena entende que o sistema é necessário, até sua filha amanhecer em uma escola amarela, destinada aos números Qs abaixo da média. Freddie é apenas uma criança de 9 anos, mas já carrega nas costas o peso de não encaixar-se no sistema. Ansiedade, síndrome do pânico, estresse, esses são apenas alguns dos desafios enfrentados por Freddie.

Com uma narrativa reflexiva Questão de Classe é uma pintura realista de tudo que vivemos. Uma distopia que nos faz encarar a realidade.

“Sempre fizemos isso, nós, seres humanos, em nossas pequenas sociedades. Categorizamos, comparamos e inventamos formas de nos segregar em times, como na aula de educação física da escola. Escolho você, dizemos. Mas não ele.”

site: https://www.instagram.com/p/CLHYdLzjvkx/
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jliajensch 19/04/2021

Simplesmente perturbador
O livro conta a história de uma professora de biologia que leva uma vida perfeita, marido perfeito, filhas perfeitas, casa perfeita, tudo isso é quebrado por um pequeno detalhe, a nora "Q" da filha mais nova cai, destruindo toda essa felicidade.
O livro ilustra muito bem os perigos que um sistema que visa a perfeição tem e como destrói a sociedade aos poucos. Excelente.
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Ingridh.Weingartner 21/03/2021

"Estou em prantos", essa foi a última coisa que decidi escrever na última página do livro para as minhas companheiras de leitura. Eu senti tanta coisa com essa leitura, eu acho que eu ri sim em algumas partes, talvez não tenha sido de felicidade. Senti o desespero no final, o medo de que nada fosse dar certo, coisa que eu só havia sentido lendo dias perfeitos. Eu chorei. A Elena não teve tempo de aproveitar a vida quando ela realmente pôde. Eu adorei essa personagem, ela faz questionamentos reais, que eu mesma acredito que faria no lugar dela. Minha cabeça parece que vai explodir, eu pude sentir o medo, a falta de esperanças, todas essas coisas terríveis. Leia esse livro. Que escrita primorosa.
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Vanessa 07/11/2022

Um livro que incomoda
Como a autora mesma fala: é um livro pra incomodar. Questão de classe é uma história ficcional que fala de um sistema de classes com o objetivo baseado em Quociente Q que visa a perfeição das pessoas, intelectualmente e geneticamente. Um livro que menciona temas como opressão de grupos minoritários, esterilização de mulheres por meio de procedimentos químicos e violência de um sistema de governo que mascara verdades.
É uma distopia que nos lembra de partes ruins da nossa história e nos estimula a sempre questionar atitudes que nos façam retroceder. E por isso não será uma leitura fácil.
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Michele 30/12/2020

Bom
Não mexeu tanto comigo quanto o outro livro da autora - VOX - mas aborda um assunto igualmente importante
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accrezende 08/08/2021

Maravilhoso, perturbador e necessário
Acabei agora e estou em choque, assim como passei toda a leitura.
O livro é emocionante e angustiante.
Uma distopia com linguagem clara, tornando a leitura mais fluida.
É muito doloroso pensar que apesar de se tratar de ficção, temos exemplos claros na história da tentativa de imposição de uma eugenia.

Faz refletir sobre as escolhas que fazemos. Ao rever nossas atitudes, não é difícil de lembrar das escolhas que fazemos de maneira egoísta, não pensando na coletividade.
A lição final que retiro é que o egoísmo mata. Somos seres plurais, impossível desejar e impor que todos sejam iguais. Bem como, adotar um critério pra certo/bom/melhor, só de acordo com a nossa perspectiva.

Apesar da minha angústia ao ler essa obra, indico muito. Extremamente necessária.
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emasbookshelf 28/07/2021

Elena Fairchild
"Em um mundo onde é preciso ser perfeito, como você se sairia?"
Na sociedade criada por Christina, ser perfeito não é um objetivo, é uma obrigação. Ou você é perfeito, ou terá um péssimo emprego. Ou você tem um cartão prata, ou conseguirá comprar apenas o básico para a sobrevivência. Ou seu número Q é superior a 9.0, ou você pode ser enviado para o outro lado do país. Longe de sua mãe, de seus amigos, e do último resquício de esperança de um futuro promissor que ainda havia.
É nessa realidade que vive Elena Fairchild. Professora de biologia, casada com um homem influente, e mãe de duas garotas. Sua família nunca foi perfeita, mas era estável. Até que sua filha caçula foi enviada a uma escola federal, uma escola amarela, uma escola à centenas de quilômetros de distância. Até que Elena se recusa a ficar parada e decide ir buscar a sua filha.

