fl.gil 15/03/2021
COMO CANTO DE SEREIA
Venho acompanhando a escrita da Rupi Kaur desde o seu primeiro livro, onde de cara me encantei. Meu corpo minha casa é bem denso. Começa falando de depressão, abuso sexual infantil. Dá um nó na garganta e no estômago. Fala de outros abusos, de origens diversas. Mas fala, de certa forma, de amor, de redenção também. E feminismo, capitalismo. Relações humanas. É o mundo em que vivemos, e ignorar certas coisas (ruins ou não) não faz com que elas desapareçam. Fiquei incomodada, apreciei algumas partes, outras nem tanto (e nem um pouco). É uma narrativa que se comunica muito bem com a nossa geração; conectada 24 horas por dia, consumida e consumidora 24 horas por dia. Especialmente as mulheres, não deixem de ler.