O palácio de inverno

O palácio de inverno John Boyne




Resenhas - O Palácio de Inverno


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Thalita Branco 01/08/2016

Resenha ~ O Palácio de Inverno - John Boyne
Quando encontrei esse exemplar em uma pilha de livros a R$5,00, jamais pensei que me apaixonaria tanto por ele. Sabe aqueles livros que quando terminados deixam o coração meio pesado, a cabeça pensativa e até mesmo a garganta embargada durante alguns dias? O Palácio de Inverno, de John Boyne, é um desses.

Geórgui Jachmenev é um simplório camponês cuja vida dá uma reviravolta no momento em que, sem querer, salva a vida do irmão do czar russo e é solicitado na corte para se transformar no guarda-costas oficial de Alexei, filho de Nicolau II. Geórgui Jachmenev é também um senhor de idade avançada que mora na Inglaterra, bibliotecário aposentado, aflito com a doença avançada da esposa Zoia.

Alternando capítulos entre presente e passado, o leitor conhece a vida inteira de Geógui e sua família. John Boyne mistura personagens fictícios e famosas figuras histórias com maestria. Mesmo sabendo das mazelas cometidas pelo czar, é impossível não se cativar por Nicolau e sua prole, principalmente Anastacia, ficando a cargo de Alexandra, a czarina, toda a falta de simpatia. Rasputin, Winston Churchill e outras figuras importantes também dão o ar da sua graça.

John Boyne mais uma vez nos envolve em fatos históricos através um romance comovente. A narrativa é rica, mas não é complicada. Bastante descritivo, mas sem ser cansativo, a leitura é extremamente agradável. Dá quase para sentir o ar frio de São Petersburgo durante a leitura.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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thaís 02/09/2016

Leiam mais John Boyne
O que dizer de um livro como este? Essa já é a segunda vez que o leio e é incrível perceber o quanto a história me traz uma percepção diferente e ao mesmo tempo tão singular.
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Pollyana Camilo 10/09/2016

Completamente encantada!
A história dos Romanov's e a suposta sobrevivência da grã-duquesa Anastácia, sempre chamaram minha atenção.

Foi maravilhoso passar três dias na "Rússia", na companhia da família do Czar Nicolau II e da Czarina Alexandra e seus 5 filhos, Olga, Tatiana, Maria, Anastácia, Alexei (herdeiro Czaréviche), e do guarda-costas Georgui Danielovitch Jachmenev, e é claro, do odioso Rasputin.

Guerras, desilusões, arrependimentos, romances proibidos, fatos reais, personagens históricos e fictícios misturados, John Boyne mais uma vez, nos envolve através um romance comovente e apaixonante.
Que vale a pena ser lido e relido!
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Thiago Barbosa Santos 22/05/2017

Mais uma teoria
O Palácio de Inverno resgata um momento importante da história: a Revolução Russa e a queda do czarismo. John Boyne usa a literatura para elaborar mais uma teoria sobre o extermínio dos Romanov. Afinal, teria mesmo a princesa Anastásia escapado do massacre que vitimou toda a família?

Por anos este mistério fez parte do imaginário popular. Apareceram muitas suspeitas de que Anastásia havia escapado dos bolcheviques e fugido para viver uma "vida normal" em algum lugar distante dali. Outras tantas teorias foram criadas. Então, o autor irlandês monta em sua engenhosa ficção um destino surpreendente para a princesa, e mostra que ela conseguiu viver um amor que só se tornou possível por caminhos tortos, com o fim da família imperial russa.

O livro se alterna na narrativa da vida presente com o passado dela no suntuoso Palácio de Inverno. Vamos descobrindo, aos poucos, como o destino do camponês Geórgui Jachmenev, narrador da história, se liga para sempre ao da família do último czar russo, Nicolau II.

É o segundo livro de John Boyne que eu leio e reafirmou a minha boa impressão sobre o escritor. O primeiro é o também comovente O Menino do Pijama Listrado.
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@ALeituradeHoje 22/05/2017