Eu amei esse livro!
Todas as reflexões, as diversas críticas sociais, cada frase de efeito me deixou boquiaberta. Passei o livro todo imaginando como seria viver em um lugar assim, em que sua vida é definida pela nota que você obteve em uma prova, pensa que pesadelo? Ser tachado por sua nota, por sua cor, pela sua orientação sexual, por um problema de ansiedade, uma característica e/ou deficiência física, isso está longe de ser aceitável. E pensar que nem estamos muito longe disso...
Só me fez refletir na urgência de continuar gritando que o diferente é normal! E que se nos calarmos, estaremos passando pano para a exclusão de minorias, que também são pessoas! É um livro necessário, que eu recomendo demais!
?? Mas fique atento aos gatilhos e a classificação indicativa do livro.

O único ponto negativo (e motivo de eu não ter dado 5 estrelas) foi a autora não ter se aprofundado mais em determinados assuntos. Mas mesmo assim, me instigou a pesquisar mais sobre todos eles.
Leiam Questão de Classe!

???????

"Ser patriota não significa fechar os olhos para os capítulos mais sombrios da história do país; na verdade, é justamente o contrário."
- Christina Dalcher
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May 27/07/2021

Um mundo comandado pelas notas Q que cada pessoa possui, essa nota é medida não só pelo desempenho escolar, mas também pelo ciclo social, membros da família, e se a pessoa está totalmente dentro do padrão da sociedade, ou seja: hétero, branco, cisgênero, sem nenhum transtorno ou doença mental. E é nessa sociedade que conhecemos a Elena, uma das pessoas que tem a nota Q mais alta, casada com o homem que idealizou o sistema, ela tem duas filhas, a vida é levada como se o sistema fosse perfeito, até que a filha mais nova da Elena é mandada para a escola federal, onde ficam as crianças com nota Q mais baixas, mas essa escola é na verdade um local de trabalho forçado. Dai a Elena quer resgatar a filha e assim começa a jornada dela, fazendo coisas inimagináveis dentro dessa sociedade só para ter a filha novamente com ela. A premissa dessa história é incrível e muito forte, baseada na teoria eugenista, ficamos chocados em vários momentos, principalmente por a autora falar de assuntos muito pertinentes e que ainda precisam de atenção na nossa sociedade, como a homofobia, machismo e capacistismo. Porém, assim como em Vox, mais uma vez a conjunto total deixa a desejar, no final da leitura fica a sensação de que a autora falou, falou, e não conseguiu passar nenhuma informação concreta sobre os personagens, por isso a leitura fica superficial e fácil de ser esquecida. Além disso, outra caracteristica presente nas duas obras é o final corrido e que deixa muitas lacunas em aberto. É uma leitura fluída e interessante pelo assunto abordado, mas que poderia ser bem melhor explorada.

"Acima de tudo, ele me leva a avaliar se nascemos com a intolerância no sangue ou se o ódio contra o que é diferente precisa ser ensinado."

Gatilhos: crise de ansiedade, manipulação, esterilização.
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Anna caldieri 21/07/2021

Gostei!
A premissa é muito interessante, mas pecou em alguns pontos. Queria mais desenvolvimento de alguns aspectos e mais respostas.. mas em geral achei um livro bom.
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Letícia Miranda 03/11/2022

Q.
Sinceramente acho que não vou conseguir expressar em palavras tudo que senti nesse livro.
Pesado, real e cruel. São boas palavras para descrever. Um livro que te prende do início ao fim, sempre esperando novas reviravoltas, novas soluções.
Um livro que me prendeu na leitura com febre e dor de cabeça, um livro fluido e rápido, porém difícil.
Nota-se uma grande melhora na escrita da autora se comparado ao seu outro livro (VOX), que é tão incrível quanto.
Entretanto, assim como em VOX, senti que o final deixou a desejar.
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Alininha 21/03/2021

Incômodo
Se eu fosse resumir o livro em apenas uma palavra seria incômodo. Em diversos momentos sentir repulsa das ideias apresentadas como se fosse a salvação da humanidade e Malcolm se tornou um dos personagens mais nojentos para mim.

A narrativa é fluída, capítulos curtos e que prendem a atenção do leitor. Eu não conseguia imaginar um final feliz para a estória, mas me decepcionei muito com o desfecho.

Os personagens mais terríveis mereciam finais tão Terríveis quanto eles... As crianças mereciam esperança e El, nossa ela merecia ser aplaudida em um pátio de escola com uma faixa de boas vindas. Fiquei muito triste e decepcionada com o final, mas acho que a autora queria realmente provocar essa sensação de impotência no leitor.

Um livro forte e que com certeza fará você refletir sobre o quão ruim pode ser o humano.
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