Belíssima, triste e marcante História!
Tem histórias, mais do que outras, que deveriam ter acontecido de verdade. Palácio de Inverno é uma delas.
A narrativa discorre de maneira não ortodoxa com duas descrições temporais diferentes se desenrolando. No tempo mais presente e no tempo mais passado, Geórgui Danielovitch Jachmenev conta sua história de vida no desenrolar da revolução russa.
“– Nada, senhor — respondi, levantando de novo o olhar, agora com
uma expressão decidida no rosto. — Não sou absolutamente nada. Apenas um homem que chegou recentemente neste grande país, em busca de um emprego honesto. Não tenho cores políticas e nem quero ter. A única coisa que desejo é uma vida calma e condições de dar um sustento digno à minha família.”
Georgui é um menino que nasceu como tantos outros milhões de russos naquela época: sem dinheiro, que passava fome, trabalhava desde sempre, vivia um dia sem saber se teria comida no outro. O autor descreve a sociedade ainda feudal que vivia a Rússia na época do último Czar. Esse mesmo menino sem perspectiva, de repente se vê morando no Palácio de Inverno, entre a dinastia Romanov, de forma que o autor nos faz ter “contato” com personagens marcantes da historia do mundo. E esse contato é capaz de nos transportar para uma humanidade que não se costuma pensar. Quando surgem nomes como Czar Nicolau, Czarina Alexandra, Grã-Duquesa Anastacia, czaréviche Alexei, “conhecemos” o ser humano, por traz do mito. Um Czar que tomou decisões erradas, uma Czarina vítima do meio em que cresceu, um czaréviche doente, que era só uma criança quando ideais políticos acharam que ele devia ser morto a tiros sem nem saber o que estava acontecendo.
É um livro que faz chorar. Sentir-se na pele de Georgui e a esposa Zoia e imaginar o que ambos sentiram é sofrido. E é sofrido, porque alguns personagens são imaginários, mas outros, como o menino Alexei, que sofria de hemofilia realmente existiu.
Georgui e Zóia são duas pessoas que gostaria muito que tivessem realmente existido, seria um bálsamo. Mas saber que Maria, Olga, Tatiana, Anastácia e Alexei viram seus pais serem assassinados, antes de os próprios serem alvejados (e não morrerem, imediatamente), é cruel.
Um livro magnífico!
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ericaln90 19/01/2018

Um amor que vence as mais fortes perdas.
Quando comecei esse livro não li sinopse e nem resenhas, (muito raro fazer isso, mas fiz). Achei um livro muito longo, com uma trama cheia de detalhes, porém achei que os momentos que ele pensa no passado, não são bem organizadas, (pelo menos no formato que li), ora ele está no presente e do nada pensa no passado e volta a uma parte da história. Dá a impressão de que ele realmente está conversando com o leitor, porém fica as vezes desorganizado. Não gostei do fim da história. Li pra um debate em grupo. No mais só lendo, mas como é livro que a história se passa na guerra, sempre tem grandes emoções.
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Guilherme.Gomes 11/07/2018

Muito bom.
No início do livro, a infância de Jachmenev me pareceu muito mais empolgante do que os "dias atuais",daí alguns capítulos depois tudo fica interessante. Há um equilíbrio perfeito entre romance e contexto histórico. As guerras e situações vividas tanto pela Rússia como por outros países por onde o personagem passa são muito bem relatadas sem muitos detalhes mas sem ser superficiais e os romances, tirando um episodio ou outro, não são melosos ou entendiantes. Mesmo ciente dos finais de alguns personagens, em momento algum quis largar o livro. "Começamos" Boyne com o pé direito.
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Erica 12/05/2023

Que escrita gostosa, que formato diferente, que romance lindo...
Muito bom de ler, tanto a parte histórica quanto a ficcional numa incrível mistura.

Mapa de personagens:
Geórgui Danielovitch Jachmenev, o protagonista
Zoia Fiodorovna Danitchenco, sua esposa
Arina, Michael, Ralph Adler, filha, neto e genro
Daniel Vladiavitch, Iulia Vladimirovna, seus pais
Lisca, Assia, Talia, suas irmãs
Colec Boriavitch Tanski e Bóris Alexandrovitch, amigos da Rússia
Família imperial russa e Rasputin
Leo, Sophie, amigos de Paris
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Bruna 16/01/2023

Georgui, um camponês russo, que morava em uma aldeia na Rússia co segue mudar seu destino ao salvar o primo do czar.
Muda de casa, de trabalho e conta sua história mesclando passado com presente.
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Luan 07/06/2019

Sem medo de dizer: temos o melhor livro de John Boyne
Um livro bom, ruim ou mediano é uma classificação que varia de leitor para leitor. O que agrada um, não agrada o outro. É natural. E fica a cargo de cada leitor analisar o que considerou bom ou ruim dentro daquela obra. Normalmente, algumas coisas funcionam, outras não, gerando um meio termo. No caso de O palácio de inverno, de John Boyne, é daqueles raros livros que, para mim, praticamente tudo funcionou e, por isso, se tornou um dos meus favoritos da vida.

A obra conta a história de Geórgui Jachmenev, um rapaz que, aos dezesseis anos, impediu um atentado contra a vida do grão-duque Nicolau Nicolaievitch, irmão do czar Nicolau II, que, agradecido, nomeou Geórgui o guarda-costas oficial de seu filho Alexei, destinado a ser o próximo czar. A vida do rapaz mudou drasticamente. E nas várias páginas do livro o leitor vai conhecer a história dele, da família dele, da família do czar e o que o futuro reservou a este personagem tão simpático e ao grande amor da sua vida.

Narrado em dois tempos, o livro vai ao passado e ao futuro de um jeito diferente. Os capítulos são intercalados entre a narração da história do protagonista ainda jovem e já velho. Nos blocos da juventude, nos deparamos com tudo que cerca a mente de um rapaz dessa idade e de como é enfrentar uma mudança tão drástica na vida. Já nos capítulos em que está idoso, há um retorno regressivo no tempo, isto é, a cada capítulo, voltamos vários anos até que, no fim as duas narrativas – jovem e velha – se cruzam.

O livro não é um suspense ou mistério. Mas há várias coisas postas que carecem de explicações e fazem o leitor criar diversas teorias. Este é um dos combustíveis para quem lê querer devorar as páginas. É interessante e convidativo para o leitor descobrir o que levou o protagonista a chegar naquele ponto em que ele narra já idoso. Saber quem são determinados personagens. Que fatos são aqueles muitas vezes obscuros na narrativa. Este é um dos grandes acertos.

Mas esta é uma obra não apenas narrando a jornada do protagonista. É um livro sobre diversas reflexões. É, principalmente, sobre mudanças e como, muitas vezes, somos nós mesmos que decidimos o nosso futuro. E como, às vezes, deixar o passado, mas nunca de forma ingrata, é preciso para que posamos andar rumo ao futuro. E mais do que isso, é refletir sobre como aproveitar a vida e as oportunidades que temos ao longo da nossa trajetória - ele me deixou muito pensativo em sobre como envelhecer e como aproveitar a juventude.

Misturando ficção com fatos históricos, o livro é certeiro em ensinar sobre a história da Rússia mesclando com personagens interessantes. E este é um dos quesitos que mais se destacam no livro. John Boyne poucas vezes criou personagens tão bons. Veja, não estou dizendo que nos demais livros, eles não são boas criações. Mas, neste ele elevou o nível. Vilão ou não vilão, importante ou menos importante, todos os personagens são carismáticos de alguma forma e conseguem atrair a atenção do leitor.

O desenvolvimento bem-feito, a história bem pensada e a cadência com que o autor narra essa aventura casaram perfeitamente. Não há perda de ritmo, com momentos lentos ou enfadonhos. Hã sempre algo acontecendo que chama a atenção de quem lê. Soma-se a isso a escrita de Boyne, que está pontual. É, ao lado de O pacifista, o livro com a melhor escrita do autor – entre os que eu li, é claro. Há um ou outro problema, muito pouco perto da grandiosidade da obra. Achei que em alguns momentos ele poderia ter explorado mais algumas situações chave, principalmente na parte final.

São infinitas coisas que eu tenho para falar sobre O palácio de inverno. Ele me conquistou de cara e o encanto só foi crescendo, sendo corado com um fim muito bonito, coerente e com respostas que agradaram. Teria muitas coisas para falar ainda, mas ao mesmo, não sei como expor essas palavras. De todo jeito, o que deixo é a certeza de que este não é só o melhor livro de Boyne, como também, de mansinho, foi se transformando um dos melhores da vida. Obrigado por essa história tão singular e poderosa, John Boyce.
Mateus 10/06/2019minha estante
Ótima resenha! Também acho um dos melhores do Boyne, apesar de O Garoto no Convés ser meu favorito.


Luan 10/06/2019minha estante
Eu já não gosto tanto de O garoto no convés. Acho lento em algumas partes. Mas é bom com ctz.




Laura 05/05/2020

Muito bom!!
Uma das maneiras mais incríveis de se aprender mais sobre essa parte da história russa. Vemos como foi o final do governo do czar Nicolau, tendo acesso a informações reais, podemos ver críticas ao czarismo, além de uma certa humanidade. Afinal, não tem como não ter um mínimo de empatia com o rumo que essa história irá ter.
Apesar do final conter um detalhe diferente ao da realidade, achei pertinente já que se trata de uma ficção, mas que soube se manter fiel a história verídica durante 90% de sua narrativa.
Vale a leitura ;)
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francis 01/06/2020

Ah Rússia
Não sei bem por que mas Rússia me fascina. Sobre o livro uma ato do personagem principal me faz não ter afinidade com o mesmo até o final do livro, ato esse terminando em aberto. Sacanagem.
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Claudia 10/06/2020

Este livro ficou cinco anos na prateleira, mas agora na quarentena resolvi dar fim nas pendências... e que delícia, já conhecia o autor, e desta vez neste ótimo romance histórico, me fez voltar à Paris, Londres e a amada São Petesburgo! Recomendo!
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